H – Estávamos no hospital conversando com a minha mãe quando o Dr. Miguel aparece.

D. M. – ‘Bom dia gente!’

RHC – ‘Bom dia doutor Miguel!’

D. M. – ‘Como está a minha paciente preferida, hein?’

C – ‘Doida pra ir pra casa, doutor!’ – Rsrsrs.

D. M. – ‘Que bom! Tenho boas notícias: verifiquei seu prontuário e a senhora já está liberada pra ir pra casa.'

C – ‘Que bom doutor, não sei nem como agradecer o senhor por tudo o que fez por mim!’

D. M. – ‘Que isso, D. Cristina, não tem que agradecer não. Imagina, só cumprir com o dever de médico.’

H – ‘Minha mãe tem razão, Dr. Miguel. Não temos nem palavras para agradecê-lo por tudo que fez por ela. Muito obrigada mesmo!’ – Falei apertando a mão do Dr. Miguel.

D. M. – ‘Foi um prazer cuidar da senhora esses dias, D. Cristina. Agora a senhora trate de cuidar direitinho desse braço, ficando de repouso e nada de esforçar muito, combinado?’

C – ‘Combinado, doutor!’

D. M. – ‘Daqui um mês a senhora volta no hospital para tirarmos o gesso e fazer um raio-x pra ver como vai ficar!’

C – ‘Certinho, Dr. Miguel. Agora já posso ir?’

D. M. – ‘Claro! Até breve, D. Cristina!’ – Abracei ela e ia saindo do quarto quando a Professora Helena me chama:

H – ‘Dr. Miguel!’ – Falei aproximando dele – ‘Obrigada por tudo! Pode deixar que vou ficar de olho na D. Cristina direitinho, viu?’ – Abracei-o.

R – ‘Obrigado mesmo por tudo que fez pela minha sogra.’ – Apertei a sua mão. – ‘E quando quiser, vá lá em casa nos visitar.'

D. M. – ‘Vou sim, Renê. Agora tenho que ir. Até mais gente!’

RHC – ‘Tchau Dr. Miguel!’

R – ‘Vamos?’

C – ‘Vamos genrinho!’

R – ‘Pode deixar que pego a sua mala, D. Cristina!’ – Peguei a mala dela enquanto a Helena apoiava a D. Cristina a abraçando. Saímos do hospital e fomos direto pra casa.

~ No caminho ~

H – ‘Amor, temos que passar na casa da mamãe para pegar as coisas dela, lembra?’

R – ‘É verdade, estava me esquecendo desse detalhe.’

H – ‘Mãe, o que a senhora vai precisar pegar?’ – Falei olhando pra ela.

C – ‘Bem, filha, as minhas roupas e alguns objetos pessoais: escova de dente, escova de cabelo, maquiagem, etc...’

~ Na casa da D. Cristina ~

R – ‘Pegou tudo que precisava, meu amor?’

H – ‘Acho que sim!’

C – ‘Filha, tava esquecendo: pega aquele livro que tá ali em cima da estante, por favor...’

H – ‘Qual mãe? Esse?’

C – ‘Esse mesmo!’

R – ‘Agora podemos ir?’

C – ‘Acho que pegamos tudo que vou precisar. Vou sentir falta da minha casa...’

H – ‘Eu sei, mamãe. Mas será por pouco tempo, você vai ver. Logo, logo a senhora estará de volta e recuperada!’ – Falei abraçando-a. – ‘Sabe que as vezes sinto saudades dessa casa? Passei bons momentos aqui...’

R – ‘Amor, já vou levando as coisas para o carro enquanto vocês fecham a casa, ok? Não demorem!’ – Saí carregando as malas e fui até o carro.

H – Saímos, fechamos a casa, fomos até a carro e seguimos para a nossa casa.

~ Na casa de ReNa ~

R – ‘Prontinho, sogrinha! Chegamos! Seja bem vinda a nossa casa!’ – Falei entrando na casa e colocando as malas no chão.

C – ‘Obrigada, genrinho!’

H – ‘Amor, acho melhor você levar as malas direto para o quarto!’

R – ‘Tá bom, meu amor!’ – Peguei as malas e levei para o quarto.

C – ‘Filha, tem certeza que não vou atrapalhá-los?’ – Falei sentando no sofá.

H – ‘De jeito nenhum, mãe! Aliás, estou adorando a ideia da senhora estar conosco. Assim poderei cuidar da senhora e matar um pouco a saudade que tava do meu colinho de mãe!’ – Falei aproximando dela, sentando no sofá e abraçando-a.

C – ‘E eu vou poder matar um pouco a saudade que eu tava da minha menininha.’ – Falei beijando o seu rosto.

R – ‘Owh, que lindo ver mãe e filha assim, sabia!’ – Falei entrando na sala e vendo uma cena linda na minha frente.

C – ‘Vem aqui também, genrinho! Você sabe que tenho você como um filho, não sabe?’

R – Sentei do lado delas, abraçando também a D. Cristina – ‘Sei sim, sogrinha. A senhora também é como se fosse uma mãe pra mim!’ – Dei um beijo em sua testa e ficamos ali, nós três um bom tempo.

~ Um tempo depois ~

H – ‘Mãe! A senhora não quer ir para o quarto descansar um pouco não, enquanto eu e o Renê preparamos o almoço?’

R – ‘É, D. Cristina, vai descansar um pouco. Hora que o almoço ficar pronto chamamos a senhora.’

C – ‘Tá bom, meus amores, vou sim!’

H – Levei-a até o quarto e depois fui pra cozinha ajudar o Renê!

~ Hora do almoço ~

C – ‘Hum, que delícia! Vocês estão de parabéns! Tá muito boa essa comida!’

R – ‘Bem não é como a senhora faz não, mas dá pra comer!’ – Rsrsrs.

C – ‘E então, Renê: vou ter que ir mesmo até a delegacia prestar depoimento?’

R – ‘Tem sim, sogrinha, vai ser necessário.’

C – ‘Hum...’

H – ‘Que tal depois do almoço a senhora descansar um pouco e mais tarde vamos os três até a delegacia, hein?’

R – ‘Boa ideia, amor!’

C – ‘Tudo bem, meus amores, vou descansar então. Mais tarde vocês me chamam pra gente ir lá então!’

H – ‘Tá bem, mamãe!’ – Minha mãe saiu e foi para o quarto. Me levantei pra guardar os pratos na pia e começar a lavar. De repente o Renê chegou perto de mim.

R – ‘Sabia que não via a hora de ficar sozinho com você?’ – Falei segurando a sua cintura.

H – ‘Amor, a minha mãe tá em casa, esqueceu?’ – Falei segurando o seu colarinho e depois colocando minhas mãos na sua nuca.

R – ‘Não, mas que eu me lembre, ela já foi para o quarto pra descansar e isso quer dizer que ficamos sozinhos...’

H – ‘E se ela resolver aparecer, sei lá, pra beber água...’

R – ‘Conhecendo a minha sogrinha, ela não vai fazer isso agora... então, isso quer dizer que eu posso fazer isso sem ninguém por perto.’ – Me aproximei dela e começamos um beijo bem romântico. Depois de um tempo namorando, resolvemos arrumar a cozinha e ver televisão na sala.

~ Na delegacia ~

H – Chegamos na delegacia de tardezinha para a minha mãe prestar depoimento. O depoimento foi tranquilo, mas quando estávamos saindo da delegacia, esbarrei em alguém que estava chegando...