Scenes Of Our Lives escrita por EvansPotter


Capítulo 21
Doninha


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeey amores!!!!
Bom acho que o capitulo da semana passada foi meio pesado né?
Percebi isso pelas acusações de "desalmada" "por que vc quer me ver chorar?" "você destruiu meus sentimentos" e quase ameaças de morte que eu recebi... mas não tenho culpa!!! tive a ideia pra esse cap qnd tava no cinema vendo A menina que roubava livros!!! O que vcs esperavam de uma ideia vinda durante esse filme? felicidade?
anyway... continuo amando vcs!!
bom resolvi postar um cap bem mais leve essa semana e que ate me fez rir :)
ENTÃO COMENTEM POR FAVOR OU VOU ESCREVER MAIS CAPS OA ESTILO DO DA SEMANA PASSADA!!!
beijos :)



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– Pai – Uma voz fina e baixa falou na orelha de Draco que ainda dormia. – Pai.

– Hum? – Resmungou sem fazer nenhuma menção de abrir os olhos.

– Cadê a mamãe?

– Ela foi para a casa da sua vó.

– Ah.

O menino ficou observando o pai dormir por alguns segundos, como se esperasse que ele levantasse a qualquer instante.

– Pai.

– Hum?

– Eu estou com fome.

– Deve ter uns sapos de chocolate lá na cozinha.

– A mamãe não deixa eu comer sapos de chocolate de café da manhã!

– Eu deixo.

– Mas eu quero panquecas!

– Eu não sei fazer panquecas, Scorpius. – Draco disse com os olhos ainda fechados.

– Então vamos sair para tomar café em algum lugar.

– Ainda está cedo. E eu e sua mãe fomos dormir tarde.

– Por quê?

– Er... – Ele falou finalmente abrindo os olhos. – Por que sim. Tudo bem, vamos sair para comer alguma coisa. – Draco se levantou e sentou na cama colocando os pés no chão e coçando os olhos. – Onde você quer ir?

– Caldeirão Furado?

– Pode ser.

– Ai a gente pode andar pelo Beco Diagonal depois!

– Ok. Vai tomar banho e se arrumar então.

O loiro menor saiu correndo em direção a porta do quarto e quando a alcançou virou-se novamente para o pai e perguntou:

– Podemos ir na Travessa do Tranco?

– O que? Por quê?

– Nunca fui lá! Deve ser legal!

– Hum... não... quem... quem sabe outro dia...

– Por quê?

– Porque não vamos lá. Vai logo se arrumar.

Menos de meia hora depois os dois estavam saindo na lareira do Caldeirão Furado. Draco ainda bastante sonolento comprou as panquecas para o filho e o observou comendo enquanto tentava se manter acordado com uma grande xicara de café forte.

Depois do café da manhã pai e filho saíram para a rua estreita e tortuosa cheia de lojas e já com uma quantidade razoável de pessoas caminhando e fazendo suas compras. Crianças animadas espremiam os narizes contra as diversas vitrines, sendo que uma grande quantidade espiava para dentro da loja dos gêmeos Weasley.

Depois de um bom tempo na Artigos de Qualidade para Quadribol, onde compraram algumas revistas sobre os times e o campeonato em curso, Draco, já bem mais desperto, e Scorpius saíram novamente para a rua e continuaram andando.

– Pai! – Scorpius parou exclamando de repente.

– O que foi? – Draco se sobressaltou um pouco.

– Compra para mim? Por favor! – Disse apontando para uma doninha branca na vitrine da Animais Mágicos.

– Nem pensar!

– Mas, pai...

– Não!

– Por quê?

– Er... sua mãe não vai gostar.

– Mas eu não tenho nenhum animal!

– Então por que não escolhe outro e ai eu penso se podemos comprar?

– Mas eu quero esse!

– Eu não vou comprar uma doninha para você, Scorpius!

De repente uma alta gargalhada ecoou atrás dos dois, que se viraram para a fonte do barulho. Um homem alto, ruivo e de olhos azuis estava parado e segurando as mãos de duas crianças ruivas como ele.

– Do que você está rindo, papai? – A menina perguntou olhando para o homem com as sobrancelhas um pouco franzidas.

– Nada, Rosinha. – Ron disse tentando segurar a risada.

– Mas você começou a rir do nada. – O menino disse.

– É. Eu sei. Eu faço isso ás vezes.

– Não faz, não. – Rose disse balançando a cabeça.

– Para de corrigir todo mundo, Rose! – Hugo disse enquanto suas orelhas ganhavam um fraco tom vermelho.

– Eu não estou corrigindo! – A ruivinha disse enquanto suas orelhas ganhavam um forte tom vermelho. – Eu só disse que o papai não ri o tempo inteiro do nada!

– Viu? Você acabou de me corrigir!

– Por que você estava errado!

– Ok. Chega, vocês dois.

Ron ainda tentava não rir, ainda parado na rua em frente à Draco e seu filho. Tanto Ron quanto Draco pareciam presos ao chão, já que nenhum dos dois se movia para se afastarem. Scorpius olhava para os dois irmãos brigando e para o homem que tentava não rir, sem realmente entender nada do que estava acontecendo.

– Er... então, pai – Scorpius disse desviando o olhar dos três ruivos e se voltando para o pai. – comprar a doninha pra mim, por favor!

– Não.

Draco também desviou o olhar de Ron e se abaixou para ficar na altura do filho.

– Olha, se você escolher outro bicho eu compro para você, mas esse não.

– Por que não a doninha?

– Não gosto de doninhas. – Falou se levantando e finalmente se movendo pegou a mão de Scorpius e entrou com ele na Animais Mágicos lançando um últimos olhar a Ron que gargalhou mais uma vez e recebendo um outro olhar de estranheza da filha continuou andando.

– Você tem medo de doninhas, pai? – Scorpius perguntou já dentro da loja.

– Não, eu não tenho medo de doninhas. Só não gosto delas.

– Por quê?

– Por que não.

– Mas...

– Olha, escolhe que animal você quer e quem sabe depois eu te conto, ok?

– Ok.

– Então. O que você vai querer?

– Um dragão!

– O que? Nós não podemos ter um dragão! E eles não vendem dragões aqui. – Draco riu.

– Uma coruja? Ou um gato? Ou um sapo!
– Sapos não são animais legais, Scorpius.

– Então eu quero uma coruja!

– Certeza que não quer um gato?

– Não. Com uma coruja eu posso mandar cartas, com um gato não.

– E para quem é que você vai mandar cartas?

– Se eu tiver uma coruja eu posso arrumar alguém para mandar cartas!

– Ok, então. – Draco disse passando a mão pelo cabelo de Scorpius e despenteando-o. – Escolhe uma então.

Depois de um bom tempo os dois saíram da loja carregando uma gaiola com uma grande coruja-das-torres dentro. Caminharam de volta para o Caldeirão Furado e já era final da tarde quando finalmente foram para casa.

– Eu vou no meu quarto arrumar um lugar para ela! – Scorpius exclamou assim que pôs os pés na sala e saiu correndo em direção as escadas.

Draco também subiu para seu quarto e, pelo que lhe pareceu, mal tinha deitado na cama quando Astoria entrou no quarto um tanto irritada.

– Como é que você compra uma coruja para ele sem nem falar comigo antes, Draco Malfoy?

– Era uma coruja ou uma doninha. – Ele respondeu em meio aos travesseiros.

– O que? – Ela perguntou com um quê de riso na voz.

– Ele queria que eu comprasse uma doninha branca para ele.

Astoria começou a rir alto e de largou na cama do lado do marido.

– Ai, meu Merlin! E por que é que você não comprou uma doninha para ele, posso saber? – A morena falou com a voz carregada de ironia depois de um bom tempo rindo.

Draco sorriu olhando para ela e balançou negativamente a cabeça.

– Eu acho que você devia ter comprado a doninha.

– Discordo.

– Seria muito melhor. Me faria lembrar de você, não sei por que. – Astoria riu.

– Você não precisa de um animal para pensar em mim. Você já pensa em mim o tempo inteiro.

– Tem razão, você já é o animal que me faz lembrar de você. Mas – Ela fez uma pausa fingindo uma cara pensativa. – se você morresse eu teria a doninha para me lembrar de você!

– Então você me chama de animal e ainda quer que eu morra para me substituir por uma doninha?

– Viu como eu te amo?

– Aham. – Ele disse rindo e a puxou bruscamente para baixo de si.

– A sua intenção era me assustar, Malfoy? – Ela perguntou levantando uma sobrancelha.

– Não exatamente.

– Mãe! – A voz de Scorpius ecoou na casa vinda do quarto ao lado.

– O que foi?

– Minha coruja saiu voando pela janela! – O loirinho entrou no quarto dos pais no momento em que Draco se levantava.

– E daí? – Astoria e Draco disseram ao mesmo tempo, ambos franzindo um pouco as sobrancelhas.

– Corujas fazem isso. – Draco completou.

– Eu sei! Mas e se ela não voltar?

– Ela vai voltar, Scorpius. Está anoitecendo ela deve ter ido caçar.

– Tem certeza?

– Sim.

O menino ainda ficou preocupado por um tempo, mas logo ele e os pais se juntaram na cozinha para preparar o jantar. O dia terminou entre risos e brincadeiras na cozinha dos Malfoy, apesar do verdadeiro desastre que acabou sendo o empadão de rins que eles tentaram frustradamente preparar.


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Notas finais do capítulo

P.S. só eu que imaginei o Ron chegando em casa e falando pra Hermione "Você não sabe o que eu vi! O filho do Malfoy queria comprar uma doninha albina!"
Enfim... COMENTEM MEUS AMORES!!