I Saw Somenthing In You - Julyberry Oneshot. escrita por Tommy Kayee


Capítulo 1
Unique Chapter.


Notas iniciais do capítulo

JULYBERRY! Õ/ MEU OTP DE N°5 *O* Eu nem sei se existe uma Julyberry aqui no Nyah, ou em português, but... Whatever.



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- Estou te avisando, pequeño diablo, fique longe de Rachel. – Rosnava a latina, apontando o indicador sobre o peito da mais alta.

- Terminou seu discurso ameaçador que não vai aliviar nada para a Schwim, guarda-costas?- Cassandra virou-se com indiferença, bebendo sua garrafa de água. Agradeceu mentalmente por ser uma boa atriz e ter conseguido esconder o pensamento de por que aquela garota – Com um belo corpo, notou Cassandra- veio tirar satisfações do que ela falou e fala com Rachel durante suas aulas. Suas aulas. Eram delas. Cassandra fazia e falava o que quisesse dentro de seu estúdio, e não seria nenhuma latina fogosa que iria a fazer mudar.

- Sim, terminei. Espero que tenha entendido o recado. – E, girando sobre os calcanhares, Santana saiu do estúdio. Foi somente dois minutos contado para os alunos entrarem. Para ela entrar e o coração de Cassie começar a pular incansavelmente sob o peito.

 Cassandra odiava quando isso acontecia. Odiava como com apenas um olhar direto seus joelhos fraquejavam - Cassandra sempre agradecia, mentalmente, por sua bengala estar sempre em suas mãos quando isso acontecia. Odiava a expressão triste que conseguia observar rapidamente quando fazia algum comentário maldoso ou usava algum apelido novo. Odiava mais ainda ter que fazê-los. Mas, acima de tudo, odiava ter que esconder seus sentimentos sob tudo isso. Mas isso é necessário se não quisesse finalmente abaixar suas grossas paredes em volta de seu coração e se machucar mais uma vez.

 Como nas últimas vinte e duas vezes.

 A última fora com um rapaz chamado David, uns dez anos mais novo, talvez. Possuía dois palmos a mais que Cassie, cabelos negros, corpo definido e uma barba rala que vivia a incomodar a mulher. O relacionamento não durou nem ao menos quatro semanas. O que o garoto tinha de bonito e ritmo, possuía três vezes mais de burrice.

 Sem que percebesse, algumas palavras saíram de sua boca, fazendo os mais jovens começar a fazer seus aquecimentos e alongamentos.

 Cassandra tinha três alunos á sua frente para prender sua aetnção, mas só uma, ao fundo, conseguia fazer isso, com a maior facilidade que podia, e Rachel não fazia nada de mais, os mesmo alongamentos e aquecimentos que os dos outros na barra. Talvez, não seja nada de mais á sua vista, mas na de Cassandra, aquilo era a melhor coisa do mundo.

 Porém, para sua contentação, a única coisa que pode fazer foi apertar os dedos sobre sua bengala e tentar tocar o máximo que conseguia no corpo de Rachel, com a desculpa dela estar fazendo algum movimento errado, ou então da postura incorrecta.

[...]

 Dias passaram, e o que Cassandra tinha na mente era um pensamento positivo.

 Ouvira rumores por aí de Rachel estar a fazer uma audição para Fanny Brice. O que Cassie mais queria era que a morena conseguisse o papel, e ela conseguiria. Cassandra tornou Rachel uma mulher, e ambas sabiam disso.

- Miss July? – Cassie vira a cabeça, observando Rachel á entrada da sala de dança. – Eu vim lhe agradecer.

- Me agradecer? – A expressão da mais velha era confusa, enquanto ela se levantava. – Não precisa disso, é uma tradição. Sempre fazemos isso quando algum aluno consegue um papel importante.

- Na verdade, ainda não consegui o papel. Só fui chamada para voltar.

- Você sabe tanto quanto eu que já conseguiu Fanny Brice. Você um talento enorme, Schwim. – Rachel corou. O que foi aquilo? Cassandra July a elogiou? Limpando a garganta, a morena continuou:

- Não vim lhe agradecer por aquilo. Quer dizer, também, mas mais por tudo. Com toda sua atitude exigente sobre mim, você melhorou-me. Você me fez uma dançarina melhor. Obrigada. – Terminou com um sorriso,que fora retribuído. Cassandra já não se preocupava com suas barreiras ou outras coisas, só queria passar proteção, coisa que sempre quis fazer, mas sabia que aquela atitude exigente era necessária, para ambas. – Também vim dar-lhe isto. É o original de... – Rachel fora interrompida por Cassie a abraçar-lhe. Um de seus braços em torno da cintura e a outra mão sobre os cabelos lisos. A garota retribui , sorrindo.

 Passaram um bom tempo assim, até se afastarem o suficiente para poderem ver o rosto uma da outra. A mão de Cassandra ainda subia e descia carinhosamente sobre os cabelos castanhos, com os olhos seguindo as direções das mãos.

 Passou-a pelo lado direito inteiro, até chegar á franja rente e ser obrigada a olhar para os seus olhos castanhos.

 Rachel encarava-a, séria.

 Cassandra chegou a ficar por medo por um momento. E se Rachel a rejeita-se? Fora tão arrogante com a menina, que provavelmente a mesma sairia correndo dali, confusa e chamando a professora de louca.

 Porém, agora não havia mais como voltar, todas as suas barreiras foram derrubadas, e Rachel tinha seu coração na mão. Ela sabia disso, e sabia também que nunca iria a machucar se finalmente se entregasse.

 As mãos da morena deslizaram diversas vezes sobre os ombros e o pescoço da mais alta, acabando por descansar na nuca, os dedos emaranhados nos fios loiros. Depois de algum tempo, Rachel soube que ela tinha de tomar a frente.

 Sendo assim, suspendeu os calcanhares e puxou a mão, aproximando as duas.

 O corpo de Cassandra tremeu aos seus lábios de tocarem. Desde quando ela esperava por isso, imaginando de diversos jeitos quando a hora finalmente chegasse?

 E ali, naquela sala de dança, ambas já podiam imaginar seus futuros. Juntos.


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Notas finais do capítulo

Eu não sei, de jeito nenhum, fazer o final. Então provavelmente ficou um poo.