Scars Of Love escrita por Simi
Notas iniciais do capítulo
Olá, pessoal! :)
Sim, é verdade... Estou há muito tempo sem postar e mais uma vez por motivos de saúde... Há bem pouco tempo começou um novo ano letivo e eu praticamente tive que melhorar à força de medicamentos... Tinha a minha operação marcada para quinta-feira desta semana, mas foi adiada, devido à greve dos enfermeiros aqui em Portugal... Espero que compreendam a situação...
Como agora com a escola eu vou estar muito mais tempo no computador, vou tentar ser o mais assídua possível na postagem dos capítulos...
Peço desculpa pela grande ausência!
Boa leitura! ^^
No capítulo anterior...
— E tu achas que eu quero matar o clã, não? Achas que sou estúpida? – nada disse, nada respondeu. Eu sabia a resposta e qual seria a reação de cada um. – Eu não me importo se vocês não me quiserem acompanhar, eu compreendo. – explosão da Catarina a caminho!
— Mas o que é que tu estás para aí a dizer? És estúpida? – eu sabia…
— Por acaso tenho cara disso? Kiba, diz-me que fase da Lua vai estar amanhã à noite. – ele certamente que saberia.
— Lua cheia. –respondeu, sem perceber o porquê daquela pergunta.
Sorri e fui para o meu quarto. A batalha do dia seguinte iria ser muito interessante…
(Isabella)
Já não falava com a minha mãe há alguns dias. Queria falar com ela antes do confronto, isso iria tranquilizar-me. Não fiz a ligação pela Borboleta Prateada, mas pelo telemóvel.
— Olá mãe, como é que estás?
— Estou bem e tu?
— Digamos que estou bem. O pai, como é que ele está?
— Neste momento está a trabalhar, mas ele está bem. Isabella passa-se alguma coisa? Tu estás evitar o assunto.
— Tens razão…
Atualizei a minha mãe de tudo. Como sempre, disse-me as palavras certas.
— Isabella, o teu poder dá-te o livre arbítrio, tal como os teus Reis e Rainhas. Se achas que estás a seguir o teu coração, então, segue em frente. Custa-me muito saber que vais lutar contra lobos…
— É verdade, são lobos, mas não te esqueças que eles também são humanos. Eles têm bom senso, só não têm uma forma de pensar igual à nossa.
— Isabella?!
— Diz, mãe.
— Eu confio em ti.
— Obrigada mãe.
Aquelas palavras tinham-me feito bem. Fiquei mais calma, mais confiante. Preparei um saco, com algumas adagas e punhais e outras armas cortantes. Desci para falar com Kiba. Fiquei surpreendida por estarem todos reunidos na sala.
— Kiba, posso falar contigo?
— É preciso ser a sós?
— Não, aliás, tem mesmo que ser à frente de todos aqui presentes.
Sentei-me no braço da poltrona em que Petrus estava sentado.
— Preciso de saber quais são os que vão comigo.
— Outra vez essa pergunta Isabella…? – pronto, a Catarina estava extremamente irritada comigo.
— Já percebi. Kiba, eu não quero combater de dia, mas sim de noite.
— Tu queres favorecer o meu pai?
— Claro que não! Vamos estar os dois favorecidos. Passando à frente, quando e como achas que devemos partir?
— Eu demoro meio-dia a chegar à floresta se fizer poucas paragens. Devemos partir de manhã cedo. Tu queres dizer o transporte?
— Exato. Tu tens perfeitamente como ir, mas já sabes que eu não tenho o teu meio de transporte.
— Posso sempre carregar-te.
— Então não? Claro, claro! E os outros vão a pé! Já agora… Eu posso perfeitamente conduzir a minha mota pela floresta.
— Eu também. – disse Catarina.
Nós tiramos a carta juntas, tínhamos o mesmo estilo de condução.
— Se é assim, como é que eles os dois vão? – perguntou Kiba, apontando para Petrus e Zach.
— Isso nem é pergunta que se faça! O Petrus vem comigo e o Zach com a Catarina. – o que eu disse ia dar barraca e da grande!
— O quê?! – explodiu Catarina.
Eu não disse?
Levantei-me e peguei-lhe no braço para levanta-la, perguntando-lhe:
— Então como queres resolver isto?
— Que tal um pequeno combate?
Aquela rapariga não mudava nem que lhe pagassem…
— Oh minha grande tola, nós já não somos adolescentes!
Ouvi Petrus a rir-se baixinho, enquanto que Zach e Kiba tentavam evitar o riso.
— Isso quer dizer que ainda te lembras…
— Que eu saiba ainda não me foi diagnosticado alzheimer…
— Então? Se eu ganhar, o transporte fica ao contrário, ok?
— Como queiras…
Selamos o acordo cumprimentando-nos no antebraço.
— Encontramo-nos no bosque daqui a meia hora, está bem?
Ela anuiu. Os rapazes estavam estupefactos a olhar-nos. Sim, era uma maneira estranha de resolver as coisas, mas era a nossa maneira. Subi novamente para o meu quarto e preparei-me para o combate. Vesti o que normalmente visto, as minhas roupas cabedal, umas botas de saltos e cano altos e coloquei coldres com pequenas facas nos antebraços, pois o casaco de cabedal escondia-os, algumas facas no interior das botas e o Punhal Lunar na minha coxa direita. Não ia precisar dele, pois não pretendia usa-lo contra Catarina, apesar de que ela estava a levar aquilo realmente a sério. Cheguei a pensar que aquela repugnância toda que ela mostrava para com o Zach era só para esconder o que realmente sentia. Penteei o meu longo cabelo e prendi-o num rabo-de-cavalo. Faltava dez minutos para as dez e meia da noite. Bem, estava na hora, mas antes tinha que ir buscar uma coisa. Catarina manejava melhor a espada. O meu pai tinha-me oferecido uma espada samurai. Fui busca-la ao armário e coloquei o cinto do seu coldre à volta da cintura. Quando desci, Zach estava à minha espera.
— A Catarina já foi para o bosque?
— Já. Também sabes manejar uma katana?
— Hum…, sim.
Dirigimo-nos para o bosque, como sempre, pela porta de trás. Quando chegamos ao interior do bosque, uma zona ampla, sem árvores, era onde seria a nossa “arena”. Catarina encontrava-se a dez metros de mim. Petrus, Zach e Kiba estavam encostados a árvores separadas, todos com os braços cruzados.
— Preparada? – perguntou a Catarina.
— Isso é pergunta que se faça?
Desembainhei a espada e, no momento em que ela fez o mesmo, corremos uma na direção da outra. Um combate amigável ia começar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então, o que acharam? Ansiosos para lerem como será a luta entre as duas amigas?
Deixem a vossa ansiedade nos reviews :3
Até ao próximo capítulo! ^^