What Doors May Open escrita por Strawberry Fields Forever


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Rachel cada vez mais apaixonada, Quinn se abrindo cada vez mais, e essas duas, ahhh, essas duas...

Gente, muito, muito obrigada pelos comentários.

Espero que gostem!



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Capítulo 16

Era dia de jogo e, pela primeira vez em um ano e meio no ensino médio, ela estava animada. Havia ainda um dia inteiro de aula para passar, mas Rachel já tinha borboletas no estômago, esperando o depois da escola quando Quinn correria pelo campo de futebol animando a torcida em seu uniforme vermelho, branco e preto.

Elas estavam se aproximando cada vez mais com o passar dos dias. Mas por mais próximas que estivessem mais perto ela queria ficar. Ela não queria uma garota para ficar ocasionalmente. Ela queria…

Ela queria uma namorada.

Se ela estava realmente pronta para isso, ela não sabia. Tudo o que sabia era que queria Quinn Fabray para ser dela sem dúvidas.

Ela suspirou, não permitindo que seus próprios pensamentos chegassem até ela, encostando-se ao armário de Kurt, zumbindo excitamento por conta do jogo de hoje. "Bom dia!"

Kurt a olhou com desconfiança. "Alguém teve uma boa noite."

"Eu tive," ela gorjeou com um aceno entusiasmado. "Quinn e eu tivemos uma bela conversa por telefone."

Ele sorriu um pouco. "Então, era o número dela, afinal de contas."

"Sim, o que significa que você me deve um pedido de desculpas em nome de Quinn."

Kurt fechou o armário, cruzando os braços no peito, orgulhoso, olhando para longe dela. "Tudo bem," admitiu bruscamente. "Eu peço desculpas."

Rachel gritou e agarrou o braço dele enquanto caminhavam pelo corredor. "Ótimo. Agora, o que você vai fazer hoje depois da escola?"

"Beber um uísque com gelo e assistir Behind the Music com Courtney Love?"

"Eu tenho algo ainda melhor." Ela o puxou o fazendo parar, apoiando as mãos em seus ombros e olhando diretamente em seus olhos. "Quinn me convidou para o jogo de futebol hoje depois da escola. Eu quero que você vá comigo."

"O que terá nele para mim?"

"Grandes músculos salientes ondulando com o movimento enquanto os jogadores correm pelo campo?"

Kurt suspirou sonhador, laçou seu braço ao de Rachel e continuaram andando pelo corredor. "Você me convenceu," ele admitiu. "Então, agora você e Quinn estão juntas ou algo assim?"

"Não," Rachel lamentou com um beicinho. "Ela ainda está tentando descobrir a si mesma. E eu sou paciente, Kurt. Eu realmente sou. Mas queria que ela se entendesse e estivesse comigo da maneira como seria suposto."

Kurt assentiu. "Embora, Rachel, tenhamos demorado dezesseis anos para admitir a nós mesmos e aos nossos pais que somos gay. Tome uma conservadora, casta, presidente do clube de celibato como Quinn Fabray e você vai ficar esperando," ele fingiu contar nos dedos, "quarenta anos."

"Não diga isso!" Rachel gritou e Kurt riu. "Você vai me fazer perder a esperança."

Ele acenou para ela. "Não perca a esperança. Ela ainda está te prendendo em cada superfície quando pode e beijando todo o seu rosto, certo?"

Rachel assentiu com um sorriso tímido.

"Bem, aí está. Ela definitivamente não é hetero."

Foi honestamente a primeira vez que Rachel tinha ouvido alguém dizer que Quinn não era hetero e era como música para seus ouvidos. Quinn não tinha necessariamente que ser gay, desde que ela tivesse a mente aberta o suficiente para de alguma forma ter um relacionamento lésbico, Rachel podia aceitar isso. Era a parte de chegar em um relacionamento que estava a deixando impaciente.

"O que você precisa começar a focar agora é em como você vai lidar quando contar a todos que você gosta de mastigar longos e esbeltos pescoços femininos," ele terminou com um sorriso malicioso.

Rachel revirou os olhos com uma risadinha. "Eu não quero nem pensar nisso ainda. Ela definitivamente não vai querer contar a ninguém e eu realmente não quero que as pessoas saibam também."

"Hmm, você nunca me pareceu o tipo de se esconder no armário", Kurt disse calmamente.

Ela olhou em volta para seus colegas ao seu redor com um suspiro. "Estamos em Lima, Kurt, e eu não me sinto confortável com alguém sabendo que eu sou gay. Especialmente com toda a homofobia que se tem por aqui."

"Eu não culpo você," Kurt suspirou. "Por que você acha que eu não estou ainda fora?"

Ele estava mais 'fora' do que possivelmente sabia, mas Rachel não teve coragem de dizer a ele. "Sim, bem, quando eu chegar a Nova York, eu vou estar fora e orgulhosa."

Kurt parou no meio do corredor. "Você está indo para Nova York? Eu também! Broadway?"

Ela assentiu com entusiasmo, um largo sorriso no rosto. "Eu estou indo para assumir o controle da Broadway, com um desempenho incrivelmente extraordinário ao mesmo tempo."

"Eu também! Te vejo no topo garota," ele disse enquanto caminhava para a aula.

Rachel se despediu, andando pelo corredor até a sua aula. Ela deslizou no assento, saltando vertiginosamente até o relógio. Era apenas a sua primeira aula do dia e ela já estava pronta para explodir de excitamento pelo jogo.

Um deliberado limpar de garganta chamou a atenção e Rachel virou para a esquerda para encontrar Molly olhando para ela. A mandíbula dela se contraiu e sua boca ameaçou abrir em saudação. Mas ela a reteve, esperando por qualquer tipo de sinal sobre o que estava acontecendo.

Molly mexeu o lápis na mão. "Oi", ela murmurou. "Umm... como você está?"

"Eu estou ótima, obrigada," Rachel disse lentamente. "Estou surpresa de você estar falando comigo. Considerando o que aconteceu com Santana algumas semanas atrás."

O ombro dela se levantaram, cabelos loiros se balançaram de uma maneira que fez Rachel sorrir pensando em Quinn. "Sim, desculpa, eu estava só—foi estranho." Molly se ajeitou na cadeira. "Quero dizer, eu nunca tinha recebido raspadinha antes e foi… meio aterrorizante, para ser honesta. Mas eu nunca tive a chance de dizer obrigada, então… obrigada."

Rachel sorriu. "Você não tem que me agradecer. Minhas amigas estavam apenas sendo… umm…"

"Más."

"Protetivas," Rachel corrigiu gentilmente.

"Porém, eu não entendo," Molly murmurou. "Porque Quinn iria querer que jogassem raspadinha em mim?"

Uma risada histérica borbulhou da garganta de Rachel porque não havia jeito dela explicar aquilo sem jogar pra fora Quinn e ela mesma. Seus dedos batiam na mesa distraidamente enquanto ela formulava uma mentira bem amarrada. "Bem, Quinn e eu somos… amigas recentes," ela explicou. Infelizmente isso não era bem uma mentira. "E ela é muito protetora com seus amigos."

"Oh." Molly apertou os lábios ligeiramente. "Eu acho que perdi sua amizade com essa coisa toda, hein?"

Rachel balançou a cabeça com um sorriso. "Eu sou uma amiga muito fácil de manter, você vai perceber."

Molly estendeu a mão com um sorriso. "À amizade, Rachel Berry."

Rachel apertou a mão estendida.

###

O dia estava apenas na metade.

E estava uma tortura. Rachel entrou no banheiro com um suspiro apático. Ela imediatamente se animou, os olhos brilhando de alegria ao encontrar Quinn inclinando-se sobre a pia para se olhar no espelho enquanto aplicava batom vermelho nos lábios.

Rachel engoliu em seco, andando para perto. "Boa tarde, Quinn."

Quinn olhou para ela através do espelho, em seguida se afastou para olhar para Rachel com os lábios vermelho rubi. "Oi," ela cumprimentou, quase timidamente. Ela voltou para a pia, retirando um delineador de sua bolsa.

Rachel andou até ficar na pia ao lado da de Quinn. "Como você está?"

"Eu estou muito bem. Como está você?"

"O mesmo," Rachel murmurou distraidamente. Ela assistia com admiração Quinn aplicando o delineador sem espetar os olhos. Eram os sinais de alguém que cresceu com uma mãe em casa. Rachel amaria os pais até a morte, mas eles nunca tinham sido capazes de ensiná-la a aplicar corretamente o delineador ao redor dos olhos sem que o fossem nos próprios olhos.

"Você vai para o jogo?"

Rachel assentiu com entusiasmo. "Eu não perderia isso por nada."

Quinn sorriu levemente, puxando o delineador de seus olhos por uma fração de segundos distraída. Então ela começou a se virar novamente.

O soar da descarga de dois sanitários quase fizeram Rachel pular para fora de sua pele. As portas dos reservados se abriram e duas Cheerios que ela não reconhecia saíram. Ela engoliu em seco com nervosismo. Ela não sabia que haviam outras pessoas no banheiro. Quando ela girou ao redor, Quinn lhe lançou um olhar penetrante através do espelho antes de tampar o delineador e enxugar os olhos.

"Você está falando com Man Hands agora, Quinn?" uma das garotas perguntou. Ela tinha um longo cabelo escuro e um corpo longo e magro, emergindo-se sobre Rachel sem esforço. A garota ao lado dela riu maldosamente, uma loira platinada com a raiz necessitando de um retoque.

"Cuidado com a boca," Quinn disse quietamente, o tom de aço. As outras duas se endireitaram com o comentário e os olhos de Rachel se arrastaram da carranca gelada até os olhos de Quinn. Os lábios dela estavam puxados em um sorriso afiado. "Rachel e eu somos um time agora porque fazemos parte do Glee juntas. Não é mesmo, querida?"

Rachel desmaiou tão forte que ela tinha certeza que cairia à direita para os azulejos, pisos insalubres, para em seguida morrer de vergonha. Quinn acabou de chamá-la de querida. Ela estava lá dentro. Ela estava tão lá dentro, trabalhando o seu caminho até chegar ao topo. Primeiro foi um pouco de flerte, então umas sessões de amassos quentes, agora Quinn estava usando termos carinhosos—era só uma questão de tempo. Balançou a cabeça rapidamente, voltando-se para as meninas. "Correto. Quinn e eu estamos no Glee juntas. Portanto, eu e ela temos meio que um… vínculo, uma afinidade, se preferir." Ela deu um sorriso trêmulo, borboletas causando um estrago indescritível na boca do estômago.

Quinn sorriu cruelmente para as duas garotas. "Agora, Megan, Emily, Rachel está no meu time, assim como vocês duas estão no meu time. Eu não deixo os grosseiros jogadores de hóquei te assediarem nos corredores e eu não deixarei vocês assediarem Rachel. Entendeu?"

Ambas se viraram com olhar furioso para Rachel, mas ela não podia deixar de se sentir um pouco convencida com o fato de que Quinn agora estava colocando ela como zona proibida.

"Oh, e por falar nisso," Quinn continuou. "Megan, eu apreciaria se você reforçasse o rabo de cavalo desleixado em sua cabeça, e Emily? Já está no tempo de você agendar uma hora no salão porque eu estou cansada de ver essas raízes. Isto é ser Cheerios, garotas. Temos que ser dignas do grupo. Ajamos como ele," ela trincou para fora, dando ênfase propositalmente em algumas palavras e fazendo com que todas no banheiro, até mesmo Rachel, pularem.

As meninas se afastaram sem dizer uma palavra, saíram do banheiro e Rachel respirou fundo, contente que isso tenha acabado. Ela se virou para encontrar Quinn dando os toques finais em sua maquiagem. "Obrigada," Rachel disse sinceramente.

Quinn deu de ombros. "Não foi grande coisa."

"Foi," ela insistiu. "Essas meninas me ameaçam há pelo menos um ano."

"Em parte por minha causa," Quinn resmungou. Seu olhar caiu para baixo até a pia. Ela agarrou a borda firmemente enquanto olhava para baixo da porcelana.

"Você já pediu desculpas por isso e eu te perdoei por completo." Os lábios de Rachel se curvaram em um sorriso. "Além do mais, você deixou um comentário amável no meu vídeo do MySpace ontem à noite e eu vou ter que te dizer que me fez chorar."

A cabeça de Quinn pendeu para o lado para encará-la. "Você chorou?"

Rachel assentiu.

"Fraca," Quinn zombou com um pequeno sorriso.

Rachel ecoou o sorriso. Ela arriscou um passo para perto, hipnotizada pelos dentes brancos e brilhantes e pelos lábios vermelhos profundos. Sua mão acariciou o rosto de Quinn suavemente sob o seu controle, os pelos da nuca se arrepiaram com a possibilidade de serem pegas, o polegar roçou levemente na pequena quantidade de blush que acentuavam os ossos da face de Quinn. "Você está tão bonita," ela respirou. O blush do rosto de Quinn se intensificou e Rachel riu baixinho enquanto Quinn fazia uma careta para o riso. Seus olhos passearam pelo sorriso bonito, nariz pequeno, maçãs do rosto definidas, das esculpidas sobrancelhas até os impossivelmente longos cílios que cobriam os profundos olhos de avelã. "O delineador, ele realmente traz cor para seus olhos."

Uma sobrancelha loira escura arqueou quando ela agarrou a mão de Rachel. Ela lentamente a afastou para longe do seu rosto, seus olhos se desviando para a porta atrás de Rachel para então voltar até os olhos castanhos. "Você notou a cor dos meus olhos?"

"Eu observo tudo em você," Rachel respondeu com sinceridade.

A cabeça de Quinn mergulhou para baixo e ela fechou os lábios para lutar contra um sorriso tímido.

"Eu nunca soube como aplicar o delineador corretamente," Rachel continuou depois de um momento. "Não tenho nenhuma maneira de elogiar a sua técnica, mas você-você parece realmente bem."

"Realmente bem, huh?" Quinn murmurou com um sorriso brincalhão. A cabeça inclinou em pensamento por um momento, então ela enfiou a mão na bolsa e tirou um lápis preto longo. "Quer que eu te mostre?"

Rachel olhou para o delineador, então até Quinn com os olhos arregalados. "Sim, por favor."

Quinn se aproximo e puxou a tampa. Ela correu sua bolsa para descansar mais na parte de trás do quadril ficando mais perto de Rachel. A mão quente segurou o rosto de Rachel que fechou os olhos por instinto. "Você vai ter que manter seus olhos abertos para esse trabalho," Quinn murmurou, sopros quentes do hálito de hortelã abanando ao longo do rosto de Rachel. Relutantemente ela abriu os olhos, alargando-os à medida que acendeu todo o rosto de Quinn.

Ela respirou profundamente, Quinn se mexeu ficando ainda mais perto até que praticamente estavam uma em cima da outra.

"Hmm," Quinn ronronou, seu polegar puxando logo abaixo dos olhos de Rachel.

"Hmm, o quê?" Rachel sussurrou, olhando para o teto com medo de como o lápis chegava cada vez mais perto do seu olho.

Quinn puxou o lábio inferior por alguns instantes. "Você tem realmente... lindos olhos."

Ela sorriu, o coração aquecido imensamente com o simples comentário. "Sério?"

A ponta do lápis correu devagar ao longo da borda do olho, mas ela estava tão envolvida na resposta de Quinn que ela não poderia sequer se sentir incomodada.

"Eles são realmente marrons. E não como, um marrom chato," Quinn elaborou. "Um marrom como, hmm, talvez castanhas?"

"Eu gosto disso," Rachel deu uma risadinha. "Ainda bem que não é chato."

Quinn mudou para o outro olho. Ela foi tão suave na segunda vez como fora na primeira e quando se afastou, Rachel não tinha notado que já estava feito. Ela piscou os olhos um pouco aguados. "Como eu pareço?"

A mão de Quinn caiu do rosto de Rachel para descansar preguiçosamente em seu quadril como se fosse a coisa mais natural do mundo. "Você está ótima."

"Sim?"

"Mhm." Ela guardou o delineador em sua bolsa. Então ela hesitou por um momento, e Rachel não tinha certeza se elas deveriam se beijar ou se elas estavam decidindo não fazer isso em um lugar aberto correndo o risco de serem pegas.

"De qualquer forma, acho que devo ir," Quinn disse. "Te vejo mais tarde. No jogo."

Rachel acenou depois dela com um sorriso carinhoso. "Tchau, Quinn."

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Os lanches de jogo de futebol aparentemente não incluiam qualquer coisa amigavelmente vegan. Rachel havia pedido uma variedade salgadinhos, mas tinha acabado e finalmente ela pediu algo simples e universal, uma salada.

E ela estava sem comer nada enquanto congelava embaixo do tempo frio, sentada na arquibancada com Kurt que estava comendo um bem servido cachorro quente. "Oh, anime-se," Kurt murmurou com a boca cheia de comida. "Quinn aparecerá em breve."

"Espero que sim," Rachel murmurou enquanto esfregava as mãos em busca de calor. Naquele momento o outro time estava avançando pelo campo. Rachel não tinha certeza do que estava acontecendo, mas as pessoas ao redor vaiavam todas as vezes que a bola era lançada. "O que está acontecendo?" ela murmurou.

"Eu não sei. Acho que a outra equipe está prestes a marcar."

"Oh, não."

A outra equipe pontuou. De repente, a multidão parecia saltar zombando em voz alta do outro time, ao mesmo tempo torcendo por conta própria. Kurt lambeu os dedos, ele colocou o cachorro-quente para baixo. "Vamos lá. Meu pai faz isso o tempo todo," ele disse puxando o braço de Rachel. "Apenas grite coisas. Vamos, McKinley, segurem suas bolas!" Kurt gritou em voz alta, a voz se perdendo na multidão. Ele gesticulou para que Rachel se juntar dentro "Minha avó pode pegar mais passes do que o receptor de vocês!"

Rachel assistia ele gritar. Ela parecia estar se divertindo e pulava pra cima e pra baixo, gritando e gritando e gerando mais calor do que apenas estar em seu lugar. "Vamos lá, McKinley, faça alguns touchdowns!" ela gritou em voz alta, as mãos fechadas em punho. "Você não quer perder para o outro time não é? Chute alguns traseiros!"

Um tempo foi dado assim que o McKinley conseguiu um first down, como o homem ao lado de Rachel gentilmente a informou. Ela ouviu um grupo de meninas gritando e seu estômago vibrou automaticamente. Ela apenas sabia.

As Cheerios entraram saltando no campo, saias curtas e braços magros. Reuniram-se à margem em frente a Rachel. Quinn estava à frente e no centro com um sorriso largo em seu rosto enquanto olhava para a multidão com a mão na cintura.

"O que nós queremos?" Quinn gritou em voz alta.

"Uma vitória!" a multidão imediatamente gritou de volta. Rachel ficou surpresa com a resposta abrupta enquanto Quinn gritava novamente.

"O que nós queremos?"

"Uma vitória," Rachel murmurou com um pequeno sorriso. Assistir Quinn em seu elemento, comandando uma multidão inteira para responder a ela era incrível.

"O que nós queremos?"

"Uma vitória!" Rachel gritou.

As lideres de torcida atrás de Quinn começaram a gritar agitando os seus pompons, então todas se agruparam. Uma música começou a tocar de qualquer lugar e Rachel pode sentir seu rosto esquentar quando as lideres de torcida começaram a girar para a direita à frente dela. Seu queixo caiu no chão. Era aquilo que ela perdia por não ter participado dos jogos de futebol todo esse tempo? Havia muito mais no esporte do que rapazes suados correndo de cima a baixo do campo.

Havia Quinn rolando os quadris no ritmo da música.

Quinn virando e sacudindo a bunda praticamente nua para Rachel ver.

Quinn sendo içadas no ar como a rainha que era para o pequeno grupo de meninas.

Quinn sendo atirada para o ar—espera, o quê?

Quinn estava sendo jogada descuidadamente no ar e o coração de Rachel gaguejou quando as pernas pálidas e lisas se separaram facilmente em uma fração no céu, antes de cair de volta para baixo até as lideres de torcida que as esperavam para pegá-la. Bem. O nome da conta do MySpace de Quinn certamente assumiu um significado muito mais visual para Rachel.

Ela piscou rapidamente olhando para baixo até o aceno que Quinn dava à multidão.

Ela tinha visto o que acho que tinha? As pernas de Quinn poderiam se estender até—porque isso foi tão sexy?

"Você está ok?" Kurt perguntou ao seu lado.

"Acho que acabei de morrer," Rachel engasgou.

Kurt riu. "Que é um caminho a percorrer."

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Eles estavam saindo quando a pessoa ao lado de Rachel na arquibancada contou a ela que havia sido uma vitória surpreendente. Os jogadores do McKinley lutavam uns com os outros, cumprimentavam uns aos outros, e, o que mais interessava a Kurt, batiam nas bundas uns dos outros em bom momento desportivo.

"Se eu estivesse lá, eu teria dado um tapa na bunda de Finn," Kurt se inclinou para dizer a ela baixo.

Rachel se encolheu no pensamento, deslizando seus olhos para fora do campo e nos bastidores a poucos metros de distância, onde Quinn e o resto das Cheerios estavam envolvidas com a multidão numa tentativa de despertarem o bando já animado. Todos eles se puseram de pé, batendo palmas e cantando junto, mas os olhos de Rachel permaneceram no grande sorriso no rosto de Quinn, até mesmo nos dentes e nos lábios vermelhos. Então, com um movimento de seu pulso, Quinn acenou para a multidão, em seguida, dobrou o corpo para recuperar seus pompons antes de correr para fora do campo com sua legião de belas líderes de torcida atrás.

Rachel quase choramingou quando Quinn correu para fora do campo. Tinha sido literalmente segundos e ela estava sentindo falta dela já. Assistindo Quinn correr, saltar, torcer, virar e revirar os quadris durante todo o intervalo e, ocasionalmente, durante o tempo limite, sentiu-se impaciente e amorosa e tudo o que ela queria fazer era vê-la.

Antes que ela soubesse o que estava fazendo, ela se voltou para Kurt e deum uma cotovelada em seu ombro. "Já volto."

Kurt olhou para ela de forma estranha. "Onde você vai?"

"Ao vestiário feminino."

Nenhuma outra explicação foi necessária e Kurt simplesmente acenou enquanto Rachel tentava o seu melhor para dimensionar as arquibancadas rapidamente, sem cair e se quebrar. Ela fez um caminho mais curto para a escola, abrindo a porta e entrando. Os corredores estavam bem iluminado, quase como se para celebrar a vitória da noite. Ela continuou pelo corredor vazio antes de entrar na porta do vestiário das meninas. Havia uma conversa animada e alta dentro do vestiário e Rachel se prendeu contra a parede, escondida das Cheerios que continuavam a conversar. Tudo o que ela queria fazer era ver Quinn. Mas, infelizmente, as meninas pareciam estar ansiosas para conversar ao invés de irem para o chuveiro após o jogo. Ela estava prestes a sair quando uma estridente voz alta chamou sua atenção.

"Então, Quinn você vai escolher Puck ou o quê? Ele fez o touchdown da vitória, afinal."

Ela não ouviu nada por um longo momento, a sala ficou em silêncio. Todas as garotas do outro lado estavam esperando Quinn falar e Rachel se perguntou como Quinn conseguia captar a atenção de um público de forma tão eficiente, mesmo sem ter que fazer nada.

"Não", outra voz, baixa e nervosa em tom de aborrecimento que Rachel automaticamente reconheceu como Quinn, falou. Seu coração imediatamente se encheu de orgulho com aquela simples declaração.

"Ah, então você não se importaria se eu entrar nessa?" a mesma menina perguntou e Rachel revirou os olhos. A voz dela estava começando a soar familiar...

"Eu realmente não me importo, Megan," Quinn respondeu com firmeza. Essa era a mesma menina do banheiro mais cedo.

"Não é como se ela pudesse mesmo chegar em Puck de qualquer maneira", disse outra voz. Era Santana, Rachel notou depois de um momento se perguntando, ela podia não ajudar, mas psicologicamente castigava sua nova amiga quando o vestiário rugiu em risos cruéis.

"Certo, certo", Quinn disse à multidão de meninas aos risos. "Entrem nos chuveiros, por favor. Eu gostaria de chegar em casa antes da meia-noite, se possível."

Houve alguns gemidos de protesto, mas Rachel pode ouvir o movimento no chão para a direita em direção aos chuveiros. O silêncio prevaleceu depois e Rachel esperou, com os olhos fechados enquanto ela tentava de alguma forma esticar seu senso de audição para a outra sala. Quando ela não ouviu nada, ela se afastou da parede e caminhou lentamente em torno dela em direção à parte principal do vestiário. O vapor lentamente começou a fazer o seu caminho em direção a ela e ela o viu bem na hora de virar a esquina.

Foi como da primeira vez que ela viu Quinn no vestiário. Seu top do uniforme tinha sido removido e ela estava lá em um sutiã esportivo preto, saia e um par de tênis que guinchavam contra a condensação leve do chão enquanto ela andava. Ela dobrou seu top tão meticulosamente quanto naquele dia há mais de um mês atrás, quando Rachel tinha visto pela primeira vez Quinn em tal estado de nudez. Ela arriscou um passo para mais perto, atraída pela pele branca leitosa e limpou sua garganta propositalmente.

Quinn girou rapidamente, cobrindo-se com os olhos arregalados. Rachel recuou antes de jogar as mãos para cima, imediatamente jogando ela mesma em um ajuste desconexo. "Eu—desculpa! Eu não queria assustar você; Eu provavelmente não deveria ter vindo até aqui. Eu realmente sin—"

"Às vezes depois dos jogos os meninos ficam um pouco excitados demais e vêm aqui para nos assustar", Quinn cortou e ela foi capaz de respirar ar de volta para seus pulmões. "Só pensei que você fosse um deles, me desculpe."

Rachel balançou a cabeça rapidamente. Ela deu um passo mais perto até que ela estava na frente de Quinn, apontando vagamente na direção dela quando disse, "Você foi incrível lá fora. Nunca vi alguém fazer tantas acrobacias que desafiam a morte."

Quinn sorriu um pouco. "Você realmente gostou?"

"Sim, muito. Embora, eu tenha que admitir, eu estava com um pouco de medo por você, às vezes, porque elas continuavam te jogando no ar como uma boneca de pano."

Quinn riu. "Isso é o que elas devem fazer. Mas eu já fiz aquelas acrobacias muitas vezes; meu corpo está acostumado com isso."

Tudo o que ela precisou fazer foi dizer corpo para que os olhos de Rachel agissem por vontade própria mergulhando rapidamente para admirar a ondulação suave dos seios de Quinn e a ligeira definição em seu abdômen. Sua língua distraidamente atropelou o lábio inferior, enquanto seus olhos arrastado de volta para Quinn. Havia tanta pele nua e as palmas de suas mãos estavam quentes; seus dedos se contraíram em seus lados antes dela espremer as mãos à frente. "P-por que não está no chuveiro?" ela perguntou.

Quinn olhou para ela agudamente, a voz mergulhando em um murmúrio distraído. "Eu sou sempre a última a tomar banho porque tenho que me certificar de que todas as meninas entraram. Elas gostam de brincar de cavalo, tapas com toalhas, ou ficar fofocando sabe-se lá por quanto tempo." Ela olhou para Rachel, estranhamente, em seguida deu um passo adiante. "O que você está pensando?"

Rachel olhou para ela, impotente. Aquilo a estava tomando cada vez mais e tinha um queimor lento a percorrendo desde a última hora, em cada segundo, quando  Quinn correu para o campo e sua saia virou para cima para mostrar um par vermelho brilhante de shorts de ginastica. "Beijar você," ela sussurrou com um engolir apertado.

As narinas de Quinn queimaram com a declaração ousada. Ela não moveu um músculo por alguns segundos, a boca ligeiramente aberta e Rachel olhou ansiosamente para os lábios rosados​​. Quinn rapidamente desviou o olhar para trás dela de onde os risos das meninas flutuavam a partir do vapor dos chuveiros. Seu peito arfou uma vez, então ela se virou para Rachel, agarrando a mão dela, e arrastando-a junto. "Temos que ser rápidas", ela falou por cima do ombro.

"Rápidas sobre o quê?" Rachel perguntou sem noção com Quinn a arrastando para onde ela havia se escondido quando entrou no vestiário. Quinn puxou Rachel para frente, em seguida, pressionou a mão contra seu esterno, enquanto andava para trás dela. "Nem uma palavra," Quinn sussurrou ameaçadoramente se afastando para trancar a porta do vestiário.

Então, ela estava de volta contra Rachel, pressionando-se a ela em todos os lugares que podia. Finalmente, Rachel foi capaz de entender. Ela estendeu a mão ao rosto de Quinn suavemente. Seu corpo deslizou deliciosamente contra Quinn quando ela se levantou até as pontas dos dedos dos pés e seus olhos se fecharam de prazer no atrito criado, unindo os lábios. Se Rachel estava esperando ser suave, ela não estava indo nessa direção. Mãos finas enroladas em torno de seus quadris a puxaram para mais perto do corpo de Quinn. Quinn cobriu a boca totalmente, dobrando os lábios de Rachel distante e praticamente fazendo amor com seu lábio inferior. As mãos nos quadris de Rachel a acariciava até a cintura e segurou-a lá com firmeza.

Rachel gemeu baixinho quando Quinn sugou seu lábio inferior antes de mordiscar suavemente. Foi uma sensação tão vertiginosa, a combinação de beijar Quinn e o calor e névoa dos chuveiros rastejando sobre aquele canto do vestiário. Quinn nem sequer deixava-a respirar. Rachel fora reduzida a ofegantes sopros de ar quente sobre o lábio superior de Quinn, porque sempre que ela tentava se afastar para respirar, os lábios de Quinn a seguiam. O nível da necessidade de proximidade era desesperadora e o jeito como Quinn pegava em sua cintura apertava seu estômago e causava calor que se espalhavam ao longo do corpo.

Ela não conseguia nem se concentrar em beijar Quinn, porque os dedos estavam formigando em suas costelas na sua incerteza de prosseguir ou não. As costas arqueadas dela foram alguma forma de convite que o cérebro de Rachel não pode pegar, ela colocou os braços em volta do pescoço de Quinn a puxando para mais perto. Ela ficou completamente transtornada quando elas se pressionaram firmemente juntas em todos os lugares. Sua língua serpenteou um movimento ao longo lábio superior de Quinn, implorando por mais. Com um gemido ofegante, os lábios de Quinn se separaram e Rachel deslizou para dentro com um longo gemido. Ela explorou a boca de Quinn bem, acariciando-a com pinceladas de sua língua.

Todo o seu corpo se contraiu quando Quinn passou as unhas pelo seu torso até a bainha de seu suéter. Quinn rapidamente a virou e puxou impacientemente o suéter e a camisa enfiada em sua saia. Ela se afastou do beijo, acariciando o rosto de Rachel. "Posso tocar em você aqui?" Quinn sussurrou contra a lateral de sua boca como as palmas das mãos quentes espalhados ao longo do abdômen de Rachel que se contorcia.

"Sim," Rachel sussurrou com um rápido aceno, enquanto seus olhos reviravam. Seu corpo avançou, oferecendo o que Quinn queria e longos dedos se familiarizaram com seu corpo.

Quinn rodou um dedo acima do umbigo suavemente, olhando para onde a camisa de Rachel e colete suéter se amontoavam logo abaixo de seu sutiã. "Você é tão..." Ela engoliu em seco e enterrou o rosto no pescoço de Rachel para beijá-la vibrando o ponto de pulso.

"Tão o quê?" Rachel perguntou. Uma mão passeou até sua caixa torácica e ela gemeu, sentindo-se impaciente com o tecido do sutiã que começava a se comprimir, aproximadamente se esfregando contra mamilos surpreendentemente rígidos.

"Macia," Quinn gemeu, mordendo seu pescoço. Suas mãos estendidas, tanto quanto podiam, mapeando tanto do corpo de Rachel quanto ela poderia tocar. Ela colocou os braços em volta de Rachel e puxou-a para mais perto.

Rachel gemeu baixinho, mal registrando o gemido de Quinn quando seus estômagos nus se tocaram pela primeira vez. Ela nem sabia se isso era para ser tão erótico quanto ela sentia. Tudo que ela sabia era que ela se sentia tão quente e realizada, mas não saciada. Nem sequer fazia sentido, mas as mãos dela caíram para a costas de Quinn e a puxaram mais perto, mesmo não havendo nenhuma maneira delas estarem mais perto do que aquilo.

Ela acariciou a pele pálida nua em reverência, pressionando as pontas dos dedos nas costas de Quinn e deslizando as mãos sobre a pele macia. Não havia nada, ela nunca tinha sentido nada parecido com aquilo antes, a pele muito macia e quente que se rendia ao seu toque. Fortes, porém delicados músculos apanhados e torcidos logo abaixo da superfície, enquanto suas mãos mapeavam cada centímetro de pele que estavam sedentas para encontrar.

Ela depositava beijos frenéticos ao longo das bochechas de Quinn e para baixo de sua mandíbula quando Quinn se virou capturando seus lábios em um beijo duro. Rachel fechou os dedos em torno das costas de Quinn num esforço de a segurar. Então Quinn arqueou em direção a ela, um surdo gemido vibrando contra seus lábios e ela quase morreu. Suas mãos se estenderam para se enterrar nos cabelos de Quinn e a mantê-la no lugar. Ela puxou a fita que o prendia, segurando-o firmemente, cabelos loiros se derramando pelas costas de Quinn em ondas douradas. Rachel agarrou os cabelos com força e inclinou a cabeça, levantando-se ainda mais na ponta dos pés em um gemido, os dentes de Quinn afundados em seu lábio inferior.

O som de passos macios caminhando não foi registrado por ela, mas o foi por Quinn que recuou abruptamente e silenciou-a com um olhar penetrante quando Rachel arregalou os olhos em confusão.

Ela segurou a respiração ofegante ouvindo um zumbido fraco e ficando tensa imediatamente, seus olhos procuraram o de Quinn como se perguntando o que fazer.

Quinn rapidamente agarrou-a pelo braço e a puxou até a porta. Abriu com facilidade, apesar de seus dedos tremerem, e esquadrinhou-a abrindo para empurrar Rachel gentilmente para fora.

Rachel girou de volta com um olhar de indignação para Quinn. Nem mesmo um beijo de despedida? Um abraço, um aperto e mão, qualquer inferno de palavras agora.

"Sinto muito," Quinn sussurrou. "Mas elas não podem saber."

"Eu sei disso," Rachel sussurrou de volta. Ela puxou bruscamente a sua camisa amarrotada e suéter com um biquinho. "Você podia ao menos dizer adeus."

"Eu—" Quinn hesitou, olhando para Rachel em uma mistura de irritação e confusão. "Adeus?"

"É educado dizer adeus," Rachel elaborou.

"Eu sei disso," Quinn resmungou com um revirar de olhos. Ela correu os dedos pelos cabelos exasperada, em seguida confusa ao perceber que não estava mais com rabo de cavalo.

Rachel corou escarlate, abaixando a cabeça. "Desculpa."

Quinn suspirou baixinho. "Eu tenho que ir. Era para estar no chuveiro há 15 minutos."

Ela assentiu, desanimada, incapaz de afastar a sensação de ser varrida para fora após elas compartilharem algo tão intimo para ela. "Ok," exalou. "Bem, umm—"

"Eu te ligo essa noite," Quinn cortou em voz baixa. Ela se aproximou em um passo, abaixando-se levemente para ficar na linha de visão de Rachel. "Ok?"

Rachel bufou um suspiro irritado cruzando os braços com força sobre o peito. Ela entendia que nenhuma delas queria que ninguém soubesse sobre o que elas estavam fazendo... seja lá o que foi que elas estavam fazendo. Mas isso não significa que…

"Eu não sou uma dessas garotas fácies, Quinn," ela resmungou, mal resistindo a vontade de pisar o pé.

Quinn franziu o cenho. "Eu não disse que você—"

"Então pare—" ela suspirou, passando a mão pelos cabelos e mudando seu peso para o pé direito. Ela não tinha certeza do ponto que ela queria defender, mas de repente ela estava muito chateada. "Só não me jogue fora assim," ela terminou calmamente.

A porta se fechou atrás de Quinn enquanto ela adentrava o corredor. Ela olhou à sua volta brevemente antes de se aproximar de Rachel. "Qual o problema com você?"

"Nós estávamos nos beijando e tendo um bom momento, então você praticamente me jogou para fora quando alguém estava chegando, como se eu fosse uma prostituta," Rachel choramingou olhando para Quinn.

"Não foi isso que eu quis dizer," Quinn disse com uma carranca olhando para Rachel. "Eu tentei te tirar de lá antes de sermos pegas."

"Então, pelo menos, reconheça que estávamos fazendo algo bacana antes de você me chutar para fora e me beije, ou me abrace, ou me diga tchau."

As sobrancelhas de Quinn se juntaram e seu queixo caiu em protesto indiferente. Apertou os lábios, olhando para fora e se aproximar de Rachel. "Nós precisávamos ser rápidas," ela murmurou.

Os ombros de Rachel caíram e a maior parte de sua ira a deixou. Ela sorriu carinhosamente e colocou os braços ao redor da cintura de Quinn. Ela sentiu os braços cercarem seus ombros e soltou um suspiro. "Promete me ligar de noite?" ela sussurrou, em seguida dando um beijo ao longo da mandíbula de Quinn.

"Eu prometo." Quinn se afastou depois de alguns segundos. Ela corou e deu um pequeno aceno.  "Obrigado por ter vindo essa noite."

"Foi um prazer," Rachel garantiu com um aceno de cabeça. "E não esqueça," ela gemeu quando Quinn se afastou em direção ao vestiário.

"Não vou, não vou," Quinn prometeu. "Eu falo com você um pouquinho mais tarde."

A porta se fechou e Rachel ficou por lá mais alguns segundos, reunindo forças para sair e paciência para esperar Quinn um pouco mais.


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