Nova Geração Da Família Zaoldyeck, Em Hogwarts?!?! escrita por Victoria Zaoldyeck Blacktiger


Capítulo 13
Capítulo 13-A Pirâmide-parte 1


Notas iniciais do capítulo

HEY THERE!!!!!!! COMO VÃO MEUS LINDOS?
PRONTOS PARA UMA AVENTURA HORRIPILANTE?
Tá, tá.... nem tão horripilante assim......
Ooh well, whatever..... Aproveitem!!!



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Lilith quase saltitava à frente dos alunos, que aliás estavam estressados, mau-humorados e praticamente esgotados. O sol, o céu azul sem nuvens e as dunas já não pareciam tão belos, estavam mais para a visão do inferno na Terra.

Após algumas horas de caminhada, os adolescentes simplesmente já não aguentavam mais.

-Kate, você não percebeu algo estranho? - cochichou Hermione para a morena. - Nós não aparatamos diretamente para o destino final....

-Mas sim há vários quilômetros de distância. - completou Kate, também num tom baixo.

-Exatamente. Isso não faz sentido algum! - completou Sora no mesmo tom. Ele estava logo atrás das duas e ouvira a pergunta. Elas simplesmente viraram os rostos e acenaram.

-HEY! Quem cochicha o rabo espicha, trio de cérebros! - gritou Will pra os três. O loiro andava mais para trás, ao lado de Teo e dos gêmeos, que a propósito andavam totalmente desanimados, resmungando e arrastando os pés.

Os três simplesmente o encaram, o mandando calar a boca com os olhos.

Harry estava na frente o trio genial, perdido em pensamento e com uma carranca estampada na cara, enquanto Rony andava ao seu lado parecendo meio afobado.

Carolizzy andava logo atrás de Lilith, no seu rosto se podia ver apenas indiferença.

Draco fechava a comitiva, encarando Victoria compenetrado e com as mãos nos bolsos.

-Lilith-sensei? Por que nós não aparatamos direto para..... onde quer que estamos indo? - perguntou Kate.

-Simples, minha querida. É porque as pirâmides são cercadas de magia antiga e extremamente sensível. Aparatar lá seria pedir pra morrer de alguma forma bem cruel e egipciamente criativa. - respondeu a professora alegremente.

Todos ouviram a morena, e, depois da assustadora declaração, a seguiram em silêncio.

Isso até que chegaram na capital egípcia: Cairo. Lá eles param para comer, beber e descansar. Depois de duas horas, o grupo, sempre liderado por Lilith, se dirigiu ao planalto de Gizé, onde se encontram as três pirâmides egípcias mais famosas.

O lugar estava lotado de turistas a vendedores ambulantes e guias turísticos. Apesar de tudo, os jovens passaram despercebidos pela multidão, sendo guiados discretamente por Lilith para a entrada original da Grande Pirâmide de Quéops.

Ao redor da dita entrada estava tudo estranhamente vazio.

-Nós vamos ter que entrar na pirâmide? - perguntou Rony para a professora, exasperado.

-Mas é claro que sim, seu tolo! Você esperava que viéssemos aqui e um vendedor ambulante nos desse o Livro de graça? - retrucou a professora, incrédula. - Para a sua informação, os trouxas nem mesmo sabem do Livro dos Mortos original!!

-Lilith-sensei, a entrada original dessa pirâmide está obstruída atualmente...... Por que estamos aqui? - perguntou Victoria, inocente e curiosa.

-Simples, filhote, este lugar é muito menos suspeito.... Vamos apenas usar o Wingardiun Leviosa e entrar por aqui de uma vez. - respondeu já pegando a varinha.

-Mas você mesma disse que seria extremamente perigoso usar magia!!!! Eu consigo sentir uma energia mais antiga do que podemos imaginar pulsando aqui! - falou a Zaoldyeck, segurando o braço com que a professora segurava a varinha.

-Eu sei disso, filhote, mas não tem outro jeito de entrar na pirâmide. E tem mais: eu sou uma Kittyara, uma raça antiga e um dos pilares da magia. Eu posso nos isolar da magia antiga que ronda esse lugar por alguns segundos, apenas o bastante pra desobstruir a entrada. - assim Lilith acalmou a aluna e fez exatamente o que disse.

À frente só se podia ver um longo corredor, largo o suficiente para duas pessoas andarem confortavelmente lado a lado.

-Dividam-se em duplas, pequenos! E dêem as mãos! Se por algum acaso nos separarmos quero que fiquem em dois, no mínimo. - mandou a professora. - Esse lugar cheira a morte mais do que eu esperava. - comentou ela.

Hermione imediatamente segurou a mão de Rony e os dois se entreolharam, sorrindo. Victoria simplesmente empurrou Killua para Kate, e os dois acabaram formando dupla, completamente corados. Carol ficou com dó de Harry, que parecia meio perdido e sem saber com que se juntar, então ela sorriu para ele e formaram a dupla. Sora se aproximou quase timidamente de Júlia e lhe estendeu a mão, ela corou levemente, deu um sorriso enorme e pegou a mão do garoto. Teo e Will se entreolharam, percebendo que sobrariam e deram de ombros, formando a dupla. Nisso, Victoria foi abraçada pela cintura por Draco, Ela se livrou do abraço e bufou, segurando a mão que Draco estendeu, sorrindo enormemente. Lilith ficou só e seguiu na frente dos alunos para dentro do túnel.

Hesitantes, as duplas seguiram a professora uma a uma.

Depois de alguns metros, já imersos na escuridão, as tochas nas paredes se acenderam repentinamente, começando da entrada até o fim do túnel. O fato os assustou, mas logo continuaram a andar, sempre completamente atentos a qualquer sinal de perigo.

Com as luzes agora acesas, Victoria pôde observar as paredes do túnel: lotadas de hieróglifos coloridos. Eram belos, apesar de desbotados e da pintura estar descascada em alguns pontos. Mas a magia antiga estava presente neles, e a tigresa não tinha certeza se ela era ou não hostil.

Andaram e andaram, até que, depois de quase cinquenta metros, chegaram a uma bifurcação. Um caminho ia para cima e o outro levava para baixo. Lilith os guiou pelo primeiro sem hesitar.

Após mais algumas dezenas de metros, eles chegaram à Grande Galeria. Nesse ponto, o pequeno túnel pelo qual passaram se abria em uma grande salão retangular que terminava em duas portas gigantescas e ricamente trabalhadas.

Enquanto passavam pela galeria, o grupo admirou enormes pilares em forma de estátuas dos deuses egípcios e as centenas de caixões também trabalhados que se encontravam espalhados organizadamente no chão perto dos pilares, deixando apenas uma faixa de poucos metros no meio da galeria livre para a passagem das pessoas.

Com muitos arrepios na espinha, eles finalmente se viram em frente às portas. As quais se abriram repentinamente sem mais nem menos.

As portas davam para a Câmara do Rei, com o túmulo mais belo que os jovens já haviam visto, cercado de riquezas de todos os tipos. Isso além das pinturas maravilhosas e cheias de hieróglifos nas paredes e várias urnas. Mas nada de livro ou pergaminho.

A não visão do livro desanimou profundamente os alunos, que olharam para a professora em busca de respostas. Lilith lhes sorriu tranquilizadora e seguiu para um dos cantos da sala, onde ela colocou a mão sobre um desenho da deusa Maat e murmurou algumas palavras numa língua desconhecia aos jovens.

O desenho brilhou e uma parte do chão ao lado de Lilith deslizou, revelando uma passagem para outra sala. O buraco dava diretamente no teto da outra câmara, se distanciando alguns metros do chão. Sem ver nenhum problema, todos os integrantes do grupo pularam por ele. Mas, assim que passaram pelo dito cujo, se transformaram, assumindo, contra suas vontades, suas formas transmutas: Kate, na loba. Teo, no falcão. Carolizzy, no morcego gigante. Júlia, no cisne branco. Hermione, na coruja. Draco, na píton albina. Harry, no cervo. Sora no tigre branco. Will na águia. Rony no leão. Os Zaoldyeck em tigres negros. E Lilith na pantera negra com asas e crescente prateado na testa.

Os animais se entreolharam, completamente confusos, antes de começarem a examinar a sala onde se encontraram.

Era um lugar com poucos metros quadrados, cavernoso, a única luz vinda das tochas na câmara superior. Bem no meio do aposento, havia um pedestal de madeira simples. Sobre o pedestal, uma forma retangular se encontrava sob um pedaço de seda negra brilhante e velha.

Lilith lançou um olhar para os alunos e rosnou baixinho em advertência, os mandando permanecer em seus lugares, e avançou os poucos passos que a separavam do pedestal. Com um cuidado extremo, a pantera puxou vagarosamente o pedaço de pano, revelando um livro.

Não simplesmente um livro, é claro. “O” livro. A capa era de um marrom claro pálido, com o que se dava a entender por título escrito em alguma língua, esquecida a Deus sabe quanto tempo, e em letra negras. Também em negro, se amontoavam pela capa uma incrível diversidade de símbolos, egípcios em sua maioria, mas símbolos de muitas outras culturas também brigavam por espaço. A aura do pesado volume era respeitável, impregnada da mais pura e antiga magia. Era velho, tão velho quanto o próprio ser humano, talvez até mais. E apesar da evidente idade avançada do exemplar, não estava danificado, sem um único arranhão ou mancha ou rasgo. Até mesmo a poeira parecia desviar do livro.

O grupo ficou minutos paralisado pela presença daquele objeto. Mas logo Lilith sacudiu a cabeça, saindo do transe. A pantera esticou a seda negra no chão e pegou o livro com a boca, usando de delicadeza impressionante, e o colocou no meio do pano. Depois enrolou o mesmo no livro verticalmente, deixando duas pontas, uma em cima e outra em baixo. Com uma habilidade quase impossível para um felino daquele tamanho, ela amarrou as duas pontas e pendurou o “embornal” em si mesma como se fosse uma bolsa, cortando o peito na diagonal.

Lilith se posicionou em baixo da entrada e deu impulso com as potentes asas, pousando na Câmara do Rei e colocando a cabeça no buraco, dizendo com o olhar que os alunos saíssem dali com rapidez.

Os cinco alados logo se juntaram à professora, fazendo uso de suas asas. Draco, com a maior cara-de-pau, se enrolou nos chifres de Harry, que bufou e pulou para o andar superior. Sora e Rony também subiram com facilidade. Kate subiu e Killua foi imediatamente atrás dela. Apenas Victoria ainda se encontrava lá em baixo. A tigresa passou os olhos mais uma vez pela sala, se preparando para o pulo distraidamente, mas algo lhe chamou a atenção: bem no fundo da cavernosa câmara, algo brilhava sutilmente.

Curiosa como só ela, a Zaoldyeck ignorou os olhares inquisitivos dos amigos, que a observavam pela abertura, e se dirigiu para o misterioso brilho. Assim que chegou perto o bastante, ela percebeu uma gema incrustada na parede. Uma gema de um verde profundo. Victoria parou e estendeu a pata tocando a pedra preciosa inocentemente. A câmara estremeceu levemente e a parede com a pedra incrustada deslizou para o lado, revelando outra câmara, muito maior que todas as outras, gigantesca e repleta de livros.

Porém, antes que a tigresa esboçasse qualquer reação a não ser paralisada surpresa, vários barulhos estranhos foram ouvidos pelo grupo: pedras caindo e coisas não identificadas se arrastando pela Grande Galeria.

Victoria viu um livro com uma pedra semelhante à da parede e, sem pensar ou hesitar, o pegou e rapidamente pulou para a Câmara do Rei.

Todos do grupo conseguiram voltar a suas formas humanas. Eles se dirigiram para a porta da Câmara, pensando em sair dali o mais rápido possível.

-TEMOS QUE SAIR DAQUI AGORA, FILHOTES! - exclamou a professora. - ANTES.... que algo ruim aconteça. - ela terminou a frase num tom desapontado, receoso e irritado.

Tinham acabado de abrir as portas que levavam à Grande Galeria.

À sua frente?

Uma legião de múmias.

Furiosas por sinal


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram da múmias? Elas serão muito mais simpáticas no próximo cap XD
Comentem em!!!
E agora um aviso para os autores de personages que foram aceitos (para os outros leitores tb, mas eh mais pra eles): me sigam no Twitter ou me adicionem no Facebook, pq assim vcs podem tirar qualquer dúvida e me dar sugestões ( e eu posso perguntar coisas sobre seus personagens tb ;) )
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Até o próximo cap!!!!!



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