Adotada Pela Loucura escrita por Lena


Capítulo 38
Capítulo 38- Férias de família.- Pt 1


Notas iniciais do capítulo

HEY GUYS!
Tô super atrasada, mas tá ai. CONSEGUI ESCREVER! ( CLAP CLAP CLAP~~)
Bem, essa é a parte um, amanhã posto a parte dois. É isso, fiquem com o capítulo.
Ps: O capítulo está todo em negrito pois estava escrevendo no Word :P Ignorem isso, depois no próximo eu escrevo sem negrito u-u'



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Eu caminhava com passos fortes. Não me importava se eles faziam barulho. Eu olhava para o chão, não ligaria se esbarrasse ou tropeçasse em alguém.

E afinal, eram 3: 33 da manhã de natal. Ninguém estaria acordado.

“You Don’t Have to Believe in me... But see the world who I see it.”

Disse mentalmente, acompanhando a música.

Naquele momento apenas conseguia ouvir o barulho do vento, e eu pisando em algumas folhas secas. A minha vida este ano. Tudo passava por minha cabeça lentamente, e era de um tom perturbador.

O líquido continuava a escorrer por meu rosto. Era horrível quando me sentia assim, eu não era normal.

“Como posso enfrentar tudo isso? Sabendo que não vão ser uma criança normal?!”

Limpei as lágrimas quentes, e quando olhei para minhas mãos, estavam ensangüentadas.

– O... que?- Disse olhando a lágrima descer minha mão.

Logo comecei a limpar meu rosto com rapidez, para ver se não estaria dormindo.

Vi que não eram lágrimas normais... Sangue.

– Como?- Disse preocupada.

Eu corri para um lugar mais fechado, para acabar logo com aquele choro. Não queria que alguém me visse chorando, e ainda sangue. Seria estranho para qualquer um, e nada agradável de se ver.

Eu achei um parquinho abandonado, e tomado pelas ferrugens, e alguns enfeites de natal.

O balanço era vazio, mas rangia conforme o vento batia no mesmo.

– Pelo menos ninguém vai me ver aqui... eu acho. Espero que tenha algo com que possa ver meu rosto e descobrir o que diabos esta acontecendo comigo!

Eu caminhei com as mãos no bolso e me sentei no balanço daquele parquinho. A paisagem era de dar medo a qualquer um, mas a mim, era algo... calmo. Me sentia muito bem naquele lugar, por incrível que pareça.

Eu sorri de canto, lembrando da época de quando morava no orfanato, e Alicia brincava comigo em um desses parquinhos de lá.

– Faz tempo que não vejo a Alicia... Provavelmente não a verei mais. Ela poderia vir a minha casa hoje e... Ah droga, têm a maldita viagem.- Disse batendo minha mão contra minhas pernas.

Comecei então, a ouvir um barulho de água, mas não de chuva. Água corrente.

Me levantei, e caminhei para frente do parquinho, ouvindo cada vez mais o barulho de água.

Quando me deparei com um grande buraco, e uma pequena lagoa,talvez, formada pela chuva.

Eu me agachei e me olhei na água.

Meus olhos estavam negros e com poucas gotas de sangue.

Comecei a ficar ofegante, lembrando do que Jane tinha me dito. Virar uma creppypasta neste momento, não seria a melhor coisa a se fazer.

– MUITO OBRIGADA, ZALGO!- Disse gritando em tom de deboche.

Me levantei dando tapas em minha calça, com um pouco de terra.

Quando me deparei com uma criança com uma lanterna sem reação.

Eu fiquei parada e fui me afastando. A criança se aproximava cada vez mais, abrindo um sorriso.

– Eu sei quem você é...- A criança dizia.

– O que?- Disse com tom de preocupação.

– Você é uma deles, certo?- Ele disse abrindo mais o sorriso.

– Não...Não sei do que está falando.- Disse.

– Ah, sabe. Olhe seu rosto. Olhos negros, os caninos a serem expostos... O jeito que sorri. Sim, você é uma...

Eu me virei e corri e ouvi a criança fazendo o mesmo.

Meu coração batia forte. Do que estaria falando?

– SAIA DE PERTO DE MIM!- Gritava enquanto corria.

– EU SEI O QUE VOCÊ É! NÃO SE ESCONDA!

– DO QUE DIABOS VOCÊ ESTÁ FALANDO?!- Disse.

– Você é uma daquelas histórias! Eu sei disso!

Eu parei, fazendo meu tênis se desgastar um pouco no asfalto.

Minha respiração aumentava e meu coração batia mais forte.

–... Seu cretino ...- Disse em tom baixo.

– Ah, que ótimo que decidiu parar e FINALMENTE se mostrar!

Senti ele tocar meu ombro e eu peguei seu pulso. Ele se assustou com meu movimento, e vi ele direcionar o outro braço a seu bolso.

– NÃO OUSE.- Disse ofegante.- Como sabe de tudo isso?

– Por- por favor não me machuque.

– ME RESPONDE.- Disse apertando mais e vi ele apertar seus olhos de dor.

– Em alguns lugares eles contam as histórias de vocês. A-alguns até tiram fotos de vocês.- Eu soltei o punho dele e abaixei a cabeça, sorrindo.

– Que bom que sabem disso. Assim, podemos matar vocês com mais facilidade. Isso ajuda em nosso trabalho.

Ele engoliu seco, e direcionou novamente a ao a seu bolso, e vi ele tirar lentamente um canivete.

Eu o peguei pelo braço, segurei-o pelo pescoço e tirei seu canivete. Abri-o, e cravei em seu estômago.

O joguei no chão com força, e vi o mesmo, agonizar de dor e vomitar.

– Por... quê?- Ele disse ainda no chão.

Eu ri maniacamente.

O peguei pelo colarinho.

– PORQUE? Deixe-me o responder. Se você não tiver medo de nós, nós iremos desaparecer, e não é isso que quer, certo?

Ele negou com a cabeça.

– Ótimo. Então comece a dormir de janelas e portas trancadas porque se não... Eu irei te achar, e não irei ter piedade em te ver morrer lentamente, e dolorosamente.- O joguei novamente no chão, e retirei o canivete de sua barriga. Vi ele vomitar novamente.- E isso, vai ficar comigo. Não conte a ninguém, sobre nossa... conversinha, ou eu irei te mandar para um lugar sem volta.

Disse colocando o canivete no bolso, colocando a toca de meu moletom, e o deixando no chão atordoado.

Caminhei até minha casa me sentindo ótima pelo que tinha acabado de fazer. Eu sorria de canto como uma maníaca.

Cheguei em casa as 06:12 da manhã em casa, vi Jeff e Jane arrumando suas malas,olharem para mim sem fazer uma pergunta, e em seguida sorrir, apesar de Jeff quase não conseguir, e Jane ser tão falsa na hora de esconder suas emoções.

– O que ouve?- Disse olhando para os dois sem esboçar sentimento algum.

– Você... saiu pra que?- Disse Jane.

– Esfriar minha cabeça. Eu coloquei no bilhete.

– Nós vimos o bilhete... Sei que você foi “esfriar a cabeça”. Admita você foi matar.- Disse Jeff

– Como...

– Seu moletom está encharcado de sangue.- Ele disse com felicidade.

Eu olhei para meu moletom, e vi que estava lotado de sangue.

– Eu não cheguei a matar. Apenas atordoar.

– Hum... Daqui a pouco vamos sair, você vai ter que tomar banho, comer, se trocar, e escovar os dentes. Já avisei a todos, iremos Marmeri.

– Ah claro...- Disse me direcionando a escada.- A ONDE?!

– Marmeri, a cidade que neva pra cacete.- Ele disse.

– Hum, está bem. Vou tomar banho... Que horas sairemos?

– 07:20, e chegaremos por volta de 10:30 lá.- Jane disse.

– Está bem...

Eu subi, peguei uma roupa qualquer, e direcionei ao banheiro. Após tirar todo aquele sangue de meu rosto, e corpo, e me trocar, tomei um copo de suco e comi um pacote de salgadinho,

Escovei meus dentes, penteei meu cabelo, recolhi minha mala e fui até a sala. Vi todos prontos a minha espera.

Jeff com uma mala em suas costas, Jane também, e Smile com uma toca de papai Noel.

Eu ri um pouco pelo fato da toca, e saímos da casa, nos direcionando ao carro.

Me aconcheguei no banco e olhei para a Janela.

“ Essa viagem vai ser muito tediosa...” Suspirei e continuei a admirar a paisagem.

[...]


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim u-u Bem, amanhã eu vou escrever mais. Ah, e quem ainda não favoritou, façam esse favor a minha pessoa ( Afinal, é natal, eu mereço esse presente!), e é isso... Até a parte dois o/