Scenes Of Our Lives escrita por EvansPotter


Capítulo 2
O último Halloween


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeey amores! Primeiro: desculpaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!! Sei que demorei mtoooooooooooooooooooo para postar!! Mas prometo que agora vou postar com mais frequência!! ACHO que toda semana. Segundo: essa era para ser uma fic interativa. Fail. Então resolvi transformar ela em um conjunto de one-shots. Se vocês quiserem podem me dar uma sugestão de alguma coisa que queiram ler :) Terceiro: Esse capitulo é um dos motivos por eu ter demorado tanto para postar... serio... eu estava sem coragem e sem emocional para escrever... Quarto: Agradeçam a minha leitora linda(e meio surtada) Bonnie por eu estar postando esse capítulo. Ela me cobrou esses dias e se ele não tivesse cobrado provavelmente eu ainda estaria sem coragem para esse cap. Agradessssssssssssssssssço Bonnie!! Quinto: sei que os capitulos estão meio curtos, mas bom... as cenas que escrevi até agora são meio curtas então... enfim... vou tentar aumentar... Sexto: Hum... acho que não tem sexto... então boa leitura!!!!!!!!!!! E serio se vcs forem como eu acho que vão chorar e querer me matar... mas já estou acostumada com ameaças de morte das minha leitoras. Ah... gorda... NÃO ME MATE! VC SABE ONDE EU MORO E PODE QUERER VIR COM UMA FACA ATRAS DE MIM! É isso... até semana que vem!



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P.O.V. Lily

Da janela da cozinha eu podia ver a noite úmida de ventania lá fora. Sei como James queria estar lá fora, quem sabe apenas caminhando com Harry pelo povoado observando as crianças trouxas em suas pequenas fantasias simbolizando um mundo no qual não acreditam, se divertindo, correndo e rindo pelas ruas. Me lembro de quando eu era criança e saia com Petúnia pelas ruas pedindo doces de porta em porta. Parece que isso aconteceu a séculos. Assim como parece que se passaram séculos desde que falei com ela pela última vez. Acho que foi por carta no Natal quando ela me mandou aquele vaso horrível. Ainda bem que Harry o quebrou com a vassoura que o padrinho lhe deu. Hum, espero que esteja tudo bem com Sirius.

Ouvi Harry dando risadas lá na sala, provavelmente James está mais um vez soltando fumaça pela varinha e Harry tentando pegá-la com as mãozinhas gorduchas. Sorri ao imaginar a cena que se repete constantemente aqui em casa. Merlin, nunca pensei que aquele imbecil James Potter seria um pai tão dedicado e bobo. Parece outra criança quando brinca com Harry, mas ao mesmo tempo acabou se tornado tão responsável.

Bom melhor colocar o Harry para dormir logo, já está ficando tarde. Me levantei da mesa, pus a xicara de chá na pia e já estava na porta quando virei para pegar a varinha em cima da mesa. Ah, deixa para lá. Não vou usá-la agora. Depois que colocar Harry para dormir desço para pegá-la. Quando abri a porta para a sala vi Harry e James sentados no chão na perfeita cena que eu tinha imaginado na cozinha.

– Lamento interromper a brincadeira das crianças, mas está na hora do meu menininho dormir. – Falei sorrindo. – E quem sabe mais tarde eu possa fazer alguma coisa pelo pai dele. – Acrescentei olhando para James. Lily Evans, essa é você? Não... essa é Lily Potter.

James pegou Harry do chão e o colocou em meus braços rindo. Enquanto eu subia as escadas ele jogou a varinha no sofá e se sentou bocejando. Acho que está na hora do meu outro menininho dormir também. Segundos depois que coloquei Harry no berço ouvi um forte barulho lá embaixo como se um porta tivesse sido violentamente aberta. Sobressaltada peguei rapidamente Harry no colo e ouvi James gritar:

– Lily, pegue Harry e vá! É ele! Vá! Corra! Eu o atraso...

Minha varinha! Eu deixei lá embaixo! Ele não pode ter nos achado! Não, não, não! James!

– Avada Kedavra! – Ouvi uma voz fina exclamar.

Gritei em desespero enquanto apertava Harry em meus braços. Não! James, não! Meu James não! Ele não pode estar morto! Não... ainda preciso proteger o Harry! Ainda tenho que lutar, ainda preciso ser forte! Não vou deixar ele machucar meu filho! Voldemort não vai tirar mais ninguém de mim! Mas como impedir sem a minha varinha? Fiz a única coisa que pensei que podia minimamente me ajudar e numa tentativa infantil e improvisada empilhei uma cadeira e algumas caixas em que guardava brinquedos de Harry na porta depois de trancá-la.

Mas é obvio que isso não funcionaria. A porta foi rapidamente arrombada e a cadeira e caixas facilmente atiradas para um lado com um simples aceno de varinha daquela figura encapuzada. E lá estava ele. Pálido, o rosto ofídico, fendas no lugar de narinas, os olhos vermelhos com pupilas como de cobras. Já conhecia aquele rosto, escapei dele três vezes. Eu e James. Meu James. Não! Preciso ser forte, não posso pensar no que aconteceu com James agora, Harry precisa de mim. O ser desprezível que acabou de matar meu marido e está aqui para matar meu filho também. Mas não posso e não vou deixar. Ele não vai levar meu Harry também. Coloquei meu filho apressadamente no berço e me postei desesperada na sua frente de braços abertos. Entre meu bebê e o homem, o ser pavoroso e cruel que queria ser o assassino de um pequeno bebê.

– O Harry não, o Harry não, por favor, o Harry não!

– Afaste-se, sua tola... afaste-se agora... – Aquela voz fina e baixa disse.

– Harry não, por favor, não, me leve, me mate no lugar dele... – Prefiro mil vezes morrer a ver meu bebê morrendo. Já não tenho mais meu James, não posso e não vou viver também sem Harry. Darei minha vida se preciso pra mantê-lo seguro.

– Este é meu último aviso... – Não me interessa quantos avisos você ainda tenha. Não vai encostar no meu filho!

– Harry não! Por favor... tenha piedade... tenha piedade... Harry não! Harry não! Por favor... farei qualquer coisa... – Qualquer coisa. Qualquer coisa para manter meu menino a salvo. Nem que seja morrer como James, que tentou proteger a mim e a Harry. Meu James! Não pode ser verdade! Agora não! Você precisa de força, Lily!

Voldemort me encarou por poucos segundos e vi a boca fina se mexendo.


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Notas finais do capítulo

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