Our Curse escrita por Bells


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

THIS IS THRILLER THRILLER NIGHT SO LET ME HOLD YOU TIEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEED


QUEM AMA O MICHAEL JACKSON BOTA O DEDO AQUI SE NÃO VO FECHA O ABACAXI XI XI XI

eu fazia isso tá?

EU GANHEI UM GATO, GANHEI UM GATO LARANJA DE OLHO VERDE, O NOME DELE É GARFIELD E MINHA AMIGA BOTOU ELE NA MAQUINA DE LAVAR ROUPA ASHAUSHAUSHAHSU


TO ANSIOSA PRA POSTAR O PRÓXIMO ENTÃO COMENTEM MUITO



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CAPITULO 11

PDV DANIEL

Olhei para baixo, uma imensidão de cores mescladas confunde meus olhos, fechei os olhos e de qualquer modo continuava confuso, com a respiração pesada, eu tentava achar coragem para confirmar a pergunta de Cam.

-Eu não sabia que era possível – respondi, por fim.

-Daniel! – ele brande – Foi muita imprudência! Você não sabe o que vai acontecer! Quem sabe!

Ignorei seus gritos e sua evidente raiva, e todo o sermão dizendo que eu botava em risco meus irmãos e irmãs.

-Ela tem que saber – disse por fim, Cameron se calou.

-O quê?

-Sobre minha origem, ela tem que entender o perigo que é isso.

Levantei com brutalidade, e cerrei os punhos.

-Você não pode ser tão louco assim! – Cameron chacoalha meus ombros – Daniel, isso é loucura. Eu prometi lhe ajuda e achei que era apenas uma paixão de nada, mas...

-De nada? – repito olhando brutalmente para seus olhos – Eu amo Lucinda, Cameron. Eu a amo a ponto de botar fim em tudo, a ponto de ser egoísta. E eu amo o filho que ela espera.

-Daniel! – Cameron estava chocado – Você não pode... Deve sumir da vida dela, imediatamente.

-Eu não vou deixar, Lucinda, Cameron.

-Daniel...

-Não vou!

PDV LUCINDA

-Lady Lucinda – saudou Madalena com a voz chorosa que me saudava todos os dias há quatro meses – Eu... – sua voz tremeu, eu já havia me acostumado – Trouxe seu mingau.

-Eu não desejo comer, Madalena.

-Oh, Lady! – ela botou o mingau de lado e se ajoelhou a minha frente, eu sentei virada para ela – Tem de pensar em vossa saúde. E na do seu nenê.

-Ele está bem – sorri – Eu sei que está, só não estou com fome.

-Não come há dois dias, Lady. O que se passa?

-Nada, só estou esperando alguém.

Ela olhou para os lados desconfiada, tremendo mordeu os lábios e se sentou perto de mim, para sussurrar:

-É o pai do nenê, Lady?

Com  um sorriso assenti.

-Quem ele é?

-Não precisas de nomes, Madalena, eu não precisaria.

-Onde ele está?

-Eu não sei – confessei desapontada – Mas ele logo vem, sempre vem.

-Ele desflorou a senhora, não acha que era apenas isso que ele queria?

Minhas emoções intensificadas se revoltam, com uma carranca olho para ela.

-O que ambos queríamos e tivemos, mas escute, Madalena, ele voltou, e permaneceu comigo, todas as noites, ele vem, mas há duas noites não veio.

-Acha que está em encrencas?

As emoções mudam novamente.

-Nunca.

-Vou deixar um mingau para quando desejar, Lady – ela se levantou e se distanciou com a bandeja vazia – Até logo.

Acenei para ela e desviei meu olhar.

Daniel não me visitou nas últimas noites, mas sei que não por escolha dele, quando me viu há dois dias disse que estava enfrentando alguns problemas com o irmão e me pediu para que não me preocupasse, eu não gostei, mas confiei nele.

Daniel estava tão protetor quanto antes, e se não fosse por ele, eu teria enlouquecido, Daniel salvou minha lucidez. Eu estava presa há quatro meses, eu não saia para sentir o vento, não podia sentir o sol. Presa.

Eu quis descer a noite, pelas trepadeiras, as quais Daniel escalava para me ver. Mas não apenas eu achei arriscado demais nesse momento como ele também achou.

Ele estava nervoso e eu tinha medo de que quisesse ir.

Levantei e caminhei até a banheira. Passava muito tempo lá, as vezes, o dia todo, toda vez que saia eu encarava o espelho, e estava cada vez pior. Cada vez mais fraca.

A pele  que era branca, agora parecia translucida, olheiras roxas embaixo de meus olhos, e um cabelo ainda estava em ondas, mas parecia, sem brilho. Eu estava magra... Bem, meus braços, pernas, estavam esguios, a barriga era a única elevação.

A noite já havia caído, havia mais duas refeições em meu balcão e todas me deram ânsia de vomito, que não foi contida.

Tonta eu caminhei até a cama e deitei, tremendo, eu nunca fechava a janela, além de ser por onde Daniel entrava, também era meu único contato com o mundo lá fora.

Apesar do frio eu adormeci, digo isso porque nunca consigo dormir com frio, e ultimamente é o que tenho feito. Havia apenas uma fina coberta, porque minha mãe não se importava mais em me tratar como filha, aparecia uma vez por mês em meu quarto, ou não aparecia.

Não fui embalada por sonho algum, porque eu simplesmente não conseguia sonhar, sentia-me tão cansada que até dormir era demais para mim.

Despertei, e não sentia mais frio, o travesseiro antigo parecia mais duro do que o que eu usava agora. Daniel.

O peito dele subia e descia, embalando meu sono com sua respiração, seus dedos estavam, como sempre, acariciando o meu cabelo, fazendo cachos em um emaranhado.

Olhei para cima, ainda colada ao corpo dele, porque levantar para olhá-lo parecia doer demais. Seus olhos encontraram-se com os meus, o rosto sério fazia um vinco entre os dois olhos, eu passei a mão pelo rosto dele e respirei seu aroma, tendo certeza de que ele era real.

-Daniel... Você sumiu.

Ele me avaliou por algum tempo, não disse nada, eu sustentei seu olhar e com cautela esperei uma reação.

-Estás fraca, Lucinda – ele observou – Vejo isso – ele estendeu meu braço – Estás tão magra, parece que vai quebrar. Você não come – ele não perguntou, apenas direcionou o olhar para toda a comida que rejeitei, depois olhou para janela, agora fechada – E dormes com a janela aberta, sabes o que isso significa Lucinda?

-Daniel...

-Não estás te cuidando. Estás deixando-te enfraquecer – ele não olha em meus olhos – Estás adoecendo Lucinda.

-Eu... Eu sinto muito.

-Por quê? Por que estás a fazer isso?

-Daniel... Eu não sinto vontade... De fazer nada.

-Isso não justifica, Lucinda – ele desaprova o que faço com um olhar, e sei que ele está certo – Sabes que se pudesse a tiraria daqui.

Entrelaço nossas mãos e encaro a mão firme dele segurando a minha, frágil e prestes a quebrar, aparentemente.

-Eu sei.

-Eu a levarei. Mas não agora, eu... Eu estou trabalhando nisso.

Olho para o rosto dele, novamente preocupado, novamente parecendo tão distante. Puxei seu rosto para o meu, com leveza, senti-me mal pela minha mão fria transmitir frio a ele, mas ele nem pareceu se importar, a temperatura dele era quente.

-Estás distante... – observo – No que pensas?

Ele beija minhas mãos com ternura.

-O que queres?

-Como?

-O que queres?

-Você.

Ele deu um sorriso torto.

-Disse que não sentes vontade de fazer nada – ele olhou para as comidas – E não come nada. O quer comer? Eu trarei para você.

-Daniel... Não é necessário, eu estou bem.

-Lucinda!

-Mudaste de assunto – acusei – Por que estás distante? No que pensas?

Ele faz novamente  o vinco em meios aos olhos.

-Não é hora para isso, Lucinda, mas logo será. E eu logo lhe tirarei daqui e tudo vai se esclarecer, só preciso de tempo para isso.

Assenti, compreendendo sua situação, estiquei os lábios para ele, e envolvi seu pescoço, enquanto ele me segurava pela cintura e pelo abdômen, acariciando-o, beijamo-nos com um sorriso no rosto.

-Mas você tem de comer – ele disse quando se afastou.

Eu rolei os olhos e olhei para a comida em cima da mesa, apanhei uma cenoura e mordi.

-Feliz?

Ele rolou os olhos para mim e eu joguei a cenoura para longe, para voltar a suas caricias.


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Notas finais do capítulo

O próximo teremos o bebê, ou os bebês vai saber. Oq vcs acham?

e ei, me peçam momentos dos três juntos, após eles fugirem, porque se não vou ter que ir direto pro final

Beijos