Uma Pestinha Em Minha Vida escrita por sylphmelodies


Capítulo 24
Trabalho com Sting


Notas iniciais do capítulo

Yo minna, como estão? (: *desvia de tomates, pedras, mas não consegue desviar do elefante

Vou mandar a real: ultimamente eu andava muito desanimada para escrever. As coisas na empresa júnior estavam ficando muito complicadas, professores mandando mais e mais trabalhos, não estou gostando de uma das meninas que está morando comigo agora e para ajudar, estou começando a ter problemas de circulação na perna direita.
Nas duas últimas semanas eu abria minhas fanfics, suspirava e ia dormir. Se alguém aqui faz parte do grupo da Mellorine, eu desabafei lá sobre isso e recebi ótimas dicas e agora estou de volta à ativa!
E pra comemorar, estamos até de capa nova! Também já estou trabalhando no próximo capítulo de Symphony of Love e ele deve sair amanhã!
Este capítulo é dedicado à diva demôniozinho Mey-chan pois não teve a dedicatória que merecia no capítulo passado. Esta menina é muito fofa ao mesmo tempo que muito assustadora para a idade kkkkk Enfim, este capítulo é para você (:

Espero que gostem!



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Era uma vez uma garota idiota que se apaixonou por um cara idiota que tem uma namorada idiota e que tem que fazer um trabalho idiota com um outro garoto mais idiota ainda e está indo para a casa desse garoto para fazer este bendito trabalho. Fala sério! O que tinha na cabeça do professor pra colocar a gente pra fazer este trabalho juntos? O que eu fiz pra ele? O que já passo com aquela pestinha já não é o suficiente? E o que eu passei esta noite?

Uma coisa eu posso garantir a vocês: estar apaixonada por um cara que tem namorada é horrível! Passei a noite inteira em claro porque sempre pegava no sono, eu sonhava com aquele idiota e saber que não posso ficar com ele me deixa muito deprimida. Por que logo ele? Um menino tão briguento, folgado, comilão, baka, comprometido e completamente adorável como ele? Eu realmente sou muito azarada mesmo. Hoje durante a aula eu mal consegui encarar ele sem corar um pouco e foi muito difícil disfarçar isso na frente de Gray, Levy, Erza, Jellal (se bem que ele estava muito ocupado pensando em uma forma de conquistar a demônia) e Cana. De Cana foi mais difícil ainda disfarçar pois ela é uma pessoa muito difícil de enganar!

Então tá, aqui estou eu na calçada esperando o sinal abrir, e pra ajudar com minha bela sorte, está demorando mais que o normal. Anda logo sinal, tá um sol do caramba e a sombra mais próxima está do outro lado da rua!

Ah, finalmente!

Então estava eu atravessando a rua, feliz por já ter até esquecido meu objetivo para esta tarde quando ouço um grito.

– ESCUTEM BEM GUARDAS! VOCÊS NUNCA VÃO CAPTURAR A DIVA MILLIANA VIVA!

Pode-se dizer que foi um grito bem exagerado, e não tinha como não chamar a atenção. Mas quando me viro pra ver quem é essa tal "Diva Milliana" me deparo com a menina mais ou menos da minha idade com o rosto pintado, uma capa, uma tiara com orelhas de gato e um rabo pendurado no meio de suas roupas. Acho que ela gosta de gatos. E ela vinha exatamente minha direção com um pacote nas mãos (mesmo ela estando virada para trás, provavelmente vendo se a polícia estava atrás dela) de bicicleta a toda velocidade.

– Olha pra frente! - gritei, mesmo que ela desviasse de mim, o que faria provavelmente, ela bateria nos carros que estava passando pelo cruzamento. Foi aí que ela virou pra frente e me viu, então ela gritou:

– CUIDADO! - Por que ela não está desviando? E o que eu estou fazendo aqui parada? Lucy, mexa-se! Por que meu corpo não está se mexendo?

BOOOM!

Eu e a tal Milliana estávamos jogadas no chão, e a bicicleta dela destruída e minhas apostilas e cadernos por todo lugar. O trânsito parou completamente e vários curiosos de aproximaram para ver a desgraça alheia de duas idiotas com problemas para atravessar a rua.

– Está viva? – Milliana perguntou ainda jogada no chão.

– Não. – respondi incapaz de sentir alguma parte do corpo, muito menos de abrir os olhos - E você? – perguntei.

– O mesmo - ela respondeu.

– LÁ ESTÁ ELA! PEGUEM AQUELA LADRA!! - ouvi alguém gritar.

Então, ao que parece, Milliana voltou à vida e pegou a bicicleta, mesmo que ainda destruída.

– Tenho que ir, tchau menina! - gritou ela arrancando com a bicicleta caindo aos pedaços, esquecendo o pacote no chão. - ESQUEÇAM GUARDAS! VOCÊS NUNCA PEGARÃO MILLIANA VIVA! - ela gritou e eu caí desmaiada novamente.

[...]

Senti um graveto me cutucando e eu ouvi uma conversa entre mãe e filho: "Mãe, ela tá morta?" "Filho, não meche nisso! Vai se infectar!" MAZOI? Não sei exatamente o estado que estou, mas sei que ninguém vai morrer se encostar em mim, eu tomo banho todos os dias, tá? Então ouvi uma mulher perguntando as horas e um homem respondendo que eram 14:40.

ESPERA AÍ! 14:40????

–AAAAAAAAHHH! EU ESTOU ATRASADA! - gritei voltando à vida e provavelmente matando do coração o menininho que me cutucava.

Rapidamente peguei meus cadernos e apostilas e saí correndo em direção ao endereço que Sting havia me passado mais cedo hoje na aula. Para minha sorte, eu não estava muito longe, só ficava no topo do morro que está bem na minha frente... De repente ele parece mais alto do que eu me lembrava... Adeus pernas! E lá vou eu subindo o morro desgraçado. Depois de muito esforço subindo aquele morro, parei em frente ao endereço passado por Sting.

E minha nossa! A casa dele é linda... E grande! Deve ter o tamanho do meu quarteirão! Apertei a campainha e logo Sting veio me receber no portão.

– Até que enfim! Pensei que não viria mais! - disse ele frio abrindo o portão.

– Ah, desculpa se uma garota louca que estava fugindo da polícia me atropelou. – disse de maneira irônica mostrando meu corpo ralado.

Seus olhos se arregalaram ao ver o estado em que meu corpo se encontrava, carregando uma mochila esfolada com alguns livros com páginas amassadas dentro. Com um riso e um comentário de como eu sou desastrada, ele me deu passagem.

– Certo, está desculpada. Vamos?

Adentrei na mansão e não pude impedir de meu queixo cair. A decoração era realmente luxuosa, com lustres e luminárias de cristais, quadros aparentemente caros e certificados enfeitavam as paredes cor de pérola, uma escrivaninha simples de vidro com um vaso delicado e alguns papeis em cima encontrava-se encostada a uma das paredes, sofás brancos de couro, alguns vasos de plantas e uma TV de 52 polegadas encontravam-se naquele ambiente bem iluminado. Aí vocês se perguntam: você não está acostumada com isto? Eu já fui rica sim, mas eu e meu pai nunca fizemos questão de uma decoração (muito) luxuosa.

– Bela casa. – comentei.

– Não é exatamente minha casa, mas obrigado.

– Não é? – me surpreendi. Na verdade, na Alemanha ele já não aparentava ter toda essa grana, então não sei por que eu estava tão surpresa por isto não pertencer a ele.

– Eu moro com um amigo e a família dele.

– Está explicado.

– Vamos pro meu quarto. - ele disse indo em direção à escada. – Quero acabar logo com isso.

Fiquei parada no lugar, hesitante.

– O que foi? - perguntou ele percebendo que nem me mexi.

– É que...

– Olha, não precisa ficar com medo de ficar sozinha comigo, não estamos sozinhos em casa.

Esta informação me deixou um pouco mais aliviada, mas continuei hesitante.

– Se quiser ver, meu amigo está no fim do corredor, na varanda. – suspirou.

Fiquei hesitante em ir, e se ele não estivesse? O que eu faria? Mas fui, mais para acalmar a mim mesma do que por confiar em Sting, e este veio logo atrás de mim.

Quando afastei cuidadosamente a porta de vidro, me deparei com uma pessoa que eu realmente não esperava encontrar. Encontrava-se sentado em uma cadeira de madeira acolchoada virada para o jardim, que por sinal era muito bem cuidado. Em suas mãos, estava um livro aberto e ele parecia estar bem concentrado na leitura. Então ele é o tal amigo do Sting? A pessoa que tem me causado uma certa dor de cabeça nos últimos tempos? Que com suas “atitudes inocentes” tem atrapalhado um dos casais mais fofos e exóticos que já vi?

Rogue Cheney?

– E aí Rogue, conhece minha amiga? Lucy Heartphilia? – Sting se pronunciou, chamando a atenção do amigo e colocando a mão em meu ombro. Em uma situação qualquer, eu simplesmente tiraria a mão dele de lá e lhe daria uma resposta fria, mas eu estava surpresa demais para isso no momento.

– Lucy Heartphilia? – ele se virou para mim. Não há dúvidas, ele é o cara que está me atrapalhando com o relacionamento da Levy e do Gajeel, o mesmo cara que vi no shopping conversando com a baixinha naquele dia. Um sorriso cortes se instalou em seu rosto. – Olá, é um prazer. Sou Rogue Cheney.

– O-Olá. – cumprimentei nervorsa. Imediatamente meu sangue começou a ferver, mas eu não podia estourar com ele, ele nem mesmo sabe que está atrapalhando, pelo que parece, mas ainda assim, não deixa de atrapalhar. – Levy-chan já me falou sobre você.

– Oh, ela falou? – seus olhos brilharam. Oh oh, mau sinal. – Você deve ser a Lu-chan que ela tanto fala, ela fala muito de você. Levy é uma garota incrível! Nunca tinha conhecido alguém como ela, você tem sorte de ter uma amiga como ela.

– Eh? Ela falou de mim? – me surpreendi. - Sim, ela é mesmo incrível. – falei ainda tentando absorver a situação e controlar meu impulso de voar em seu pescoço.

Certo, estou cara a cara com o garoto que está estragando meu shipp, e ele parece estar mesmo gostando dela, e agora? O que é que eu faço? Não posso matar ele agora!

– Ok, Romeu, já chega, eu e a Lucy temos que fazer um trabalho. – Sting nos interrompeu. – Não é, Blondie?

– É. – falei voltando ao mundo real. – Foi um prazer, Rogue. – Lhe ofereci um sorriso que não sei dizer se foi muito sincero. Droga, o cara é legal! Por mais que eu queria mata-lo nesse momento, não posso negar isso! Meu trabalho vai ser muito mais difícil do que eu esperava!

– Certo, igualmente Lucy. Bom trabalho. – falou de maneira cordial e voltou sua atenção ao livro que lia. Mas antes de me retirar da varanda, ele se pronunciou novamente. – Quando a vir, diga a ela que eu quero vê-la novamente!

– C-Certo. Até mais, Rogue. – dei um breve aceno e Sting me empurrou de volta para dentro da casa.

[...]

– O que foi isso? – Sting perguntou sentando em sua cama me olhando confuso.

Subimos as escadas em silêncio e agora estávamos em seu quarto. Durante o percurso, nenhuma palavra foi dita, Sting estava com a cara fechada e eu ainda tentava acreditar no que aconteceu. Conheci Rogue Cheney, estou na casa dele e ele é mesmo gentil! Droga, droga, droga! E o Sting ainda mora com ele!

– Não sei bem, estou um pouco surpresa.

– Pelo que?

– Só estou surpresa! Não te devo satisfações!

Ele me encarou e ergueu uma sobrancelha, mas me mantive firme. Ele apenas suspirou e pegou seu notebook.

– Certo, se não quer dizer... Vamos acabar logo com isso.

Durante todo o trabalho, mantive minha guarda alta, a última vez que fiz um trabalho com ele não foi nada legal e definitivamente não queria que a mesma situação se repetisse. Mas estranhamente, ele ficou focado no trabalho o tempo todo e não tentou dar em cima de mim e nem nada em momento nenhum, todas as suas perguntas eram referentes ao que foi pedido para o relatório e nada mais. Nem parecia o Sting que eu conheço, ele com certeza está aprontando algo. De qualquer modo, estava com o celular em mãos o tempo todo, pronta pra ligar pro Natsu em qualquer movimento suspeito de Sting, exatamente como ele me instruiu.

– Não precisa ficar tensa desse jeito, não tenho intenções de fazer nada... Hoje. – ele se pronunciou me dando um susto.

– Como posso acreditar em você?

– Eu já disse, não estamos sozinhos em casa, e Rogue tem uma audição muito boa, qualquer ruído estranho ele subiria aqui, então relaxe, ok?

– Então quer dizer que devo me aproximar dele? – provoquei. Sei bem que estou cutucando uma fera com vara curta, mas não posso perder esta oportunidade!

– Você não gostou dele. – falou sem ao menos olhar para mim.

– Por que diz isso?

– Eu te conheço, Blondie. Você já o conhecia antes de se encontrarem pessoalmente e estava tentando controlar sua raiva. – falou simplesmente.

Como é? Ele realmente me conhece tão bem assim? Ou sou mais transparente do que eu imaginava?

– C-Como sabe disso?

– Já disse, eu te conheço, Blondie. – me direcionou um sorriso galante e piscou o olho. Maldito! Bufei e continuamos o trabalho.

Aquele relatório estava mais fácil do que eu esperava e não demorou muito mais para terminarmos. Já havia juntado minhas coisas e estava pronta para ir embora, mas antes eu tinha um problema a resolver.

– Sting, onde fica o banheiro? – perguntei sem graça.

– Porta ao lado, no corredor. Ah, espera aí, Blondie! – falou assim que me levantei. – Não precisa levar todas as suas coisas para o banheiro, por favor né.

– Está bem. – Soltei minha mochila e meu celular em cima de sua cama. – Não ouse mexer nas minhas coisas!

Ele ergueu as mãos em sinal de rendição e fui ao banheiro. Detalhes eu não preciso dizer, não é?

Quando voltei, simplesmente peguei minha mochila e saí, trocando poucas palavras com Sting, e este parecia um pouco... Animado? Por eu ir embora, mas na verdade não me importei muito com isso e decidi que ainda dava tempo de ir ao Kurt Café. Tive a sensação de estar esquecendo alguma coisa, mas como me lembrava de ter colocado tudo na mochila, ignorei a sensação e saí mesmo assim.

[...]

No caminho para o Kurt Café, decidi pegar um atalho por um parque que havia perto de onde eu estava, o trabalho foi mais rápido do que eu esperava e ainda daria tempo de eu pegar meu turno inteiro se eu pegasse um atalho. Estava atravessando a praça até que ouvi alguém chorando, o choro vinha de trás de uma árvore. E como uma boa curiosa sem noção, parei para escutar, quem sabe, dependendo do caso, eu não pudesse ajudar?

– E-Eu não sei mais o que fazer. – a pessoa chorou. Esta voz... Lisanna?

– Não fique desse jeito, tudo vai se resolver. – Juvia?

Duas das pessoas que mais querem me matar, juntas! E eu aqui ouvindo a conversa delas! Eu sei que deveria ir para o Kurt Café, mas Lisanna chorando? Isso é novidade.

– As coisas já não são mais as mesmas, os beijos já não são mais os mesmos, ele nem mesmo me dá atenção como me dava antes, Juvia, eu não sei mais o que fazer! – continuou e seu choro aumentou. Uma sensação estranha se apossou de mim neste momento. – Não sei por quanto tempo mais consigo levar este relacionamento. Desde que ele começou a falar com aquela vadia, ele mudou! Eu odeio ela! Por que, Juvia, por que ela sempre faz isso? Ela sempre tira minha felicidade!

– Calma, calma, o mesmo acontece com a Juvia. A rival do amor não se contenta com apenas um, ela tem que roubar o amor de todas!

– Eu a odeio, Juvia, eu a odeio!

Comecei a me afastar lentamente com uma dor no peito. Eu nunca tentei roubar o amor de ninguém, eu juro que nunca tentei! Gray é apenas meu amigo, ele não me ama! Ele mesmo torce para que eu e Natsu fiquemos juntos! E eu também não escolhi ter me apaixonado pelo Natsu, mas eu não estou tentando roubar ele de Lisanna, eu sei respeitar relacionamentos! Eu não tentei acabar com nenhum relacionamento, juro que não tentei!

De repente esbarrei em alguém e esta pessoa me segurou pelos ombros com firmeza.

– Lucy! Lucy, o que aconteceu? – era Loki. – Por que está chorando?

Eu nem percebi que estava chorando, e muito menos que havia chegado ao Kurt Café. Abracei Loki com todas as minhas forças e chorei em seu ombro. Ele retribuiu e acariciou meus cabelos em silêncio. Ficamos assim por alguns minutos até que Loki decidiu quebrar o silêncio.

– Vamos Lucy, vamos entrar.

[...]

Eu já havia parado de chorar e já estava trabalhando normalmente, como se não tivesse aberto o berreiro há poucos minutos. Em nenhum momento Loki me questionou sobre isso, mas senti seu olhar preocupado sobre mim o tempo todo. Mirajane se assustou com meu estado quando cheguei, mas Loki a advertiu com o olhar, um pedido em silêncio para não fazer perguntas e tratou-me gentilmente como sempre.

Clientes iam e vinham o tempo todo e logo eu já estava tão ocupada que nem percebi o tempo passando. Logo acabaria meu expediente e em seguida eu iria cuidar de Mavis, na companhia do rosado que disse que estaria lá esta noite. Que dia, hein? Mirajane teve que sair mais cedo hoje por conta de um trabalho da faculdade e Loki não estava se sentindo bem, portanto, também foi dispensado mais cedo.

Yajima-san pediu para que eu arrumasse as coisas e trancasse tudo quando saísse e agora aqui estou eu, sozinha, levantando as cadeiras desde estabelecimento na maior solidão. Já que estou sozinha, pensei em colocar “I want to breack free” do Queen para tocar, que música melhor para fazer uma faxina do que esta? Mas eu não estava achando meu celular por nada. Procurei na minha mochila, procurei no meu armário, procurei na cozinha, no caixa, não estava em lugar nenhum! E agora? Será que eu perdi naquela correria para vir pra cá?

– Procurando por isto, Blondie?

– KYAAAAAAAAAAAAA! Quando foi que você entrou aqui, Sting! – falei quase grudada no teto.

– Você deixou a porta aberta. – falou apontando para a mesma.

Urg.

– Tá, e o que está fazendo com meu celular?

– Você deveria prestar mais atenção onde deixa suas coisas, você esqueceu ele em cima da minha cama. – falou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

Eu fiquei muito vermelha com isto, se ele não foi descarado o suficiente para tirar o celular das minhas coisas, eu fui mesmo muito idiota!

– Certo, obrigada por ter guardado ele, agora me devolva. – estendi a mão de cabeça baixa esperando que ele me entregasse o aparelho.

– Mas nem pensar. – balançou o celular na minha frente, e depois o ergueu quando eu tentei alcança-lo.

– Devolve, Sting, isso não é seu!

– E o que eu ganho em troca?

– Como é?

– Nada é de graça nesta vida, minha querida, o que eu ganho em troca?

– Oras, nada!

– Certo, então vou ficar com isto. – colocou o MEU celular no bolso e se dirigiu à saída da lanchonete. – Até mais, Blondie!

Ele realmente iria sair sem me devolver meu telefone?

– ARGH, ESPERA AÍ! O que você quer?

– Quero que jante comigo no sábado à noite.

– Nem que a vaca tussa! Muda a condição!

– Nem pensar.

– O QUE??????

– É pegar ou largar, Blondie, só assim para ter seu telefone de volta, até mais Blondie!

E saiu da lanchonete sem mais nem menos, me deixando plantada lá com cara de boba e sem celular. Sting, eu te odeio!


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Notas finais do capítulo

Estava demorando um pouco para o Rogue aparecer de novo, não?

Enfim, espero que tenham gostado e aproveitem bastante o feriado que está aí!
Bye povo e até a próxima!