Our Curse escrita por Bells


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

1° decepcionada, têm 10 leitores e 3 comentários por capitulo? vou abandonar a fanfic viu?
2° a letra é all too well e eu mudei para adequar a situação
3°ta uma bosta
4° A NOVA MUSICA DA MOMSEN SAIU AI ME ESTUPRA MOMSEN AI EU VO TRANSA COM ESSA MUIE
bjs



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/405482/chapter/9

PDV LUCINDA

—Então minha filha? – meu pai perguntou limpando a barba suja pelo leite – Como está a procura pelos pretendentes?

Até então estava alheia às conversas que aconteciam na mesa do café da manhã. Sorria abobadamente desde ontem, os lábios formigavam desde ontem, e quando eu fechava os olhos, ah, era Daniel que estava lá.

—Ahn, eu... Bem, estou vendo minhas opções.

—O Conde Nicholas não vai esperar para sempre – mamãe pressionou.

Tornei-me sisuda.

—Que não espere, ele não é opção.

—Ora, Lucinda, é claro que é, um homem daquele porte!

—Mamãe! Isso é um absurdo! Por que devo me casar com um homem de bom porte? Por que ele deve ser rico? O que imaginas com isso?! Eu quero amar, e eu não amo o rico, eu amo o humilde.

Mamãe levantou brutamente e eu a acompanhei, nossos olhares se sustentaram por alguns segundos. Ela segurou o vestido e virou para a porta.

—Na sala do piano, agora, Lucinda.

Ela seguiu o caminho e com um suspiro pesada e um olhar intrigado, a segui até lá.

Ela me agarrou pelo braço e me jogou no sofá, então fechou todas as janelas e portas e se aproximou de mim.

—Quem és Lucinda?

—Quem és o que mamãe? – massageei o ombro dolorido e me levantei.

—O homem. O homem pobre que roubou o coração teu e sabe-se lá o que mais.

Ergui o queixo com orgulho e dignidade.

—Que tipo de mulher achas que eu sou? Não concordo com a senhora, eu sou feminista e eu não aceito o lugar que os outros dizem ser o meu, eu faço m eu lugar, mas eu não fui explorada.

Minha mãe levantou a mão para mim, mas não ousou a fazer nada, a abaixou.

—Está sobre meu teto, Lucinda, e eu não vou...

—Com licença... – Daniel abriu a porta – Desculpa interromper...

—O que faz aqui a esta hora senhor Grigori?

—Lucinda quis mudar o horário para de manhã, para ter algo com o que se ocupar e não perder a hora e ficar a mais na cama.

Mamãe se endireitou e alternou o olhar entre eu e Daniel.

—Muito bem.

Ela abriu as janelas e as portas.

—Está radiante hoje senhora Dalton – Daniel tentou descontrair.

—Obrigada, senhor Grigori – Mamãe continuava na defensiva – Boa aula.

Mamãe saiu, voltando para a sala do café da manhã e fechando a porta de vidro, Daniel imitou o gesto na sala de piano e depois virou-se saudoso para mim, largou a pasta e abriu os braços, corri até ele, para meu lugar, seus braços.

—Daniel.

—O que houve Luce?

—Mamãe está desconfiando – Afastei-me e segurei apenas sua mão – Não podemos deixar que ela descubra, nada, Daniel. Poderá ser fatal para ti.

Ele sorriu, como se fosse uma situação engraçada.

— Não se preocupe comigo.

Olhei-o com fervor e beijei sua mão, ele a levou até meu rosto e o acariciou.

—Impossível, Daniel.

—Não, pense nisso, preocupe-se mais com você.

Ele me guiou até o piano, segurando minha mão, delicadamente, como se dançássemos. Meu vestido rastejando no chão.

—O vestido combina com você.

 

—Bem, obrigada eu acho. – escorei-me no piano enquanto ele sentava-se para tocar – Tenho uma proposta.

Ele torceu o nariz e deu um sorriso de lado.

—Não deveria ser eu a falar isso?

Eu ri.

—Não essa proposta – baixei o olhar e sorri de esguelha – Não ainda.

—Então qual?

Estiquei-me para perto dele.

—Você toca, eu canto?

—Jura?

—Juro. Eu lhe devo essa, por que não?

—Ótimo, porque eu tenho uma nova melodia que precisa de voz.

—E eu uma nova composição. Em inglês.

—Domina tão bem assim a língua?

—Eu tento.

—Tudo bem então – Daniel abriu um sorriso de canto a canto, imediatamente sorri com ele – Um, dois, três é...

Aos vinte e dois segundos de melodia:

— I walk through the door with you the air is cold, - fechei os olhos – But something about it felt like home. Somehow and I left my scarf at your hands… And you still got it in you heart even now… Oh your sweet disposition and my wide-eyed gaze, we are singing in this room lost at this melody… Autumn leaves falling down like pieces into place, and I can picture it after all these days, and I know it’s a long gone and that magic’s is here I feel… I might be okay but always want more. Cuz here we are again in this big house room, your face turn into red cuz you are looking over me. Wind in my hair, I’m here, I’ll remember it, all too well. Our picture in my heart, your cheeks turning red, you maybe were a funny kid, in a little bad. I wish met your mother, and know your histories. Maybe you will tell me about your past and I will be your future. I know is a long gone and there was nothing else to do, I forget about you long enough to forget what I needed to… Cuz here we are again in the middle of the night we dancing around the room in the candle lights, down the stairs I was there I remember it all too well. Maybe I got lost in translation maybe I’m asking for too much, maybe this thing is a masterpiece and will tore it all up. Running scared, I was there I remember it… Yeah and you kiss me again just to fix our promise so causally good and we are being honest, I’m crumpled up piece of paper lying here, cause I remember it all, all, all, too well… - Tomei fôlego e então abri os olhos para ele, podia jurar que havia uma lágrima no olho dele, mas parecia que ela havia desaparecido, ele tocava sem olhar para as teclas, seu olhar preso no meu - Time won’t fly, it’s like I’m paralysed by it, I wouldn’t like be my old self again, and I won’t try to find it. Soon we will have days and nights that you will made me your own, but now you mail my things and I walk home alone. But you keep my old scarf, from the very first week, cause it reminds you of innocence – acariciei o rosto dele – And it smells like me, and you can’t get rid of it, cuz you will remember it all too weel. YEAH! – sem intenção me empolguei demais e sentei no piano balançando as pernas – Cuz there we are again and I love you so, back before you lost the one real thing you’ve known, it’s rare, and I’m here for remember it all too well… - ironicamente a janela saudou um vento que fez meus cabelos voarem para a frente de meu rosto – Wind in my here, you are here, you’ll remember it all, down the stairs, you were there, and you remember it all, it is rare and I’m here for remember it… All too well.

Terminei a cantoria e olhei para ele arriscando desvendar seu olhar, ele se afastou do piano e levantou as mãos batendo palmas.

—O seu inglês, é esplêndido, Lucinda, suas palavras são tão... – Ele puxou meu rosto perto do dele e me beijou com fervor – verdadeiras.

Sorri para ele e desci do piano.

—São feitas pensando em você, sabia?

—As melodias também, são suas.

—Eu vou sair – a voz de mamãe ecoou do hall – Eu e seu pai vamos ao banco, tudo bem?!

Era claro que ela não precisava vir até ali, para que? Pode gritar.

Cheguei ao hall e a encarei.

—Tudo bem mamãe, até depois, papai.

E voltei para a sala de piano, quando ouvi o baque da porta, joguei-me para os braços de meu Daniel.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

reviews, ou nada