Uma Pestinha Em Minha Vida escrita por sylphmelodies


Capítulo 29
Uma nova amiga?


Notas iniciais do capítulo

Yo minna, como estão? (desvia de uma chuva de pedras e facas)

Eu realmente tive muita dificuldade para escrever este capítulo. Primeiro que fiquei totalmente sem inspiração pra ele durante um mês. Sempre que as ideias apareciam, era pra uma nova fic (acabou que comecei a rascunhar 12 fics neste meio tempo...) E depois, quando a inspiração veio, eu simplesmente odiava tudo o que escrevia! Estava tendo muita dificuldade pra entrar na personagem, sabem o que é levar 3 semanas pra escrever uma única cena?
Pois é, desculpem mesmo pelo atraso. Estou surpresa que meu número de leitores não diminuiu e que os favoritos só aumentaram, vocês são demais mesmo, obrigada! Um obrigada especial pra Samyra por ter me apoiado tanto, obrigada!
Eu estava olhando aleatoriamente a fic esses dias e percebi que hoje ela faz aniversário de um ano! AEEEEEEEE
E de presente, neste capítulo ha algo que eu estava louca pra escrever faz muito tempo!
Desculpem-me por ter ficado curto, mas é o que deu pra fazer :/

Enfim, boa leitura!



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Os olhos de papai estavam fundos quando me chamou, o que definitivamente não significava que eu receberia boas notícias. Seu cabelo parecia estar um pouco mais grisalho e seu sorriso fraco me deixava mais apreensiva.

– As contas não param de chegar, os números não batem...

Era tudo o que eu não queria ouvir.

– Não pode ser, papai, nós nos esforçamos tanto! Deixamos de comprar coisas, economizamos, cancelamos quase todas as assinaturas, o senhor vendeu nossa casa de praia e estamos trabalhando em dobro!

– Eu sei, mas creio que não teremos dinheiro suficiente para pagar as dívidas este mês... Me desculpe, filha. Temo que tenhamos que vender nosso apartamento.

– Não tem motivo para se desculpar. – sussurrei cabisbaixa.

Acordei dolorida e com a sensação de que alguém esteve pressionando meus ombros contra o colchão e uma bola no estômago completamente desagradável. É difícil acordar bem com um sonho como este, não?

Olhei para o despertador e já não valia mais a pena tentar voltar a dormir. Com um suspiro, levantei-me e fui direto para a porta a fim de checar se havia alguma correspondência. Duas contas. Nem mesmo me dei o trabalho de abri-las e voltei ao meu quarto. A sensação de que algo ruim estava para acontecer estava agarrada em mim como uma sombra e esta aparentava não desaparecer facilmente. Sei que meu pai não me procurou para me falar sobre nossos problemas financeiros neste mês ainda, mas algo me dizia para não esperar e fazer alguma coisa. Mas o que? Já trabalho meio período de tarde e sou babá durante a noite e largar o colégio logo no fim do ensino médio não era uma opção muito convidativa. Eu aguentaria mais um emprego? Teria tempo para isto?

Então uma luz surgiu em minha cabeça e olhei para meu guarda-roupa. Com certeza havia várias peças que eu não uso a um tempo considerável e que provavelmente não usaria mais. Por que não pensei nisto antes?

Comecei a analisar cada peça e aos poucos uma pilha de roupas se formava em cima da minha cama. Pode ser que eu não usasse algumas daquelas peças e algumas tinham certo valor sentimental, mas convenhamos, alguém poderia se interessar por elas e eu preciso de dinheiro, não é o momento para ser vaidosa. Em pouco tempo, todas elas já estavam anunciadas em um site de venda de usados, espero que isto ajude em alguma coisa. Com um último suspiro, decidi esquecer este assunto por enquanto e me preparar para o colégio.

[...]

As coisas não mudaram muito desde que Jellal e Erza começaram a namorar, as brigas continuavam as mesmas e novamente por motivos idiotas, mas normalmente terminavam em amassos. Mesmo estando juntos agora, Erza ainda não parecia aceitar muito este novo sentimento e ficava vermelha e sem graça a cada comentário e aproximação de Jellal. Ao longo da aula, Jellal lhe dava pequenas provocações e suas respostas eram sempre um puxão de orelha ou um pisão no pé junto a um rosto em combustão. Estava feliz que eles finalmente tenham se resolvido e mais feliz ainda por eu ter ajudado com isso.

Não sei por quanto tempo fiquei observando os dois, mas sei que fui trazida de volta à realidade quando Gray jogou uma bolinha de papel em minha mesa. Olhei para ele e ele apontou para o mais novo casal com uma risadinha, então olhei o que estava escrito “Entre tapas e beijos, é ódio é desejo, é sonho é ternura…” Não pude deixar de rir com isso também.

Senti uma energia negativa vinda do fundo da sala imediatamente e vi Juvia me lançando um olhar fulminante. Encolhi os ombros e voltei a prestar atenção na aula, essa menina definitivamente me assusta. Vez ou outra sentia olhares fulminantes de Lisanna, estes mais incômodos do que os de Juvia, mas tentei ignorar.

[...]

Normalmente não me incomodo muito com rotina, mas particularmente hoje não estava muito a fim de ver Levy lendo um livro no intervalo ao mesmo tempo em que Jellal e Erza brigavam e se agarravam e Cana bolando algum plano maluco para juntar seu melhor amigo Elfman com Evergreen. Uma simples caminhada seria o suficiente para quebrar a rotina, afinal, o dia estava tão lindo, por que passar o intervalo inteiro dentro de uma lanchonete?

Avistei Natsu e Gray conversando embaixo de uma cerejeira, pelas suas expressões, deveriam estar de algum assunto sério, mas este foi interrompido quando me viram. Eles mudaram de expressão imediatamente, de tensa para assustada, para extrovertida e fizeram um sinal para me aproximar.

– Vem cá, Lucy!

– Natsu iria te procurar agora mesmo. – Gray alfinetou o amigo que lhe respondeu com um soco. Típico. Mas me procurar? O que ele quer comigo? Coração, pare de bater tão rápido!

– É mesmo, Natsu? – me aproximei e baguncei ainda mais seu cabelo. Como pode ser tão sedoso ao mesmo tempo que arrepiado? Já disse que amo o cabelo do Natsu?

Ele lançou um olhar irritado para Gray e logo em seguida um nervoso para mim. Aí tem! O que será que ele está escondendo?

– E-Eu só queria saber quando você vai cuidar da Mavis de novo.

Foi a vez de Gray lançar um olhar irritado para Natsu. Ok, obviamente não era isto que Natsu falaria, esses dois estão certamente aprontando!

– Hoje. Mas você sabia disso! – coloquei as mãos na cintura e arqueei uma sobrancelha.

– P-Pois é, eu tinha esquecido!

– Argh, Natsu! – Gray bufou irritado bagunçando seus cabelos. – Enfim, como está o novo casal?

– Mesma coisa de sempre. – abri um sorriso. – Por que você mesmo não vê? Sentem-se conosco mais vezes. Mas não estou muito a fim de ficar na lanchonete agora, se importam de eu passar o intervalo com vocês?

– Precisa mesmo pedir? Senta aí! – Natsu me puxou para seu lado com uma força exagerada, me fazendo cair em cima dele. Imediatamente ficamos vermelhos e fiquei mais vermelha ainda ao ver o olhar malicioso que Gray nos lançava. Num pulo saí de cima dele e Gray começou a dar risadas escandalosas.

Tentando esquecer a vergonha do momento, puxei uns assuntos bem aleatórios, mas que no final deram certo e a conversa acabou fluindo normalmente e estava um clima bem agradável entre nós três, até que o celular de Natsu tocou e o sorriso de seu rosto morreu. Ele olhou para Gray como se pedisse ajuda e este apenas acenou numa permissão.

– Vamos Lucy, o Natsu tem algo pra resolver agora.

[...]

– Um chocolate quente e um bolo de morango, por favor.

– Trago em um minuto!

Levei o pedido até a cozinha e me recostei no balcão onde Loki secava uns copos e conversava com Gray. Eles passaram a se dar bem depois de serem cumplices na Operação Cupido e agora estavam falando alguma coisa sobre motores. Meninos. Logo o pedido chegou e me dirigi em direção ao cliente.

– LUCY HEARTPHILIA! – um homem enorme escancarou as portas.

– KYAAAA! – todo o pedido do cliente agora se encontrava no chão. – M-Me desculpa senhor, já trago outro! E O QUE VOCÊ QUER, GAJEEL?! – me virei para ele cuspindo fogo.

Fiz novamente o pedido na cozinha em fui em direção à despensa buscar uma vassoura e um pano para limpar a bagunça, com Gajeel com fogo nos olhos ao meu encalço.

– Como pode me trair desse jeito?! O que é que você tinha na cabeça?!

– Do que é que você está falando? – me virei furiosa para ele. – Além de ter me feito passar a maior vergonha na frente de todo mundo, eu vou ter que pagar por aquela louça, fala logo o que você quer!

– Como pode deixar que Levy marcasse um encontro com aquele cara?! Está querendo me ferrar, Lucy?

– A culpa é sua! Levy está se sentindo enrolada por você por nunca receber uma atitude direta.

– Você sabe muito bem dos meus motivos. – ele falou abaixando o tom.

– Você sabe dos sentimentos da Levy! Se continuar a enrolar ela desta maneira, vai perdê-la e sabe muito bem disso! Então que tal em vez de ficar aqui reclamando comigo, você tomar alguma atitude?!

Gajeel me encarou sem resposta e bufei indo limpar a bagunça sob os olhares assustados de todos. Gray e Mira nunca haviam me visto realmente brava, já Loki apenas suspirou e se juntou a mim. Não queria ter sido grossa com Gajeel, mas meu ânimo não estava dos melhores. Gajeel levou alguns segundos para digerir minhas palavras, mas quando o fez, me abraçou. É raro Gajeel fazer qualquer demonstração de afeto, ainda mais em público, então devo dizer que fiquei realmente surpresa com sua atitude, então larguei a vassoura e retribuí seu abraço.

– Levy é única, Gajeel, não a perca, por favor.

– Obrigado Bunny Girl.

[...]

Foi um dia bem agitado no trabalho, mas não foi nada comparado ao que me esperava pela frente. Com certeza um dia corrido no Kurt Café não era nada perto de uma noite na casa da pestinha. Do jeito como estava me sentindo cansada, acho que terei que pedir a Grandine para sair mais cedo.

Já havia feito todas as minhas tarefas e todos já haviam ido embora, apenas faltava trancar a lanchonete. Apalpei os bolsos atrás da chave, mas não havia nada neles. Revirei minha bolsa, mas também não estava lá. Onde será que deixei esta bendita chave?!

– Procurando por isto, Blondie? – Olhei por cima do ombro e lá estava Sting balançando a chave em um dos dedos com um sorriso maldoso nos lábios.

– Onde a conseguiu? Me devolva agora, Sting.

Ele continuou a brincar com a chave por uns instantes, então a prendeu em um punho e se recostou na parede da lanchonete.

– Essa brincadeira está me cansando, Blondie. Quando vai parar de fugir de mim?

– Não estou fugindo de você. – Falei mais para mim mesma do que para ele. – Por que sempre me trata assim? Devolva logo minha chave.

– De que outra maneira você me daria atenção? Você está sempre com aqueles seus amiguinhos e com aquelas retardadas no meu pé o tempo todo, não me resta escolha. Nós fomos feitos um para o outro, querida, não percebe? Só porque você encontrou aquele algodão doce cor de rosa, não quer dizer que...

– Deixe o Natsu fora disso! – o interrompi. – E pode apostar: nós não fomos feitos um para o outro!

– Não diga nada de que possa se arrepender mais tarde. Você não vai me querer como seu inimigo, Blondie.

– Você é meu inimigo, Sting. E eu certamente não me arrependerei de dizer isso: eu te odeio!

Sting abriu um meio sorriso e balançou a cabeça negativamente rindo. Ele jogou a chave para o alto e eu a peguei antes que ele sumisse com ela outra vez. Num movimento rápido, Sting me prensou contra a parede e me roubou um beijo. Comecei a me debater numa tentativa de me soltar daquele idiota e interromper aquele beijo nojento, mas ele era forte demais, estava me segurando de modo que machucasse. Senti nojo, nojo pelo beijo, nojo por Sting e nojo de mim mesma por não conseguir me soltar dele. Mordi seus lábios e este se afastou com um filete de sangue escorrendo pelo canto direito da boca.

– Você é nojento, eu te odeio Sting!

Ele deu mais uma risada e então começou a caminhar tranquilamente em direção ao centro e disse com um breve aceno:

– Veremos. Até mais tarde, Blondie.

Bufando, tranquei a lanchonete e guardei irritada a chave na bolsa, pronta para mais uma sessão de tortura com Mavis, mas parece que os ventos realmente não estão a meu favor hoje.

– Então além do meu namorado, você está tentando pegar o Sting. Não se satisfaz nunca? Mas que vadia.

– Olha aqui Lis...

Antes que eu pudesse virar completamente e dar uns belos gritos para ela, um punho acertou meu rosto. Eu realmente não esperava por isto e não consegui revidar a tempo de escapar de um segundo golpe, que me levou ao chão.

Lisanna estava possessa, não deixando brecha entre um golpe e outro e eu pouco conseguia me defender. Não imaginava que Lisanna fosse tão forte, seus golpes estavam realmente fortes e certamente deixariam marcas que levariam um tempo para sumir. Uma vantagem dela é que a rua estava vazia, não havia ninguém para me ajudar, ou era isto que eu pensava até o momento.

– Você é inacreditável! – Lisanna disse entre um tapa e outro. – Natsu veio gritar comigo pelo nosso probleminha que nos levou à diretoria! “Não acredito que você fez isso com a Lucy” “Você é um monstro!”, afinal, a Lucy é uma santinha que nunca fez nada a ninguém, não é?! – gritou enfurecida com a visão tapada pelo ódio.

Subitamente Lisanna foi tirada de cima de mim, puxada pelos cabelos e logo em seguida sendo acertada no rosto por um tapa. Lisanna estava para revidar, mas estacou imediatamente. Não sei de quem foi a maior surpresa ao ver a pessoa que me tirou das garras dela, se foi minha ou da própria Lisanna.

– Juvia?! – gritamos juntas.

– Chega desta palhaçada, Lisanna, isto já foi longe demais! – Juvia falou com uma firmeza assustadora. – Vai embora.

– Não acredito que está me traindo desta maneira, Juvia!

– Você passou dos limites! Está vendo coisas onde não há, é melhor você ir embora e esfriar a cabeça.

– Juvia!

– Agora Lisanna!

Lisanna lançou um olhar mortal primeiro para Juvia, depois para mim e saiu logo em seguida pisando duro. Eu ainda estava incrédula pelo que havia acabado de acontecer. Eu fui salva pela Juvia? A mesma Juvia que me odeia desde que me viu pela primeira vez?!

– Lucy? Você está bem?

Pisquei algumas vezes e percebi que Juvia estava ajoelha em frente a mim. Seu olhar era terno ao mesmo tempo que preocupado, então começou a ajeitar levemente meu cabelo.

– Eu não estou entendendo. – sussurrei.

– Desculpe por isso. – ela desviou o olhar, constrangida. – Eu devia ter percebido antes que ela tentaria alguma coisa contra você, sinto muito. Quer que eu te leve até o hospital?

– N-Não precisa se preocupar com isso. – Olhei para meus machucados e eles não pareciam muito sérios. – Por que fez isso, Juvia? Por que me ajudou?

Juvia ficou mais envergonhada do que antes e se sentou ao meu lado com os olhos aguados. Automaticamente a abracei e deixei que chorasse em meu ombro. Ainda estava estranhando toda a situação, mas Juvia precisava muito de um abraço agora, alguém para conforta-la, e senti uma súbita vontade de retribuir aquela ternura que havia em seu olhar.

– Juvia sente muito, Lucy! Por tudo! – Juvia não continha mais as lágrimas e retribuiu meu abraço com força. – Juvia agiu como uma ciumenta idiota, e isso não justifica nada porque Gray-sama nem olha para Juvia! Juvia cansou de bancar a idiota, Juvia estava se sentindo mal ao tratar Lucy assim! Juvia achou que fosse explodir quando ouviu Gray-sama dizendo que morreria pela Lucy, Juvia ficou tomada pelo ciúme e fez coisas que não gostaria de ter feito, por favor, desculpe a Juvia! – agora ela me abraçava com desespero.

Fiquei alguns segundos tentando digerir a informação, involuntariamente comecei a fazer um cafuné em Juvia. Sua dor era verdadeira, assim como suas palavras.

– Tá tudo bem, Juvia, eu te perdoo. – falei de maneira maternal. – Tá tudo bem.

Antes que eu desse por mim, estava chorando com ela. Foi como se a tensão de todos os meus problemas acumulados transbordasse e agora eu chorava nos braços de uma das últimas pessoas que eu esperava me acolher. E eu me senti incrivelmente bem com isto.

Depois de nos acalmarmos um pouco e secado nossas lágrimas, começaram a surgir as perguntas.

– Mas Juvia, o que aconteceu pra ter mudado tanto assim, de repente?

Juvia ficou vermelha e desviou o olhar completamente sem graça.

– Bem...

JUVIA POV’S ON

Juvia estava ouvindo uma conversa entre Gray-sama e Natsu hoje no intervalo, debaixo da cerejeira. Eles estavam falando sobre a relação conturbada de Natsu. Uma hora o assunto chegou em Lucy e Natsu, meio vermelho, perguntou a Gray-sama o que ele achava de Lucy.

– Eu morreria pela Lucy. – JUVIA ESTÁ CHOCADA! Gray-sama, por que?? Rival do amor! Lucy precisa desaparecer da face da Terra para que Gray-sama possa olhar para a Juvia!

– Gosta mesmo dela? – Natsu o olhou surpreso e meio irritado.

– Ow ow, vai com calma aí, ela é como uma irmã pra mim, o jeito como ela se importa com as pessoas me lembra Ultear. Não consigo ver ela de outra maneira, relaxa aí, não sou ameaça.

– Hump. E não tem ninguém em mente? E aquela menina de cabelo azul? Como é mesmo o nome dela... Juvia!

Oh meu deus! Oh meu deus! Gray-sama está apaixonado pela Juvia! Ele vai olhar para Juvia e vai dizer “Como posso ter perdido meu tempo com a Lucy? Meu verdadeiro amor é você! Vamos nos casar!” “Oh querido, sim!” AAAH Gray-sama! Você é tão perfeito!

– Aquela stalker maluca? Ela é esquisita, nem pensar.

Juvia caiu para trás. Gray-sama!! Por que faz isto com a Juvia? Isto é tão cruel! Por que estraçalhar o pobre coração da Juvia?!

– Mas ela parece gostar bastante de você. Que tal dar uma chance a ela e tomar alguma atitude?

Oh, Natsu, sim! Juvia será eternamente grata a você! Gray-sama, siga o conselho do seu melhor amigo!

– É sério isso, cara? Você dizendo isto pra mim? Você não tem moral nenhuma neste assunto. E falando em dar uma chance, sua chance está vindo bem aí.

Os dois olharam na direção que Gray-sama apontava e lá vinha Lucy caminhando na direção deles. Juvia precisa sair logo daqui!

JUVIA POV’S OFF

– E foi isso. – Juvia encerrou mais vermelha que os cabelos de Erza. – Gray-sama acha que Juvia é maluca e jamais daria uma chance a ela. Juvia é tão azarada!

– Não fale assim, Juvia, não leve tão a sério o que o Gray fala.

– Juvia leva a sério! Juvia ama Gray-sama!

Juvia havia voltado a chorar, mas agora um choro de drama mesmo.

– Mas Juvia desiste.

– O que?!

– Gray-sama acha Juvia esquisita. Juvia acha melhor parar de se iludir. – agora ela estava realmente desanimada e comecei a abracei novamente. Ainda não tinha me acostumado com esta nova Juvia, quem sabe uma nova amiga, agora? Precisava fazer com que ela se sentisse melhor, problemas amorosos são realmente complicados de se lidar.

– Juvia está pensando em dar uma chance ao Lyon-sama...

– Aquele cara que vira sua sombra as vezes? – Juvia riu com minha pergunta.

– Este mesmo. Juvia não ama o Lyon, mas Lyon gosta bastante de Juvia... Juvia acha que deveria dar uma chance a ele...

– Mas você seria feliz assim?

– Juvia não sabe dizer.

Ficamos uns instantes em silêncio, cada uma imersa em seus próprios pensamentos, então me veio um estalo.

– Juvia, você não pode fazer isso! Você não ama o Lyon...

– Juvia pode aprender. – me interrompeu, mas ignorei e continuei falando.

– Você não seria feliz assim, Juvia, e uma hora terminaria com ele, o que não seria nada legal, então tenho a solução para o seu problema!

Juvia me olhou surpresa e então um brilho de esperança surgiu em seus olhos, o que me deu mais confiança ainda.

– Vou ajudar você a conquistar o Gray!


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Notas finais do capítulo

Pois é gente, muito obrigada de novo! Um ano de fic, vejam só! Obrigada a todos que me acompanharam até aqui, que torceram comigo, que mandaram ideias, que favoritaram e recomendaram, sem vocês, esta fic jamais existiria!
Muito obrigada a todos (:
Espero que tenham gostado! E dessa vez prometo não atrasar tanto, já estou rascunhando o próximo capítulo! Nos vemos nos reviews?