R – Acordei com um clarão no rosto e percebi que já tinha amanhecido. Olhei no relógio e vi que já eram 8h, mas me lembrei que era sábado e poderia ficar um pouco mais na cama com o meu amor, que dormia feito um anjo. Olhei para a cômoda e vi o tablet e me lembrei do meu aniversário e de todas as surpresas que ela tinha me feito. Ainda não estava acreditando que o meu sonho de ser pai iria se realizar. Cheguei pertinho dela, abraçando-a e comecei a acariciar a sua barriga e fiquei imaginando como seria o rostinho do nosso bebê. De repente percebi que ela estava acordando. Chequei pertinho do seu ouvido e sussurrei: ‘Bom dia meu amor!’ – beijei seu pescoço.

H – ‘Bom dia!’ – Me virei e lhe dei um selinho.

R – ‘Te acordei? Desculpa, mas não resisti ver você dormindo e resolvi fazer carinho na sua barriga.’

H – ‘Tem problema não, meu amor! Adorei acordar com você assim!’ – falei fazendo carinho no seu rosto.

R – ‘Ainda não estou acreditando que vou ser pai.’ – falei colocando a minha mão na barriga dela.

H – ‘Nem eu estou acreditando que vou ser mãe. Parece um sonho!’ – falei colocando a minha mão em cima da mão dele.

R – ‘O mais lindo sonho que nós poderíamos sonhar juntos.’

H – ‘É verdade! Obrigada!’

R – ‘Pelo quê?’

H – ‘Por estar realizando esse sonho comigo.’

R – ‘Eu que tenho que agradecer. Você me faz o homem mais feliz do mundo, sabia. Eu te amo!’

H – ‘Eu também te amo muito e sou a mulher mais feliz do mundo!’ – Nos aproximamos e demos um beijo bem romântico. De repente minha barriga roncou. Paramos o beijo rindo.

R – ‘Ihh! Acho que o nosso bebê tá com fome!’

H – ‘Não é só ele não, eu também tô morrendo de fome!’ – Rsrsrs. Resolvi levantar.

R – ‘Aonde você pensa que vai?’ – Falei segurando o seu braço.

H – ‘Vou levantar e me arrumar pra tomarmos café!’

R – ‘Nada disso! Pode ficar quietinha aqui. Você não pode ficar se esforçando muito. Esqueceu que você está grávida?’

H – ‘Meu amor, disse bem, eu estou grávida, não doente!’

R – ‘Eu sei meu amor, mas hoje eu quero que você fique quietinha aqui na cama pois vou trazer café pra vocês!’ – Falei fazendo carinho no seu rosto e na sua barriga.

H – ‘Hum... Café na cama é? Que lindo meu amor! Não precisa!’ – Fiz carinho no seu rosto.

R – ‘Claro que precisa, afinal você e o bebê merecem!’ – Falei a beijando. – ‘Vou lá preparar e a senhorita vai ficar quietinha nessa cama, ouviu?’

H – ‘Tá bom, meu amor! Não demora não tá!’

R – ‘Rapidinho eu preparo e trago aqui pra vocês!’ – Beijo. Saí, escovei os dentes, lavei o rosto e depois fui pra cozinha preparar o café. Pouco tempo depois voltei para o quarto com a bandeja. Quando cheguei na porta do quarto fiquei escutando a Helena conversar com o bebê:

H – ‘Tá vendo meu amor o quanto o seu pai é lindo? Não deixou nem a mamãe levantar pra tomar café. Você vai ver o quanto ele é carinhoso, atencioso, maravilhoso e ciumento também!’ Rsrsrs. – ‘Mas no fundo, no fundo eu sei que o ciúme dele é uma maneira dele dizer o quanto ama a mamãe e agora você também!’ – Enquanto conversava com o bebê acariciava a minha barriga. De repente olhei pra porta e vi que Renê segurando a bandeja e todo emocionado. – ‘Tava aí muito tempo meu amor?’

R – ‘Só o tempo de escutar você falar de mim para o bebê!’ – Deixei a bandeja na cômoda e aproximei da cama, sentando ao seu lado. – ‘Que linda hein. Enquanto eu preparava um café da manhã pra vocês, você ficava aí conversando com o bebê sobre mim, né!’

H – ‘Claro, pra ele ou ela já crescer sabendo o quanto o pai dele ou dela é lindo, romântico, carinhoso, atencioso, cuidadoso e muito ciumento. Falei alguma mentira?’ – Falei acariciando seu rosto que já estava todo molhado de lágrimas.

R – ‘Claro que não. E afinal de contas sou ciumento sim. Morro de ciúmes de você porque eu te amo muito e não consigo nem imaginar a minha vida sem você e sem você também meu bebê!’ – Falei alisando sua barriga.

H – ‘Não precisa chorar não meu amor. Nós também te amamos muito, viu papai!’ – Beijo romântico. – ‘Acho melhor agora tomarmos café senão quem vai ficar nervoso e cheio de ciúmes de nós é o bebê né!’ – Rsrsrs.

R – ‘Deixa eu pegar a bandeja então!’ – Levantei, peguei a bandeja e coloquei no colo dela. Imediatamente ela pegou a torrada e começou a comer. – ‘Nossa, isso tudo é fome? Calma, amor. Desse jeito você vai engasgar. Depois fala que eu é que sou o guloso e o comilão aqui né!’

H – ‘Esqueceu que agora eu como por dois? Bobo!’ – Falei dando um leve tapa em seu ombro.

R – ‘Tava só brincando, meu amor!’ – Lanchamos e nos divertimos muito. Depois levantamos da cama e enquanto fui a cozinha levar a bandeja e lavar as louças, ela foi tomar banho. Terminei de arrumar a cozinha e voltei para o quarto e percebi que ela estava demorando muito no banho. Resolvi bater na porta. – ‘Amor, tá tudo bem?’

H – ‘Não muito!’ – Abri a porta.

R – ‘Que foi hein! Tá sentindo alguma coisa?’ – Falei abraçando-a e percebi que ela estava pálida.

H – ‘Tô um pouco enjoada!’

R – ‘Vem, vamos deitar um pouquinho. Deve ser o bebê reclamando.’ – A conduzi até a cama e deitamos abraçados.

H – ‘Até passar essa fase dos enjoos!’

R – ‘Shiii! Fica quietinha que daqui a pouco passa! Vou ficar aqui cuidando de você!’ – Falei acariciando o seu cabelo e a sua barriga. Pouco tempo depois ela pegou no sono. Fiquei velando o seu sono por um bom tempo até ela despertar.

H – ‘Acabei cochilando.’

R – ‘Aham. Tá melhor?’

H – ‘Tô bem melhor! Obrigada por cuidar de mim!’

R – ‘Tem que agradecer não. Faço isso com o maior amor do mundo.’

H – ‘Eu sei! Te amo!’

R – ‘Eu também!’ – Beijo intenso. – ‘E aí quer almoçar aqui em casa ou quer dá uma volta e almoçar na rua?’

H – ‘Vamos almoçar no shopping? Assim distraio um pouco e o enjoo passa mais rápido.’

R – ‘Combinado!’ – Levantamos, trocamos de roupa e fomos ao shopping.

~ No shopping ~