R – Acordei com o barulho do despertador. Percebi que o meu amor ainda dormia. Cheguei pertinho dela, abraçando-a pela cintura, dei um beijo no seu pescoço e cochichei ao seu ouvido: ‘Bom dia meu amor!’ – Percebi que ela foi acordando aos poucos!’

H – ‘Bom dia meu amor! Já tá na hora?’

R – ‘Aham!’

H – ‘Ah, que pena! Queria tanto ficar assim com você mais um pouquinho... Tá tão bom!’

R – ‘Hum... Tá bom mesmo, mas fazer o que né! Temos que trabalhar né!’

H – ‘Aham!’ – Falei bocejando.

R – ‘Pelo visto o meu amor ainda tá com sono né!’

H – ‘Tô e muito!’

R – ‘Quer ficar mais um pouquinho na cama? Se quiser eu preparo um café da manhã e trago pra você aqui, afinal hoje merecemos né!’

H – ‘Hum... Merecemos mesmo, afinal, hoje completamos 1 mês de casados!’ – Falei me virando pra ele e lhe dando um beijo romântico. – ‘Foi o melhor mês da minha vida, sabia?’

R – ‘Pra mim também!’ – Beijo – ‘Sabe o que eu estava pensando...’

H – ‘Em que?’

R – ‘Eu não vejo a hora de recebermos a notícia de um bebê a caminho, aqui oh!’ – Falei colocando a mão na barriga dela. – ‘Vai ser a melhor notícia da minha vida, sabia! Eu sou doido pra ser pai!’

H – ‘Eu também, mas enquanto essa notícia não chega, vamos aproveitar bastante a nossa vida de casados: só nós dois!’

R – ‘É verdade e enquanto o nosso bebê não vem, vamos aproveitando e namorando bastante né!’ – Beijo intenso.

H – Rsrsrs - ‘É melhor a gente levantar e arrumar pra ir pra escola né!’

R – ‘Você não quer tomar café da manhã na cama hoje não, amor?’

H – ‘Querer eu quero, mas é melhor a gente levantar mesmo, senão a gente vai se atrasar!’

R – ‘Hum! Tá bom né, fazer o quê!’ – Fui levantando.

H – Percebi que ele ficou um pouco chateado e segurei o seu braço. – ‘Não fica chateado não, amor! Mais eu não vou dispensar tomar café da manhã na cama no final de semana não viu! E pra compensar o seu convite, que tal tomarmos banho juntos, hein!’

R – ‘Hum... Uma ótima ideia! Vamos?’ – Estendi a mão pra ela, a levantando da cama e fomos para o banheiro abraçados. Tomamos banho juntos, arrumamos, tomamos café e fomos pra escola.

~ Depois da aula ~

H – Depois que o sinal tocou, esperei as crianças saírem e liguei pra minha mãe pra combinar de ir até a casa dela. Ainda estava no telefone quando o Renê apareceu na sala. – ‘Então fazemos assim, mãe: depois do almoço eu dou um pulo aí e ajudo a senhora, pode ser? Combinado então... Até mais tarde mãe, te amo! Tchau!’ – Desliguei o telefone e ele foi se aproximando de mim. – ‘Oi meu amor! Como foi a aula?’

R – ‘Oi amor, foi bem e a sua?’

H – ‘Também foi bem!’

R – ‘Tava conversando com a sogrinha?’

H – ‘Tava sim, amor. Ela me ligou me pedindo pra ir até em casa ajudá-la num projeto que ela tá criando pra ONG. Aí combinei com ela de ir até lá depois do almoço.’

R – ‘A não amor, justo hoje? Achei que a gente ia ficar a tarde inteira juntos!’

H – ‘Eu sei amor, também achei. Mas é que a mamãe precisa entregar esse projeto amanhã de manhã e eu vou ter que ir até lá mais tarde! Não fica chateado não, vai...’ – Cheguei pertinho dele alisando o seu rosto e abraçando-o. – ‘Eu prometo que vou fazer o possível pra andar rápido e chegar mais cedo possível em casa pra ficar com você viu!’ – Dei um beijo nele de surpresa.

R – ‘O que eu posso fazer né! É o jeito eu ficar em casa sozinho a tarde né!’ – Fiz carinha de manha.

H – ‘Não faz essa carinha não, amor!’ – Cheguei perto do seu ouvido e cochichei: ‘Quando eu chegar em casa a tarde, prometo ser toda sua!’ – O beijei apaixonadamente.

R – ‘Assim espero! Só vou deixar com essa condição, hein!’ – Me lembrei que ainda estávamos na escola e disse a ela: ‘Acho melhor nós irmos, né. Ainda estamos na escola, esqueceu?’

H – ‘Ihh, é mesmo! Vamos?’

R – ‘Vamos!’ – A ajudei a pegar o material e fomos pra casa. Preparamos o almoço, almoçamos, arrumamos a cozinha e depois fomos até o quarto, pois ela iria trocar de roupa pra ir até a casa da D. Cristina. – ‘Quer que eu te leve, amor?’

H – ‘Não precisa não. Assim eu venho mais rápido também!’

R – ‘O que eu vou ficar fazendo nessa casa sozinho agora a tarde sem você hein? Vai ser tão chato!’

H – ‘Ôh meu Deus! Quanto drama! Isso tudo é carência, é?

R – ‘É! Já basta não podermos ficar namorando na escola de manhã, agora a tarde também?’

H – ‘Eu já não te prometi que quando eu voltar, eu serei toda sua? Então, meu amor, prometo não demorar muito, viu!’ – Beijo – ‘Quando eu chegar, prometo também acabar com essa sua carência!’

R – ‘Vou cobrar viu!’

H – ‘Agora tenho que ir! Até mais tarde, amor! Se comporta, hein!’ – Beijo – ‘Te amo, não se esqueça disso, viu!’

R – ‘Eu também te amo! Não demora muito não viu! Vai com cuidado! Tchau!’ – Assim que a Helena saiu, liguei pra D. Cristina.

~ Ligação on ~

C – ‘Como vai genrinho!’

R – ‘Vou bem e a senhora?’

C – ‘Também vou bem. A que devo a honra da ligação?’

R – ‘É o seguinte sogrinha: A Helena acabou de sair daqui de casa pra ir até ai. Eu queria pedir um favorzinho...’

C – ‘Pode falar!’

R – ‘Bom! Queria pedir a senhora pra segurá-la aí até as 18h, pois vou preparar uma surpresa pra ela aqui em casa. Posso contar com a senhora?’

C – ‘Claro que sim, genrinho.’

R – ‘Obrigado e boa sorte com o projeto aí hein!’

C – ‘Projeto?’

R – ‘É, projeto! A Helena me disse que vai ajudar a senhora num projeto para a ONG...’

C – ‘Ah, é verdade. Tinha me esquecido do projeto!’

R – ‘Não esquece do combinado, hein sogrinha.’

C – ‘Pode deixar! Não vou esquecer não!’

R – ‘Até mais sogrinha! Abraço!’

C – ‘Outro pra você, genrinho. Até mais!’

~ Ligação off ~

C – ‘Esses dois. O que será que o Renê vai aprontar pra minha filha, hein!’ ...

~ Na casa da D. Cristina ~

C – ‘Oi filha!’ – Abraço – ‘Você demorou chegar! Tá tudo bem?’

H – ‘Pois é! O Renê fez maior drama pra não deixar eu sair, por isso eu demorei!’

C – ‘E o que você disse pra ele pra vir aqui, hein!’

H – ‘Eu disse que a senhora tinha um projeto pra entregar amanhã na ONG.’

C – ‘A tá!’

H – ‘E então, no que a senhora pensou, hein...’

C – ‘Então, eu pensei no seguinte:’

...