Unbroken escrita por Lady Allen


Capítulo 1
Summer is gone


Notas iniciais do capítulo

Oie pessoal! Tudo bom? Aqui é a Jú. Bom, a iniciativa dessa história começou por uma proposta que fiz para a Leeh que prontamente aceitou. Então, nós duas seremos as autoras dessa história. Cada capítulo, uma escreverá. Espero que gostem da história e o primeiros capítulo foi feito por mim. O próximo será da Leeh. Beijos e boa leitura!



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A garota olhava para fora dos vidros do carro. Ela achava totalmente desnecessário tudo isso. Neste momento ela se encontrava na estrada, no interior de Londres. Onde existem somente árvores e montanhas. O fim do mundo. Se pelo menos seus pais conversassem direito, talvez ela estivesse em sua casa e não a caminho de um internato. Particularmente o internato de Hogwarts. O internato mais linha dura de Londres.

Ela já estava naquele maldito carro há três horas, e agora faltava somente mais dez minutos para chegar naquele imenso castelo chamado de internato. Ela não sabia se conseguiria se acostumar com isso. A disputa pela sua guarda ainda não acabara, mas enquanto estava proclamado que nenhum tinha conduta o suficiente para ser responsável por uma menor, a garota teria que ir morar lá.

Se ao menos sua avó estivesse viva, poderia ir morar com ela. Mas ela morrera no início do ano. Assim como todas as chances de uma vida melhor afinal, um internato é a última opção dos desesperados. Dos mais desesperados. Lembrava-se claramente dela. Era uma velhinha bondosa e sempre falara várias coisas sobre Hogwarts. Coisas boas e coisas ruins. Hogwarts era um lugar que somente um interno conseguira escapar. Tinha muros altos, com portões antigos que nenhum aluno saberia abrir. Sem falar que havia somente dois jeitos de escapar daquele lugar. Um é pelo portão. E havia mais um jeito. Este jeito, sua avó nunca contara. Não deduraria ninguém. Mas mesmo a garota estando muito triste por precisar ser internada em um internato, ela tinha muita curiosidade para saber como era Hogwarts. Já vira as fotos e era imensa, mas nada se compara com a realidade.

E foi por isso que a viagem inteira, a garota não parava de se mexer no banco de trás do carro. E quando eles chegaram a frente a um portão, ela alterou totalmente sua postura e olhou pelo vidro do carro, quando um homem atrás do portão, perguntou o que faziam ali.

Seu pai saiu do carro e trocou algumas palavras com o homem. Logo em seguida ele entrou no carro novamente e olhou para trás, sorrindo para ela. A garota ficou séria e continuou olhando pelo vidro. Os portões se abriram e revelaram... Somente grama.

O que? Como assim?

–Pai, mãe, nós estamos em Hogwarts, não?

A mãe da garota olhou para trás, estava falando no celular e não poderia falar. O pai não fazia coisas muito diferentes. Era sempre assim. E fora por isso que o juiz decidiu que eles não tinham conduta alguma para cuidar dela.

Ela bufou e botou os fones. Estava mandando mensagens para Alice, sua vizinha e melhor amiga. Até que viu algo, algo que chamara totalmente sua atenção. Era uma torre. E depois outra torre. E depois... Um castelo. Chegara.

Seus pais estacionaram.

–Falo com você mais tarde Garret. Tenho que acompanhar Hermione até a sala do diretor. Depois falamos sobre as câmaras subterrâneas. – falar seu pai desligando o telefone.

–Câmaras subterrâneas? O que é isso? – perguntou Hermione curiosa.

–São câmaras que são feitas em baixo da terra. Passagens secretas.

–Como? As pessoas não ficam sem ar?

–Isso tudo tem um esquema. Claro que uma pessoa não pode ficar mais que dois dias lá dentro. Ela morreria sem ar.

Hermione ficou quieta. Fora sem ar que sua vó morrera. Ela fora encontrada no hospital com os tubos de ar desligados. O hospital estava sendo responsabilizado por isso. Mas ela não os perdoara e nem nunca o faria.

A família entrou em Hogwarts, onde um homem nanico, muito nanico os encaminhou até uma imensa gárgula. Ele falou em voz alta a senha e a gárgula começou a girar formando uma escada.

–Dobby não pode subir mais que isso. Agora a família Granger deverá ir sozinha. Só há uma porta lá em cima, não será difícil achar.

Os pais de Hermione o ignoraram e o olharam com repugnância subindo as escadas. Hermione não gostara nenhum pouquinho disso.

–Obrigada senhor. Foi muita gentileza acompanhar a gente. – falou sorrindo.

–Não foi nada. Seja bem-vinda se for ficar.

Hermione assentiu e subiu as escadas. Seus pais estavam a esperando lá em cima.

–Que demora! Vamos, bata na porta.

Hermione suspirou e bateu na porta, ouvindo um singelo “entre”. Ela abriu a porta e encontrou um velhinho barbudo na cadeira. O velhinho usava óculos de meia-lua e seu traje era parecido com um traje de magos. Hermione sorriu. Amara aquele velhinho.

Os pais de Hermione entraram e se espantaram sussurrando um para outro:

–Não acredito que o melhor internato de Londres é governado por um velhinho gagá.

Hermione os censurou com os olhos e sorrindo, cumprimentou o velho.

–Bom-dia senhor. Meu nome é Hermione Granger. É um prazer em conhecê-lo.

O velhinho deu um sorriso singelo.

–Bom-dia Srta. Granger. Vejo que seus pais estão ali atrás. Sentem-se, por favor, senhores.

Os pais de Hermione se sentaram.

–Bom, suponho que sejam os senhores que nos escreveram procurando uma vaga para a filha que por sinal é muito bonita. Bom, Hogwarts precisa dos boletins escolares dela do ano passado e desse ano como devemos ter informado.

–Sim, claro. – falou a mãe de Hermione pegando dentro da bola uma pasta onde tirou três boletins. Entregou-o a Dumbledore.

–Hum... Não são notas ruins. São muito boas para falar a verdade. A, em história, A, em geografia, A, em todas as matérias. Oh, A em filosofia! Minha matéria preferida quando estudava.

–Deve ter sido há muito tempo, não? – perguntou a mãe de Hermione.

–Mãe! – censurou Hermione.

–Tudo bem querida. Sim Sra. Granger. Foi há muito tempo.

–Bom, estamos dispostos em dar uma vaga para sua filha, se ela respeitar algumas... Regras.

–Minha filha está disposta a respeitar qualquer regra. – falou o Sr. Granger.

–Bom, vejo que sua filha tem um celular... Bom, aqui no internato não é permitido internet. Ligações familiares, somente nos finais de semana para a confirmação da visita do final de mês.

–Ah, esse mês é aniversário de Hermione. 19 de outubro.

–Não mãe. O meu aniversário já passou. Foi a duas semanas, dia 19 de setembro. Lembra-se? Aquele dia da sua reunião mega importante.

–Ah... Parabéns atrasado. – falou Dumbledore, amenizando a situação.

–Obrigada senhor.

–Bom, como não são permitidos celulares e qualquer tipo de eletrônicos, o Sr. Fylch passa toda noite e revisa os quartos antes de dormirem. Ele recolhe os celulares e no final do mês devolvem. Sugiro que coloque nome em seu telefone. Aqui tem um papel para escrever.

Hermione pegou o papel e a caneta e em uma letra bonita e pequena escreveu: Hermione Jane Granger.

–Ótimo, agora é somente colar.

A garota pegou o papel, tirou o adesivo e colou.

–Pronto.

–Bom outra regra: É proibido andar nos corredores depois das 10:00 horas e é proibido estar acordada depois da meia-noite. As garotas podem dormir no dormitório de outras garotas, mas nunca no dormitório de outro garotos, que é na ala oeste. Cada garota, de cada ano, tem seu dormitório. As garotas do primeiro ano tem um dormitório. Ela tem dezesseis, não?

–Sim. – falou o Sr. Granger.

–Então ela ficará com as garotas do sexto ano. Terá várias garotas legais lá dentro. Você não demorará a fazer amizades. Bom, aqui temos um sistema de casas também. Grifinória, a casa dos corajosos. Sonserina, a casa dos astutos. Lufa-Lufa, a casa dos humildes. Corvinal, a casa dos inteligentes.

–Minha filha irá para a Corbinal!

–Corvinal. Isso quem decidirá é ela. Senhorita, você acha que seu coração está repleto somente pela inteligência? Ou você acha que tem algo em seu coração que contradiz o que sua mãe diz?

Hermione não queria ir para a Corvinal. Sua vida não era feita de inteligência. Nunca fora. Ela somente descontara em livros a solidão que sentia pelos seus pais. Somente isso. Ela não achava que era humilde o suficiente para ir para lá.

–Srta. Granger. Ouça seu coração, ele sempre falará a verdade. Sempre. A não ser que escolha viver a base de mentiras sendo reveladas aos poucos, não?

Hermione o olhou confusa, mas abriu seu coração. E imediatamente se lembrou do dia em que soube que sua irmã estava morta.

–Ela está morta.

–O que?

–Os tubos foram desligados.

–Nossa... Isso é terrível. Tadinha da minha mãe... Acho que ela não poderá ficar com você filha.

–Você nem se importa! Pode dizer! Você está feliz pela morte dela! Agora a minha guarda não poderá ficar com ela! Era exatamente o que você queria! Até parece que foi tramado! Que hospital é esse que simplesmente acham os tubos de uma paciente desligados? Parabéns! Vocês conseguiram! A única pessoa que se importava verdadeiramente comigo nessa família, morreu.

–Como você tem coragem de insinuar que eu quis que minha mãe morresse?

–Do mesmo jeito que você tem coragem de mentir para mim, assim, descaradamente.

–Coragem! É a Grifinória que eu escolho Professor Dumbledore.

–É a certa? – perguntou o velhinho sério.

Hermione suspirou.

–É. É o certo para mim.

–Se diz... Você está na ala da Grifinória. Explicarei melhor. Cada casa tem uma salão onde ficam os dormitórios. Cada uma em cada canto do castelo. Um aluno da Grifinória, nunca saberá onde fica o salão da Sonserina, a não ser que um aluno conte. O que nunca aconteceu. Dentro do salão, dividimos e duas torres. Uma torre para os garotos e outra para as garotas. A Professora Minerva, a vice-diretora, lhe explicará.

–Claro.

–No salão comunal, é onde vocês fazem o tema e conversam com os amigos. Porque toda garota tem um amigo menino. E o amigo menino não pode entrar no quarto das garotas, então, vocês conversam no salão comunal. No final do ano, haverá o resultado da copa das casas. A casa com mais pontos vence.

–Professor. Você realmente não precisa me explicar. Eu sei tudo e mais um pouco sobre Hogwarts.

–Você nunca saberá metade das coisas sobre Hogwarts querida. Mas suponho que saiba o básico.

–Minha avó me contou. Nem sei como ela sabia! Ela deve ter estudado aqui. Mas eu sei o básico. Nada de andar sem uniforme, sem andar pelos corredores depois das dez. Antes era às nove.

–Mudamos.

–Percebi. Precisamos de boa conduta, nada de brincadeiras que podem destruir o patrimônio escolar...

–Fred e Jorge... – murmurou Dumbledore.

–O que?

–Nada. Mais tarde conhecerá alguns encrenqueiros da escola. Encrenqueiros da Grifinória inclusive. Que estão em seu último ano. Eles já fizeram de tudo por aqui.

–Ah, claro. Bom, nada de entrar na sessão reservada sem autorização. Com autorização podemos ficar na biblioteca até tarde, sem autorização, devemos sair às nove horas. Bom, se desrespeitar qualquer regra, perderemos pontos e não ganhamos a copa das casas. Aliás, tem os jogos de futebol também. Que rendem a taça de futebol. Que eu não participarei. Odeio esportes. Bom, acho que é isso.

–Claro. Sem falar nas detenções.

–Fiquei sabendo disso também.

–Bom senhores. As coisas dela já estão no quarto dela e os materiais...

–... Já foram comprados. Recebemos a lista.

–Então está certo. Já podem se despedir.

A família estava saindo da sala quando uma mulher velha entrou na sala com um garoto loiro. Ele estava sério e usava um uniforme verde com o símbolo de uma cobra. Ele tinha olhos acinzentados e os cabelos de um loiro muito platinado.

–Sr. Malfoy. Que prazer em lhe rever novamente. Faz tempo que não aparece. A última vez foi no jogo de futebol da semana passada. Srta. Granger, este é Draco Malfoy. Quem sabe ele não seja o seu primeiro amigo? Draco, esta é Hermione Granger.

–Ela é da Sonserina? – perguntou Draco olhando para Hermione.

–Não. Da Grifinória. – falou a garota.

Draco a observou. Hermione tinha olhos caramelados e cabelos cacheados de um castanho bem claro. A pele era bem branca e ela era baixinha. Ela usava uma calça jeans, uma regata branca e outra blusa de manga comprida por cima que caía nos ombros deixando as alças da regata. A blusa era cinza e tinha alguns furinhos. As mangas eram compridas e a garota agarrava as pontas deixando-as longas.

Draco sorriu.

-Está bem agasalhada, hein? 

Hermione ficou séria e baixou a cabeça.

-É primeiro de outubro e o verão já se foi. 

–Uma pena escolher a Grifinória. Se fosse da Sonserina poderíamos ser amigos, mas a Grifinória é inimiga da Sonserina. Você ficaria bem no uniforme da Sonserina Granger.

–Não é somente a cor que muda?

–Não. – falou Draco se aproximado e sussurrando em seu ouvido – Cobras são mais majestosas que leões. É uma Grifinória bonita. Pena que escolheu a Grifinória.

Assim Hermione saiu sendo acompanhada da velhinha que descobriu ser sua professora, Minerva McGonagall. A professora mostrou todos os lugares de Hogwarts e no final do dia, na hora da janta, ela estava exausta.

A garota tomou banho, secou o cabelo e botou seu uniforme. Começou a descer as escadas do dormitório, mas algo a impediu. Acabou esbarrando em uma garota. As duas caíram no chão.

–Nossa, desculpe-me, eu realmente não te vi. – falou Hermione para a ruiva que estava com o cabelo preso em uma trança.

–Tudo bem... Ai. – falou a garota – É nova por aqui?

–Sou sim, sou Hermione Granger.

–Prazer, Gina Weasley. Em que ano está?

–Sexto.

–Ah, uma pena, não seremos colegas. Estou no quinto.

Hermione sorriu, e assim as duas desceram as escadas, onde dois garotos a esperavam.

–Rony, Harry, esta é Hermione. Hermione, estes são Harry Potter e Ronald Weasley. Rony é meu irmão.

Rony estava babando. Harry sorrindo.

–É um prazer em conhecê-la Hermione. Será colega da Gina? – perguntou Harry apertando a mão de Hermione.

–Ah, não. Sou um ano mais velha.

–Então será minha colega! Digo nossa colega. – falou Rony maravilhado.

–Bom, se não se importam, gostaria de ir comer...

–Claro.

Os três saíram do salão comunal e estavam quase no salão quando uma voz gritou.

–Granger!

Todos se viraram e Gina exclamou.

–É o Draco! Digo. Malfoy.

–Eu estava enganado. O uniforme da Grifinória fica bonito em você. Pena que é da Grifinória.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e comentem! Comentários são bons para o desenvolvimento dos autores. Beijos!



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