Clarity - Primeira Temporada escrita por Petrova


Capítulo 40
Carpe Diem


Notas iniciais do capítulo

Bom anjos, este é o ultimo capitulo do primeiro volume de Memórias de Vampiros. Antes de mais nada, quero que vocês retornem ao prólogo, postei umas montagens que me pediram nas mensagens, para ajudar vocês. Agora vamos a este capitulo:
Foi muito dificil terminá-lo, não sei se vocês irão gostar de como ele termina, não sou boa com finais e acho que tem gente que não vai gostar, não vou dizer como termina porque vocês irão ler, e tipo terminar com "isso" acontecendo com Nathalie e Andrew é muita sacanagem, enfim, vou falar agora de Broke. Será uma nova aventura, vocês irão ver muito do Caleb, ele tipo vai o novo personagem principal, e não, ele nao substituirá o Andrew, nunca, sempre Team A McDowell. Irão vir novos personagens e terá novos problemas, é o que posso falar até agora. E vocês vão entender que tirando a morte do pai de Nathalie, Lewis esteve por trás de todas, mas não sozinho, vocês irão descobrir nesse volume quem também estava por trás. Nos comentários desse capitulo prometo responder qualquer duvida, pergunta, e de agora, espero que me desculpem se eu não começar a postar broke agora, eu vou ler tudo que eu escrevi (faz uns 3 anos que tenho em saga) e vou melhorar e mudar. Obrigada por TODAS que continuaram aqui comigo, esse capitulo é pra todas vocês que comentam sempre e pra nova leitora que acho que só verá esse capitulo daqui uns dias já que ela começou agora "CUPCAKE"
Amo vocêeeeeeeeeeeesssss



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Não havia mais nada para se fazer. Andrew ia embora, não importava o quanto eu o implorasse, a minha vontade não estava a altura do dominio de seu povo inglês com as outras nações de vampiros. Lewis tornou nossos destinos um jogo divertido, ele dava as cartas e mechiámos como ele queria, como ele esperava. Havia varias maneiras de perder o Andrew, qualquer delas me tornava frágil e assustada, eu não queria perdê-lo, eu não podia perdê-o. As luzes da casa se ascenderam quando a tarde se esvaia rapidamente pelo horizante cinza depois de dias de tempestade de neve. Eu estava olhando para o campo de gardênias a algum tempo enquanto Andrew ajeitava suas malas no quarto. A vista daqui de cima era tão exuberante e maravilhosa que eu poderia ficar aqui para sempre.

Mas para sempre é tão incerto e tão erroneamente empregado.

Eu podia entender porque Andrew passava dias aqui, porque este lugar era o seu preferido de toda a cidade. Não havia segredos, não tinha ninguém para se esconder. Avisto o céu nublado escurecendo com o passar das horas, a neve cobrindo quase toda a floresta e o topo das arvores, os telhados das casas de Spovilly quase são vistos daqui, mas é de mesma imensidão do gelo branco. Aqui é tão frio quanto o centro, mas a sensação vem de dentro. Meu coração está congelando porque ele vai partir, e eu continuava a preferir olhar o campo de gardênias do que seus olhos negros, orbitas escuras cheias de segredos, preferia a minha sanidade do que me perder na maresia de estar olhando para ele porque certamente isso aconteceria, se eu olhasse, se eu ousasse a encará-lo o mais rápido que fosse, eu sabia que a dor de perdê-lo seria indiscutivelmente o meu fim.

– Você está congelando ai, Nathalie. – sua voz soou preocupada e tensa.

– Estou bem.

Houve silêncio.

– Vou dar um jeito nisso. – ouvi seus passos atrás de mim e antes que eu percebesse, sua jaqueta estava sob minhas costas agora, enquanto ele massageava meus ombros. – Não quero que você fique doente.

– Você não estará aqui se isso acontencer.

– Baby...

Andrew segurou meus ombros e me virou para ele, aproximando nossos corpos.

– Não torne tudo isso pior do que já esta. Eu não quero partir, nunca quis, quero estar ao seu lado, mas eu não posso. Não posso.

Eu segurei com firmeza em seus braços, mas não aguentei firme as lágrimas, elas despencaram assim que baixei minha guarda, assim que desfiz daquela armadura na qual eu aparentava estar forte.

– Está chorando? – ele perguntou por alto, passou os dedos pelo meu rosto e limpou as lágrimas.

– Como vai ser agora em diante Andrew?

– Eu não sei. – ele me encarou.

Já era tarde, eu já tinha me perdido nos seus olhos e percebido que ainda seria mais dificil lhe dizer adeus.

– Com a minha saída, talvez meus irmãos terão que sair da cidade também.

– Por quê? – questionei.

– O triarco estará de olho neles, tenho certeza, não os deixarão em paz por um bom tempo, Adam já está fazendo planos para voltarmos a Inglaterra.

– Inglaterra? Andrew isso é... isso é na Europa, milhares de quilometros daqui. – respondi exaltada.

– Eu sei... – ele acariciou meu rosto. – Mas se eu continuar pelas redondezas, será mais dificil desviar da atenção deles. Eles precisam confiar em mim.

– Mas e eu?

– Você estará segura. – ele me apertou em seus braços. – Estou trabalhando nisso. Eu conheço uma pessoa em quem posso confiar essa tarefa.

– Você está pensando em arrumar uma babá para mim? – eu o olhei indignada.

Já era insuportável a ideia de vê-lo partir para mais longe possivel, agora ter um desconhecido ao meu lado era bem diferente.

– Caleb é um amigo antigo, ele a ajudará bastante, confie em mim.

– O que quer dizer com ajudar? Manter Lewis longe?

– Isso também. – ele segurou meu olhar. – E é a única pessoa que confio que pode te ajudar a descobrir o que você é, eu estarei mais tranquilo com ele aqui.

– Eu estaria melhor se você estiver qui.

– Baby... – ele sussurrou. – Nós daremos um jeito nisso.

– Mas são vinte anos Andrew!

– Eu te esperarei. – prometeu. – E você?

Ele me encarou profundamente. Eu não podia negar que isso era bastante tempo, não podia negar que era quase impossivel surportar a ideia de estar longe dele, mas eu não conseguia me ver sem ele ou com outra pessoa.

– Eu estarei aqui por você. – eu disse. – Mesmo a velhice me pegando.

Andrew sorriu.

– Não tem graça. – murmurei.

– Claro quem tem. – ele me afagou depois afastou nossos corpos. – Você terá 38 anos, isso é bem divertido.

Eu não conseguia ver o seu divertimento, ao inves disso, eu me zanguei, fechei a cara e me afastei um pouco, voltando para perto das grades.

– Por que você não quer que eu vá? – eu lhe perguntei, mas não houve resposta. - Deixe-me ir com você então, por favor?

Ele se afastou, me ignorando. Nós entramos no seu quarto e Andrew voltou para fechar as portas da varanda.

– Não há nada que nos impessa de irmos juntos.

– Nós já falamos sobre isso Nathalie, você não vai deixar a sua vida e a sua familia pelos meus erros, está feito, e iremos enfrentar isso. Se preferir, eu posso enfrentar sozinho.

Minhas bochechas arderam pela raiva.

– Eu nunca o deixaria. – disse-lhe alto. – Você não tem ideia de como me sinto quando não estamos juntos Andrew.

– Eu sei... – seus olhos me encontraram. – Porque sinto a mesma coisa. – disse baixinho.

Seu corpo estava tenso ao lado das cortinas pesadas que cobriam a transparência da porta, enquanto eu me escondia dentro do seu casaco quente e perfumado.

– Estarei indo para a faculdade ano que vem, posso escolher algo perto de você, qualquer lugar que não seja aqui.

– Não, Nathalie. – disse-me sussurrante e nervoso. – Nunca me perdoaria se fizer isso.

– Eu viveria com esse fardo, contanto que estejamos juntos.

Seus olhos cansados me fitaram.

– É um caminho sem volta baby. – disse. – E por enquanto, este é o único caminho que não devemos escolher agora. Este é o meu caos, o meu castigo, não o pague por mim, por favor.

– Então é um adeus.

– Não é, por favor, não é Nathalie, eu nunca teria coragem e força o suficiente para dizer-lhe adeus, ainda nos veremos, confie em mim, só precisamos de tempo.

Eu me calei. Procurei a beirada de sua cama e me sentei, sentido que não tinha mais o que fazer, eu ia perdê-lo mesmo que ele se esforçasse para dizer o contrário. No fim das contas, perdemos, não soubemos entrar no jogo, fomos pegos pelos nossos sentimentos, eu nunca deveria ter retornado a Sponvilly, eu estive arruinando a vida de todos nessa cidade, se eu tivesse recusado a vinda do meu pai, ele estaria vivo, se eu não tivesse voltado para cá, Amber e Rachel nunca seriam alvos de Lewis, Isaac estaria vivo e Andrew não derramaria seu sangue para me salvar.

Eu era o caos, não ele.

– Estraguei tudo, não é?

Andrew despertou do silêncio.

– Lewis confesso que me vigiava em Anchorage, no fim das contas, eu sou o mal presságio.

– Nathalie... – ele negou rapidamente, se movendo para perto de mim na cama. – Você foi a melhor coisa que me aconteceu.

– Você está indo embora por minha causa.

– Você sabe que não. – ele segurou meu rosto. – Eu iria procurá-la de alguma forma quando soubesse de você, e isso poderia estar acontecendo agora ou daqui alguns anos.

Eu olhei em seus olhos.

– Você iria, - disse. – você iria atrás de mim mesmo sabendo dos problemas que me perseguem?

– Eu iria. Eu levaria a minha vida te procurando se possível, - nossos rostos se colaram. – porque eu te amo, baby.

Seus lábios celaram a sua verdade nos meus. Terno e cuidadoso, fugimos da tentação por alguns segundos, sentindo apenas o prazer de estarmos apaixonados. Seus lábios tão macios e cheios, moveram-se lentamente nos meus que abri atrás de fôlego, gemi baixo pelo prazer instingando Andrew a beijar-me novamente.

Sua mão alcançou a minha cintura e com a outra ele segurou minha nuca. Ele não usou a força porque não precisava, joguei-me em seus braços assim que senti sua boca na minha, rápida e urgente. Sua lingua acariciou a ponta do meu lábio e percebi que tanto ele quanto eu estava ardendo em desejo. Segurei-me firme em seus braços e Andrew apalpou minhas coxas com força, erguendo-me em seu colo enquanto minhas pernas o envolviam pela cintura. Minha respiração se chocava com a dele, dei gemidos baixos enquanto suas mãos percorriam minhas costas e eu sentia sua lingua brincando com minha numa dança erótica. Ele segurou meu cabelo e o afastou para o lado, deixando parte do meu pescoço livre. Ele desenhou com os lábios a minha pele, eu podia senti-lo no mais profundo, a sua vontade máscula em desejo.

– Andrew... – sussurrei seu nome em prazer.

Joguei minha cabeça para trás e deixei que ele beijasse minha garganta.

– Você quer que eu pare?

– Não.

Ele sorriu com seus lábios colados na minha pele. Andrew segurou minhas costas e nós dois nos erguemos, eu em seu colo e ele caminhando para o outro lado da cama. Ele retirou meu casaco que caiu nos seus pés, depois me sentou na cama enquanto beijava-me com desejo. Agarrei as dobras do seu jeans e me segurei, enquanto ainda me beijava. Subi minhas mãos pela sua barriga até que ele segurou a barra de sua blusa e a subiu, deixando amostra seu peitoral sarado. Ele sorriu na minha direção e me afastou um pouco para trás, caindo lentamente em cima de mim com perna apoiada na madeira. Ele curvou os braços em cima da cama e se ergueu um pouco para me olhar. A confusão na sua expressão deixavo-o menos misterioso, porque Andrew estava atento apenas em um pensando: me ter.

Eu o beijei dessa vez, segurei sua nuca e o trouxe para mais perto, sentindo minhas unhas acariciarem as suas costas nuas, até que precisei respirar novamente. Suas mãos percorreram minha barriga e seus lábios meu pescoço. Sensualmente, ele segurou meus seios e gemi mais alto. Eu o queria.

– Você pode me dizer não. – sussurrou. – Não quero pressioná-la, baby.

Respirei lentamente.

– Andrew, - eu o chamei. Seus olhos doces e angelicais me encararam com ternura. – não me faça implorar por isso, por favor.

Ele acariciou meu queixo e sorriu, pousando os lábios nos meus. Andrew segurou meus ombros e levantamos ao mesmo tempo. Ele arrancou a minha blusa e deslizou meu jeans pela minhas pernas, parando nos seus pés. Ele fez o mesmo com as suas roupas. A luz se apagou rapidamente quando ele desligou e voltou para meus braços. Eu agarrei seus ombros e o puxei para mim, ansiosa. Andrew procurou proteção na gaveta do criado e o vestiu rapidamente, deitando-se em mim lentamente. Ele podia ouvir minha respiração alta, meu coração pulsante, eu estava nervosa, mas esperava por isso, porque eu o amava.

– Nathalie, olhe para mim, - ele pediu, segurando meu queixo. – eu te amo.

– Eu também te amo Andrew.

Abraçei seu corpo no meu, sentindo o ápice do prazer, sentindo-o finalmente dentro de mim. Seu corpo deslizou sobre o meu quente e delicioso, nossos olhares se encontraram e os dele ardia em desejo, em paixão. Ele me queria tanto quando eu o queria, ele me amava tanto quanto eu o amava. Em troca dos olhares, eu gemi alto demais.

– Está... doendo.... Nathalie? – ele me perguntou, sem fôlego. – Quer.... que... eu pare?

Agarrei seus braços com força e suspirei com prazer.

– Não.... não... pare.

Andrew sorriu, seu nariz roçando junto ao meu enquanto ele se movimentava cautelosamente segurando minhas mãos no alto de minha cabeça. Ele beijou meus lábios, tornando a dor mais suportável, tornando a sensação a mais prazerosa que eu já tinha sentido.

– Por Deus... – ele sussurrou em êxtase no meu ouvido.

Eu gemi em satisfação.

Depois de movimentos lentos e cuidadosos, Andrew e eu fizemos amor pela primeira vez. Andrew caiu ao meu lado, seu rosto suado, suas feições angelicais e tinha a mão apoiada em cima do peito, um sorriso sedutor nos lábios e quando me viu, aninhou-se ao meu lado, prendendo meu corpo ao seu enquanto ele acariciava as minhas costas.

– Eu te amo tanto Nathalie. Eu a amei desde a primeira vez.

A noite já pousava em toda cidade, meus tios estariam preocupados comigo, mas eu não me importava agora, porque Andrew estava certo, nós daríamos um jeito nisso, levaria tempo, mas eu tinha certeza que ele voltaria para mim, nossa ligação mais do que nunca estava mais forte depois dessa noite, eu podia sentir que nunca mais estaria sozinha, vazia, porque eu o tinha, para sempre.


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Notas finais do capítulo

o tal sexo vampiresco que lewis dizia shaushauhs espero vocês em DARK! bjsssss