New Future - Percabeth escrita por Mila Valdez


Capítulo 28
Término, Amigas e Uma Resposta


Notas iniciais do capítulo

Olá. Gente, lembra que eu expliquei que tinha o projeto do ano lá na escola? Então. Esse projeto acabou com a apresentação semana passada. Nas últimas duas semanas eu não consegui fazer nada nada nada.
Eu até já tinha o capitulo escrito no meu caderno mas eu tinha que digitar ainda, o que eu so conseguir fazer hoje.
Ok?
Obrigada por tudo, boa leitura
:)



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Eu estou sentada no sofá, meu celular na mão. O relógio do lado da TV marca 22:48. Luke tinha passado uma mensagem dizendo que chegaria às 23:00. Meus nervos estão me irritando. Levanto para tomar um copo d’água. Quando ouço um barulho vindo da sala um arrepio passa mor mim, mas nem adianta acreditar que o Luke vai chegar mais cedo.

Vou, mesmo assim, até a sala para procurar a fonte do barulho. Encontro o enfeite da porta no chão, checo para ver se a janela está aberta, e sim.

Vou até ela e fecho. Volto para o sofá e minha tensão Fico ouvindo os barulhos da cidade de Manhattan.

Minutos depois o som do elevador abrindo no meu andar me assusta. Corro até a bolsa e pego minhas chaves desajeitadamente, fazendo tudo cair e se esparramar no chão, mas não ligo, e corro para a entrada do apartamento. O desejo de surpreender Luke me é estranho.

Consigo abrir a porta e encontro do outro lado Luke. Ele tem a mesma cara cansada, cabelos bagunçados, mala mão. Ele inclina e me dá um beijo na bochecha. Seu toque é familiar, mas não me traz nenhuma boa memória ou sentimento. Quando ele desvia o olhar para meus lábios eu coloco minha mão no seu peito. O olhar dele é cheio de algo que nos anos que convivi com ele eu dificilmente vi.

–Precisamos conversar – falo sem titubear, mas minha voz sai fraca.

Ele abaixa a cabeça e vai até a sala. Eu o sigo até o sofá. Seu olhar está focado em um ponto atrás de mim, e eu consigo ver lágrimas nos seus olhos. A tensão talvez o deixe abalado. Resolvo começar.

–Luke, depois de anos vivendo com você eu comecei a pensar umas coisas e a perceber outras, uma delas é que estou presa a você. O processo que eu sofro todos dos dias não me faz bem. Eu acho que – eu paro com curiosidade e giro até conseguir ver o que o Luke vê.

O teste de DNA está no chão, aberto na última página, a qual tem a confirmação da paternidade e os nomes dos pacientes; tudo em letras garrafais e em negrito.

Eu solto um grito e pulo até os papeis espalhados no chão, os recolhendo. Eu só percebo as lágrimas quando eu vejo que uma das folhas tem vários pingos. Ao virar de costas vejo Luke em pé de costas para mim.

–L-Luke e-eu – gaguejo

–Pare! – ele grita e se vira para mim, deixando a amostra as lágrimas descendo pelo seu rosto, - É tudo culpa dele! Percy Jackson. Do nada ele volta e quer te roubar de mim!

–Pare você Luke! – eu levanto do chão – se ele me roubou de você foi porque você você deixou. E eu também estou cansada de você, de ser rebaixada!

–Então porque aceitou se casar comigo? – questionou

–Eu nunca respondi – falo em um tom frio – vejo seus olhos focarem em minhas mãos, na certa a procura da aliança.

–Você disse que me amava! – ele grita de novo

–E eu não tenho dito a você “eu também te amo” faz semanas! Além de que eu percebi que qualquer coisa que senti por você foi, na realidade, apenas fraternal.

–Não era fraternal quando você ia para cama comigo. – ele me olha sério.

–No início era pura atração, mas depois de um ano você pode contar nos dedos as noites que passamos juntos desse jeito. – contesto

Ele para por alguns segundos antes de pegar sua mala perto do sofá e chega mais perto de mim. Ele encosta sua boca no meu ouvido e sussurra:

–Eu não ligo para você, seu namoradinho ou no- seu filho. Só desapareça da minha vida.

–x-

São cinco da manhã quando Jared me acorda no sofá, lágrimas descendo pelo seu rosto. São cinco e quinze quando eu consigo acalma-lo sem contar nada.

Seis e meia é quando o Luke sai do apartamento, sei disso por conta da batida forte da porta que é o que me acorda. Oito e meia meu celular toca me acordando e eu atendo, pronta para xingar a pessoa do outro lado da linha. Quando ouço a voz de Thalia do outro lado da linha repetindo várias vezes “você está bem?” eu começo a chorar.

Oito e quarenta e cinco é o horário no relógio quando Thalia, Piper e Hazel entram no meu apartamento gritando. Nove horas é quando Hazel volta de sua saída para levar Jared até a casa dela, nos dando liberdade para falar de qualquer coisa.

E são nove e quarenta e cinco quando eu termino a história da noite anterior.

Hazel está sentada em cima da mesinha de centro, Piper de frente para mim no sofá e Thalia no chão com as costas apoiadas na mesa. Cada uma de nós tem uma xícara de chá ou café na mão.

–Ele quer que você saia do apartamento? – Piper pergunta.

Eu levanto os ombros. Não sei.

–Acho que, independentemente dele querer isso, você deve sair. Esquece essas memórias ruins e foca no futuro. Foca no Percy. – Hazel fala

Eu levanto minha cabeça e olho para o teto lutando para impedir que as lágrimas caiam ao ouvir o nome do Percy. Eu podia ligar para ele.

–Você não vai falar com ele até se acalmar e sair daqui. – ouço a voz de Piper – Concordo Hazel, você tem que se mudar.

–Fica lá em casa, Annabeth. Eu vou precisar do seu apoio moral, você tem o meu e juntas nós superaremos isso.

Eu balanço minha cabeça, dizendo Sim, eu concordo.

O fato de Thalia ter mencionado que precisava de apoio moral levo a Piper e Hazel fazendo perguntas, que levaram a Thalia contando dos seus problemas. Eu estava feliz que a atenção não estava mais em mim.

Me concentro em me acalmar. Só assim eu posso falar com o Percy. Tomo um gole do meu chá.

Passamos algumas horas conversando, o que me ajuda muito. Me sinto mais calma e aliviada quando saímos do apartamento para almoçarmos juntas fora.

Enquanto a comida não chega eu convenço as meninas a me deixarem manda uma mensagem para Percy.

–“Precisamos conversar”- Hazel oferece

–Acho melhor você mandar um mini texto explicando que deu um pé na bunda do Luke. – Piper fala, fazendo todas da mesa rir.

–Manda um simples “Precisamos conversar”- Thalia fala apontando para Hazel – e fala que deu um pé na bunda do Luke – ela aponta para Piper. – Pronto!

Eu sorrio e puxo o celular para mandar as mensagens. Voltamos a conversar normalmente, mas o celular agora é um peso extra no meu bolso.

–x-

Acontece do nada. A Thalia não come muito bem no restaurante e ficamos algumas horas numa maratona de filmes. Quando ela levanta para buscar água ela cai no chão desmaiada.

O Nico ainda está no trabalho, então eu corro para o celular mais perto, o meu, para ligar para uma ambulância. Antes de desbloquear o celular eu vejo a notificação de mensagem.

Percy: Conversaremos amanhã no almoço. Bella Massa, 12hrs.

Desbloqueio o celular com mãos trêmulas e disco o número da ambulância.


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Notas finais do capítulo

Nossa quanto barraco.
Gente a fic já está praticamente acabada :(
Acho que mais uns dois capítulos e ela vai estar pronta já.
Enfim, eu queria agradecer muito muito muito por me darem essa chance de passar mais de um ano aqui escrevendo e vocês acompanhando esses capitulos minusculos e mesmo assim comentando.
Vou deixar o resto pro último capítulo.
Enfim, eu tento escrever nesse fim de semana para postar no sabado ou no domingo mesmo ok?
bjs e boa semana :)