24ª Edição Dos Jogos Vorazes escrita por Ichigo


Capítulo 7
Carreirista


Notas iniciais do capítulo

Sofrimento de Nathan nas mãos de Ellen na arena... Surpresas ainda acontecerão nessa arena.



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Todos os tributos se lançam na água, uma pequena parte dos tributos vai à direção da plataforma de suprimentos que fica a vinte metros dos pratos de metal. A cinquenta metros está à ilha na qual estou exatamente indo em direção da cornucópia. Como sou do distrito quatro não estou em desvantagem em relação à arena... Escuto umas braçadas rápidas vinda atrás de mim. Olho rapidamente para trás e vejo Ellen, ela está me perseguindo. Ela é realmente mais rápida que eu, não é atoa que ela conseguiu me alcançar em apenas alguns segundos. A desgraçada segura minha perna e me puxa pra dentro da água, a força das imensas ondas dificultam um pouco a minha locomoção na água, a desgraçada não queria de jeito nenhum largar minha perna. Ellen já estava sem oxigênio, inclusive eu. Finalmente quando ela sobe para a superfície para respirar, consigo acertar um chute em sua mão, fazendo-a largar minha perna.

Assim que chego à terra firme, percebo que nenhum tributo não chegou à terra firme a não ser eu, mas logo percebo que a desgraçada já está a caminho do local onde estou. Tenho que fugir mais uma vez dessa desgraçada, penso. Vou em direção à cornucópia. Pra eu poder chegar até a cornucópia, preciso atravessar essa enorme selva. Sinto que isso é uma grande armadilha. Acho que já estou longe do alcance de Ellen, mas sinto que há algo estranho aqui. Na direção leste escuto um zumbido, vou verificar, mas não encontro absolutamente nada. Apenas um buraco. Corto minha rota depois que vejo vários cachos de teleguiadas em uma árvore. Sigo em direção norte, já consigo enxergar a calda da cornucópia de ouro brilhando como se fosse o sol. Depois de andar uns vinte minutos floresta adentro, consigo ficar cara a cara com a imensa cornucópia. Um enorme acervo de armas... Havia algumas que eu nunca tinha visto na minha vida.

Além das armas, há uma mochila com alguns apenas: Garrafa térmica, um saco de dormir e um relógio.

-mas pra quê vou querer um relógio? Fico me perguntando.

Vou até o acervo de armas e pego um machado e o amarro no cinto no canto direito da minha calça. Ponho algumas facas dentro da mochila, caso precise usá-la em algum momento. Sinto uma presença feminina atrás de mim, sua respiração aparenta está ofegante.

-você achou que havia se livrado de mim? Pergunta a voz familiar.

-Ellen, sua desgraçada. Você é uma vergonha para o nosso distrito. Sua carreirista de quinta. Digo, deixando-a bufante de raiva.

Ellen apenas me lança um de seus olhares mais assustadores, cerra suas mãos que já estão manchadas de sangue e então vem em minha direção, puxo o pesado machado que estava preso em minha calça e a acerto de raspão na bochecha esquerda. Ela cai desengonçadamente sobre as armas derrubando uma faca que cai no meio de suas pernas. Saio desesperadamente rápido de dentro da cornucópia para não ser morto por esta carreirista filha da mãe, mas a desgraçada ainda consegue acerta a faca no meu braço cedendo uma das alças da mochila.

Serro meus dentes e vou em direção da floresta, corro por entre as árvores desengonçadamente, esbarro em alguns coqueiros, só consigo parar quando tropeço e saio rolando em uma descida íngreme que apareceu do nada. Olho para frente e vejo um tributo do distrito onze Coleman, caindo dentro do buraco que encontrei a algum tempo atrás. Depois de observar por alguns segundos, ouço o canhão que significa que algum tributo morreu, vejo o corpo de Coleman voltando para o mesmo lugar que ele estava antes de cair. Depois de alguns minutos um aero deslizador aparece e iça o corpo de Coleman.

-como é que ele pode ter morrido apenas caindo naquele buraco? Fico me questionando sem saber o motivo. Em seguida, ouço mais três explosões dos canhões, mais três mortos. Agora somos vinte. Toda essa adrenalina deixou-me com os sentidos descoordenados. Sinto sede, muita sede... Vou até os coqueiros que esbarrei há alguns minutos e tento escalar. Minhas tentativas não foram muito boas, vinte vezes até conseguir arrancar os cocos com a afiada lâmina do meu machado. Abro um buraco de três centímetros com a faca da minha mochila e me acabo com aquela refrescante água de coco.

Sigo minha jornada de sobrevivência atrás de algum lugar seguro, acabo me deparando com uma grande quantidade de plantas venenosas que nunca havia visto. Quando me deparo já estou pisando em cima delas, meus sentidos ficam desnorteados.

Sinto a brisa do mar em meu rosto, eis que encontro várias plantas na areia da praia, uso minha mochila como suportar para minha cabeça e me cubro com o saco de dormir e ponho as plantas que me rendeu com certeza uma ótima camuflagem. Meus sentidos já estão voltando ao normal, à noite chega rápido, parece que os patrocinadores querem que anoiteça logo. Sinto meu corpo relaxar, o cansaço atravessa meu corpo, sou logo vencido por ele. Um último pensamento passa pela minha cabeça antes que eu caia em um profundo sono... Amanha meu objetivo será chegar até a plataforma de suprimentos e pegar o que tiver, ou ficarei sem forças de me defender. Fecho meus olhos lentamente mais as pálpebras não me obedece fechando-se rapidamente devido ao grande cansaço.

A meia noite sou acordado pela melodia que corresponde ao hino da capital, logo após aparece os tributos que morreram durante o dia. O garoto do distrito onze, os dois do oito, e a garota do distrito seis. Logo adormeço de novo...

BUM... Acordo com um estrondo dos canhões, um frio percorre todo meu corpo até o último fio de cabelo, as plantas questão sobre meu corpo estão totalmente congeladas, o mar se tornou uma verdadeira pista de gelo. Toda aquela paisagem tropical desapareceu. Só sobraram mesmo os pratos de metal e a plataforma de suprimentos do outro lado. Tudo se transformou da noite para o dia em uma verdadeira arena gélida. 


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Notas finais do capítulo

Capítulo meio curto, mas se gostaram deixem seus comentários...



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