Thousand Memories escrita por Mito


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Eu escrevi esse capítulo durante um surto de inspiração em uma aula de história.



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-Onde... Está tudo escuro, não consigo me mover... Onde estou? Ah...

 

Um ponto luminoso se acende ao fundo. Apenas um pontinho, mas a escuridão não deixava saber a distância exata. Poderiam ser alguns metros, ou centenas. A luz não iluminava o lugar, ela apenas existia, irradiando um minúsculo e constante brilho. A pessoa observava pálida a luz se aproximar. Quanto mais se aproximava, maior e mais forte o ponto ficava, e seu brilho se tornava mais intenso.

 

- Aquilo se aproximando... O que é? Um animal ou... Uma pessoal, talvez?

 

Tentava gritar, se comunicar de alguma maneira com aquele brilho, que agora ia criando forma. Parecia humano, mas não se podia dizer se era um homem ou uma mulher. Pareciam horas o tempo em  que a luz levou para se aproximar da pessoa imóvel. Finalmente a luz se postou a frente da pessoa, que a olhava ainda mais pálida. A luz iluminava agora seu rosto. Era um garoto, e ele estava caído. Não havia alcançado os 20 anos ainda, e estava muito pálido e assustado. A luz, por outro lado, continuava indecifrável. Era uma pessoa, não muito maior do que um homem normal, e brilhava tão forte que seu corpo e rosto eram praticamente invisíveis. A tal pessoa esticou a mão e tocou o ombro do jovem caído, que se iluminou um pouco. Depois, com uma voz baixa e suave, ele começou a falar.

 

- Garoto, quem é você? O que faz nessa dimensão escura e sombria das memórias? Só entram aqui os bravos que enfrentaram a morte, e a saída para o mundo só é permitida para quem paga um preço. Quem foi você? Um plebeu, um guerreiro, um mago, um rei. Padres, bandidos, heróis, Deuses, todos que vem para cá adicionam memórias à esse mundo. O preço de volta é sua vida passada. Você voltará sem identidade, apenas existira, até achar seu lugar no mundo e recuperar suas memórias, ou perecer tentando.

 

A pessoa de luz colocou sua mão no topo da cabeça do jovem, e o corpo dele tremeu violentamente. Seu corpo brilhava tanto quanto o do homem de luz, e memórias começaram a invadir sua mente. Uma casa velha, uma família grande, um garoto brigando com seus irmãos, uma bela jovem... Sua vida passava diante de seus olhos, e tudo parou repentinamente. O homem de luz agora tinha a aparência do jovem, e o jovem era o homem de luz.

 

- Agora eu sou você, e você sou eu. Eu tenho acesso às suas memórias, coisa que você não tem mais. Volte quando for digno de ter sua identidade de volta. Agora vá, e viva sua nova vida.

 

O jovem sente seu corpo caindo no nada, como se tivesse sido atirado do topo de um castelo. Sons começaram a penetrar em seus ouvidos, sons que pareciam vir de longe. Ferro com ferro, patas, gente gritando, passos fortes e rápidos, além de muitos gritos. Seu peito começava a doer horrivelmente, mas ele não sabia por quê. Sua mão vai para o local dolorido, e encontra uma haste de madeira. Ele tenta tira-la de lá, mas quanto mais puxava, mais seu peito doía, e sua mão,  ele percebeu, estava encharcada com alguma coisa. Finalmente a sensação de estar caindo parou, e o barulho se tornou muito mais intenso, assim como a dor. O local escuro finalmente se iluminou, e o homem abriu os olhos: Ele finalmente havia acordado de seu transe.


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Notas finais do capítulo

Apesar de ter sido escrito meio apressadamente, por ser no meio da aula e não querer ninguém lendo, ficou razoavelmente boa... Em minha opinião, apresentável. Criticas sempre são bem vindas, desde que sejam construtivas.



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