~ Enquanto isso com ReNa ~

R – ‘Olha que lindo desse berçinho, amor!’

H – ‘Nossa, é lindo mesmo! E essa cômoda! Vai ficar linda no quartinho dele ou dela!’

V – ‘Boa tarde! Posso ajudar?’

R – ‘Estamos apenas olhando alguns móveis para o quarto do nosso bebê!’

V – ‘Fiquem a vontade!’

R – ‘Poderia fazer um orçamento pra gente? Aqui está a lista do que precisamos!’ – Entreguei a lista para a vendedora.

V – ‘Apenas esses móveis?’

H – ‘Por enquanto. Ainda não sabemos o sexo do bebê e vamos comprar os móveis aos poucos, pra não deixarmos pra última hora.’

V – ‘Estão certos. Vou fazer o orçamento e já trago pra vocês. Fiquem a vontade!’

R – Enquanto a vendedora foi fazer o orçamento, ficamos olhando os móveis. Cada um mais lindo que o outro. – ‘Olha só que linda dessa cadeirinha de alimentação, amor!’

H – ‘Linda mesmo, mas vai demorar um tempinho pro nosso bebê precisar dela. Só quando tiver seus 8, 10 meses de idade.’

R – ‘Verdade, meu amor!’

V – ‘Prontinho, senhores. Conversei com o meu patrão e ele deu um desconto especial pra vocês, caso resolvam levar agora.’

R – ‘Isso é muito bom, né amor. Vamos fazer o seguinte: no momento apenas estamos fazendo orçamento e assim que resolvermos comprar, te procuramos, pode ser?’

V – ‘Claro! Se resolverem me procure!’

H – ‘Obrigada! Vamos, amor?’

R – ‘Vamos! Até mais, moça!’ – Saímos da loja eufóricos. – ‘Você viu, amor! Quantos móveis lindos!’

H – ‘Cada um mais lindo que o outro. Mas temos que tomar cuidado, senão a gente leva a loja inteira!’

R – ‘Verdade! Tá cansada?’ – A abracei.

H – ‘Um pouco! Minhas pernas estão começando a doer!’

R – ‘Quer terminar de olhar em outras lojas ou quer ir embora?’

H – ‘Acho melhor a gente ir embora. Você não se importa né?’

R – ‘Claro que não. É até bom que faço uma pesquisa na internet também pra comparar os preços enquanto você descansa um pouco!’

H – ‘Boa ideia!’ – Seguimos até o estacionamento e fomos pra casa.

~ Na casa de ReNa ~

H – Assim que chegamos em casa, resolvi deitar um pouco. – ‘Vou pro quarto descansar, tudo bem?’

R – ‘Claro que sim. Vou aproveitar e pesquisar na internet os preços, depois te mostro pra gente decidir juntos.’

H – ‘Tá bom!’ – Me despedi dele com um selinho e ia me dirigindo para o quarto, até ele me chamar.

R – ‘Amor?’

H – ‘Oi!’

R – ‘Qualquer coisa me chama, tá?’

H – ‘Tá bom, meu amor!’ – Mandei um beijo pra ele e entrei no quarto. Deitei na cama e fiquei conversando com o bebê e acariciando minha barriga: ‘Oi meu amorzinho! Eu e o seu papai hoje fomos ver os móveis do seu quartinho e cada um mais lindo que o outro. Não vejo a hora de ter você nos meus braços e ver seu rostinho lindo! Como será que você é, hein? Será que é tão lindo como o seu papai ou será que se parece comigo? Será que é uma menininha que vou ensinar a brincar de boneca e casinha ou será que é um menininho que vai brincar de carrinho e jogar futebol com o papai, hein? Seja menino ou menina, saiba que nós já te amamos muito, meu amor! Mamãe e papai estão doidos pra você chegar e alegrar ainda mais nossas vidas! A sua vovó Cristina não tá se aguentando de felicidade por saber que você tá chegando e as crianças que a mamãe e o papai dão aula também estão doidinhas pra ajudar a cuidar de você. Se depender de mim, vou fazer de tudo pra que você cresça saudável aqui na minha barriga, ouviu? Agora a mamãe vai descansar um pouquinho, tá bom? Amo muito você, bebê!’

R – Assim que a Helena entrou no quarto, esqueci que tinha deixado o meu tablet na cômoda e fui até o quarto, mas assim que girei o trinco da porta, escutei a Helena conversar com o bebê. Tão linda conversando com ele (a) que não quis atrapalhar a conversa e apenas fiquei escutando na porta. Ainda bem que ela não percebeu a minha presença. Esperei um pouco e entrei no quarto.

H – ‘Renê?’ – Falei me virando pra ele.

R – ‘Oi!’

H – ‘Aconteceu alguma coisa, amor?’

R – ‘Não, só esqueci que o tablet ficou aqui no quarto e vim pegar!’

H – ‘Hum... Você chegou agora no quarto?’

R – ‘Você tá querendo saber se eu escutei a sua conversa com o bebê?’ – Falei sentando na cama e fazendo carinho no seu rosto. – ‘Saiba que escutei tudinho que você falou e achei muito fofo. Foi a cena mais linda que já presenciei na minha vida e por isso não quis atrapalhar!’

H – ‘Sério?’ – Falei toda tímida.

R – ‘Seríssimo! E não precisa ficar sem graça assim não, meu amor. Tinha que ter gravado pra te mostrar o quanto você tava fofa.’ – Falei deitando ao seu lado e aproximando dela.

H – ‘Bobo!’ – Começamos um beijo bem romântico.

R – ‘É melhor deixar você descansando né!’ – Selinho.

H – ‘Ahh... Fica aqui comigo! Tá tão bom você aqui!’

R – ‘Não vou atrapalhar seu descanso não?’

H – ‘Você nunca atrapalha, meu amor!’ – Falei o abraçando.

R – ‘Tá bom. Já que insiste! Posso fazer minha pesquisa outra hora.’

H – ‘Depois até te ajudo a pesquisar, mas agora quero você aqui comigo, só pra mim!’ – O abracei forte.

R – ‘Hum, gostei! Isso por acaso é um desejo?’ – Falei fazendo carinho nela.

H – ‘Ainda não, mas é um pedido da sua esposa! Você não vai negar né!’

R – ‘Claro que não. Seu pedido é uma ordem, meu amor!’ – Comecei a fazer carinho no seu cabelo.

H – ‘Se você continuar fazendo assim vou ficar mal acostumada e vou querer dormir só assim!’

R – ‘Eu vou adorar te fazer dormir assim, todos os dias, como se tivesse fazendo um bebê dormir.’

H – ‘É bom que você vai praticando, papai!’ – Rsrsrs.

R – ‘Mas agora é melhor você descansar, bebezão. Afinal, andamos muito hoje a tarde e você precisa descansar.’ – rsrsrs.

H – ‘Tá bom!’ – Selinho. - ‘Te amo!’

R – ‘Eu também te amo! Agora descansa. Vou ficar aqui velando seu sono!’ – Continuei fazendo cafuné nela até ela dormir. Enquanto isso, fiquei pensando em tudo que a gente tinha passado até aqui pra ficarmos juntos e o quanto era feliz ao lado dela e agora mais ainda com a chegada do bebê. Acabei pegando no sono.

~ Algum tempo depois ~

H – Acordei assustada com um barulho estridente vindo da rua. Olhei para o Renê que dormia feito um anjo e não demorou muito ele também acordou depois que ouvimos o barulho novamente.

R – ‘O que é isso?’

H – ‘Não sei, amor! Esse barulho tá vindo lá da rua. O que será?’

R – ‘Calma! Lembre-se que você não pode se estressar. Vou olhar pela janela e tentar ver o que é! Fica aqui, ok?’ – Me levantei e fui até a janela olhar.

H – ‘E então, tá vendo alguma coisa?’