Scenes Of Our Lives escrita por EvansPotter
Notas iniciais do capítulo
Heeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeey amores!!!!!!!!!!!!
QUARENTA CAPÍTULOS!!!! EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEI!!!!
Obrigada meus leitores lindos e maravilhosos por cada comentário aqui *-*
Obrigada por acompanharem essa fic toda e semana e... aaaaaaaaaaaah vcs são meus amores
Bom, esse é um capítulo especial para vocês, e por capítulo especial eu quero dizer que é um daqueles em que vcs me chamam de desalmada, mas td, faz parte da vida :)
Bom, comentem, por favor e até semana que vem!
Beijão
Era o inicio da tarde de um sábado ensolarado, fresco e preguiçoso. Harry estava sentado no sofá de sua casa e Gina deitada com a cabeça apoiada nas pernas do namorado, que mexia em uma mecha dos brilhantes cabelos ruivos dela.
O silencio na casa foi quebrado apenas quando batidas na porta chamaram a atenção dos dois jovens na sala.
– Deve ser a Andromeda com o Ted. – Gina resmungou com os olhos fechados.
– Abre a porta para mim.
– A casa é sua, Potter.
– Mas...
– Vai logo, Harry! – Ela levantou a cabeça para que ele levantasse e fosse se arrastando até a porta.
– Oi, tio Harry! – Ted exclamou na sua voz infantil e pulou animado no colo do padrinho.
– Oi, Ted! – Harry sorriu para o menino. – Oi, Andromeda. Quer entrar?
– Ah, não, obrigada. Só vim deixar o Ted mesmo. Preciso ir até o Beco Diagonal ainda. – A mulher falou entregando uma mochila para Harry ao mesmo tempo em que Ted pulava para o chão e saía correndo em direção à sala.
– Oi, tia Gina!
– Oi! – Ela se levantou do sofá e o abraçou depois de beijar os cabelos roxos de Ted. – E ai?
– Ah, tudo bem. A vovó fez bolo para mim ontem, mas eu acabei derrubando no chão e ela ficou brava. Tia, você podia fazer um bolo para mim?
– Ou podíamos comprar um. – Ela sugeriu rindo. – É bem mais fácil, Ted.
– Mas eu prefiro os feitos em casa. Você também não prefere os feitos em casa, tio Harry? – Ted perguntou para o padrinho que entrava na sala carregando sua mochila.
– O que?
– Bolo!
– Er... aham, claro. – Harry falou sem realmente saber do que se tratava.
– Cadê a Andromeda?
– Já foi. Ela precisava sair.
– Nós podemos fazer bolo? – Ted perguntou pulando no sofá.
– Ok. Ok. Podemos. – Gina disse. – Mas não pula no sofá, Ted.
– Desculpe. – O menino disse dando um ultimo pulo e caindo sentado no sofá com um sorriso no rosto. Segundos depois ele saiu correndo em direção à cozinha.
– Merlin, ele está agitado hoje. – Harry falou olhando o afilhado correr pela casa.
– Não muito diferente do normal. – Gina riu. – Ok, o que você tem ai para fazer bolo?
– Er... cerveja amanteigada, firewhisky e uns sapos de chocolate.
– Você não tem comida nenhuma aqui?
– Não. Para que? Eu não cozinho, normalmente como lá no Ministério ou n’A Toca.
– Pelas barbas de Merlin! Como você não tem comida em casa?
– Eu tenho sapos de chocolate! – Protestou Harry.
Gina revirou os olhos e deu um tapa no ombro dele.
– Ted, vem cá! Preciso sair para comprar as coisas para o bolo, quer vir comigo?
– Sim! – Ele apareceu correndo e tropeçando e se juntou a Gina, que pegou a bolsa em cima da mesa de café e saiu depois de lançar um olhar de incredulidade a Harry.
Segurando Ted pela mão Gina foi até o mercado trouxa mais próximo e comprou tudo o que precisava para o bolo e mais algumas coisas, mas não demorou muito para voltar para a casa de Harry com Ted andando feliz ao seu lado comendo uma pequena barra de chocolate.
No meio da tarde a cozinha estava bagunçada e cheia de farinha em todos os lugares possíveis, incluindo em Ted, que estava agora com os cabelos brancos depois de tentar pegar o saco de farinha da mesa e derrubar tudo em cima de si.
Gina e Ted estavam virando a massa de chocolate dentro da forma quando um Terrier patrono entrou na cozinha e disse através da voz de Ron:
– Harry, se eu fosse você viria par o Ministério logo. Lembra aquilo que tínhamos que fazer e bem... fizemos outra coisa no lugar? Então... temos que fazer aquilo agora. Vem logo! Vem antes que a Hermione descubra tudo!
– Harry, por favor, me diz que você não está me traindo com o meu irmão. – Gina falou tentando não rir no segundo em que o patrono sumiu.
– Não posso garantir nada. – Ele riu. – Mas... hum... eu tenho que ir mesmo.
– Por quê? O que foi que vocês não fizeram? E o que fizeram no lugar?
– Tínhamos que entregar um relatório detalhado da ultima missão. – Harry falou olhando para o chão. – Mas acabamos jogando xadrez e discutindo quem ganharia o Torneio de Quadribol.
– Mas como vocês são idiotas! É claro que o Harpias que vai ganhar! – Ela falou convencida.
– Você vai sair para trabalhar, tio?
– Vou, Ted, mas prometo que amanhã a gente vai jogar quadribol e depois sair para algum lugar, tudo bem?
– Ok.
Harry trocou rápido de roupa e saiu cinco minutos depois.
– Então, Ted, quer calda no bolo?
– Pode ser de morango?
– Mas o bolo é de chocolate.
– Fica bom com calda de morango, tia Gina.
– Bom, mas eu não sei fazer calda de morango, então vai ser de chocolate, ok? – Ela perguntou sorrindo.
Os dois continuaram a preparar o bolo e já era final da tarde quando, para a felicidade de Ted, ele saiu do forno. Gina cortou um pedaço ainda quente para o menino que sentou e pela primeira vez desde que chegara ficou quieto e começou a comer. Era a convivência com os Weasleys falando mais alto.
– Tia Gina, posso perguntar uma coisa? – Ele perguntou com a boca meio cheia.
– Claro!
– Você vai me responder?
– Se eu souber... – Ela sorriu.
– Por que meus pais morreram? - Gina não esperava por isso. Como explicar uma coisa dessas para um menino de apenas cinco anos? – Eu perguntei para a vovó, mas ela começou a chorar, ela disse que não estava chorando, mas eu sei que ela estava. E eu acho que o tio Harry também não vai me responder se seu perguntar, mas você vai me contar, não vai?
– Uma hora você vai ter que saber. – Ela resmungou bem baixo, talvez mais para ela mesma do que para Ted.
– O que?
– Nada. Ok, Ted, eu vou te contar. – O menino se ajeitou melhor na cadeira em frente à Gina e a olhou atentamente. – Você sabe que há não muito tempo atrás teve uma guerra, não sabe?
– Sei. – Ele respondeu prontamente.
– Bom, seus pais lutaram nessa guerra desde o começo. – Ela falou se sentindo ligeiramente desconfortável naquela conversa. – Seu pai desde o começo mesmo, desde a primeira... hum... parte dessa guerra, quanto o seu tio Harry ainda era bebê.
– Quando o tio Harry era bebê já tinha essa guerra? – Ele arregalou os olhos.
– Desde antes de ele nascer já tinha essa guerra, Ted.
– Nossa!
– É.
– Então meus pais morreram na guerra? – Ted perguntou tristonho e com os olhos ligeiramente marejados.
– É. Bem no final. Na ultima batalha dessa guerra. Quando tudo acabou.
– Mas... se tudo acabou nessa batalha, por que eles tiveram que morrer nela? Era só aguentar mais essa e eles poderiam estar aqui.
Algumas lágrimas começaram a escorrer pelo rosto dele. Gina se levantou, o pegou no colo e o sentou sobre as suas pernas, abraçando-o.
– Eles aguentaram muito, Ted. Eles lutaram muito. E eles quiseram lutar nessa ultima batalha. Nós precisávamos deles naquela noite. Além disso, eles queriam que você vivesse em um mundo melhor que aquele e para isso eles precisaram lutar.
– Como eles eram? – Ele perguntou secando os olhos. – Eles eram legais? Você gostava deles?
– Eles eram incríveis, Ted. – Gina sorriu. – Sua mãe era muito engraçada, ela sempre mudava a forma do nariz dela para fazer eu e a Hermione rirmos. Ela também vivia derrubando as coisas por ai, igual você. – Gina falou cutucando a barriga de Ted o fazendo rir.
– Vovó uma vez me disse que ela também era meta... mertarmorfor... meta... ah! Que ela também mudava o cabelo igual eu.
– Metamorfomaga. – Gina riu. – É, você herdou isso dela. Mas, além disso, sua mãe também era forte e leal. E ela não desistia tão fácil do que ela queria.
– E meu pai?
– Ele foi o melhor professor que eu já tive! – Ela falou sorrindo.
– Ele era professor? Eu não sabia disso! Era professor de que?
– Ele foi professor só por um ano. Defesa Contra as Artes das Trevas.
– Legal! – Ted sorriu arregalando os olhos, impressionado. – Mas porque só por um ano?
– Bom... você sabe que as pessoas... er... não gostam muito de lobisomens, não é?
– Sei. Ah! Entendi! Como meu pai era um lobisomem não quiseram ele como professor?
– É. Mais ou menos isso. Quando descobriram o que ele era muitas pessoas ficaram com medo, eu acho.
– Mas ele era bom, não era? – O menino perguntou preocupado.
– Era sim. – Gina respondeu sorrindo para Ted. – Ele era muito bom. Era amável, corajoso e bondoso. E ele gostava muito de chocolate, assim como você. – Ela sorriu fazendo mais cocegas no menino.
– Eles pareciam muito legais. – Ted falou olhando para baixo depois de parar de rir das cocegas de Gina.
– Eram sim, Ted. Eu realmente gostava muito deles.
– Eu quero ser igual eles um dia, tia Gina!
– Aposto que você vai ser! – Ela falou sorrindo para Ted, beijando a cabeça dele e mexendo as pernas para fazê-lo pular levemente. – E eu aposto que eles já têm muito orgulho de quem você é.
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