The Powerful escrita por rafa_s


Capítulo 33
Capítulo 31: Hot baby, hot




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- Beeeellaaaaaa – mais uma vez Edward me chamava do quarto. – Você precisa mesmo de um dia inteiro pra se arrumar?


Bufei e saí do banheiro batendo o pé.


- A culpa é sua – apontei pra ele, que se fez de confuso. – Nem me venha com essa carinha angelical, eu já conheço seu poder!


Ele riu alto, me deixando ainda mais irritada.


- O que você andou bebendo, amor? – perguntou me abraçando pela cintura.


- Nada! – me soltei dele. – Só que você não deixa mais eu dormi direito, aí eu fico com essa cara de monstra – fui pegar minha bolsa.


Quando virei pra ele, vi que me encarava com os braços cruzados, sobrancelha arqueada e um olhar estranho.


- Deis de quando a senhorita é tão vaidosa? – veio andando lentamente pra mim, como um puma prestes a atacar.


Eu tinha mesmo que responder essa pergunta? O cara era rico, extremamente gato e gostoso e estava na minha coleira. O que ele esperava? Que eu fosse sair igual uma mendiga, enquanto as outras o atacavam por aí? Está extremamente enganado Sr. Cullen.


Quando ele chegou perto de mim, apontei o espelho da porta do armário. Ele se virou curioso e depois sorriu pro meu reflexo.


- Prefiro te ver ao vivo – concluiu.


Dei um tapa na sua nuca – pra não desmanchar seu cabelo perfeitamente desalinhado. – Ele passou a mão pelo lugar e fez uma cara de dor.


- Estou falando de você, seu chato! – quase gritei. – Como você quer que eu saia igual uma plebéia tendo um Deus do meu lado? – perguntei séria e ele respondeu rindo.


Eu mereço mesmo!


- Vamos embora, gostosa – passou a mão pela minha cintura e foi em direção a porta, mas não sem antes completar – antes que você enlouqueça de vez.


Resolvi não discutir pra não me irritar mais.


Lá em baixo Willie nos esperava com os outros quatro ao seu lado. Comprimentei a todos com um aceno e um “oi” e entrei no carro. Todos se amultuaram na limousine e logo depois o carro arrancou.


- O que foi Bellinha? – Allie perguntou no caminho.


Todos me encaravam, mas só Edward sorria. Assim que abri a boca pra falar, a baixinha já estava me atropelando.


- Você sabe que eu não vou aceitar um mero “nada” – cruzou os bracinhos e chegou pra mais perto de mim.


- É, diz logo Bella – Rose pediu cruzando as pernas e fazendo um sinal com a mão pra que eu prosseguisse.


- Ela ta irritada comigo, é isso – Edward respondeu antes que mais alguém perguntasse. Ótimo me poupou uma. – Não é por causa de sexo Emmett. – completou antes mesmo que o irmão abrisse a boca.


Em menos de dez minutos já sentíamos o carro parar. Uma porta abriu e um por um fomos passando. Willie deu as entradas pra gente, e depois combinou com os garotos um horário – hoje pretendíamos ficar mais do que da última vez.


O segurança Godzila não parecia assustador, ele até sorria pro nosso grupo. Paramos em frente a ele e Edward e Emmett foram falar com o cara.


- E aí, Bob B. – Emm fez um aperto de mão engraçado com o gigante.


- Fala Em C. – disse sorrindo. Sua voz parecia a de um cantor de Rap tradicional.


Espera! MC?


Em segundos eu as meninas e bom... Jasper, ríamos descontroladamente do apelido do nosso amigo urso.


Os três olharam pra gente, mas ignoraram.


- Tudo bem, cara? – Edward perguntou apertando a mão do God.


Era um aperto normal, mas então meu namorado foi puxado pra um super abraço com o cara – isso só fez o pessoal rir ainda mais, quer dizer, Jasper só abaixou a cabeça e eu olhava, abobalhada, a cena.


Edward se soltou do homem com o rosto vermelho e um sorriso amarelo. Coitado, ele tinha um sério problema com homens querendo abraçá-lo. Entregou os convites e me puxou pra dentro.


- Eu já sei de tudo, Ed – confessei, fazendo ele paralisar.


- Como? – virou de frente pra mim.


Os outros entraram, ainda risonhos e Emm veio pra perto da gente.


- Bella, no outro dia foi bem mais engraçado, mas hoje deu pra ter uma idéia – e saiu em direção ao bar, com Rose ao seu lado.


Edward tinha uma cara emburrada e o rosto vermelho. Saiu andando – puto – em direção ao balcão onde “nos conhecemos”. Fui atrás dele. Hoje não era dia pra brigar, talvez fosse a nossa última saída juntos. Senti meus olhos úmidos.


Vi que ele me olhava com um semblante preocupado, se levantou e veio na minha direção. Eu abri a boca pra falar, mas assim que chegou ganhei um abraço forte.


- Desculpe por isso, meu amor – afagou minha nuca. – Nós não vamos discutir.


Teoricamente eu era um escudo, certo?


- Vem, vamos beber alguma coisa.


Fui até o bar com o corpo colado ao dele. Chegando lá ele pediu sua tradicional cerveja, enquanto eu pedia um drink qual quer. Bebemos e conversamos durante um tempo até que uma música começou a tocar e Edward me encarou sorrindo.


- Vamos dançar? – levantou e estendeu a mão.


98% das mulheres do recinto estavam de olho do meu homem, então, é claro que eu iria com ele. Teria que mostrar pra essas mocréias quem é a dona desse pedaço de mal caminho. Dançamos umas duas músicas, até a minha irmã chegar com Rose.


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- Ed, agora você sai daqui, que queremos aproveitar um momento só de garotas – ela tentava puxar ele de mim.


Edward me deu um beijo sorrindo e foi em direção ao bar, onde eu pude avistar Jazz e Emm – o grandão narrava algo animadamente, enquanto o loiro parecia estar em um sessão de tortura.


- Vamos arrasar meninas – Alice nos puxava com sua cara de capetinha enrrustida.


Estavamos meio tímidas, mas mesmo assim dançávamos bem e juntas. Até que sinto alguém tocar o meu ombro. Pensei ser Edward, mas dei de cara com um garçom – ele segurava uma bandeja e nela continham três copos com líquido vermelho.


Fiquei meio ansiosa, achando que a qual quer momento Edward surtaria e viria aqui querendo saber que tinha mandado isso. Já estava pronta pra negar, quando o homem se pronunciou.


- Cortesia daqueles senhores no bar – segui seu olhar, e lá estavam os três sorrindo.


Vi duas mãos passando por mim e pegando os copos. Só deu tempo de virar e dar de cara com as duas virando as taças. Dei de ombros e fiz o mesmo. O líquido era forte e parecia queimar minha garganta.


Depois disso não foi preciso mais muito para estarmos chamando a atenção de todo público masculino do recinto. Rose principalmente, já que as vezes ia rebolando até o chão no ritmo da batida.


Alice me segurou pela cintura e sorriu. Eu já sabia o que ela queria. Havíamos feito algo parecido em uma festa da minha universidade. Apoiei uma mão em seu ombro e começamos a dançar juntas. Pronto. Agora nós chamavamos mais atenção. Senti alguém atrás de mim e ao ver que era Rose me senti membro do grupo GLS da cidade.


Virei pro balcão e os três estavam de boca aberta, olhos arregalados e copos cheios, na mão. Estavam vidrados, essa é a palavra certa. Edward encontrou meu olhar e eu sorri cínicamente pra ele – que simplesmente levantou uma sobrancelha.


Dei mais ênfase aos meus movimentos, cantando junto com a Rihanna e me sentindo super sexy. Geralmente não me sentia dessa forma, mas não tinha como negar isso vendo os olhares das pessoas em volta da gente.


Uma mão me puxou do meio delas, me fazendo levar um susto. E derrepente eu já estava no braços de Edward, totalmente grudada ao corpo dele, sentindo sua – evidente – excitação. Sem falar nada, comecei a dançar ali mesmo, olhando em seus olhos.


Sua boca se abriu um pouco, e eu pudei ver ele fechando os olhos. Minhas investidas funcionavam, então. Sabe quando você acha que não tem como as coisas ficarem melhores? Pois é, elas tinham e eu nem sabia até ele começar a dançar também.


Quando ele me virou, deixando-me de costas para o seu corpo quente, pude perceber que nossos amigos também haviam se empolgado. Emmett e Rosalie faziam uma dança sensual explícita, estavam se fudendo – quase que literalmente – pro mundo. Até Jazz – que era bem tímido – estava todo entrosado com a minha irmã. Por que não exibir meu gostosão por aí também?


Levantei um pouco meus braços e fechei os olhos, me deixando levar pela batida da música. Suas mãos estavam fixas na minha cintura, fazendo com que nossos movimentos fossem sincronizados. Eu podia sentir sua respiração ofegante na minha nuca, e dei graças a Deus por estar com o cabelo preso.


Em um movimento rápido, ele me colocou de frente e começou a me beijar de uma maneira feroz, segurando minha nuca. Sua língua travava uma batalha com a minha, enquanto ele explorava a lateral do meu corpo com a outra mão.


Ele começou a andar, mas nem abri o olho. Iría pro inferno se ele quisesse. Senti minhas costas baterem contra uma parede e sua boca voar pro meu pescoço. Deixei um gemido escapar dos meus lábios, já que a música estava alta demais. Seu volume encostado no meu baixo ventre estava me deixando louca.


Hora de abusar dos meus poderes.


“Ed… a gente não pode fazer isso aqui” pensei com o resto de controle que ainda existia em mim.


Ele gemeu em resposta e me olhou nos olhos. Respondeu sem abrir a boca.


“Mas eu to sem carro Bella, aqui ta escuro e…” ele olhou pro lado e arregalou os olhos.


Fiz o mesmo, e me arrependi instantâneamente. Ha um metro da gente estavam Alice e Jasper se agarrando descontroladamente, e depois deles eu via Rosalie com as pernas presas ao redor da cintura de Emmett, dando chupões na orelha dele.


“É, já que estamos assim, acho melhor ligar pro Willie” pegou celular digitou alguma coisa e depois fechou o aparelho. “Não vou te deixar aqui sozinha, mandei mensagem” e me lançou um sorriso lindo.


“Tic-tac Edward, Tic-tac” pensei enquanto estalava os dedos. “Estou aqui parada, extremamente excitada, tendo que ver eles se agarrarem e sem poder fazer o mesmo com você, já que nós nos atracaríamos igual jumentos no cio e só amanhã alguém desgrudaria a gente. Então por favor chama eles e vamos pro castelo” cruzei os braços.


Ele vôou pra cima de mim, me dando um beijo avassalador e me levando ao céu.


“Pedindo com tanto jeitinho, não tem como negar” sorriu e segurou a minha mão.


Chegando perto de Alice, ele simplesmente levantou uma mão e os dois se desgrudaram. Minha irmã gritou alguma coisa pro meu namorado e saiu andando em direção a saída. Depois ele foi até o irmão e simplesmente deu um tapão na nuca dele – creio eu que não tenha sido na cabeça, pra não machucar a boca de Rose, que parecia infiltrada permanentemente no local.


O gigante virou pra Edward – que estava falando alguma coisa – e depois ajudou Rose a se arrumar. Fui pro lado do gostosão e saímos.


Por incrível que pareça, Willie já estava lá e com a porta de trás aberta. Como não avistei minha irmã, supus que eles já estavam lá dentro, então mandei o Ed na frente pra evitar ver mais cenas proibídas da minha baixinha.


(…)


Estávamos já na porta do quarto dele e nos beijávamos como dois maníacos no corredor. Se alguém nos visse daquela forma, provavelmente ficaria horrorizado.


Ele abriu – não sei como – a porta, ainda agarrado comigo. Ao entrar ela foi batida sem piedade.


- Não aguentava mais ficar naquele carro – Edward disse tirando a blusa e me empurrando pra cama.


Só tive tempo de soltar meu cabelo, e eu já estava caindo de costas no colchão.


A noite foi deliciosamente longa, onde eu vi o contraste entra um sexo selvagem, e o fazer amor.


Tive um pesadelo com os fantasmas, e uma sombra que me perseguia. Eu gritava por Edward e pelos meus amigos, mas ninguém aparecia. Abri os olhos assustada. Olhei pro lado e o meu homem ainda dormia tranquilamente.


Fui até o banheiro e tomei um banho frio pra acalmar os nervos. Me enxuguei com calma e coloquei um roupão – que já ficava ali especialmente pra mim. Penteei meu cabelo e depois fui pro quarto, encontrar um Edward acordado e confuso. Ao me ver sorriu e sentou na cama.


- Achei que você tivesse saído – falou coçando os olhos. Tinha coisa mais fofa?


Fui correndo pra cama a fim de me jogar em seus braços, mas antes tropecei na parte do lençol que ficou pra fora da cama, caindo de cara no colchão. Senti dois braços fortes me levantarem, e em segundos estava aninhada no colo de Edward.


- Você está bem? – perguntou tirando os fios de cabelos caídos em meu rosto.


- Ta tudo bem sim – respondi sorrindo. – Já estou acostumada a coisas como essa.


Alguém começou a bater freneticamente na porta. Me levantei e fui atender, já que provavelmente, meu adorado namorado estava somente com sua linda boxer.


Enrolei meu cabelo em um coque mal feito e fui atender nosso visitante. Abri a porta e levei um susto ao ver quem era.


- Minha princeeesa – Renée gritou enquanto me abraçava. – Como você está querida?


Como ela foi parar ali, eu não sabia. Até que Alice apareceu atrás dela com um Jasper extremamente sem graça.


- Bom dia Bellinha – minha irmã falou com uma voz sonolenta e os olhos meio fechados.


Não era pra menos. Ontem quando eu a vi pela última vez, a mesma estava praticamente assediando o namorado em público. Não duvido que a sua noite tenha sido tão longa, ou ainda mais que a minha.


- Bom dia Allie, Jazz – ele só me deu um tchauzinho.


- Cadê o meu genro, Bella? – minha mãe perguntou já entrando no quarto. – Aí está você – gritou lá de dentro.


Fui correndo pra dentro. – A cena minha mãe, Ed e boxer me dava ânsias de vômito. – Respirei aliviada, vendo meu namorado com sua calça de pijama e de pé, cumprimentando Renée.


- Prazer, meu nome é Edward Cullen – ele disse estendendo a mão.


Renée apertou, mas ele simplesmente a beijou ali. Fazendo com que ela sorrisse largamente.


- Uau Bella – minha mãe se virou com as bochechas coradas pra mim. – Sempre achei que você fosse terminar com um músico drogado, e não com um quase lord.


Alice pareceu acordar, pois foi só ouvir o “músico drogado” que riu alto e bateu palminhas. Jazz também ria, enquanto Edward parecia procurar um buraco pra enfiar a cara – assim como eu.


- Ela fez a mesma coisa com o Jazz – falou ainda rindo, se referindo ao modo como minha mãe havia entrado no quarto. – Acho que ela queria ter outra filha só pra sair acordando o namorado dela também – deu de ombros ao expressar sua teoria.


- Bom, hoje nós iremos almoçar na cidade, e meus belos e simpáticos genros estão mais do que convidados – falou Renée animada. – Agora vou deixar vocês acordarem direito – veio até mim e deu um beijo em minha bochecha.


- Mamãe – Alice quicava no lugar. – Eu posso chamar a Rose e o Emm – ela pediu com os olhinhos brilhantes. Renée sempre caía nessa.


- Pode sim – disse confusa. – Mas quem são esses?


E como se fosse um seriado barato de televisão, os dois entraram pela porta. Emmett não pareceu perceber minha mãe pois foi logo gritando.


- O que é isso? Suruba no quarto do Ed? – e gargalhou alto.


Rose deu um tapa na cabeça dele e revirou os olhos.


- Esses – Alice disse em meio a risadas. – Mamãe, esse é Emm, irmão do Edward e namorado da Rose – explicou. – E ela por sua vez, é irmã do Jasper.


- AAAAHHH – minha mãe bateu na testa. – Rose, Rosalie – disse como se tudo tivesse sido explicado. – Charlie me disse que você iria pra Forks, pra ver a exposição dele – foi até a mesma e deu um abraço.


Minha amiga estava sorrindo lindamente.


- Prazer, Dona Renée – Emmett abraçou minha mãe. Eu temi que ele não controlasse a força, mas nada aconteceu. – Tenho que dizer que a senhora fez um ótimo trabalho na hora da produção – e olhou pra mim e pra Allie, que estava ao meu lado.


Ri junto com a baixinha, enquanto Edward balançou a cabeça derrotado, Rose arregalou os olhos e Jazz nos olhava confuso. A maluca da minha mãe riu alto e descontroladamente. Se eu não conhecesse, acharia que a mesma tinha enlouquecido.


- Você é bom – ela disse limpando as lágrimas. – Bom, os dois também estão super convidados – os olhos de Rose brilhavam e eu não entendia por que.


Assim que Renée deixou o aposento a loira começou a gritar e rir. Eu não estava entendendo mais nada e parece que mais ninguém, com a exceção de Edward que só sorria.


- COMO eu nunca soube o nome da mãe de vocês? – praticamente gritou de tanta excitação. – Eu AMO os vestidos dela. AMO – e voltou a gritar igual uma gralha, soltando uma risada maléfica depois.


O dia ia ser longo...


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