Scenes Of Our Lives escrita por EvansPotter


Capítulo 13
Café trouxa


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeey amores!!!
Olha eu outra vez aqui... resolvi postar hoje porque não pretendo ligar o pc amanhã então... aqui está outro cap lindo para vocês :)
Ah! Eu acabei de postar o primeiro capitulo da segunda temporada de A História Sempre se Repete :D
Então vocês que liam a primeira temporada vão lá ler e vocês que não liam vão lá ler também e leiam a primeira antes... é lecau u.u
Bom... espero que gostem desse cap :)



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Draco Malfoy estava em um luxuoso e pequeno café na Londres trouxa, longe de todos aqueles que o julgavam imensamente depois da guerra. O Profeta Diário aberto em suas mãos, mas sem ser lido. Draco estava apenas contemplando a página, absorto em seus próprios pensamentos. A garçonete trouxe uma xicara de café e colocou em frente ao loiro, que agradeceu brevemente com a cabeça e voltou a encarar a mesma página do jornal.

Uma linda jovem de longos e ondulados cabelos pretos o observava da mesa da frente por cima da borda do livro grosso que segurava. Após alguns minutos apenas olhando-o ela finalmente disse:

– Interessante o seu jornal. – Draco olhou para ela. – Pensei que tinha visto uma das fotos se mexendo.

– Ah... er... não... acho que foi só impressão sua... – A ultima coisa que Draco precisava era quebrar o Estatuto de Sigilo em Magia por causa de uma simples foto.

A mulher sorriu e concordou com a cabeça.

– É, deve ter sido.

Draco deu um sorriso fraco e voltou para o jornal, lançando alguns olhares à mulher.

– Mas, o que você achou das novas leis sobre elfos-domésticos?

– Bom, eu acho que... Espera. Você... você sabe sobre elfos?

– Bom, minha família tinha um, então sim, eu sei sobre eles. Um deles lavava minhas roupas, sabe. – Ela riu.

Draco sorriu para ela e fechou o Profeta Diário, colocando-o em cima da mesa.

– Posso me sentar ai? – Ele perguntou.

– Claro.

O loiro se levantou e foi até a mesa da mulher, sentou à frente dela e disse:

– Te conheço de Hogwarts?

– Bom, você provavelmente conhece Daphne Greengrass.

– Daphne? – Ele perguntou se sobressaltando um pouco. Ela não podia ter mudado tanto desde a ultima vez que ele a viu.

A mulher riu e tomou um gole do copo de suco na sua frente.

– Não. Sou a irmã dela. Astoria. Mas na verdade nos vimos algumas vezes em Hogwarts.

– Ah! É verdade! Eu me lembro.

– Mesmo? – Astoria disse com um pequeno sorriso torto e uma sobrancelha erguida em sinal de descrença.

– Bom, não.

– Tudo bem. – Ela riu.

Os dois ficaram um tempo em silêncio, um apenas observando o outro.

– Mas você ainda não respondeu minha pergunta. – A morena disse.

– Que pergunta?

– O que acha sobre as novas leis sobre os elfos-domésticos?

– Acho que meu pai deve ter odiado. – Ele riu.

– Ele tem um elfo?

– Costumávamos ter. Mas Harry Potter o libertou e alguns anos depois o elfo voltou e tentou jogar o lustre da sala na cabeça da minha tia.

– Como é que é? – Ela perguntou sem conseguir conter a risada.

– É... diríamos que aquele foi um dia agitado. Tinha até um animago morto no porão de casa.

Ela riu alto atraindo alguns olhares.

– Desculpa. Isso não é engraçado. – Ela falou e mordeu os lábios para segurar a risada.

– Tudo bem, dizer que um elfo tentou jogar um lustre na minha tia pode ser uma história engraçada.

– Mas é?

– Não. – Ele olhou para a xicara de café que tinha trazido da própria mesa. – Até poderia ser se Voldemort não aparecesse resolvendo castigar todo mundo em casa por isso.

– Por que o antigo elfo de vocês jogou um lustre?

– Na verdade, apesar de ele gostar muito daquele lustre, acho que foi por que deixamos Harry Potter escapar mais uma vez.

– Ah. – Ela disse e passou a encarar o próprio copo também. – Desculpe. Eu realmente não devia ter rido.

– Não tem problema. Mesmo. – Draco levantou a cabeça, olhou para ela e deu um pequeno sorriso.

– Não deve ter sido fácil viver na mesma casa que Voldemort.

– Não. Também não foi muito fácil ser designado para matar Dumbledore, virar um Comensal da Morte e...

Ela pôs a mão em cima da mão de Draco, que mais uma vez levantou a cabeça para ela, para encontra-la dando um sorriso doce e compreensivo para ele.

– Soube que foram... perdoados por causa da sua mãe.

– É. Foi sim.

– Desculpe. Melhor mudar de assunto.

A garçonete chegou à mesa trazendo um prato com uma fatia de bolo para Astoria e saiu alguns segundos depois resmungando algo sobre clientes que trocavam de mesa.

– Então... viu o ultimo jogo dos Tornados?

– Ah! Você não torce para eles, não é? – Ele arregalou os olhos.

– Não. – Ela sorriu. – Mas qual o problema se eu torcesse?

– Eles são péssimos! Não sei quem perde mais vezes, eles ou o Chudley Cannons.

– Pelo menos os Cannons tiveram seus dias de gloria no passado.

– Bem no passado!

– Mas acho que os Tornados continuam sendo os piores.

– Pode ser. Mas os Cannons também são péssimos.

Os dois passaram a tarde inteira rindo e conversando animadamente no pequeno café, assunto após assunto, como se os dois se falassem todos os dias.

– Merlin! Já está tarde! – Astoria disse olhando para um pequeno relógio dourado de pulso. – Eu preciso ir.

– Não está tão tarde assim. – Draco falou olhando o próprio relógio. – Fica mais um pouco.

– Eu queria, mas não posso. – Dizia a morena enquanto procurava algo dentro da grande bolsa. – Falei para minha mãe que iria jantar com ela e papai hoje. E já estou meia hora atrasada. Ela vai ficar furiosa. – Falou ainda mexendo dentro da bolsa. - Cadê essa merda dessa...? Ah! Achei!

Ela tirou uma carteira preta de dentro da bolsa.

– Pode deixar. Eu pago. – Draco disse.

– Não, tudo bem.

– Não tem problema. Isso só vai te atrasar mais. Pode ir, eu pago.

Ela abriu a boca e fechou novamente.

– Bom, obrigada então. – Ela sorriu enquanto se levantava. Draco levantou-se também e os dois de despediram.

A mulher já estava na porta do café quando Draco a chamou.

– Astoria!

Ela se virou e olhou para ele.

– Talvez pudéssemos sair mais vezes.

– É. – Ela abriu um grande sorriso. – É uma ótima ideia, eu adoraria. Me manda uma carta. – Ela olhou de esguelha para um casal de trouxas no canto e piscou para Draco.

– Pode deixar.


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor!!! E não esqueçam de ler AHSSR-2 :D