~ Na casa de ReNa ~

R – Estávamos sentados no sofá, aliás, eu estava deitado com a minha cabeça no colo dela e enquanto ela me fazia um cafuné gostoso, perguntei: ‘Sabe o que eu estava pensando?’

H – ‘Não! Em quê, meu amor?’

R – ‘É melhor eu aproveitar bastante esse colinho né, afinal daqui um tempo não terei mais o seu colinho assim, pois vou ter que dividi-lo com o nosso bebê!’ – Falei com a carinha triste.

H – ‘Não diga assim, meu amor. Claro que você vai ter o meu colo, sempre que quiser.’

R – ‘Sério mesmo?’

H – ‘Claro, só se o bebê não quiser deixar.’ – Rsrsrs.

R – ‘Mas é claro que ele ou ela vai deixar o papai desfrutar do colinho da mamãe, né bebezinho!’ – Falei virando o meu pescoço para a barriga dela e acariciando o seu ventre. Depois o beijei.

H – ‘Hum... Pelo visto vamos ter um papai muito babão por aqui!’

R – ‘E uma mamãe muito coruja também né!’ – Me levantei um pouco e cheguei bem pertinho do seu rosto, enquanto ela segurava minhas costas. – ‘Já te disse hoje o quanto eu te amo?’

H – ‘Ainda não!’

R – ‘Ah é? Então eu digo: Eu te amo muito!’ – Falei sussurrando.

H – ‘Eu também te amo muito, meu amor!’ – Não demorou muito e ele juntou nossos lábios num beijo maravilhoso. Curtíamos um momento maravilhoso até o meu celular começa a tocar.

R – ‘Ah não! Justo agora que tava tão bom! Quem será?’ – Me afastei dela, sentando no sofá ao seu lado.

H – Peguei o meu celular e olhei pro visor: ‘É a Diretora Olívia!’

R – ‘Tinha que ser ela pra estragar o nosso momento!’

~ Ligação ON~

H – ‘Alô! Diretora Olivia! Aconteceu alguma coisa?’

D. O. – ‘Oi Helena! Desculpe te ligar a essa hora, mas Firmino, Graça e eu queremos convidá-los pra jantar conosco aqui na escola hoje, pode ser?’

H – ‘Pode sim, diretora. Que horas?’ – Falei olhando para o Renê.

D. O. – ‘As 20h, tudo bem pra vocês?’

H – ‘Tá ótimo! Estaremos ai sem falta.’

D. O. – ‘Esperamos vocês então! Até mais tarde!’

H – ‘Até mais diretora!’

~ Ligação OFF ~

R – ‘E então, o que ela queria?’

H – ‘Ela nos convidou para jantar com ela, Firmino e Graça lá na escola!’

R – ‘Hum, que bom!’

H – ‘Pois é! Mas como ainda tá cedo pra nós arrumarmos para o nosso jantar especial, que tal eu agora usufruir do colo do meu maridinho lindo, hein!’ – Selinho.

R – ‘Acho uma ótima ideia!’ – Ela se levantou e trocamos de lugar. Em seguida ela deitou no meu colo e colocou as mãos na barriga. Com uma das mãos, coloquei por cima da dela e a outra fiquei fazendo cafuné em sua cabeça.

H – ‘Hum, se continuar desse jeito, vou acabar dormindo assim!’

R – ‘Não senhora, nada de dormir. Senão vou ter que fazer isso pra você acordar!’ – Comecei a fazer cócegas nela.

H – ‘Pára, Renê!’ – Falei em meio as risadas.

R – ‘Paro só se você me der um beijo.’

H – ‘E tem outro jeito?’

R – ‘Não!’

H – ‘Tá bom, mas eu não vou levantar!’

R – ‘Hum!’ – Levei o meu pescoço até ela e a beijei intensamente. Depois voltei a me apoiar no sofá. – ‘Não vejo a hora de pegar nosso bebezinho no colo!’ – Falei passando a mão na barriga dela.

H – ‘Eu também! Escutar o seu chorinho, poder amamentar, dar banho, trocar fralda!’

R – ‘A parte das fraldas vou deixar todinha pra você, meu amor!’

H – ‘Ah é, engraçadinho, nada disso. Você vai ter que me ajudar a trocar fralda do nosso bebê sim, tá ouvindo papai?’

R – ‘Vou ter outra escolha?’

H – ‘Não!’

R – ‘Tá bom! Mas depois dessa tarefa eu vou cobrar, ok?’

H – ‘E qual seria esse pagamento?’

R – ‘Um beijinho serve!’

H – ‘Vamos ver se você vai merecer! Bobo!’

R – ‘Podíamos já começar a comprar algumas coisinhas para montar o quarto do bebê né, como o bebê conforto, o berço, o fraldário, a poltrona de amamentação. Essas coisas que dá pra gente comprar sem a gente precisar saber o sexo. Assim a gente não deixava tudo pra última hora. O que você acha, meu amor?’

H – ‘É uma boa ideia. Amanhã depois da aula já podíamos olhar nas lojas e fazermos um orçamento.’

R – ‘Aham! Mas agora mudando de assunto: pela carinha das crianças, elas amaram saber da noticia. ’

H – ‘Verdade! Na hora da peça que coloquei as mãos na minha barriga e olhei pra elas, vi o olhar de alegria e surpresa que cada um teve.’

R – ‘Ficou muito boa a nossa peça! Sabe, poderíamos contracenar mais vezes juntos, o que acha?’

H – ‘Vamos ver, né! Quem sabe!’ – Ficamos alguns minutos em silêncio, apenas curtindo o nosso momento família, até que tive que levantar voando e correr ao banheiro. Renê foi atrás de mim.

R – ‘Tá tudo bem?’

H – ‘Tá, foi só um enjoo! Mas já passou!’

R – ‘Tem certeza?’

H – ‘Tenho! Pode ficar tranquilo. Afinal de contas é normal sentir esses enjoos e mau estar que venho sentindo de vez em quando. Faz parte da gravidez!’

R – ‘Acho melhor a gente cancelar o jantar com a Diretora Olívia e ficar quietinhos aqui em casa mesmo.’

H – ‘Não precisa não, meu amor! É até bom que eu me distraio um pouco!’ – Falei fazendo carinho nele. – ‘Você fica um fofo preocupado comigo, sabia!’

R – ‘Claro que me preocupo com você, né! Não lembra que prometi a D. Cristina que iria cuidar direitinho de você? Então, tenho que cumprir com a minha palavra né!’ – Coloquei as minhas mãos em sua cintura, abraçando-a.

H – ‘E tem cuidado muuuito bem de mim, aliás, de mim e do bebê!’ – Falei arrumando a gola da sua camiseta e em seguida abraçando o seu pescoço.

R – ‘É o mínimo que posso fazer por vocês!’ – Iniciamos um beijo intenso e profundo, até ela querer aprofundar o beijo, desabotoando a minha camisa. Rapidamente, a peguei no colo aos beijos e fomos em direção ao nosso quarto. Em meio aos sussurros de “Te amo!”, nos entregamos ao amor. Quando anoiteceu, levantamos da cama e fomos arrumar para jantar com os nossos amigos.

~ Na escola ~

H – Ao entrarmos na escola, Graça e Firmino vieram nos receber e nos levaram até o refeitório. Cumprimentamos a diretora Olívia e o Renê logo perguntou:

R – ‘Diretora, a que devemos a honra de jantar com vocês nesta noite?’

D. O. – ‘Apenas queremos comemorar a melhor notícia do ano que vocês nos deram hoje de manhã. Pra isso preparamos esse simples jantar.’

H – ‘Não precisavam se incomodar!’

G – ‘Mas é craro que precisava, frôzinha. Não é todo dia que a gente descobre que vem um bacurizinho por aí, não é mermo?’

F – ‘Isso é modo de falar, Graça?’ – Rsrsrs.

G – ‘Cês entenderam o que quis dizer. Entendeste pitelzinho?’

R – ‘Aham!’

G – ‘E tu, frozinha, entendeste?’

H – ‘Entendi sim, Graça. Mesmo assim, obrigada pelo jantar!’

D. O. – ‘Então vamos sentar e aproveitar muito o jantar!’

R – Sentamos e logo começamos a jantar. A comida estava uma delícia. Podia ver na expressão do meu amor o quanto ela estava feliz. Depois de conversarmos muito com os nossos amigos, resolvemos voltar pra casa.

~ No outro dia ~