Anteriormente em So Cold:

–Porquê que o fizeste? - perguntei ofegante.
–Porque havia de não ter feito? - perguntou , com a voz rouca.
–Eu , realmente, sei o que sinto por ti. - disse, ignorando a pergunta. Ele sorriu.
–O quê? - perguntou curioso.

Coloquei as minhas mãos no pescoço dele e mordi-lhe o lábio inferior, então ele pegou-me pela cintura e sentou-me na bancada, colocando-se à minha frente.

–Isto é estranho ... - sussurrei, apontando para nós. Ele sorriu e assentiu.

Aproximou-se e beijou-me.

“Não é estranho. Quando duas pessoas nascem para ficar juntas, elas ficarão juntas. É o destino.”

Atualmente em So Cold:

Pov. Scott

–Scott... - sussurrou ela entre o beijo e eu afastei-me e olhei-a.
–Que foi? - perguntei com a voz rouca.
–Devíamos voltar para dentro. - avisou ela e sorriu envergonhada.
– Tens razão. - sussurrei.

Ajudei-a descer da bancada e saímos da WC , depois, caminhamos até o restaurante e entramos, mas a nossa mesa estava vazia.

–Foram embora? - perguntou ela indignada.
–Acho que sim... - respondi e sorri.
–E como vou para casa? - perguntou ela, retoricamente, mas fiz questão de responder.
–Vens comigo. - ela olhou-me e sorriu, novamente, envergonhada.

Guiei-a até à mota e depois conduzi até casa dela. Ajudei-a descer.

–Bem, vemo-nos amanhã? - perguntei, sem saber o que dizer.
–Claro! - exclamou , recuando passos .

Depois virou as costas, caminhando, mas parou de repente. Olhei-a desconfiado, então, ela virou-se de frente e caminhou até mim. Aproximou-se o suficiente para as nossas bocas roçarem uma na outra. Fechamos os olhos e eu beijei-a, como nunca beijei ninguém. Apenas porque... eu amo-a. Paramos de nos beijar e ela olhou-me.

– És o maior risco que já assumi. - disse eu e beijei-a de leve na boca.

~meses depois~

–Eu amo-te. - sussurrou ela ao meu ouvido, quase soletrando.
–Repete. - pedi, colocando as mãos na cintura dela, que estava sentada em cima de mim, na cama.
–Eu amo-te. - voltou a sussurrar.

Beijei-lhe o pescoço e ela fez o mesmo comigo. Nós nestes meses nunca tinhamos ido mais longe do que abraços e beijos e eu compreendia. Mas ,especialmente, hoje isto´... está diferente.
Continuei a passar as mãos por toda a sua anca, enquanto sentia a respiração acelerada dela no meu pescoço.

— Eu preciso de ti, Scott McCall, eu preciso tanto de ti.

Então ela começa a chorar lágrimas quentes sobre minha pele, surpreendendo-me, enquanto beija meu pescoço e funga suavemente. É estranho ouvi-la dizer aquilo, tão distante do “faz amor comigo” de uma mulher comum e, no entanto, provavelmente mais verdadeiro.
Então virei na cama e distribui beijos por toda a extensão do seu pescoço. Eu queria controlar-me, mas... Como poderia, se os dois somos puro desejo? Os pensamentos de comportar-me como um cavalheiro sumiram rapidamente. Tudo o que importava era Alexia. Venerar o corpo dela. E amá-la.

Pov. Autora

Scott e Alexia tiveram o que queriam e da melhor forma possível. Daquele momento em diante, ela lhe daria, de boa vontade, seu corpo, seu coração e sua alma.
E nada nem ninguém , muito menos Darach ou outra espécie de lobisomens Alfas, os iriam impedir de ficar juntos.
NINGUÉM.

"Quando se ama alguém, luta-se, como se se lutasse pela própria vida, pois a nossa vida passa a depender da outra pessoa"