Scars Of Love escrita por Simi


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Olá, gente! Peço imensas desculpas pelo atraso, mas ainda me estou a adaptar ao meu novo horário escolar. A minha carga horária aumentou, então tenho que organizar tudo de modo que possa cumprir as minhas obrigações. Assim, passarei a postar os capítulos às quartas, pois tenho a tarde livre. Mais uma vez, peço desculpa.
Boa leitura! ^^



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(Isabella)

— Meninas, posso pedir-vos algo?

— Podes, claro. – disse Rita.

— Eu gostaria de conhecer um pouco melhor a área, será que me poderiam mostrar?

— Claro que sim, sem problemas! – respondeu Ana.

Eram mesmo irmãs… Despedi-me de Petrus com um beijo suave na face e fui ter com as meninas. Explicaram-me que estávamos em Nagasaki, fundada por portugueses no século XVI. Pude perceber o porquê de eles perceberem e falarem tão bem o português. Do nada, senti algo negativo à nossa volta… Era melhor não dizer nada para não as alertar sem necessidade. Mas de repente, uma luz branca e forte começou a brilhar à nossa frente. Não sabíamos o que era… A minha tatuagem começou a arder, mas  Petrus não poderia vir ter comigo, estava demasiado longe!

— Meninas o que é que fazemos? – perguntei.

— Por enquanto nada. – tinha forma de um anjo mas o seu olhar não tinha bondade nenhuma. – O meu nome é Luther e gostaria imenso que se juntassem a mim para que eu pudesse destruir este mundo… – que apresentação mais revoltante…

— Nunca! – gritei eu. –Meninas, ajudem-me!

Que música iria escolher? Não fazia a mínima ideia!

“Petrus!!!” – gritei em pensamento, só ele para me ajudar naquele momento.          Ainda esperei uns momentos mas ele não apareceu, teria de me desenrascar sozinha. Mas porque é que ele não aparecia?

— Meninas, vamos a isto!

“Oxalá corra tudo bem…” – pensei.

Oh, love, you say in love there are no rules.
Oh, love, sweet-heart, you're so cruel.

She wears my love like a see-through dress
Her lips say one thing, her movements something else.
Oh, love, like a screaming flower
Love dying every hour.
Ah, you don't know if it's fear or desire,
Danger the drug that takes you higher?
Head of heaven, fingers in the mire
Her heart is racing you can't keep up.
The night is bleeding like a cut
Between the horses of love and lust we are trampled underfoot.

Oh, love, to stay with you I'd be a fool.
Oh, sweetheart, you're so cruel. 

U2 – “So Cruel”

A minha tatuagem começou a brilhar e as notas que saiam da minha boca tornavam aquele “anjo caído” mais fraco. A minha voz, fundida com os instrumentos de Rita e Ana, juntamente com o instrumental que apareceu instantaneamente com o meu poder, faziam com que os seus ouvidos lhe doessem.

— Vocês ainda se vão juntar a mim, vão ver! – disse ele.

— Não sei quando… – disse.

Desapareceu numa luz brilhante. Nunca vi tal coisa! No entanto, o acontecimento era algo cliché em todo o tipo de séries sobrenaturais, algo que eu estranhei.

— Era aquela energia negativa que sentíamos. – disse a Laura.

Eu não disse nada, fiquei calada. Estava preocupada com Petrus e comecei a matutar sobre o porquê de ele não ter aparecido.

— Isabella, que tens? – perguntou a Ana.

— O Petrus não apareceu, chamei por ele e mesmo assim nada… Tenho medo de que lhe tenha acontecido alguma coisa… Podemos ir para casa, por favor? – a minha voz mostrava preocupação, tal como há uns anos atrás, quando o via mal ou algo assim.

Andamos um pouco e quando olhei vi-o juntamente com o Simão. Corri feita uma louca para ir ter com ele e só fiquei bem quando o abracei.

“Ele está bem.” – pensei.

Foi uma alegria enorme vê-lo bem e nesse exato momento eu apercebi-me que o que eu senti ao longo dos anos por ele não era ódio, mas sim uma enorme mágoa por ele me ter magoado daquela maneira. Dei-lhe um beijo ao de leve na face. Só depois falaria com ele.

— Fiquei preocupada Petrus! Porque não apareceste?

— Bem que tentei, mas o Simão impediu-me. – lancei um olhar nada feliz a Simão quando ouvi a resposta de Petrus.

— O que nós sentíamos este tempo todo era uma espécie de um anjo que diz querer destruir este mundo. É completamente louco! Vocês vejam lá que queria que nós nos juntássemos a ele para cumprir tal coisa. Onde é que isto já se viu? E ainda disse que nós íamos acabar por nos juntar a ele. A sério…! – disse Ana, indignada com a palavras ouvidas anteriormente.

A caminho de casa ninguém disse uma palavra. Quando chegamos, contamos tudo a Daniela e Simão ficou encarregado de comunicar tudo à nossa Rainha. Sabíamos que seria necessário muita união e força da nossa parte para conseguirmos combater Luther. Depois da conversa disse a Petrus que ia para o quarto, ligar à minha mãe e contar-lhe o sucedido. Talvez para me dar um pouco de privacidade ele disse que ia ficar a falar mais um pouco com Simão sobre o sucedido. Quando cheguei ao quarto peguei no telemóvel e tinha 10 chamadas da minha mãe. Já esperava isso, ela pressentia sempre quando algo não estava bem comigo.

Tou mãe, então como estás?

Isso pergunto eu! Não sabes atender o telemóvel? Estava preocupada! – estava a fazer o drama do costume… – Mas afinal o que é que aconteceu?

Expliquei tudo à minha mãe, com todos os pormenores e disse-lhe também o que estava a acontecer entre mim e o Petrus.

Se é isso que tu sentes, segue em frente, minha filha.

— Mas tu sempre foste contra namoros!

Sim, mas eu sei que vocês estão destinados um ao outro, portanto não há nada a fazer. – fiquei surpreendida.

— A minha gatinha como é que está? – decidi mudar de assunto.

Gordinha e comilona como sempre! – disse a minha mãe entre risos.

— E tu?

Cá estou… – a sua voz modificou para um tom mais triste. – Sinto muito a tua falta, Isabella…

— Também eu, mãe. Mas quando isto acabar eu já vou estar aí contigo e é isso que temos de manter em mente para não nos deixarmos ir abaixo.

— Sim, eu sei…

Mãe, tenho de ir. Amo-te muito, nunca te esqueças disso, está bem?

— Eu também te amo muito, minha filha.

Beijo grande, fica bem.

— Um beijo para ti também, Isabella.

A chamada caiu. Senti as lágrimas a cair pela minha cara abaixo e a minha mãe naquele momento devia estar na mesma.

Petrus entrou e então íamos ter aquela conversa…


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Ansiosos pela conversa?! O que acharam da escolha da música? Emoções fortes no próximo capítulo! Deixem as vossas respostas nos reviews (:
Até ao próximo capítulo! ^^



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