Além De "irmãos" escrita por Quézia Martins


Capítulo 40
Um Luto Injusto


Notas iniciais do capítulo

Oii gente. Estava desesperada pra postar. E talvez a noite (depois das onze) eu poste outro capítulo mas, caso eu não poste, vou ficar uma semana sem postar. Isso mesmo. Uma semana. Eu sei, isso é quase um pedido de suicídio. Tentem sobreviver, sim?
Sem mais, Boa leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/404889/chapter/40

POV Samanta

Eu já tinha terminado de arrumar a cozinha toda, quando sentei no sofá e ouvi vozes conversando alto enquanto vinham em direção a sala.

–Tchau Samy, muito bom ver você. _Sebastian disse vindo até mim e me dando um beijo no rosto.

–Foi mesmo. Eu concordo. Vê se cuida bem do meu maninho _Karla falou me dando um abraço. "Meu maninho?" Pensei me controlando enquanto respondia com um sorriso cínico e retribuía o abraço.

–Tchau Kah e volta sempre _Luan falou todo sorridente. Calma, respira. Nada de ciúmes. Parei de prestar atenção. Luan sentou do meu lado e depois deitou com a cabeça no meu colo. Confesso que me surpreendi. Ele pegou o controle que estava sobre a minha coxa e mudou de canal.

–Ou, eu estava assistindo sabia? _Resmunguei tentando recuperar o controle remoto.

–Para de ser chata que você só gosta daquele programa porque fica falando das nádegas masculinas. _Ele falou todo ciumentinho.

–Tá com ciúme? _Perguntei saindo do sofá e rindo ao ver a cabeça dele cair com o gesto repentino.

–Eu não, credo. Por que eu teria ciúmes de você? Eu tenho um bumbum saliente. _ele tentou colocar um certo sotaque mexicano (que ficou uma droga) e eu ri desengonçadamente. Ele levantou e eu dei a volta no sofá, ao perceber que ele queria me pegar. _Você sabe que meu popô é perfeito. Por que tá rindo?

–Você se ilude muito. _E num repente ele pulou o sofá e me encurralou na parede.

–Será? _Ele falou perto demais. Senti seu hálito quente e engoli em seco. Ele segurou minha mão direita e levou até a bunda dele. _Não é perfeita? _Ok. Eu já sabia que o bumbum dele era muito gostoso. Nem me surpreendi, nem nada. Eu só quase passei mal. _E sabe o que mais é perfeita? _Ele falou me analisando.

–O que? _Perguntei.

–Minha boca na sua. _E então ele me beijou com violência.

–Luan? _Mas ele me apertou contra a parede e grudou as mãos no meu cabelo puxando-o. Eu soltei alguma reclamação mas, não me lembro exatamente. Ele arrancou o blusão que eu estava (pois ainda não tinha trocado de roupa desde o café da manhã) e como eu estava sem nada por baixo, logo senti suas mãos experientes pelo meus seios. Ele trocou minha boca por um dos mamilos que já estavam dilatados e depois voltou a me beijar. Eu coloquei minha mão sob a camisa dele e passei o dedo no cós da bermuda que ele vestia, criando coragem para colocar minha mão dentro da cueca dele onde encontrei um membro rijo. Ele se contraiu e me beijou vorazmente. Ele começou a me tocar lá embaixo e então... O telefone tocou. Me recuperei do êxtase e me esquivei dele, colocado rapidamente o blusão de volta.

–Sério que você vai interromper o momento? Eu estou de Piu-Piu duro e você vai fazer isso? Sacanagem Samy. _ele falou birrento, enquanto me lançava um olhar de cachorrinho pidão.

–Tá muito velho pra falar Piu-Piu. _ele ficou estressadinho e me mostrou a língua. Retribui mostrando o dedo do meio. _alô? _Perguntei ao pegar o telefone. _Samanta Luzer. Sim, eu os conheço. São meus pais. O quê? Hospital? Mais...O que aconteceu? Ok. Ok. Hospital Central? Logo estarei aí. _eu desliguei o telefone e olhei perplexa para Luan.

POV Luan

–O que foi amor? _eu perguntei ao ver o olhar perdido de Samy. _Quem era? E por que você falou hospital? Samanta! _Eu a chamei. Ela apenas me olhava. Não parecia estar olhando de verdade.

–Precisamos ir. _ela falou ficando em pé.

–Ir onde?

–Ao Hospital Central.

–O que aconteceu? _Então ela me olhou de verdade. Lágrimas nasceram em seus olhos.

–Nossos pais sofreram um grave acidente. _Ela me abraçou.

–Quando?

–Eu não sei. A gente realmente precisa ir lá. _ela falou quase que sibilando.

–E eu vou de Piu-Piu duro? _Perguntei tentando descontrair.

–Dá pra você levar as coisas a sério, Luan? _Ela indagou

–Desculpe, eu só queria descontrair um pouco. Não gosto de te ver assim. _ela me lançou um olhar reprovador

–Vou trocar de roupa. Te aconselho a fazer o mesmo por que essa bermuda aí, deixa a mostra que seu Piu-Piu quer liberdade de expressão. _e ela saiu me deixando ali, olhando pra baixo e vendo como minha ereção estava visível e intacta, mesmo depois de uma notícia tão... Bum!

***

Já estávamos no caminho quando ela recebeu uma ligação e atendeu. É claro que prestei atenção.

–Oi Nuh. Está brava ainda? Não, oi Bih._Ela falava alegrinha demais. _Desculpem ter fugido sem falar nada. Como anda as coisas por aí? Legal. Ah, eu estou com ele. Foi maravilhoso. A carta? Que... Ah é mesmo! Não li ainda não. Não. Sim. Lerei logo. Claro, direi a vocês. Estou um pouco sim. Uhhun _Ela me olhou e eu estacionei o carro na primeira vaga que tinha. _Um instante garotas. Luan, essa vaga é pra deficientes! _Ela me advertiu.

–Eu sou deficiente visionário, querida. Não estou vendo e não sei da existência de nenhuma placa ou desenho no chão. Aliás, ninguém sabe, né?

–Deficiente visionário? Da onde você tira essas coisas? _Ela revirou os olhos e voltou pra conversa. _Ele é um pouco sim. _Ela riu gostosamente _Vou precisar desligar agora. Foi bom falar com vocês! Beijos.

–Quem era?

–Amigas. Só amigas. _ela respondeu descendo do carro e batendo a porta com brutalidade.

–Isso! Quebra tudo!

–Vou me lembrar disso a próxima vez.

POV Samanta

Entramos no hospital e logo um senhorzinho careca veio falar conosco. Ele tinha em mãos uma prancheta e anotava algo.

–São parentes do senhor e senhora Luzer?

–Somos filhos _Luan e eu respondemos juntos.

–Bom, então isso será doloroso. Foi um acidente de carro feio. Tinha um caminhão na cena. _ele falou com um ar displicente.

–Pule logo pro final onde todos morrem _Luan falou irritado.

–Todos não. Apenas um. E não entendemos como. _eu o olhei assustada, Luan passou a mão na minha cintura tentando me passar conforto.

–Quem? _Consegui perguntar.

–Sua mãe _ele falou. _Minhas condolências. _Eu comecei a chorar. Por que tinha que ser justo ela? Por que não foi meu pai? Ele que deveria morrer. Ele!

–E como está meu pai? _Luan perguntou se mantendo inexpressível.

–Em coma. Aliás, estamos usando as máquinas para dar vida a ele.

–Desligue as máquinas. _Ouvi Luan falar. O que?

–Não podemos fazer isso! _O médico falou fingindo estar surpreso.

–Podem sim! Aquele desgraçado deveria estar morto e não ela! Desliguem a porra dos aparelhos! _Luan falou alterado. Eu apertei a mão dele e o abracei.

–Não temos esse direito _Sussurrei no ouvido dele. _Nós não... Entende? _ele retribuiu me abraço e começou a chorar. O médico saiu nos deixando sozinhos.

[...]


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Capítulo meio choxo né? Sorry. Não estava tão inspirada. Agora estou louca para escrever o próximo capítulo.

Obs: Só eu achei a morte da Carmem injusta? Comentem fofuxos que alegram meu dia.
E... Eu estou postando uma outra fic que se chama Amiga Morte, quem quiser ir conferir é só dar uma olhadinha nas minhas histórias. beijos ♥

~Keel



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Além De "irmãos"" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.