Our Curse escrita por Bells


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

TIRA A MAQUIAGEM PRA Q EU POSSA VER AQUILO Q VC SE ESFORÇA PRA ESCONDER AGORA SOMOS SÓ NÓS DOIS JÁ PODES PARAR DE FINGIR MAS CALA ESSA BOCA E ME DIZ COM OLHAR QUEM ERA VC ATÉ ME ENCONTRAR SE AGR ÉS DIFERENTE OQ EU FIZ QUE TE FEZ MUDAR EU LEMBRO DOS LÁBIOS TREMENDO AO DIZER EU NÃO VIVO SEM VC ENTÃO DIGA QUE NÃO VAI SAIR DA MINHA DIGA Q NÃO PASSA DE MENTIRA QND DIZEM QUE O AMOR MORREU
TIRA ESSA ROUPA PARA Q EU POSSA VER Q NÃO HÁ UMA ARMA TENTANDO SE ESCONDERRRR


Essa música é perfeita ok? ok

ei trouxe um novo capítulo liindo.
Gente, quero doce :c



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PDV LUCINDA

Abri os olhos.

Olhei para o chão e eu estava suspensa, meu vestido quase o atingia, eu havia sido pega e ainda não olhei para o rosto de meu salvador, isso é, se pretendeu salvar-me. Subi o olhar até em cima, não havia ninguém, eu suspirei aliviada. Então finalmente reuni coragem e olhei para o dono dos braços que me seguravam.

Daniel Grigori, o meu professor de piano, aquele homem forte que me fez perder o fôlego, aquele homem que eu podia jurar já conhecer, e tinha medo de amá-lo, apenas por estar encantada com sua aparência e seu modo cortês.

Seus olhos violetas me fitavam, eu sentia-me até envergonha por ter olhos singelos avelãs, sentia-me inferior diante de sua beleza esplendida. Quando encarei seus olhos, eles brilharam e sua boca sorriu, ela estava entre aberta e eu percebi que seu lábio inferior era avantajado, os dentes brancos, era encantador. Com as costas da mão permiti-me fazer uma caricia em seu rosto, e achei que faria mais, mas me contive.

-Obrigada por me salvar.

-Tem que tomar mais cuidado, Lady Lucinda – ele me pôs no chão e eu não me sentia feliz com isso – Seria um desperdício perder uma moça como você. Apesar de eu concluir que és única.

Sorri.

- Obrigada novamente – Olhei para cima, uma sombra se aproximava, eu o puxei para debaixo do balcão, onde lá de cima não nos veriam, suspirei.

-Algum problema, Lady?

-Odeio festas, socialização, eu queria ficar só lendo, em casa, eu gosto dos livros.

-É tão raro uma dama ser agraciada com o dom da inteligência e da beleza.

-Não sou tudo isso.

Ele tirou de trás das costas uma peônia branca selvagem, eu era encantada por a tal flor. Peguei-a delicadamente, sorrindo, e a cheirei.

-É bem mais, Lady, se permite a mim dizer.

-Como sabia?

-Sabia de...?

-Eu amo peônias, especialmente brancas e selvagens.

-Ah, este é o nome da flor então – ele coçou o queixo – não sou culto em botânica.

-Eu também não, apenas gosto desta flor, por isso sei seu nome.

Pendurei a flor em meu cabelo, ele pareceu satisfeito.

-Gostaria de sair daqui, Lady?

Daniel me ofereceu sua mão, com um sorriso contagiante aceitei e a segurei, mais uma vez aquela corrente elétrica percorreu meu corpo.

-Contando que me chame de Luce.

-Chame-me de Daniel.

Nós corremos até o cavalo que ele escondia na floresta da propriedade, um cavalo negro de crina brilhante, ele me ajudou a montar nele e depois subiu, segurou minha cintura para que eu não deslizasse.

Nesse tempo nem me veio na cabeça como ele havia entrado no terreno dos Smith, e porque andava por lá.

-Daniel?

-Sim?

-Por que estava no terreno Smith?

-Eu só estava de passagem.

-Aham, por uma propriedade privada. – gargalhei – Poderia ser preso, sabia?

-Não me preocupo com isso.

Daniel esboçou um sorriso. Olhei para frente e nem imaginei para onde ele me levava, mas cavalgava para uma colina, e logo a frente pela luz da lua eu podia ver que  o campo a frente parecia coberto de neve, mas quando chegamos perto eram peônias, minhas favoritas, cobriam grande parte do lugar. Sorri.

Daniel me ajudou a descer.

-Eu lembrei de você quando achei esse lugar. – Disse-me.

Caminhei até meus pés estarem submersos nas peônias e girei, o cheiro delas estava por toda a parte.

-É perfeito! – Disse entusiasmada.

-Pode vim aqui quando quiser.

-Pode me trazer aqui quando quiser.

Abri os braços e me joguei para trás, cai em uma cama de peônias, Daniel se apressou até mim, preocupado, ri.

-Estás louca?

-Sempre fui, - Encarei a lua – A lua não é linda? É uma pena, que esteja tão longe.

Daniel contemplou meu olhar.

-Tudo que é belo fica longe.

-Você está perto – tapei minha boca quando as palavras escaparam – Digo... Desde quando é filosofo?

Vi um sorriso torto que se formou em seu rosto, mas ele deixou passar.

-Não sou, apenas penso assim.

Sentou-se ao meu lado.

-De onde vens, Daniel?

Ele pareceu confuso e catatônico, torceu os dedos e mordeu o lábio inferior, por fim disse.

-Lancashire, cidade pequena. É de Paris há muito tempo?

-Para quem vem de Lancashire falas um francês excelente. Desde que nasci.

-Aprendo fácil.

-Aprendo história fácil.

-Não acho que há muito que estudar em história.

Dei de ombros.

-Não há muito descoberto também.

-Toca algum instrumento, Luce?

-Historiadores chamam de a flauta de pan.

-impressionante.

-Toca apenas piano?

-Infelizmente sim, meus conhecimentos em outros instrumentos são vagos.

-É um homem interessante – encarei-o, seu olhar virou para mim.

-É uma mulher interessante.

Sorri para ele e voltei a olhar para a lua e as estrelas.

-Seu nome – ele murmurou – É o nome da estrela do amanhecer, você é abençoada por isso.

-Meu nome, é o nome de minha bisavó – sorri – Você deve ter tantas histórias, quem sabe um dia você poderia contá-las, á mim.

-Quem sabe, vamos passar algum tempo junto com as aulas.

-Estou ansiosa, mas agora, receio que devo voltar. Ninguém pode desconfiar de que estive aqui e com o senhor.

Levantei-me bruta demais, ele imitou o gesto.

-Por quê? Estás prometida? – ele pareceu desapontado, uma pontada de arrependimento me acertou.

Assenti e neguei.

-Eles querem que me case com o Conde Nicholas Smith, o conheço desde criança e acho-o bruto, eu não o amo e me recuso a casar com ele. Não há nada certo, e eu ando adiando o assunto há tanto tempo... – Encostei-me a crina do cavalo e suspirei – Apenas queria que isso fosse diferente, não quero estar fadada a isso, entende?

Ele puxou meu queixo para especular em meus olhos, avaliei seu rosto que estava intrigado, ele botou uma mexa de meu cabelo para trás e eu corei.

-Seus olhos... – Comecei – São tão diferentes, nunca vi nada igual.

Não sei se aquilo foi um sorriso ou a menção de um, mas ele  deixou a mão pender para o lado.

- Seus olhos são belos, Lucinda, são o portal para sua alma e seus segredos.

Ele me empurrou para cima do cavalo e depois subiu, voltamos ao baile.


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Notas finais do capítulo

como é isso pessoal sobe o numero de leitores e o de reviews diminui? recebi só 4 no último capítulo e eu quero 5 por capítulo ein, senão sem novos capitulos.
Postei esse pq vo da uma afastada por causa da gincana, das provas e trabalhos né.
Mas obriga a todos que estão lendo e comentando.