Clarity - Primeira Temporada escrita por Petrova


Capítulo 25
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

ANJOSSSS eu ganhei uma recomendação nova, eu fiquei MUUUUUITO FEEEEELIZ, vocês não tem ideia de como é maravilhoso receber uma recomendação com carinho, que nem as duas que recebi, eu até estive pensando em postar dois capitulos pela minha felicidade, o que vocês acham? De acordo com os comentários, eu irei postar mais um capitulo ou ainda hoje ou amanhã, mas o dias ainda serão segunda e sexta. Ahhh, continuem perguntando, falta muuuuita história pela frente, vai ter descobertas, ciumes, festa e talvez uma morte inesperada!!! Amo vocês, VOCÊS FAZEM MINHA VIDA MUITO FELIZ, eu tinha começado essa história há 3 anos atrás mas graças a vocês e seus comentários, recomendações, eu tive a vontade de continuar.AMO VOCêS ANJOOOOOSSS



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Tinha recebido uma mensagem de Suzanna quando finalmente cheguei em casa, ela disse que precisava urgentemente falar comigo, sobre o quê ela não adiantou. Nós iriamos nos encontrar na escola, um pouco antes do horário tocar, embora eu estivesse curiosa para saber o que ela estava prestes a me contar, eu não pude parar de pensar em Andrew.

Ele estava envolvido com a morte do meu pai? Essa pergunta me atormentaria pelo resto da vida, se eu não souber da resposta, porque eu preciso.

Meu computador anunciou a chegada de uma nova mensagem quando estava prestes a descer as escada e ir atrás de Suzanna. A primeira coisa que me passou pela cabeça, seria algum e-mail raro de Helena, caso Isobel tenha contado para ela todos os desastres que andam acontecendo na minha vida, mas quando abri a caixa de e-mail, era uma mensagem do gotico1987.

Para: Nathalie O’Connel

De: Gótico Marombado

Assunto: Seus livros, moça!

Depois de muito esforço, eu consegui o que você pediu. Emprestei os livros a dois anos para um amigo meu que estava entrando nessa onda de lendas e pesquisas locais (ele é da europa). Desculpe a demora, eu só quis manter contato quando realmente achasse as copias. Eu as enviei todas em anexo, espero ter ajudado.

Gótico1987.

Eu abro rapidamente os anexos, enquanto os espero carregando, eu olho através da janela, absorça nos meus pensamentos até que me desperto para o que eu não tinha percebido antes. Rick tinha estado em todos os meus turnos a tarde e em uma dessas ocasiões, Langdon retornou para a livraria e entregou os livros, mas não para Rick e sim para mim.

Pulei da cadeira e começei a vasculhar pelo quarto o lugar onde eu os tinha colocado, demorou alguns minutos até que eu me lembrasse de tê-los guardados junto aos meus livros da escola. Sentei-me na beirada da cama e puxei o primeiro volume, lendas Eslavas. Folheei algumas páginas e cheguei no Sumário, passei os dedos nos tópicos e me interessei nos simbolos que eu havia visto na ficha. A criatura Upyr, em sua essência, representa a doença, o mal e a morte. Eu li, não por escolha, mas o Sr. Langdon havia marcado todo o livro em partes importantes. O mito eslavo sobre a criatura dominou um tempo depois a Romênia, pois era uma região de forte influência eslava, passando a criatura pouco tempo depois a se chamar Strigoi.

Eu deixo os livros de lado quando meu computador avisa que os anexos foram baixados. Há uma página em vermelho quando abro, uma lista enorme em outra lingua, mas quando rolo as páginas, vejo que meu amigo virutal fez questão de traduzi-las para mim, já que seu amigo era europeu. Havia os mesmos simbolos compostos no livro que Langdon pediu na livraria, os mesmos significados, o mais curioso que de lenda para lenda, não mudava muita coisa.

Eu resolvi voltar para o primeiro volume de Lendas Eslavas, folheio mais algumas páginas, milhares de marcações, palavras e simbolos diferentes, mas sempre com o mesmo significado. Upyr. Puxei o livro para mim e me virei em direção ao computador. O que quer que seja Upyr, algo no Google teria de me informar. Empurrei o livro na escrivania e digitei Upyr na internet. Havia uma página, Criature A-Z, eu cliquei sem muita relutância. A página se abriu numa enorme lista com vários nomes em várias linguas com a letra U, Ubour, Upier, Upir, Upyr... Mas sempre com mesmo adjetivo. Vampiros!

Ubour: Nacionalidade: búlgara. Vampiro, criado quando uma pessoa morre violentamente ou o espírito se recusa a deixar o corpo” o texto dizia, as imagens pulando na minha mente enquanto eu rolava a página um pouco mais para baixoEle geralmente não vai beber sangue até suas outras fontes de alimento se forem, e como estes incluem alimento regular o ataque de seres humanos raramente ocorre” Ubour quer dizer vampiro... Vampiro vegetariano? “Upier: Nacionalidade: polonesa. Vampiro que é incomum no fato de que ele sobe ao meio-dia e retorna para dormir à meia-noite. Diz-se de ter uma língua farpado e consome grandes quantidades de sangue. Fascínio desta criatura de sangue vai muito mais longe do que os vampiros normais como ele dorme no sangue também. Pode estar relacionada com a Upyr” Algo me fez estremecer. Palavras como “fascínio por sangue” “sangue humano” rondava a minha cabeça me deixando nervosa, assustada. Não havia nada muito importante do Upir, porque eu estava interessada no que se vinha depois “Upyr: Nacionalidade: russa. Vampiro, considerado extremamente vicioso. Ele vai atacar primeiro as crianças e depois continuar a matar os pais. Como com o Upier o Upyr caçam durante o dia e dormem à noite, e ao fazê-lo tem uma aparência bastante humana. Pode ser relacionado com Upir e Upier” Espere... Aparência humana?

Eu reviro os anexos novamente, há uma página extra e quando eu clico, abre direto na lenda Upir da Eslováquia: a criatura é pensada para ter duas almas, aquele que pensa com o racional, a de aparência viva e humana, enquanto a outra aparentemente irracional, é a que se desveincula do mundo, a perigosa.

Ajeitei-me na cadeira e peguei o livro novamente, na mesma página sobre upyrNormalmente a criatura é pouco desconfiável e normal, durante o dia permanece no mesmo corpo antes de sua transformação, completamente humano, o Sr. Langdon continuou a marcar, enquanto eu adiantava as páginas, quando percebi uma ultima marcação. De acordo com as antigas Lendas Eslavas, o Upyr quando caça na luz do sol, não rejeita a possibilidade de ser queimado, porém isso acontece de acordo com a aproximidade entre Ubour, Upyr e Upier, a falta de sangue pode levá-lo a morte quando exposto a luz do sol” Um pouco abaixo disso, o Sr. Langdon escreveu:

Vampiros podem mudar de década para década, a aproximação entre as crenças pode-os fazer indestrutíveis. Desfrutam de poderes incontestáveis e da forma mais colossal possível, e geralmente denominados de frios em outras tribos.

As palavras se prenderam na minha garganta com muito peso, porque de alguma forma faziam sentido para mim, então eu continuei.

De acordo com o Vampiro da mitologia norueguesa, eles desfruntam de extrema forma física e força, poderes de mudança de clima, de forma e adivinhação do futuro, e muitas vezes relacionando a sua grande forma física, eram impenetraveis, indestrutíveis e de auto cicatrização.

Auto cicatrização... Excelente forma física... Aparência humana... Pele fria...

Oh, meu deus, eu sei o que Andrew é!

– Onde você está, Nina? – Suzanna pergunta, enquanto eu caminho meio desengonçada pelo gramado da escola.

– Estou chegando, espere mais um pouco.

Desvio de algumas pedras e alguns copos descartáveis, mas não consigo desviar dos meus pensamentos. Eu sei de toda a verdade e ao mesmo tempo não sei como lidar com ela.

Eu dou mais alguns passos para frente, observando se não tem nenhum professor ou nenhum segurança me observando, mas tudo que vejo é o deserto da escola. Eu não sei como Suzanna e Lauren conseguiram sair sem serem notadas. Eu olho para as minhas mão e sinto elas esfriando aos poucos, eu já havia tirado a faixa dos ferimentos, mas havia sido substituido pela curativo, ardia quando fazia a troca e quando eu o forçava pegando coisas que antigamente não me calsariam dor, mas tirando as dores quase minusculas e raras, estava tudo bem, exceto pelo tempo de Sponvilly,

– Estou te vendo. – eu digo, depois desligo.

As duas estão perto de uma arvore de copa alta quando eu chego, suas feições estão entre felizes por me ver e tristes para o que tem em me contar. Quando me aproximo e elas me abraçam, eu começo a ficar preocupada.

– Ainda bem que você está aqui. – Suzanna comemora.

– Como foi no hospital? – Lauren perguntou.

Eu pensei um pouco, ser quase hospitalizada por ter uma crise de asma e pânico, sem poder dizer que havia sido atacada por um maluco estranho que parecia uma criatura sobrenatural, é estar em sã consciência? Eu poderia pelo menos guardar as partes complicadas e estranhas para mim, como se meu ataque numa noite deserta e chuvosa fosse algo comum e nada complicado.

Eu dou de ombros, esquecendo dos detalhes perigosos e confusos.

– Estou livre, finalmente. Só falta o diagnóstico da Dra. Madson para eu voltar para a escola.

– Você tem uma maldita liberdade que eu sinto inveja. – Lauren comenta, enquanto dá uma observada no local. – Estou com medo de dá de cara com Billy a qualquer momento.

– Isso é loucura, vocês deviam estar na aula.

– Até parece que você não nos conhece Nathalie, escola e Suzanna são coisas completamente opostas. – ela dá de ombros, enquanto diz.

– Pelo menos vocês tiveram a descência de poder sair da sua casa e espairecer, mesmo nas aulas de história ou educação física que são o horror, eu fiquei presa em casa com os cuidados de Isobel como se eu fosse um projeto.

– Ah, falando nisso... – Lauren olhou para mim. – Como foi a esperiência de ter ficado 24 horas por dia trancada pela mais nova criação do meu pai?

– Melhor impossivel. – dei uma risada baixa. – Exceto as partes que Isobel ficava a cada segundo perguntando se eu estava bem, se eu estava sem ar ou em pânico.

Ual. – ela soltou o ar. – Você tem que parar de se meter nessas confusões Nina, já é a... Terceira vez?

– Lauren tem razão.

Eu reviro os olhos, mas elas estão certas.

– Nós já comentamos sobre a sua sorte, não já? – Lauren ri, enquanto fala.

– Eu sei e eu estou seriamente planejando um esquema que me faça sair da zona de atração para problemas.

– O que precisar, posso ajudar, talvez eu também precise um pouco de sorte no quesito relacionamentos. – Lauren diz, rindo.

– Ótimo, vamos encontrar uma sexta-feira treze e fazer um circulo secreto para doar toda essa sorte a alguem e todo seu azar com relacionamentos. Só precisamos de um pouco de sangue... – eu digo, me aconchegando perto da arvore, sentindo o tempo esfriar.

– A senhorita não está assistindo muito a CW não? – Suzanna pergunta, enquanto me segue ao sentar-mos no gramado.

– Ok, agora chega de falar de mim, como foi o encontro de vocês? – eu resolvo perguntar, eu não quero recordar daquela noite, mas é inevitável.

– Eu não vi Suzanna e Matt até irmos embora, sabe... – Lauren encolhe os ombros, enquanto diz.

– É porque ela estava ocupada demais sendo engolida pela boca do Isaac, aquele garoto parece um tubarão de aparelhos. – Suzanna inclina o corpo para frente enquanto ri.

– De novo não Suze! Foi assim todos os dias, não sei como sobrevivemos sem você Nina, é como se tivéssimos guardado todo o odio para essa semana. – Lauren explica, fazendo cara feia para Suzanna.

– De qualquer forma, foi incrivelmente perfeito.

Eu faço que sim com a cabeça.

– Tirando isso, como vocês estão? – pergunto, pensando nos dias que ficamos longe, é como se tivéssimos milhares de coisas para rssolver e falar, mas a maioria das minhas noticias deveriam ser guardadas a sete chaves, até mesmo das minhas melhores amigas

Eu reparo naquela tensão que senti, quando cheguei, no exato momento em que Lauren e Suzanna trocam olhares intrigados.

– Bem. – as duas dizem ao mesmo tempo.

– Certo, vocês estão me assustando, o que é que está acontecendo aqui?

Demora um certo momento para Suzanna tomar coragem e dizer:

– É hoje.

Eu penso um pouco.

– O que é que é hoje? – fico entre os olhos de Lauren e os olhos de Suzanna, eles estão confusos.

– O enterro de Amber e Rachel. Era a única coisa que se comentava nesses corredore,s você não podia olhar para os lados, que já estavam falando delas. – Suzanna explica, sua feição séria.

– Mas já? Quero dizer, nem resolveram o caso ainda.

– Eu sei disso. – Lauren confessa. – Mas os policiais liberaram os corpos delas, a escola vai liberar os alunos para o mural de homenagem a elas e metade da cidade certamente vai estar no enterro delas.

– É esta tarde? – pergunto.

– Depois das aulas.

– Nós queremos ir. – Lauren me olha. – Eu sei que não faz sentido algum, na maior parte do tempo que fico me culpado por ter estado lá e não visto nada, mas é o minimo que podemos fazer.

– Você não tem culpa, Lauren. – eu seguro seus ombros. – Nenhuma de nós, as vezes eu fico pensando se não deixei escapar nenhuma pista do que aconteceu aquela noite, mas eu não podemos nos culpar por algo que não fizemos.

– Eu sei... – ela sussurra.

– Então você vai? – Suzanna me pergunta.

– É claro, eu não me sentiria bem se não fosse.

– Nós podemos ir com você. – Suzanna resolve perguntar, finalmente. – Você sabe, Grace pegou o carro para se locomover do apartamento de Ben para o meu, e nessa ida e volta ela passa no bar, então eu não quero pedir nada ela, estou meio que em greve, ela não pode simplesmente mandar em mim só porque meus pais não estão aqui, - ela diz, exasperada. – desculpe, as vezes quando lembro de Grace e dos nosso problemas, eu lembro dos meus pais e o quanto eu os odeio por fazer o que fizeram, não consigo imaginar um pai ou uma mãe abandonando um filho sem motivo, é... Egoista.

– E eu quero evitar toda a tensão de ser vista com o policial que está encarregado do caso, quero evitar os olhares de como se elas estivessem esperando que eu desse alguma noticia, quando eu não absolutamente nada.

Eu pisco algumas vezes, percebi que havia perdido muita coisa quando fiquei fora da escola. Não é apenas sobre mim e meus problemas.

– É claro que vamos juntas, eu estive tão ocupada com meus problemas que nem percebi as confusões que vocês estavam passando, me desculpem. – eu digo, marejando os olhos.

– Nina, - Suzanna sussurra. – Nós temos nossos problemas, claro, mas também não custa nada se importar com os seus, os nossos são crises sociais em casa e o seu é bem diferente... É uma perda.

Eu faço que sim com a cabeça, ao mesmo tempo que as portas da escola se abrem e milhares de alunos começam a sair. É a hora de ir também.

Quase metade da minha escola está aqui e ainda consigo reconhecer parte de todas essas pessoas, algumas estão cumprimentando os pais de Amber e de Rachel, outros permanecem distantes curvados perto das grandes árvores em volta do cemitério enquanto outra parcela está agrupado, perto das grades pretas e molhadas, é onde estão os jornalistas que esperavam ansiosamente por algum furo..

– Estão sentindo isso? – Lauren sussurrou, nós estávamos passando pela entrada e nos juntado a alguns conhecidos da nossa sala.

– O que, exatamente? – perguntei, me curvando para ela.

– Não sei bem, mas... É como... Culpa, eu sei que é ridiculo, mas só consigo sentir isso. Eu sentia o que ela estava sentindo e olhando para Suzanna, o jeito como ela estava quieta olhando fixamente para os pais de Amber e Rachel, é como se ela sentisse também.

– Vamos apenas ficar aqui, em homenagem a elas. – eu digo depois de um tempo.

O cimetário estava cheio em poucos minutos, é como se a cidade inteirava estivesse aqui, para prestar luto para Amer e Rachel. Quanto mais a portas rangiam dando entrada para as pessoas, mais a sensação de estar sufocando aumentava, é como se todas essas pessoas soubessem que eu estava ali e que eu não deveria estar aqui, como se eu fosse a culpada por tudo que estava acontecendo, das lembrnaças, das tragédias. Não é pânico e nem ataque de asma, é um mal pressentimento, uma sensação desconfortável.

– Você está bem? – Lauren se virou para mim. – Digo, bem por estar aqui, eu fico pensando, se eu já me sinto dessa forma, você deve se sentir pior.

– Está tudo bem. – eu disse, Lauren poderia se sentir melhor quando eu não me sentisse mal por isso. – Você não deve se sentir assim, não somos culpadas, ok?

Peguei-me encarando Suzanna, enquanto ela cruzava os braços e encarava todas as pessoas que se movimentavam, presa nos seus próprios pensamentos.

– Eu realmente sinto muito por elas. – ela sussurrou finalmente.

– Todos nós. – eu disse.

– Eu sei, mas... Nós estávamos lá e ninguém se lembra. – ela soltou o ar cansada.

– Não pense coisas, Suzanna, nós vamos ficar bem, todos vão ficar.

– Eu espero!


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Notas finais do capítulo

Quando eu fiz essa cena eu pensei: Nathalie vai ficar espantada com a ideia de saber o segredo de Andrew? Perguntei-me muitas vezes isso e decidi que ela não ficaria espantada, porque quando elaborei a história, nathalie era tão sobrenatural quanto Andrew, então as vidas deles estavam interligadas, há muitos mistérios em volta de Nina, então descobrir o segredo dele foi de certa forma um alívio e a conclusão de um sentimento que ela sentia sem perceber. Ignorem os erros, estou sem tempo para corrigir (lembrando que eu tenho essa história a um tempão e só dei umas mudadas)ps: na história original de tudo tudo tudo, quem narrava Light (primeiro volume) era o Andrew.