Vida Complicada escrita por Cel di Angelo, Cel di Angelo


Capítulo 9
A Aula de Esgrima


Notas iniciais do capítulo

Oi de novo, seus lindos. Ta aqui o capítulo como prometi, Especialmente dedicado à filha de Athena, que comentou em TODOS os capítulos. Brigada linda *---*. Escrevi esse capítulo com muito carinho! E amei escreve-lo também! Espero que gostem!



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Face our fear along the way, our freedom will prevail

The crown and the shining light

Punishment and anger in the fire of your soul

Prepare the eternal fight – DragonForce, Above The Winter Moonlight

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Me dirigi à arena de esgrima, procurando por Percy.

– Cadê a espada? – disse ele, confuso ao ver que eu não carregava espada nenhuma.

– Aqui – respondi. Retirei o anel do meu dedo e o coloquei na palma da mão. Ele se alongou se transformou na minha espada. – Legal, não? – perguntei.

– É excelente. – ele disse com um sorriso. Então olhou para a base da espada. – Ceifadora, huh? – ele riu.

– Por que todo mundo ri do nome da minha espada? – perguntei, fazendo um biquinho.

– Por nada – ele disse, ainda tentando controlar o riso. – Vamos treinar que você já perdeu uma grande parte da aula.

Passei o resto da manhã treinando com a espada. Eu era realmente boa (humildade a gente se vê por aqui). Consegui desarmar o meu parceiro de dupla na segunda tentativa.

– Muito bom – elogiou Percy. – Pelo visto, você é boa com uma espada. Depois do almoço Annabeth vai te levar ao arsenal para você pegar uma adaga, um escudo, uma armadura, uma lança e algum item mágico que você se interesse. Vamos ver se você também é boa com outros armamentos. – disse e saiu andando para ver outra dupla.

– Então tá né. – eu disse. E continuei a treinar até a hora do almoço.


Depois do almoço, Annabeth me levou para ver as armas no arsenal. Ela me mostrou uma parede cheia de adagas.

– Escolha uma – disse ela. – Algumas tem algo de diferente, mas eu só vou dizer se você escolher uma que tenha algum poder. Sabe, questões de privacidade dos outros novatos.

– Tá – eu disse. Eu observei as adagas e olhei para uma que parecia de prata com um tridente na base. A peguei e observei seu peso. Era bastante leve. – Acho que vou ficar com essa – disse à Annabeth.

– Certeza?

– Sim.

– Ok, essa daí é uma das mais poderosas, nenhum monstro resistiria à um ataque direto dessa adaga, pois ela é feita de cristal negro, ela é um artefato de material muito interessante, pois era usado para forjar as armas dos titãs.

– Mas a adaga é de prata, não de cristal preto – protestei.

Ela riu.

– Ela fica de várias cores, depende do humor da pessoa. Quando você reclamar a adaga para si, ela vai se transformar na cor do seu humor.

– Tá. E como se "reclama uma adaga para si"?

– Assim. – ela disse, e me mostrou três bainhas de adaga. – Você vai por a adaga na cintura, no braço ou na coxa?

Eu pensei.

– Na coxa. – respondi. – Se me capturarem, não dá pra alcançar uma adaga no braço, então no braço não dá, na cintura, eu vou estar com a espada, então iria ficar feio. Na coxa é mais fácil e rápido.

– Você é uma excelente estrategista – elogiou Annabeth, e me entregou a bainha de coxa, a qual eu coloquei e pus a adaga. No mesmo instante em que eu a coloquei na bainha, a lâmina da adaga ficou roxa.

– O que é isso? – perguntei, tirando a adaga de novo.

– A adaga está mostrando seu humor. – disse Annabeth. – Você a reclamou.

– Ah – eu disse, e coloquei a adaga de novo na bainha, escondendo sua lâmina roxa. – E agora?

– Um escudo. Vamos ver – disse ela, andando por entre os armamentos. – Olhe aqui.

Eu vi uma mesa completamente cheia de escudos de todos os tipos, mas eles eram muito pesados, ou muito grandes para mim. Até que cheguei num escudo diferente. Ele era de um bronze escuro, quase preto, (acho que era de camuflagem noturna) e se ajustou perfeitamente ao meu braço.

– Esse – eu disse.

– Excelente escolha – disse – esse é um video-escudo, eu mesma uso um. Usamos muitos deles durante a guerra contra os titãs, pois eles mostra qualquer coisa que estiver sob luz natural. E ele pode se transformar num pequeno celular, para não chamar atenção, mas mesmo na forma de celular ele mostra os lugares.

– Uau – eu disse. – E como eu faço para ele me mostrar um lugar?

– Apenas fale com ele.

– Hum – eu pensei. – Central Park, Nova York. – o escudo tremeluziu e me mostrou o Central Park, cheio de gente, com crianças brincando, como sempre.

Annabeth tocou um ponto do escudo, fazendo-o virar um celular touch-screen e me entregou. Eu o coloquei no bolso de trás da minha calça

– Agora uma armadura – disse Annabeth, me puxando para o outro lado do arsenal. – Escolha e experimente – disse ela.

Experimentei uma que parecia me servir. A armadura era de camuflagem noturna, com tons de preto e prata. Annabeth me ajudou e me mostrou como prender as correias. Era um pouco complicado, mas eu entendi o que fazer.

– Essa? – perguntou Annabeth. – Tem certeza de que não está solta ou apertada?

– Tenho – eu disse. – Ela só é meio pesada.

Ela riu.

– Toda armadura é pesada. É pra te proteger de todos nós. Eu sugeriria você andar com ela por alguns dias, até você acostumar com o peso, a não ser que queira ser morta no capture a bandeira na sexta. – ela disse.

– Vou usar – eu disse.

– Agora uma lança. – disse ela, encaminhando-se para uma mesa perto de uma parede cheia de lanças. – Tem vários tipos, algumas podem se disfarçar – ela apontou os objetos da mesa – tipo a sua espada e o escudo.

– Ah – olhei para a quantidade de objetos ali. Vi uma lata de spray de pichação. Apertei o gatilho e a lata se alongou e se transformou numa imponente lança de quase dois metros. – Essa. – decidi.

– Legal. Thalia usa uma igual.

– A lança?

– Não, a lata. A dela também vira uma lata de spray.

– Ah. Então, já posso ir?

– Falta uma última coisa – ela disse.

– O que?

– Um item mágico.

– Como o que? O que é um "item mágico"? Fala sobre uma varinha ou algo assim?

Ela tirou um boné do bolso e o vestiu. E então desapareceu.

– Você está invisível! – eu disse. Então me dei conta do que disse e pensei: Avá, jura que ela está invisível, Celynne? Você não a está enxergando? Eu tô vendo ela bem ali! Aff. Cale a boca, consciência.

– É – ela respondeu e tirou o boné. – Venha. Temos milhões de objetos mágicos, graças às tropas de Cronos, que tinham vários e fugiram, os deixando pra trás quando viram que iriam perder. É esse o motivo de termos tantas armas agora. Assim, todo campista novato pode ter todas essas armas assim que chega.

Ela me conduziu ao meio do arsenal. Estava completamente repleto de todos os objetos que você possa imaginar: fitas, talheres, laços, latas de spray de pichação (que eu adorei), colares, pulseiras, revólveres e até algumas peças de roupa.

Fui em direção à um dos revóveres. Ele me chamara a atenção, não sei o porque. Parecia um revólver de policial, preto, mas havia um painel com dois botões em formato de tridente na base. Um dos tridentes apontava para um desenho de uma rede e o outro apontava para o desenho de uma explosão. Peguei-o. Percebi que o de "explosão" estava ligado.

– Acho que vou ficar com isso.

– Ok.

– O que isso faz?

– Atire. – ela disse apontando para um do alvos, que estava em um dos bonecos de treino do arsenal.

– Tá – eu atirei. O revolver simplesmente explodiu o alvo.

– Di Immortales – disse Annabeth. – É mais forte do que eu pensava. Tente nessa função. – ela mexeu no revólver, apertando o outro tridente no painel da base. Olhei para o boneco e atirei de novo. Saiu uma rede que o prendeu. – Ainda quer ficar com isso? – ela me olhou, incerta.

– Acho que sim – eu disse e ela me entregou outra bainha de coxa, que eu coloquei o revólver.

– É só isso de armas que você precisa por enquanto. – disse ela – pode voltar ao seu chalé.

– Ok. Tchau, Annabeth. Valeu mesmo.

– De nada. Tchau, Cel.


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Notas finais do capítulo

Ei, vocês acham que os meus capítulos são muito grandes? É porque eu escrevo muito e quando eu começo, eu não consigo parar! Deixem rewiews sobre a sua opinião! Se vocês quiserem eles menores (ou maiores) eu vou fazer o possível e o impossível para melhorá-los (Pra vocês verem o quanto eu amo vocês)!!
Bem, Cel saindo. You know you love me. Xoxo.