Scenes Of Our Lives escrita por EvansPotter


Capítulo 79
Gina


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeey amores!!!!
Olha achei que ai receber ameaças de morte depois da noticia da semana passada, mas vocês foram as coisinhas mais fofas do mundo comigo :') Obrigada!!!
Novidades da semana: Eu vou ser Sirius Black!!!!! Não gente, não vou virar gay, nem vou ser presa injustamente, nem fazer cosplay... Eu vou sser madrinha *------* E eu to muito muito feliz com isso (apesar das circunstancias) e preocupada... Enfim *-*
Bom, espero que gostem de capitulo (eu gostei desse, apesar de meio curto, ele ficou bem melhor do que eu imaginava que ia ficar O/ ) e pensando bem agora, essa one até combina com as novidades da semana ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/405880/chapter/79

– Eu vou primeiro!

– Não vai não! Nós que vamos!

– Eu sou o mais velho, então eu é que vou!

– Acho que devíamos fazer um fila...

– Fica quieto, Perce!

– É, Percy. – Charlie concordou. – Todo mundo sabe que uma fila não vai dar certo.

– Nós nunca fomos primeiro! – George argumentou.

– Mentira! Foram primeiro da ultima vez... – Bill lembrou.

– Você foi primeiro varias vezes, Bill.

– O Ron ainda não foi.

– Ele está dormindo. Está fora da competição. – Charlie falou apontando para a pequena criança dormindo no sofá, a boca meio aberta.

– Podemos ir todos juntos.

– Fica quieto, Percy! – Os outros quatro exclamaram juntos.

– Olha, eu acho que devíamos fazer assim. Quem for lá fora e pegar mais gnomos vai primeiro.

– Não! Vocês dois sempre pegam mais gnomos, Fred.

– Não é nossa culpa se vocês são ruins. E eu sou o George!

Os cinco irmãos começaram a falar todos ao mesmo tempo, em voz alta. Ron acordou e ficou sentado no sofá olhando curioso para os irmãos mais velhos, que pareciam prestes a se estapearem. A discussão só parou quando Arthur Weasley desceu as escadas, sorridente e disse, se sobrepondo ao barulho:

– Vocês já podem subir. Esperem na porta por mim.

Os cinco meninos passaram correndo por ele escada acima. Ron desceu desajeitado do sofá, caminhou inseguro até o pai, que segurou sua mão pequena e o auxiliou a subir devagar cada degrau. Os outros estavam se empurrando para ficar mais próximo a porta fechada, as fisionomias sugeriam que estavam se preparando para uma corrida de longa distancia.

– Ok. Vocês tem que prometer que vão se comportar.

Eles concordaram, ansiosos.

– Sem fazer muito barulho.

Mais uma vez balançaram as cabeças. Charlie pulava no lugar.

– Sem correr, gritar ou pular por ai.

Mais acenos de cabeça. Os sorrisos ansiosos cresciam. Percy roía as unhas.

– A mamãe está cansada. Sem bagunça. – Arthur continuou, ainda segurando a mão do filho mais novo. – E se forem mal comportados vão acabar assustando a irmãzinha de vocês.

– É uma menina? – Bill exclamou de olhos arregalados.

– Sim. – O pai sorriu.

Os garotos soltaram mais exclamações de alegria e acompanharam com expectativa a mão do pai passar por cima deles e girar a maçaneta da porta. Eles entraram apressados no pequeno quarto e se amontoaram em volta da cama, onde Molly estava, com um embrulho de panos em seus braços.

Do meio dos panos saía uma pequena mão, que apertava o dedo da mãe, e um rosto redondo e já com algumas sardas, encimado por uma considerável quantidade de cabelo bem ruivo. A menininha dormia pacificamente.

– Legal! Agora a gente tem uma menina! – Charlie exclamou.

– Você não vai encher ela de lacinhos, vai mamãe? Eu não gosto. – Fred perguntou.

– Ela vai poder ir lá no quintal caçar gnomos com a gente? – Bill questionou, sem tirar os olhos da irmã. – Quando ela for mais velha, claro.

Ron se apoiou no ombro da mãe, ficando em pé na cama e se inclinou para ver a irmã.

– Ruiva. – Disse em voz baixa.

– É claro que ela é ruiva, Roniquinho. – George revirou os olhos. – Todos nós somos.

– Não implique com ele, Georgie. – Molly repreendeu, embora sorrindo e com a voz doce. – Ele é pequeno.

– Não é mais o menorzinho. – Percy notou.

– Mas ainda é pequeno. – Arthur argumentou.

– Qual vai ser o nome dela? – Bill perguntou, seguindo uma linha de pensamento diferente.

– Papai e eu pensamos que vocês poderiam ajudar a gente. – A mãe respondeu, fazendo carinho na mão da filha.

– Legal!

Os meninos começaram a fazer barulho mais uma vez, ainda que um pouco mais controlados. E logo a menininha nos cobertores se moveu um pouco incomodada nos braços da mãe e acordando para revelar brilhantes olhos castanhos.

– Ela tem os olhos da mesma cor que os da mamãe. Tem que chamar Molly. – Percy falou.

– Bom... – Começou Arthur. – Já decidimos que o segundo nome dela vai ser Molly, meninos.

– Temos que decidir o primeiro agora. – Molly explicou olhando para os filhos a cercando.

– Morgana!

– Não, Fred. Não Morgana.

– Mas...

– Não queremos Morgana, querido.

– Ok. – Ele se conformou, resignado.

– Mary.

– Já existem muitas Marys, Charlie. – Arthur falou.

– Amanda. – Bill sugeriu.

– Não. – Molly balançou a cabeça. – Seu pai namorou uma Amanda em Hogwarts.

Os meninos deram risadinhas silenciosas.

– O que você sugere, Ron? – Molly perguntou.

– Ele nem sabe falar direito, mamãe. – Percy argumentou. – Não é justo ele escolher.

– Deixa ele dar uma sugestão. – Molly insistiu. – Que nome acha que sua irmã devia ter?

– Ruiva. – O menino disse mais uma vez.

– Ela não pode se chamar ruiva! – Percy protestou.

– Concordo com você, Perce. – A mãe falou, sorrindo.

– Babbitty, a Coelha! – Fred exclamou levantando a mão.

– Ela definitivamente não pode se chamar Babbity, a Coelha. – Arthur riu.

– Mas nós gostamos dessa história! – George afirmou.

– Ela não vai se chamar assim, meninos. – Molly fechou a discussão.

Nomes mais e mais esdrúxulos foram surgindo da boca dos meninos, a decisão importante acabou se tornando uma brincadeira e logo as crianças começaram algo que parecia mais uma competição de “vamos ver quem acha o nome mais estranho do mundo”. Eles riam a cada nome, falavam ao mesmo tempo, cada vez mais alto.

– Ok, já chega. – Molly falou, rindo um pouco, quando a bebê mais uma vez resmungou no seu colo. – Vamos voltar a procurar um nome de verdade.

– Ioguenda é um nome de verdade, mamãe! – Fred defendeu.

– É mesmo. – Charlie completou. – Tem uma menina na vila que chama assim.

– Não vamos chama-la de Ioguenda. – Arthur findou.

– Eu gosto de Ginevra. – Molly anunciou, olhando para a menininha.

– Isso não é justo, mamãe, você nos disse para parar com nomes estranhos e continua. – Bill falou.

– Mas eu realmente gosto de Ginevra! – Ela afirmou olhando para os meninos, que milagrosamente ficaram em silencio.

– Mesmo? – Charlie perguntou, franzindo o cenho.

– Mesmo. É único. O que vocês acham?

– Eu... eu gostei! – George falou animado. – É legal!

– É! O som é legal!

– Ginevra! É, o som é legal mesmo... – Bill disse, pensativo.

– O que acha, Arthur? – A mulher se virou para o marido, sentado ao seu lado na cama.

– Eu gostei. – Ele sorriu. – Eu realmente gostei. Vamos testar. – Ele aproximou a cabeça da filha e disse: - Ginevra.

A garotinha instantaneamente desviou o olhar de George, que fazia caretas e olhou para o pai.

– Acho que ela gostou também. – Molly sorriu. – E você, o que acha, Ron?

– Ruiva. – Falou outra vez, apontando para a bebê.

– Não é ruiva, Ron! É Ginevra! –Percy corrigiu.

– Vamos, querido, você consegue falar. – A mãe incentivou. – Gi-ne-vra.

– Gi-ne-vra. – Os irmãos fizeram coro, se aproximando do irmão menor.

– Givra. – Ron tentou.

– Não! Ginevra. Gi-ne-vra.

– Gieva.

– Gi-ne-vra.

– Giva!

– Ele vai acabar aprendendo. – Arthur riu.

– Deixa eu tentar mais uma vez. – Bill falou, se inclinando para apoiar-se nos joelhos e ficar da altura do irmão, sentado na cama. – Vou falar bem devagar tudo bem, Ron? Vamos lá, você consegue. Gi-ne-vra...

– Gina!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!