Prólogo

            Existem várias maneiras de uma pessoa não sair da sua cabeça. Acredite que nem todas podem ser boas. Você pode pensar numa pessoa muito, você pode ver uma pessoa quase que diariamente ou você pode estar apaixonada por ela. Eu não gosto da ultima, mas, em relação a uma pessoa, eu acho que estou sentindo os três. Não é normal, realmente, se conhecesse a minha história você ia entender.

            Algumas vezes na vida você pode ser bem surpreendido pelo destino, você pode achar que sabe tudo sobre a vida e acabar por ser só mais um amador tentando vivê-la. É complicada essa coisa de se entregar ou temer consequências piores futuramente. Eu não gosto nada que fuja de planejamentos. Eu me sinto frustrada quando eu sou pega de surpresa. Surpresas causam consequências incompreensíveis para o cérebro humano.

            É este o problema.

            Alguma vez na vida você já se deu por conta que atrás de um simples sorriso, pode se esconder um poço fundo de segredos? Bem, e que talvez esses segredos te deixem tão aprisionadas a decifrá-los, que não se deixa por vencida? É difícil imaginar isso, eu sei e como. Não acho que isso possa acontecer comigo, mas sei que tem uma pessoa em especial que me faz refletir mais do que qualquer outra coisa existente. E não gosto disso. Eu gosto de panos limpos e ele é todo profundo. Profundidade é um risco. Será que devo enfrentá-la?

            Poucas coisas na vida podem ser capturas para frente. Poucas coisas na vida são capturadas e são retratadas da mesma forma. Eu o chamado de “estimativa sobre o amor” e, independentemente do que posso sentir agora, isso é a única explicação, mas, por favor, eu não quero me convencer disso. Ninguém ama duas pessoas intensamente da mesma forma.