What Doors May Open escrita por Strawberry Fields Forever


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Como não terei tempo à noite para atualizar a fic, estou fazendo agora.

Espero que gostem do capítulo.

Enjoy!



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Capítulo 5

Rachel fez uma careta para o C- que ela recebeu na prova de geometria. Ela empurrou o papel na primeira pasta que encontrou dentro da mochila. Ela não tinha culpa se matemática não era o seu forte. Será que os professores tinham realmente que ser tão cruéis dando a ela atribuições ou notas pouco satisfatórias? 

Além disso, não era fácil aprender um assunto sequer quando o seu cérebro estava trabalhando para entender a forma como Quinn estava olhando para ela desde o dia que descobriu que ela era gay. Ela não queria se iludir, mas havia algo… diferente sobre a maneira como Quinn estava olhando para ela. Eles agora contém menos desprezo e mais uma curiosidade leve. Mas com o que diabos Quinn estava curiosa, Rachel não saberia dizer.

E o mais estranho era que Quinn tinha lutado com unhas e dentes para vê-la romper com Finn e agora que eles finalmente terminaram, Quinn não o estava procurando. Então, qual o ponto de tentar separá-los?

A campainha tocou e Rachel agradeceu em silêncio saindo de seu assento e levando consigo seus livros. Ela caminhou em direção ao seu armário e praticamente empurrou o livro de matemática para dentro, fechando a porta com um bufo. Ela ouviu uma risada zombateira no seu lado esquerdo e se virou para ver Quinn caminhando em sua direção. Suas bochechas queimaram em constrangimento e borboletas dançaram em seu estômago.  

Quinn parou numa certa distância à frente dela. Ela tinha uma pasta rosa segura entre as mãos, descansando contra a frente de sua saia e Rachel não conseguiu evitar deixar seu olhar cair brevemente naquele lugar para então subi-lo rapidamente de volta. Ela estava tentando aprender a ser mais discreta, mas ela realmente não conhecia ninguém que houvesse aprendido.  Finn sempre fora tão óbvio quando estava olhando para ela, assim como quando verificava outras garotas.

Quinn não estava sorrindo, mas também não estava carrancuda, o que Rachel tomou como uma vitória. "O que esse armário fez para você?" Quinn perguntou numa voz que Rachel nunca havia ouvido antes. Poderia ser entendida como divertida.

Ela revirou os olhos para o seu armário e para o fato de que Quinn parecia sempre pegá-la quando ela estava no seu pior. Ela olhou para baixo e murmurou com petulância, "Eu recebi menos que—"

"O que eu falei sobre manter contato com os olhos?" Quinn perguntou retoricamente dando um passo para perto.

Rachel suspirou baixinho, olhando para cima e, em seguida, para longe, porque estava começando a ser irritante o efeito que Quinn tinha sobre o seu corpo. E porque o que ela disse soou tão íntimo? Quinn falou como se fossem as únicas pessoas no corredor. E Rachel desejava que fossem, porque então ela iria fazer… absolutamente nada.

Provavelmente correr.

Correr gritando, na verdade.

Obrigou-se a encontrar os olhos de Quinn com um sorriso torto no rosto face ao quão ridículo os seus pensamentos estavam. "Eu praticamente falhei em meu teste de matemática."

Uma sobrancelha loira subiu em silenciosa surpresa. "Eu pensei que você era inteligente, Berry?"

"Eu sou," Rachel respondeu com altivez, resistindo à vontade de cruzar os braços, embora o seu queixo tenha se projetado orgulhosamente instantaneamente.

Quinn, no entanto, cruzou os seus, revirando os olhos, mas Rachel podia ver o brilho de diversão agora que elas estavam tão perto. "Certo, então que nota você tirou?"

Ela vacilou diante da pergunta. Então franziu o cenho por Quinn ser tão rude ao fazer uma pergunta pessoal. "Eu recebi um C," ela disse com uma falsa confiança, se fosse possível.

"Um 'C'?"

"Menos," Rachel resmungou. "Um 'C' menos."

Quinn riu baixinho, mais divertida do que zombateira naquele momento. "Você é péssima em matemática, Berry."

É deprimente para Rachel ver Quinn a chamando novamente por seu sobrenome. Mas há um lado bom, porque agora elas estavam ali, no corredor, conversando como... como se fossem amigas. Ela sentiu o coração bater acelerado com o pensamento de realmente ter a chance de ser amiga da garota por quem tinha uma queda.

Ela assistiu a maneira como as sobrancelhas de Quinn se juntaram mostrando que ela estava concentrada. Era como se ela estivesse tendo um debate silencioso em sua cabeça antes de finalmente seu olhar se voltar para Rachel novamente. "Às vezes eu ajudo Santana e Brittany em geometria porque… elas são péssimas," ela afirmou claramente e Rachel riu. "Elas se distraem." Rachel se prendeu na palavra ‘distrair’ utilizada em relação a Santana e Brittany. Qual era a distração delas— uma à outra? E se assim fosse, o que isso significava? Suas feições devem ter expressado seus pensamentos por que Quinn limpou a garganta e continuou. "De qualquer forma, considerando que eu ajudo elas quase todos os dias depois da escola, na minha casa, eu provavelmente poderia te ajudar também. Se você quiser."

Se ela queria? Se ela queria? Rachel Berry queria um monte de coisas de Quinn Fabray, mas ela certamente não se importaria em começar com uma tutoria.  

No entanto, o lado mais lógico aflorou dentro dela e começou a questionar os motivos de Quinn. Quinn sabia que ela era gay e começou a agir de modo mais cordial desde então. Era esse o jogo? Rachel não sabia dizer se aquele não era realmente um jogo para importunar um homo ou se Quinn estava genuinamente oferecendo ajuda. E se assim o fosse, porquê?  Rachel não conseguia lembrar de nada que tinha que poderia ser do interesse Quinn, então porque ela estava sendo tão boa de repente? Quinn estava tentando agradar ela ou era apenas uma tentativa de ganhar mais dicas de como conseguir Finn de volta? Ou…

Ela não se permitiu concluir o pensamento porque não havia qualquer possibilidade de Quinn se sentir assim em relação a ela.

"Eu estou esperando por uma resposta," Quinn falou, com um tom de impaciência na voz.

Rachel lambeu os lábios nervosamente, dando um passo hesitante para perto. "Você realmente está me oferecendo os seus serviços de tutoria?"

Quinn olhou para ela de forma estranha. "O que mais eu poderia oferecer?" Seu tom de voz baixou ligeiramente fazendo transbordar de calor o ventre de Rachel.

"Eu só quero ter certeza q-que isto não é uma brincadeira ou alguma artimanha para tirar sarro de mim porque—"

"Rachel," Quinn disse e naquele instante Rachel sabia que ela era um caso perdido, "você é péssima em matemática, eu me ofereci para te ajudar. É tudo o que está acontecendo." Havia certa finalidade nas palavras pontuadas pela forma como ela o fez, pausando, na última frase, depois de cada uma delas, como se cada palavra tivesse um período por trás.

As palavras dela foram embebidas claramente por Rachel que balançou a cabeça, não tendo a certeza se isso tinha ajudado a aliviar os nervos ou não. "Quando você poderá me tutorar?"

Quinn deu de ombros. "Hoje depois do Glee, amanhã depois de minha prática de Cheerios, não importa."

"Sim, ok," Rachel disse suavemente. "Posso ter um dia para pensar sobre isso?"

"Não é como se eu tivesse estabelecendo uma data, mas com certeza. Pense sobre isso." Havia um quase sorriso em seu rosto, os cantos dos lábios puxados para cima, e Rachel ficou admirando-a por uns instantes.

"De todo modo, eu tenho aula. Te vejo depois." A frase soou como uma promessa para os ouvidos de Rachel. Quinn passou por ela; elas se roçaram suavemente e Rachel sentiu o calor tomar o seu braço enquanto ela se virava para acompanhar os passos de sua paixão.

###

No meio do primeiro semestre do ano passado, ela peticionou na diretoria que fosse incluído no refeitório uma estação de comidas vegans, para pessoas que, como ela, valorizam a vida dos animais e não queriam se beneficiar com o prejuízo deles.

E o que ela conseguiu? Uma merda de um bar de salada.

Ela olhou com ódio para a salada seca em seu prato, deixando cair o garfo.

Kurt sorriu divertido. "Você estaria melhor se apenas resolvesse comer carne como o resto de nós."

Rachel olhou para o hambúrguer dele com nojo. "Você já viu um vídeo de como se abatem as vacas?"

Ele piscou rapidamente. "Não?"

Ela futucou o seu prato, tentando escolher entre as folhas murchas de alface que mais pareciam borracha ao toque. Felizmente, porém, ela estava preparada. Pegou sua mochila que estava no banco ao lado e tirou de dentro uma lancheira enquanto Kurt varria a área com os olhos, cobiçando os atletas da maneira mais discreta possível.

Os atletas e os outros populares se sentavam na parte de trás do refeitório. Existiam três mesas que normalmente ficavam lado a lado, mas em algum momento do começo do ano letivo, alguns jogadores de futebol juntavam todas as mesas, tornando-as única, gigante e esteticamente agradável, reunindo as pessoas que estavam no topo da pirâmide escolar. Era necessário ser uma alma corajosa para se sentar em uma das mesas próximas às dos populares. Essa pessoa seria implacavelmente bombardeada por insinuações das líderes de torcida ou ainda expulsa pelos jogadores de futebol ou de basquete. Ao fim da mesa estavam os jogadores de hóquei, mas entre eles e os demais populares não haviam interação.

E bem ao meio? Estava a garota que tinha roubado o coração de Rachel dela mesma. Ela estava rindo de algo, alguma maldade que provavelmente não foi engraçada de fato. Santana estava à sua esquerda e Brittany estava sentada ao lado de Santana; elas dividiam um prato de batatas fritas, sorriam e riam muito, uma fina tira de batata frita pendendo provocativamente entre seus lábios.

Rachel nem sabia que batatas fritas poderiam ser provocativas, mas as duas estão ali provando que podiam.

Ela se perguntou se ela e Quinn poderiam ser assim. Hipoteticamente, é claro. Se elas poderiam estar tão aparentemente em sincronia uma com o corpo da outra, como Santana e Brittany estavam. Era estranhamente bonito de se ver.

"Eu me pergunto se eu deveria me juntar à equipe de futebol," Kurt murmurou vendo Finn caminhar para a mesa dos atletas saindo da fila de comida.  "Talvez Finn goste de garotos fortes."

Rachel fez um som divertido sair de trás da sua garganta. "Eu acho que Finn não gosta de qualquer tipo de garoto."

"Rachel," ele lamentou. "Nós estamos em nossa bolha delirante, lembra?"

Ela se lembrava, mas ela não queria que fosse delirante. Ela assistiu Finn sorrir para Quinn antes de sentar. Então Puck passou pela mesa flertando com todas as Cheerios, depois se curvou para beijar Quinn na bochecha. Ela fez uma careta e o golpeou. Rachel sorriu, abaixando a cabeça timidamente. Aquele gesto a deixou ridiculamente feliz de uma maneira estranha. Ela pegou seu sanduíche e deu uma mordida, mastigando enquanto refletia sobre a oferta de Quinn. Em teoria parecia uma simples oferta curta e seca, mas veio de Quinn e apesar dela estar começando a ser gentil, Rachel não estava totalmente convencida.

"Eu tenho algo para te contar," ela disse a Kurt calmamente.

Ele deu as costas para a mesa dos atletas, sorrindo amplamente. "Estou pensando em me juntar ao time de futebol."

"Isso é maravilho," ela falou distraidamente. "Quinn me convidou para ir à sua casa para me ajudar com geometria."

"O quê?" ele sussurrou com os olhos arregalados. "Você já se infiltrou no sistema? Você trabalha rápido, Rachel."

"O que isso significa?"

"Que você tem ultrapassado as defesas dela muito rápi—"

"Não, não isso." Ela se inclinou para frente em seu assento. "O que significa isso dela me querer em sua casa?"

Kurt riu. "Que você precisa de ajuda em geometria? Honestamente, Rachel, eu não leria muito além disso. Não é como se ela estivesse dando em cima de você."

"Eu sei disso," ela reclamou. "Eu só estou nervosa. Ela pode querer pregar uma peça, Kurt," ela sussurrou a frase. "Ela pode estar querendo me levar para casa dela e-e—"

"E o quê, rainha do drama?" ele brincou. "O que ela vai fazer— te jogar raspadinhas na casa dela onde só ela poderá ver? Isso deve ser melhor do que ter toda a escolar vendo como sempre."

Rachel olhou para o sanduíche meio comido, as bordas cortadas descansando sobre o guardanapo branco. "Santana e Brittany estarão lá também."

Ele estremeceu com a situação em que ela se encontraria como se fosse com ele mesmo. "Se eu fosse você usaria um capacete e verificaria se seu celular está totamente carregado em caso de emergência."

Ela olhou para ele em confusão. "O que um capacete poderia fazer?"

"Proteger um órgão vital."

Rachel se jogou de volta na cadeira, franzindo a testa para o sanduíche que ela não queria mais. Claro, poderia usar um capacete para proteger seu cérebro, mas o que diabos poderia usar para proteger seu coração? Seus olhos flutuaram até Quinn que cintilava um sorriso megawatt que a derreteu no local.

Sua curiosidade estava começando a vencer.

###

Ela estava muito distraída hoje no Glee e pela forma como os demais estavam franzindo a testa para ela, eles sabiam disso. Havia tanta indecisão nela e em poucos segundos ela encontraria Quinn com a sua expressão impenetrável que a faria jogar todas as preocupações ao vento e ir até a sua casa, apenas para receber alguma porra de insight.

A gota d’agua ocorreu quando ela não moveu dois passos para esquerda e bateu palmas ao mesmo tempo e acabou com Finn esmagando o seu pé. Ela estremeceu, mordendo os lábios para manter o grito de dor preso na garganta.

"Merda, desculpa!"

Ela pulava em seu pé bom enquanto sentia uma dor aguda atravessar o outro. "Está tudo bem," o grunido ultrapassou a sua boca. Um corpo em um uniforme de Cheerio deu alguns passos hesitantes em direção a Rachel que ao olhar para cima encontrou a expressão preocupada de uma Quinn que não se moveu para mais perto.

Finn pegou em seu braço. "Eu cuido disso." Antes que Rachel percebesse, ela estava sendo carregada pelo ar como se fosse um saco de batatas (que parecia ser um tema recorrente hoje) e carregada como se fosse uma noiva por Finn. "Vou te levar até a enfermaria. Ver se seus dedos estão quebrados."

"Não, Finn, eu estou bem, de verdade."

"Minha mãe diz que eu tenho os pés pesados."

Rachel encolheu em simpatia à mãe de Finn.

"Logo estaremos de volta, Mr. Schue."

Mr. Schuester assistia a tudo de fora, esfregando os vincos que se formaram em sua testa. "Fique bem, Rachel."

"Eu me sinto melhor agora," ela resmungou,os olhos de Quinn sob ela enquanto era levada porta a fora.

"Bem, só estou fazendo o que é certo," Finn falou a ela. Ele a olhoucom estranheza, enquanto caminhavam pelo corredor. "Você costumava se gabar de como era uma dançarina incrível que venceu todas as competições e essas coisas."

"E eu fiz," Rachel assegurou. "Você viu os troféus na minha casa."

"Então o que há de errado com você? Você ama o Glee, mas estava distraída lá na sala do coral."

Rachel estava prestes a responder, mas eles já tinham ultrapassado a porta da enfermaria e a enfermeira já estava de pé para ajudar. Seu olhar encontrou os da enfermeira que sorria.  "Rachel Berry, minha aluna favorita."

Ela sorriu de volta para a mulher e foi levada até um quarto com algumas camas. Finn a colocou em uma das camas e ela se sentiu uma tola por ocupar o tempo de todos assim.

A enfermeira sentou do outro lado da cama, colocando a mão automaticamente contra a testa de Rachel verificando se havia febre. "O que há de errado hoje, Rachel?"

"Umm," Finn se deslocou onde estava. envergonhado, enfiando as mãos nos bolsos. "Eu meio que quebrei os dedos de Rachel."

"Eles não estão quebrados!" Rachel chorou. "Ele pisou no meu pé e eu, reconheço, fiquei imóvel por alguns minutos, mas estou perfeitamente bem agora, Mrs. Smith."

Mrs. Smith sorriu com carinho para os dois. "Fico feliz em ver que está tudo bem entre vocês."

Rachel abaixou a cabeça, não tendo coragem de dizer à pobre velha que ela e Finn não estavam mais juntos. Finn deu um meio sorriso, mas ele se foi tão rápido quanto apareceu.

"Que tal se eu verificar por mim mesma, assim acabamos com esse debate sobre se os dedos estão ou não quebrados?"

Ela assentiu e Finn tirou o seu sapato, estremeceu com a forma como os dedos dela estavam vermelhos. "Tenho certeza que deixei uma marca em você."

Rachel revirou os olhos.

Finn puxou uma cadeira e se sentou ao lado da cama, chegando mais perto. "Então, porque você estava distraída hoje no Glee? Embora eu provavelmente possa imaginar."

Ela sorriu, então gritou de dor quando seus pés foram pressionados. Respirou profundamente. "Quinn quer que eu vá para casa dela amanhã para me ajudar com geometria," suspirou, encolhendo-se quando Mrs. Smith terminou de limpar um dedo e passou para o próximo.

"Isso é uma boa coisa—porque você gos—"

Rachel fechou a boca dele com sua mão, olhando-o em seguida e deslocando os olhos para a enfermeira do outro lado da cama. Ela pode senti-lo sorrir timidamente contra a sua mão e a removeu, encostando-se na cama outra vez. "Eu não sei se é uma boa coisa," ela disse suavemente. "Estive pensando sobre isso o dia todo, não era para ela ser má?"

Finn olhou para a cama, pensativo, com a mesma cara que Santana sempre dizia parecer com a de um bebê constipado. De todo modo, era aquela uma das expressões que a cativora. "Sim, mas, e se ela não for?"

Rachel engoliu em seco. "E-eunão sei. Você me disse que ela não—"

"Ela não é," ele disse com cuidado. "Mas porque ela iria convidá-la se ela não fosse? Por que ela sabe que você é."

"Talvez ela esteja tentando ser simpática?" ela perguntou, não tendo certeza se Finn esmagaria aquele pensamento ou não, porque ela adoraria que Quinn estivesse interessada nela daquela maneira, mas estaria ela pronta para isso? Parte da glória de gostar de Quinn era não ter que enfrentar uma rejeição inevitável porque Quinn não era gay e Rachel não se declararia para ela. Mas se-se Quinn se sentisse da mesma forma…

"Eu acho que você deveria ir," Finn disse, dando o maior suporte possível. "O pior cenário é que ela não seja…certo?"

"Talvez…" Rachel disse vaga, mordendo os lábios incerta.

Ela sentiu seus sapatos deslizarem preenchendo seus pés e seus olhos saíram de Finn para a enfermeira. "Está tudo bem?"

Mrs. Smith assentiu com um sorriso. "Está tudo bem. Apenas um pouco de inchaço e hematomas. Você terá que caminhar com cuidado e o menos possível o resto do dia. Sem correr. Posso te conseguir uma atadura se você quiser."

"Não será necessário, Mrs. Smith, mas obrigada."

Finn ergueu-a para fora da cama cuidadosamente, colocando-a de pé. Mrs. Smith sorriu. "Essas crianças adoráveis."

Rachel riu por dentro com a situação e andou com Finn até o corredor. "E agora?" ele perguntou.

Ela o olhou incrédula. "Nós temos aproximadamente dez minutos restantes de Glee. Acho que deveríamos nos apressar para chegar lá."

Ele gemeu em aborrecimento, arrastando-se atrás dela.

Quando enfim eles chegaram à sala do coral, Quinn, Santanae Brittany estavam andando em direção à porta. Rachel estava diretamente no caminho delas, Finn atrás dela, olhando nervosa ao perceber o olhar estreitado de Santana. "Onde vocês estão indo?" Rachel perguntou ao grupo, mas seu olhar estava preso a Quinn.

"Mani-pedis, Man Hands. Você já ouviu falar deles?" Santana perguntou bruscamente. Quinn revirou os olhos, dando um passo para frente ficando sutilmente na frente de Santana. Esta bufou e rosnou baixinho, passando a resmungar com Brittany, sobre o quê ninguém saboa. Os olhos de Rachel saíram delas para Quinn.

Ela encolheu os ombros. "Minha mãe veio nos pegar mais cedo." Ela se aproximou. Rachel foi colocada em uma situação ímpar ou se mover para o lado e deixá-la passar ou continuar ali e acabar com o corpo de Quinn pressionado contra o dela. Embora esse ultimo disparasse o seu coração, ela conseguiu dar um passo para o lado e permitiu que Quinn e suas amigas passassem. "Você vem à minha casa ou não?" Quinn perguntou mas continuou a caminhar pelo corredor.

Rachel a seguiu pelo corredor, hesitando antes de responder. "Eu estarei lá amanhã às seis em ponto!"

Quinn continuou andando pelo corredor sem responder e Rachel a observou por alguns minutos, mas finalmente voltou para a sala do coral para aproveitar o máximo de seus últimos cinco minutos.

Sim, Quinn era incrível, mas às vezes Rachel tinha que priorizar. 


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Notas finais do capítulo

;)

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