O Luar como Cenário escrita por Lenitha Hiko


Capítulo 1
Único




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O LUAR COMO CENÁRIO

Shiryu estava sentado em um dos 5 Picos de Rozán, pensando na vida que levava, sendo um dos cavaleiros de bronze de Atena. Quantas lutas enfrentou, quantas batalhas disputou e quantas pessoas perdeu... Mas nenhuma dessas coisas chegava aos pés de uma coisa: como declarar todo o seu amor e paixão a Shunrei? Isto estava tomando totalmente a sua atenção. É bom ser um cavaleiro de Atena e lutar por ela em todas as batalhas, mas o único problema era, que em uma dessas batalhas, ele poderia nunca mais voltar para casa. Ele poderia nunca mais rever a sua Shunrei. Hoje, ele tem 22 anos e é o novo Cavaleiro de Libra, escolhido por nada mais, nada menos do que seu mestre, já falecido, Dohko.
Não é mais necessário proteger o Santuário diariamente, porque na última batalha, Atena conseguiu selar a guerra e enfim, a paz reinou no Planeta. Sendo assim, Shiryu tinha mais tempo de ficar em Rozán para descansar e também, óbvio, admirar o lindo rostinho de Shunrei, que dia após dia fica mais bonita. “Como se isso fosse possível” pensou Shiryu, observando a lua, que estava magnífica hoje. De uns tempos pra cá, ele tem se apegado muito à lua.
Ele continuou a pensar e a imaginar como seria ter Shunrei em seus braços só para si, até que seu pensamento foi interrompido por uma certa pessoa...

- Shiryu!

- Shunrei! – disse Shiryu. – Eu não te vi chegar...

- É... eu percebi. Desculpe-me por te assustar... – disse ela um pouco sem graça. Ela trajava um vestido leve e comum, porém muito bonito. Em cima ele era como uma bata, deixando os ombros de fora e ia até os joelhos. Lhe caíra muito bem, o que não passou despercebido por Shiryu . Estava com os cabelos trançados, como sempre. Estava no auge de seus 21 anos.

- Não precisa se desculpar. Eu estava apenas relembrando do meu passado e pensando em algumas coisas de agora.... Acabei entretido também por essa lua, que por sinal está linda hoje. – disse ele, retornando a admirar a lua, ficando assim de costas para sua amada.

- É mesmo... A lua está perfeita. – disse Shunrei se posicionando ao lado dele para também admirá-la. – Sabe, pra mim, a lua é o astro mais cativante que há. Tanto quanto o sol. Principalmente quando ela está assim...cheia.

- Concordo com você. Sei lá...parece que a lua deixa um ar mais, digamos, romântico. Ainda mais quando se está ao lado de uma pessoa maravilhosa assim... – ele disse, se voltando para Shunrei para ver sua reação. O que não se surpreendeu ao vê-la corada. “Por Atena! Como ela fica linda corada desse jeito...”

- Ahn...ehr....hum.... – ficou sem ter o que falar Shunrei. “Mas o quê que eu vou dizer? Diz alguma coisa, menina! Pensa, pensa!” – pensou Shunrei, sem vitória. Vendo aquilo e com uma pequena vontade de rir, Shiryu fingiu que não percebeu o constrangimento dela e mudou de assunto.

- Eu sempre tive vontade de tomar um banho de cachoeira com um luar lindo desses... Quer saber? Acho que vou tomar uma banho de cachoeira agora! Ou melhor... vamos. – falou ele, tirando a camisa que vestia. “Caramba! Que corpo....” – pensou ela, antes de falar.

- Pode ir, porque eu... Espera aí! Você disse vamos?! – se espantou Shunrei, quando se deu conta do que ele disse.

- É. Vamos. – disse ele com a maior naturalidade do mundo, estendendo a mão para ela.

- Não, não vamos. – falou ela, andando para trás em direção da casa. Na realidade ela queria, mas queria se fazer um pouco de difícil.

- Por que não? – perguntou ele

- Por que? Primeiro: a água deve estar extremamente gelada. E segundo: ninguém toma banho de cachoeira à noite.

- Ah, vamos sim, senhora – falou Shiryu, caminhando em direção a ela – A água não deve estar tão gelada assim.... e se estiver, com o tempo esquenta.

- Não, Shiryu! Por favor! – disse Shunrei indo cada vez mais rápido para trás.

- Por favor, Shunrei! O quê te custa? Poxa, não tem graça tomar banho de cachoeira sozinho... Ainda mais embaixo de um luar como esse... – disse ele, fazendo a sua melhor cara de pidão... (Comentário da autora: se o Shiryu fizesse essa carinha pra mim, eu não resistiria. Mas a Shunrei... XD). Vendo que ela não ia ceder de jeito nenhum, passou a correr atrás dela.

- Não, Shiryu! Não faz isso! – gritou ela, correndo o mais rápido que podia.

Mas para uma mulher como Shunrei, correr contra um, hoje, Cavaleiro de Ouro como Shiryu, é a mesma coisa que tentar encontrar uma agulha em um palheiro. Ou seja, praticamente impossível! E o que era inevitável, aconteceu. Shiryu a agarrou pela cintura e começou a fazer cócegas nela. Shunrei não parava de rir.


- Não, Shiryu! Pára! Pare com isso. Eu sinto muita cócegas. – ria e falava Shunrei, tentando tirar, em vão, Shiryu que já se encontrava no chão, por cima dela.

- Só paro se você aceitar entrar na cachoeira comigo e... soltar a sua trança também. – falou ele. Não podia perder essa oportunidade de vê-la novamente de cabelo solto. Só a viu assim uma única vez, mas ainda eram pequenos.

- Tudo bem, tudo bem... Eu aceito a sua proposta, mas sem soltar a minha trança. – disse ela, limpando algumas lágrimas que caiam de seus olhos por causa das risadas.

- Nada feito. – foi só o que ele disse, antes de retornar a fazer cócegas nela.

- Ai, está bom! Eu solto a trança. Agora pára, por favor! – falou ela, segurando os braços de Shiryu.

- Já parei. – disse ele com o rosto muito próximo do dela.

Eles estavam muito próximos um do outro, podendo já até sentir as respirações contrárias. Shiryu começou a se aproximar mais e mais de Shunrei, a deixando bastante corada. Quando ele estava quase colando seus lábios com os dela, Shunrei levantou subitamente, empurrando assim, Shiryu para o lado. Ficou a olhá-lo. Shiryu também ficou olhando para ela, sem reação, como se perguntasse: “Por que você fez isso, Shunrei? Eu sei que você também quer”. Ficaram assim por um tempo, até que Shunrei resolveu falar algo:

- Perdoe-me, Shiryu. Você se machucou? Eu não queria ter te empurrado daquela maneira, eu juro. Por favor, peço que me perdoe... – disse num só fôlego. Iria continuar, mas foi interrompida...

- Se acalme, Shunrei. Não aconteceu nada. Eu estou bem. Não precisa me pedir perdão. Fui eu quem me aproximei de você. – falou ele já levantado, segurando os ombros dela e olhando em seus olhos. – Agora, vamos tirar essa trança?

Shunrei apenas fez um gesto com a cabeça, mostrando concordância. Ela começou a desfazer a trança, envergonhada. Assim que a trança foi desfeita, Shunrei jogou seu cabelo para trás. Ela ficou olhando para Shiryu, para saber qual reação ele teria. Ele estava com um rosto estranho, o qual ela não conseguiu identificar qual sentimento ele estava sentindo. “Será que eu sou tão feia assim, de cabelo solto?” - pensou Shunrei, abaixando a cabeça, deixando seus longos e sedosos cabelos caírem sobre os ombros.

Shiryu estava atônito com a beleza de Shunrei. “Por Atena! Como ela fica ainda mais linda com os cabelos soltos. Será que é possível que a cada gesto que ela faz me surpreenda?” Voltou ao seu perfil normal, quando a viu abaixando a cabeça. Imaginando o que ela estaria pensando, Shiryu com sua mão, levantou a cabeça de Shunrei de forma delicada e disse:

- Você fica ainda mais cativante com cabelos soltos.

Shunrei estava mordendo o lábio inferior, tentando segurar um choro. Com essas palavras ditas e o gesto de Shiryu, ela se tranqüilizou. Não deixando de ficar corada e dar um pequeno sorriso.

- Obrigada... – foi só o que conseguiu dizer.

- Então... por que não o usa sempre solto? – perguntou ele.

- Eu não sei. Deve ser porque, desde criança, eu sempre o usei assim. E você sempre falou que gostava... – falou ela, olhando para ele.

- E gosto. Mas você de cabelo solto fica estonteante. – disse ele, tocando nos cabelos dela – São tão macios e sedosos.

- Ai, Shiryu! Assim você me deixa encabulada. – falou ela, virando-se de costas para ele.

Shiryu permitiu-se dar um sorriso. Ele foi se aproximando lentamente das costas dela. Abraçou delicadamente a sua cintura fina, puxando o corpo dela de encontro ao seu. Se abaixou um pouco e falou bem baixinho em seu ouvido, como se quisesse que nem o ar escutasse, a fazendo se arrepiar:

- Por que você nunca olha nos meus olhos?

Shunrei sentiu suas pernas bambearem como bambus, quando escutou essa pergunta e o contato físico de seus corpos. “E agora? O quê responder?” – pensou Shunrei.

- Olhe para mim. Olhe nos meus olhos.

Ela não sabia o que fazer. Não sabia se fugia para bem longe dali, ou se enfrentava os seu temores e encarava aqueles orbes azuis e brilhantes, que quase a levam a loucura. “O que eu faço, o que eu faço?” - pensou ela. Optou por enfrenta-los, já que não queria se desvencilhar dele. Bem devagar, ela se virou, com o rosto abaixado. Ainda colado ao corpo dela, ele esperou alguma reação dela. Não demorou muito e Shunrei foi levantando o seu rosto, até os olhos dele. Havia brilho nos olhos dela e seu rosto estava levemente corado.

- Seus olhos são tão fascinantes, Shunrei. – disse Shiryu, passando de leve sua mão direita no rosto de sua amada, como se quisesse descobrir todos os seus segredos. Shunrei juntou toda a sua coragem e começou a fazer o mesmo com o seu também amado. Sem quebrar o contato visual, Shiryu pôs sua mão esquerda na cintura dela e a puxou ainda mais contra o seu corpo, com extrema delicadeza. Com essa aproximação maior, ela parou de acariciar o rosto dele, e sem saber onde pôr suas mãos, as colocou no peito largo e nu dele. Foram se aproximando sem nenhuma pressa. Fecharam os seus olhos. Quando estavam com seus lábios prestes a se tocar, Shunrei (Comentário da autora: Só podia ser :P ) de repente, saiu de perto de Shiryu, o empurrando e se encostando em uma árvore.

- O que houve, Shunrei? – perguntou Shiryu, espantado. “O que será que deu nela dessa vez?” - pensou.

- Nós não podemos fazer isso, Shiryu. Não podemos. – falou ela, deixando que lágrimas caíssem de seus olhos azuis – acinzentados.

- Por que não?! Não vejo nada que possa nos impedir de fazermos isso! – disse ele, já se alterando.

- Shiryu, nós fomos criados juntos, desde pequenos. Somos como irmãos!

- Não, Shunrei!!!!!!! – gritava Shiryu – Você sabe muito bem que não somos irmãos!!!

- Mas é como se fôssemos... – ela tentava argumentar de alguma forma.

- Então!!! Você acabou de dizer! É como se fôssemos, mas NÃO somos! NÃO temos o mesmo sangue! – alterava-se ainda mais Shiryu.

- Por favor, Shiryu! Tente entender! – falou Shunrei, com rosto já vermelho de chorar.

- Entender?! É você quem tem que entender aqui! Eu já sei a coisa mais importante. – falava alto. Respirou fundo e disse – Eu sei que nós nos amamos e só isso basta!

Shunrei fez menção de negar o que ele acabara de afirmar, mas ele não deixou. Chegou mais perto dela e disse:

- Não adianta negar, Shunrei. Você, melhor que ninguém, sabe que é verdade. – chegou um pouco mais perto e disse – Olhe nos meus olhos. Mas olhe bem fundo mesmo e diga que não me ama.

Shunrei ficou atônita com tais palavras. E agora? Como olhar nos lindos olhos daquele que mais ama em sua vida e dizer que não o ama? Ela, que estava com o rosto abaixado, o levantou e ficou encarando os olhos dele por um tempo.

- Diga! – ele insistiu

Ela não sabia o que fazer. Não tinha coragem de dizer a verdade a ele e muito menos de mentir. O que fazer? Apenas fez baixar o rosto.

- Está vendo? – disse ele, virando-se para voltar ao lugar em que estava.

- Mas não está certo, Shiryu. Nós não podemos nos amar. – disse ela, contestando.

“De novo essa ladainha? Eu vou convencê-la de qualquer jeito!” - disse ele. Deu meia volta, se aproximou novamente dela e perguntou:

- Então, o quê está errado? Hein? Não fale que é porque nós somos “irmãos”.

Shunrei não sabia o que falar e ficou fitando o chão. De repente, ela só se viu nos ombros de Shiryu, de cabeça para baixo:

- Shiryu! O quê você está fazendo? Me larga! Eu vou cair! Por favor, me solta! Shiryu! – gritava ela, desesperada.

Shiryu nem ligava. Só queria fazê-la despertar daquele sonho desprezível. Shiryu parou. “O quê ele vai fazer?” - pensou ela. Por um momento, só se pôde ouvir um barulho de algo sendo jogado na água. E era. E esse “algo” era Shunrei.

- Shiryu!!! Por que você fez isso?! Olha como você me deixou?? Estou encharcada!!! – disse ela, totalmente revoltada.

- Fiz isso pra ver se você desperta deste seu “sonho” e possa enxergar a realidade. – disse ele, entrando na água. “É mesmo. Essa água está fria. Mas não importa. Daqui a pouco esquenta”. – pensou.

- Você, mais que ninguém, sabe que eu detesto quando fazem uma brincadeira como essa comigo! – disse ela, agora com o rosto vermelho de raiva.

- Eu sei. Mas... quem disse que isso foi brincadeira? – disse ele. ( Comentário da autora: Há Há!!! Shiryu está impagável hoje...).

- Ai, Shiryu!!! Eu vou te matar!!!!

Gritando isso, ela pulou em cima de Shiryu, já esquecendo de tudo o que aconteceu entre eles. Ela começou a dar tapas nele, enquanto ele apenas se defendia e pedia pra parar. “Impossível como até com raiva ela fica maravilhosa...”. – pensou ele. Ela nem escutava, de tanta raiva que estava sentindo. Isto já o estava tirando do sério. Sem pensar em mais nada, pegou os braços de Shunrei e a empurrou contra uma enorme pedra. Segurando seus braços no alto e olhando em seus olhos, disse:

- Já chega! Pare de infantilidade, pois você não é mais uma criança. Você tem 21 anos, caramba! Já é uma mulher feita. Já sabe dominar os seus sentimentos. Eu te amo, Shunrei!!! Será que não percebe?? – desabafou ele, olhando fixamente nos olhos de sua amada.

Ela ia falar alguma coisa, mas Shiryu foi mais rápido. Soltando os braços de Shunrei, segurou o rosto dela e beijou seus delicados lábios. Shunrei tentava se soltar, dando pequenos socos no peito nu de Shiryu. Mas, conforme Shiryu a beijava, ela foi perdendo as forças e permitiu-se abrir um pouco a boca. Sem esperar nem um milésimo, a língua de Shiryu penetrou a pequena boca de Shunrei, fazendo com que ambas as línguas se tocassem. Ela subiu seus braços e contornou o pescoço dele, transformando os socos em carícias, o deixando excitado. Ele queria que ela sentisse o mesmo, portanto, pegou a cintura dela e empurrou, junto com seu corpo, contra a pedra. Parecia que queria fazer uma espécie de “fusão” com o corpo dela. Shunrei percorria com uma de suas mãos o corpo de Shiryu. O peito, os ombros, o tórax bem definido e suas costas, o deixando mais excitado, enquanto a outra não soltava a sua nuca, não deixando que seus rostos se separassem, nem por um segundo. Sem perder tempo, Shiryu também começou a passar uma de suas mãos pelo corpo dela também. Até que chegou em uma das pernas dela. Ele a levantou, deixando na altura de sua cintura e começou a acariciar as coxas grossas dela, por debaixo do vestido, a deixando também excitada e arrepiada com os toques. Conforme o tempo foi passando, mais a intensidade do beijo aumentava, o tornando selvagem. Parecia que eles tinham sede um do outro. Só paravam pra pegar fôlego, mas logo voltavam a se beijar. Ficaram assim por um longo tempo, descobrindo cada detalhe um do outro.

- É melhor pararmos. Se continuarmos, não responderei mais por mim. – disse ele, beijando e mordiscando o pescoço de sua amada.

- Shiryu, eu preciso me desculpar. – ela disse, ofegante, acariciando os cabelos de seu amado.

- Shhhhh... não é necessário....- ele falou, pousando o dedo indicador nos lábios dela.

- Não. Eu preciso. – vendo que não tinha jeito, Shiryu permitiu – Perdoe-me por tudo que eu falei e que fiz. Eu não sei o que deu em mim. Não sei se era medo ou infantilidade... Mas o fato, Shi, é que eu te amo!!!! Sempre te amei e sempre te amarei, independente do que aconteça. Você é tão lindo, tão formidável... Espero que possa me perdoar... – ela disse, com lágrimas nos olhos, com medo de que ele não perdoasse.

- Olha, - disse ele se afastando um pouco dela – eu tenho que pensar um pouco. Você me machucou bastante. Nunca esperava isso vindo de você. Logo de você. – ele disse, de costas, olhando de rabo de olho para ver a reação dela.

Com essas palavras, Shunrei abaixou a cabeça e deixou escorrer algumas lágrimas, deixando escapar um “Eu entendo...”. Vendo sua reação, Shiryu sentiu uma pontada em seu coração por ver seu amor sofrer e resolveu acabar com sua brincadeira:

- Mas é claro que te perdôo, meu amor! – ele disse a abraçando pela cintura novamente. – Aliás, nem tenho por quê te perdoar. Você não fez nada. – e começou a rodá-la.

- Que susto você me deu, meu amor!!! – ela falou com um belo sorriso no rosto.

Quando parou de rodá-la, ele falou:

- Sabe, naquela hora que você estava com raiva você estava tão bela. Mas, com esse sorriso você fica mais bela ainda.

- Eu te amo tanto, tanto, meu amor!!! – ela disse com os olhos lacrimejando.

- Eu também te amo muito, muito – ele disse, a beijando.

Dessa vez, o beijo foi mais sereno, mais terno, sem pressa. Mas não deixando de ser profundo. Eles só queriam ficar ali, naquela cachoeira, trocando juras de amor, com O LUAR COMO CENÁRIO.

FIM


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