Ruquinha! escrita por Manu Vecce, Mitty


Capítulo 19
Obrigada!


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Bem, eu sei. Demorei muito para postar esse capítulo e ainda por cima eu havia excluído a história. Porém, nas férias mudei algumas coisas, como o nome de alguns personagens, entre outras coisas. Peço desculpa a todos por demorar tanto, por fazer a besteira de excluir a história!
Entretanto, aqui está o final, espero que gostem de verdade!

Quero agradecer a Vick Yoki por ter feito uma recomendação, acho que não pude agradecê-la antes, mas agradeço agora! Eu amei a recomendação. Ela é muito perfeita! Obrigada mesmo! Merece vários beijinhos na bochecha e um abraço super-hiper-mega apertado!
Foi um prazer postar esta história para vocês.
Boa leitura!



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Passamos por tantas ruas, que imagino que estamos muito longe da minha casa. Passamos em frente à praia, que estava lotada de pessoas se banhando e se divertindo. Passamos perto de uma pista de skate também, algumas pessoas que eu conheço estavam lá, tipo, o Fernando era uma delas. Logo a cidade ficou para trás e, como eu sei que o Luca não ia querer me dizer para onde ele estava me levando, fiquei quietinha, sentindo a brisa atrapalhar todo o meu cabelo. Hoje está sendo o melhor dia da minha vida!

Luca saiu do asfalto com a moto e entrou em uma trilha de areia. Logo entramos em outra trilha e, depois de uns minutinho, chegamos em algum lugar, no meio de uma floresta linda. Ouvi barulho de água e tentei adivinhar:

— Cachoeira? — desci da moto.

— Vem comigo — ele sorriu e me puxou para dentro da mata.

Cada passo que a gente dava, para dentro da mata, fazia a minha suspeita parecer estar correta. Em um certo lugar, ele tampou os meus olhos. Fiquei que nem idiota sem saber aonde pisar.

— Espera um pouco... — ele destampou os meus olhos, me deixando de boca aberta, olhando para uma cachoeira linda, que tem uma pedra enorme no meio, onde tem uma toalha estendida e várias coisas gostosas de se comer em cima.

— Uau! — gritei e abracei ele. — Que lindo!

— Sabe nadar? — ele sorriu.

— É claro!

— Então te encontro do outro lado— ele tirou os seus sapatos, o celular e pulou na água, nadando em direção à pedra grande no centro da cachoeira. Como eu fiquei que nem idiota, deslumbrada, olhando para ele nadar, ele resolveu me chamar. — Vem logo!

Tirei meu sapatos também e pulei na água. Tô nem aí se vou ficar com a roupa toda molhada. Quando consegui chegar perto do Luca, ele jogou água nos meus olhos, e aí começamos uma brincadeira de tacar água um no outro. Não parávamos de rir. Ele me pegou no colo e me levantou. Joguei o meu corpo contra o dele e ele afundou a cabeça na água, eu mergulhei. Ele me abraçava por trás e, às vezes, abaixava minha cabeça na água, depois me soltava e eu subia para pegar ar, mas eu fazia a mesma coisa com ele também.

Depois de brincarmos muito dentro da água, resolvemos subir na pedra e comer algumas coisas que estavam dentro da cesta. E como eu sou retardada, precisei da ajuda dele, pois a pedra estava escorregadia.

— Abre a boquinha — cantarolou ele e eu abri a boca. Ele tacou uma uva que caiu certeiro na minha boca. — Está bom?

— Uhum... — murmurei. — Minha vez de tacar.

Ele abriu a boca e eu taquei, a uva foi para dentro da água.

— Perdeu! — gritei sorrindo.

— Não valeu! Você jogou errado.

— Joguei nada! Você que é um sonso demais.

— Magoou — ele fez biquinho.

— Oh, neném! Faz essa carinha não... — falei, enquanto tacava várias uvas nele ao mesmo tempo.

— Vem cá — ele me puxou e me abraçou. — Vai comer todas essas uvas, só porque desperdiçou 6 — ele pegou quatro uvas.

— Não, não, não — fiquei balançando a cabeça, para lá e para cá, rindo.

— Não vai comer?

— Não! — fiz bico.

— Então — ele me olhou sorrindo maroto. —, vou fazer cócegas — ele começou a fazer em mim e eu nele.

Ficamos fazendo brincadeirinhas idiotas por um longo tempo. Nadávamos na cachoeira, tirávamos fotos fazendo posses idiotas, mas engraçadas.

— Está escurecendo — falei olhando para o céu.

— Verdade — ele olhou para o céu e depois para mim. — Vamos para a próxima surpresa então?! — ele saiu da água.

— Você está me mimando demais... — cantarolei, saindo da água. Um vento frio passou, me deixando arrepiada. — Que frio! — cantarolei novamente, abraçando meus próprios braços.

— Toma — ele colocou uma toalha ao redor dos meus ombros e eu puxei ele para mais perto de mim. — Que foi? — que ingênuo. Fiquei na pontinha do pé e o dei um selinho demorado. Ele passou a sua mão ao redor da minha cintura, me abraçando forte. Infelizmente não deixamos o selinho se transforma em algo mais quente. — Melhor a gente ir... — disse, sarando seus lábios nos meus.

— Tá — me afastei dele e comecei a me enxugar.

Minha roupa não ficou sequinha, mas também não estava encharcada. A do Luca ficou do mesmo jeito que a minha. Pegamos a cesta e arrumamos tudo dentro. Tinha uma estradinha, muito pequenina, que dava para passar e pegar a cesta que estava na pedra, sem precisar mergulha na cachoeira. O ruim era que tinha que dar a volta. Demorou um pouquinho, mas logo estávamos na estrada, voltando para a cidade. Quando passamos pela praia, o sol estava se pondo. A vista era muito bonita. Quando acordei hoje, não imaginava que tudo isso estaria acontecendo, parece até um sonho. Um sonho maravilhoso.

Depois de alguns minutos, Luca parou a moto em frente à praia e pediu para eu descer. Começamos a caminhar em direção à uma pedra enorme, que se conectava a areia e ao mar. Fizemos todo esse trajeto em silencio, escutávamos somente o barulho das ondas. Sabe que eu já cheguei a pensar que eu nunca iria conversar com o Luca de verdade? Sempre sonhei que a gente conversava, mas nunca pensei que realmente isso um dia iria acontecer, mas hoje aconteceu. Aconteceram muitas coisas, coisas que eu nem imaginava que aconteceria um dia comigo. Acho que bancar a louca essa semana foi uma boa ideia, apesar de que isso fugiu um pouco do meu controle. Me encrenquei mais com a diretora, fiquei mais famosa ainda na escola. Acho que mais da metade da escola me odeia e briguei com vários alunos.

— O Alan disse que você gosta de mim há três anos. Por que nunca chegou em mim? — Luca perguntou, me deixando surpresa.

— Alan te disse isso?

— Sim.

— Ele é um fofoqueiro mesmo! — reclamei.

— Calma, ele não me contou por mal. Você sabe que ele e o Fernando só querem o seu bem — ele sentou na pedra. — Agora me responde a pergunta que te fiz.

— Bem... Eu tinha vergonha e medo — me sentei ao lado dele, encarando o mar.

— Medo do quê?

— Medo de você me achar feia, de me achar esquisita. De não gostar de mim — continuei sem olhar para ele.

— Olha para mim — olhei. — Eu te acho linda, sabia? Você é a ruiva mais linda que já vi na minha vida. E eu também não sou o símbolo da normalidade. E não tem como eu não gostar de você — sorri e ele também sorriu.

— Você começou a gostar de mim quando? — questionei.

— Tem dois anos. Fui pegar um livro na biblioteca e, por algum motivo, você pegou o livro no mesmo instante que eu, aí eu comecei a reparar em você — eu me lembro desse dia. Havia um tempão que eu estava querendo ler aquele livro e, quando finalmente chegou na biblioteca da escola, corri pra pegá-lo. — E você, quando começou a gostar de mim?

— Quando entrei na escola, você estava lendo um livro do Harry Potter. Eu estava perdida, não sabia onde ficava a minha sala, aí imaginei que você era uma boa pessoa para pedir informação. Depois daquele dia que você me ajudou, eu sempre fiquei te olhando, prestando atenção em você — expliquei.

— Se eu tivesse percebido que você gostava de mim, teria tentado chegar em você há muito tempo, mas eu também tinha medo de você não gostar de mim. Sou daqueles tipos de roqueiros que não é de fazer muitos amigos e tal — ele sorriu de lado.

— Eu sei. Percebi que tipo de pessoa você é, e, sendo sincera, gostei muito desse jeito seu — sorri.

— O céu está lindo hoje — ele comentou, olhando para o céu.

—Também acho. As estrelas são tão lindas né? Tão cheias de magia — comentei, olhando para o céu.

— Sim. Acho que esse é o momento certo para fazer uma coisa — ele pegou uma caixinha no bolso.

— Momento certo para quê? — fiquei curiosa.

Ele ficou de frente para mim e abriu a caixinha. Dentro dela havia dois anéis de prata, todos os dois com o desenho de uma estrela desenhada.

— Lily, aceita namorar comigo? — eu fiquei de queixo caído.

— Isso é sério mesmo? — não consigo acreditar nisso.

— É sério. Não quero mais ficar sem você. Quero ter mais momentos divertidos como os que tive hoje com você. Eu quero você, Lily! — eu comecei a chorar. — Aceita namorar comigo?

— Aceito! Claro que aceito, Luca! — abracei ele.

Aprendi muitas coisas hoje, uma delas é que não se deve desistir de nada, mesmo você crendo que seja impossível. Nada é impossível. A vida é feita de escolhas e, cada escolha tem sua consequência, às vezes ruim, às vezes boa. Mas o importante mesmo é seguir em frente, sem olhar pra trás, porque o futuro é cheio de surpresas inesperadas. Há três anos me apaixonei e, durante todo esse tempo, pensava que ser amada pelo Luca era impossível e olha só o que aconteceu!

Deus, meu senhor divino, lhe agradeço por esse dia maravilhoso, por esse momento magnífico, por colocar o Luca na minha vida, por me deixar ser amada pelo menino dos meus sonhos! Sem você, com certeza isso não estaria acontecendo! Obrigada, de verdade. Peço ao senhor uma última coisa: que abençoe o nosso relacionamento.


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Notas finais do capítulo

Poxa, sentirei saudades de vocês. Não sei se alguém vai mandar reviews, mas eu queria muito que vocês me perdoassem por ter demorado tanto.
Beijinhos calorosos na bochecha de cada um que leu essa história!



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