R – ‘É uma carta que dá notícias sobre o processo contra a Suzana, vou ler pra vocês: “Sr. Renê, vimos por meio desta informá-lo que o processo judicial contra a Srta. Suzana Bustamante sobre o atropelamento da Sra. Cristina Fernandes foi encerrado, obtendo o seguinte resultado: confirmamos a veracidade dos fatos e como não houve vítima fatal, a Srta. Suzana Bustamante irá cumprir a pena do pagamento de 20 cestas básicas e trabalho voluntário a uma entidade assistencial a idosos por 2 anos. Sem mais a declarar, assino a presente. Aroldo R. Bastos – Juiz da 2ª Vara Criminal.”’

H – ‘Éh, pelo jeito a Suzana escapou da prisão, hein!’

R – ‘Pois é! Mas poxa vida, tinha que pegar só o pagamento de cesta básica e trabalho voluntário? Ela tinha mais é que ir pra cadeia pagar pelo que fez...’

C – ‘Mas já tá bom, Renê! Pelo menos ela terá que cumprir com o trabalho voluntário e, além do mais, eu já estou fora de perigo né! Graças a Deus tenho melhorado cada dia!’

H – ‘É verdade, mãe. Eu espero que, com isso, ela aprenda alguma coisa com esse trabalho.’

R – ‘Ah, num sei não! Vindo daquela lá, podemos esperar de tudo. Mas dá pra ficar revoltado com esse nosso sistema judicial...’

H – ‘Calma, meu amor! Agora não adianta fazermos mais nada por essa situação!’ – Falei fazendo carinho no seu rosto. – ‘Que tal prepararmos nosso almoço, hein?’

C – ‘Boa ideia, filha!’ – Saímos os três e fomos preparar o almoço.

~ Depois do almoço ~

R – Depois que terminamos de arrumar a cozinha, resolvemos ir para o quarto descansarmos um pouco. Estávamos deitados na cama abraçados, quando a Helena resolve me questionar:

H – ‘Amor, acho que você tá me devendo uma coisa, né!’

R – ‘O quê?’

H – ‘Você lembra da proposta que te fiz pra levar o 4º ano pra sala de música hoje de manhã?’

R – ‘De tocar uma música bem romântica pra você?’

H – ‘Aham!’

R – ‘Mas o violão ficou lá no Studio. Que tal, em vez de tocar, eu apenas cantar pra você, pode ser?’

H – ‘Pode!’

R – ‘Deixa eu pensar numa música bem linda então.... Já sei!’ – Cheguei perto do ouvido dela e comecei a cantar:

“Ah! Eu adoro amar você Como eu te quero Eu jamais quis Você me faz sonhar Me faz realizar Me faz crescer Me faz feliz

O amor que existe Entre nós dois É tudo que eu sonhei Pra mim É mais do que paixão É mais do que prazer Amor que não tem fim!”

R – Quando terminei de cantar pra ela, sussurrei em seu ouvido: ‘Eu te amo!’ e depois beijei o seu rosto.

H – Depois dessa declaração de amor, me virei pra ele e disse: ‘Eu também te amo!’ – Começamos um beijo bem romântico. Ele começou a aprofundar, me pedindo passagem e eu concedi. Nos entregamos ao amor a tarde toda.

~ Um tempo depois ~

H – Ainda estava nos braços dele quando resolvi perguntar: ‘Amor, que tal vermos um filme agora a noite depois do jantar, o que você acha?’

R – ‘Hum... Boa ideia! Podemos ver lá na sala junto com a sua mãe!’

H – ‘Uma ótima ideia! Vou tomar banho tá?’

R – ‘Tá bom!’ – Selinho. – Enquanto ela tomava banho, peguei o porta-cds e fui escolhendo um filme bem animado. Depois que ela saiu do banho, entrei e tomei meu banho. Para o jantar, resolvemos pedir uma pizza. Coloquei o filme no DVD e começamos a ver. Estava deitado abraçado com ela no sofá cama enquanto a D. Cristina estava deitada no outro sofá. Nos divertimos o filme todo. No final do filme, percebemos que a D. Cristina tinha cochilado.

H – ‘Ih, amor! Acho que a mamãe dormiu!’

R – ‘Ela deve tá cansada. Afinal, esses remédios que ela tá tomando deve dá um sono danado!’

H – ‘Tem razão amor, vou lá chamar ela pra ir pra cama!’ – Sai dos braços do Renê e fui acordar minha mãe: ‘Mãe, vai deitar na cama!’

C – ‘Oi!’

H – ‘Vem deitar na cama, senão a senhora vai ficar toda dolorida amanhã! Vem, eu te ajudo a ir pro quarto!’ – Fui com ela até o quarto e a ajudei a deitar na cama.

C – ‘Estou te dando trabalho, hein filha!’

H – ‘Imagina, mamãe. Não é trabalho nenhum! A senhora cuidou de mim a vida inteira e agora é a minha vez de cuidar da senhora.’

C – ‘Eu nem sei nem como agradecer a Deus por ter uma filha tão maravilhosa como você! Eu te amo, meu amor!’

H – ‘Eu também te amo, mãe! Boa noite! Durma bem!’

C – ‘Vocês também!’

H – Dei um beijo no seu rosto, a cobri com o edredom, puxei a porta do quarto e fui para o meu quarto.

R – ‘E então amor, ela dormiu?’

H – ‘Sim!’ – Falei deitando na cama e abraçando o meu amor. – ‘Acho melhor fazermos o mesmo, né. Afinal o dia hoje foi cheio.’

R – ‘É verdade! Boa noite, meu amor! Durma bem e sonhe comigo!’ – Rsrsrs.

H – ‘Boa noite amor! Não vou nem precisar sonhar com você, sabia! Afinal, pra que sonhar com você se já tenho você aqui comigo...’

R – ‘Hum!!! Gostei!’ – Peguei o seu queixo e dei um beijo nela bem romântico. Depois nos abraçamos mais forte e dormimos.

~ 15 Dias depois ~

C – Percebi que a Helena está estranha alguns dias. Ela anda um pouco tensa, preocupada. Assim que ela chegou da escola, resolvi perguntá-la assim que ela entrou no quarto. – ‘Oi filha, tá tudo bem? Tenho te achado um pouco tensa esses dias...’

H – ‘Oi mãe! Eu realmente ando um pouco tensa mesmo.’

C – ‘E eu posso saber o que está acontecendo pra você ficar assim?’

H – ‘Sabe o que é, mãe, é que depois de amanhã é aniversário do Renê e não sei o que fazer pra ele!’

C – ‘Hum... Entendi! Vamos fazer o seguinte, meu amor... Hoje tenho que voltar no hospital, lembra? Dr. Miguel pediu que eu voltasse depois de um mês. Você me leva até o hospital e aí no caminho pensamos em algum presente pra ele, pode ser?’

H – ‘Pode ser! Vou lá falar com ele que vou te levar ao hospital!’ – Sai e fui até o nosso quarto. – ‘Amor?’ – Percebi que ele estava no banheiro. Rapidamente ele saiu. – 'Hoje é o retorno da mamãe no hospital, lembra?’

R – ‘É verdade! Quer que eu leve vocês lá?’

H – ‘Não precisa não, meu amor, eu mesma posso levá-la. Enquanto isso, porque você não aproveita e prepara suas aulas de amanhã, hein?’ – Falei me aproximando dele e abraçando-o.

R – ‘Ah, mais as minhas aulas estão fáceis de preparar.’

H – ‘É que depois quando chegarmos, vou precisar de ajuda com as minhas aulas, aí eu pensei se o meu amor não poderia me ajudar...’

R – ‘Hum... Tá bom, eu te ajudo.’

H – ‘Oba! Agora vou lá no hospital com a mamãe, tá?’

R – ‘Tá bom, vai lá!’ – Nos despedimos com um beijo.

H – Entrei no quarto e minha mãe já estava pronta. – ‘Vamos, mãe?’

C – ‘Vamos!’

~ No hospital ~