Uma Pestinha Em Minha Vida escrita por sylphmelodies


Capítulo 7
Rival do amor?


Notas iniciais do capítulo

Gomene minna! Desculpem mesmo pelo atraso, a faculdade está me deixando louca mesmo!E o capítulo também ficou menor do que eu esperava, me desculpem mesmo, mas prometo compensar em breve!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/404536/chapter/7

Lucy, realmente, sinto muito pelo transtorno, Mavis é uma criança hiperativa, e meio difícil de lidar, por favor, perdoe-nos! – Grandine falou completamente envergonhada ao telefone.

– Está tudo bem, senhora Marvell, não se preocupe. – respondi contando as cédulas que havia recebido pelo serviço.

De verdade? Lucy, você realmente é um anjo! Sinceramente, você é a única que conseguiu tomar conta da Mavis por um dia inteiro. – Jura? De repente me senti tão incrível! Como uma heroína escolhida pelo destino onde apenas ela é capaz de realizar esta missão impossível! – Sei que é pedir muito pra você, Lucy, mas você poderia tomar conta da Mavis de novo? Realmente você é minha única esperança. – falou completamente envergonhada.

Antes mesmo de pensar, acabei respondendo que sim. Não sei se é o desespero pelo dinheiro ou se eu sou algum tipo de masoquista. Acho que é uma mistura dos dois, não é possível eu me ferrar tanto e ainda insistir nos mesmos erros.

Obrigada Lucy, você realmente é um anjo! Tenho uma reunião com um cliente esta noite, poderia passar aqui às 19:30?

– Claro. – Ok, Lucy, definitivamente você é uma masoquista desesperada por dinheiro.

Obrigada, Lucy, realmente, muito obrigada! Nos vemos mais tarde.

– Até mais. – desliguei o telefone.

[...]

– Está tudo bem, Levy-chan? Parece tão desanimada. – perguntei enquanto lhe servia um chá gelado e um cupcake.

– Ah, Lu-chan, meu pai me arranjou outro encontro pra hoje à noite, novamente com um desconhecido. – suspirou, logo em seguida tomando um gole de seu chá. – Um tal de Rogue Cheney. Espero que pelo menos ele seja legal, os últimos caras com quem meu pai me fez sair eram realmente um pé no saco!

– Nossa, Levy, seu pai é realmente um quadrado, quando ele vai se tocar que você não é uma empregada dele e que tem sua própria vida?

– Esse é o problema, ele não entende. – suspirou novamente. – Como eu queria que ele não fosse tão conservador e bobo, pra eu finalmente ter um relacionamento sério com o Gajeel, mas é tudo tão difícil! – e começou a bagunçar os cabelos freneticamente.

– A esperança é a última que morre, Levy-chan. Nada é impossível. – esta última parte falei mais para mim mesma, pensando em relação à Mavis.

– Falando nisso, ontem ouvi minha mãe conversando com minha tia pelo telefone, o que diabos você estava fazendo, cuidando da Mavis? Enlouqueceu? Ou simplesmente virou masoquista?

– Eu só estava querendo uma graninha extra, e Grandine parecia bem desesperada. – ocultei a parte que eu precisava MESMO do dinheiro, não vou contar à Levy sobre minha crise financeira, sei que é minha melhor amiga e que eu não deveria esconder nada dela, mas ela ficaria tão desesperada e ela já tem tantos problemas, não preciso preocupa-la com (a maioria) dos meus.

Olhou-me por uns instantes, parecia estar na dúvida se acreditava ou não em mim, por fim, pareceu acreditar.

– Bom, tia Grandine tem dificuldades para encontrar pessoas corajosas ou loucas o suficiente para cuidar da Mavis, ela devia estar bem desesperada mesmo. – tomou mais um gole de seu chá. – Mas e aí, como foi?

Assim que abri a boca para lhe responder, ouvi uma voz levemente irritada falar ao meu ouvido.

– Não é hora de ficar batendo papo, Lucy, tem mais clientes para serem atendidos. – Era Loki.

– Desculpe, Loki, já estou indo. – falei com uma gota na cabeça. – Continuamos mais tarde, Levy-chan!

– Ok Lu-chan. – e deu a primeira mordida em seu cupcake.

[...]

Na saída do trabalho, encontrei Natsu jogado em um banco de praça conversando com alguém no celular, ele estava meio sem paciência e respondia a pessoa de qualquer jeito. Era estranho vê-lo daquele jeito, ele era tão alegre e simpático... Com uma última revirada nos olhos, Natsu bufou e desligou o aparelho, olhando atentamente para o lago, provavelmente pensando se atirava o celular ou não.

– Natsu?

Ele sobressaltou do banco e me olhou assutado.

– Lucy, sua estranha! Não me assuste desse jeito!

– Estranha?! - questionei com uma cara estranha. Balancei a cabeça, retornando ao foco. - Enfim, está tudo bem?

– Ah! - Ele pareceu envergonhado, enfiou a mão nos bolsos e evitou me encarar nos olhos. - Apenas uma briguinha boba com a Lisanna, nada demais.

– Tem certeza? - me sentei ao seu lado e pus a mão em seu ombro num tentativa de reconfortá-lo.

– Eu espero que sim. - Ele pôs sua mão sobre a minha por um segundo, mas a tirou no segundo seguinte como se tivesse levado um choque. Imediatamente tomei alguma distância também. - Mas então, onde estava indo? Parece que você vai acampar agora! - Referia-se à mochila enorme em minhas costas.

Estremeci ao lembrar de minha última experiência com Mavis.

– Digamos que tenho um desafio para cumprir, e não vai ser muito legal.

Ele riu e pareceu um pouco mais animado agora. Suspirei e me coloquei no caminho certo.

– Espero que as coisas melhorem entre você e a Lisanna, te vejo no colégio amanhã?

– Pode deixar. E obrigado. - Ele deu um sorriso alegre se pôs a caminhas na direção contrária.

[...]

Estava me dirigindo para a casa das Marvell, pronta para mais uma noite de tortura, mas desta vez estava prevenida! Carregava comigo uma mochila com uma muda de roupa para trocar, caso algum incidente como na noite passada ocorra novamente, uns doces para distraí-la caso necessário, uns analgésicos, nunca se sabe, não é? E telefones de emergência gravados em meu celular. Acho que estou pronta para mais uma noite!

Estava tão distraída pensando em como escapar das possíveis torturas que não reparei que estava atravessando a rua em um sinal verde para os motoristas.

– LUCY, CUIDADO!!! – senti um corpo se atirar contra mim, me salvando de um atropelamento. Os carros que passavam buzinavam em reprovação à minha falta de atenção.

– PRESTA ATENÇÃO, LOIRINHA!! – um motorista gritou para mim, mas o ignorei.

– Nossa, muito obrigada! – falei tentando fazer meu coração voltar ao normal - Eu estava distraída, obrigada mesmo... – resolvi olhar para meu salvador - Gray?

– Tá maluca, Lucy? Presta atenção por onde anda! – me repreendeu, me fazendo abaixar a cabeça envergonhada, mas então, ele fez algo inesperado, Gray me abraçou! Com muita força! – Nunca mais me assuste desse jeito, por favor. – suplicou num sussurro.

– Gray... – não consegui falar mais nada, estava surpresa demais com sua atitude.

– Nunca mais faça isso, tá bom? – me ajudou a levantar. – Tenho que ir, promete se cuidar?

– Sim... – respondi ainda sem reação. Isso foi muito... Fofo de sua parte, nunca imaginei Gray falando desse jeito, em sala de aula ele é legal, mas as vezes é tão idiota...

Observei-o virar-se e partir em direção ao sul, como se nada tivesse acontecido. Isso foi muito fofo mesmo de sua parte, devo uma a ele. Sem perceber, abri um sorriso, ganhei um novo amigo, talvez? Devo ter ficado uns segundos parada no mesmo lugar, nem percebi o tempo passando, a próxima coisa que reparei foi que, na minha frente, havia uma garota com uma pele realmente branca, com cabelos azuis medianos e ondulados nas pontas parada, e ela não parecia estar muito feliz.

– Quem você pensa que é, loirinha?

– Perdão? – Como assim? Quem é ela? E por que está falando assim comigo?

– Eu disse, quem você pensa que é?! Juvia aposta que se jogou na frente daquele carro de propósito só pra chamar a atenção do Gray-sama, RIVAL DO AMOR!

Hã????

– Tá maluca, menina? Nem sei do que você está falando!

– Menina não! Juvia exige ser chamada pelo nome, rival do amor! E não se faça de desentendida, Juvia viu o modo como você ficou encarando o Gray-sama depois dele ter te salvado!

Meu deus, que possessiva!

– É proibido sorrir agora por ter sido ajudada? – perguntei começando a perder a paciência. – Você não é dona dele! Nenhum de vocês usa um anel! – falei reparando em sua mão.

Apesar do semblante irritado, pude ver que ela corou com meu comentário.

– Isto é temporário. – comentou virando o rosto envergonhada, então se recompôs – Juvia estará de olho em você, Lucy, não se esqueça de que sento perto de você! – Ah, então é ela a menina nova que não estava de bom humor no dia da apresentação dos novatos? (que por acaso eu perdi). – Rival do amor. – E saiu, simples assim, me deixando ali parada com cara de boba. Mas o que foi isso?

Ótimo, primeiro Mavis, depois Sting, agora Juvia? O que mais me falta? Bom, ficar reclamando não vai resolver meus problemas, ainda tenho uma pestinha pra tomar conta esta noite.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso aí, minna! Desculpem-me novamente pelo atraso, mas prometo recompensar! Vou fazer o possível para que durante a semana eu poste dois capítulos! E por favor, comentem! Apenas 1/4 das minhas leitoras comentam. (muito obrigada a quem faz isso, é realmente muito gratificante!) Sempre é bom saber como estamos no saindo, para saber o que agrada vocês e como podemos melhorar, por favor, digam o que acham!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma Pestinha Em Minha Vida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.