Feitiço Do Tempo escrita por Katrine Lestrange


Capítulo 3
O ultimo adeus


Notas iniciais do capítulo

Então isso ai o adeus final de trine a christopher e a suposta discução que eles tiveram no dia anterior a morte dele que foi citada no capitulo 2 quando ela diz que se soubesse que ele iria morrer teria calado ao inves de brigar ...bem é isso espero que gostem pra quem leu ela no face tá um pouco diferente porém acho que é diferente pra melhor rs



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Acordo em meio à madrugada e me levanto, sem fazer o menor barulho possível, para que não acorde Selena nem Tina pego a vassoura  ,abro a imensa janela e me ponho em voo .

Logo que consegui  sair daquela prisão que chamava de casa, e uma estranha alegria começava a invadir meu corpo, mas como eu disse, só começava, pois quando olho para cima vejo a luz do quarto sendo acesa e ouço um grito forte, deviam  estar vigiando o quarto ,que droga. O desespero e o medo começam a tomar conta de mim, e eu voo mais rápido , vantagens de  ter sido Artilheira por toda minha vida escolar .

Voando pelo céu Londrino uma fina chuva começa a cair ,olho para trás e vejo que aquele velho nojento denominado Dolohov está vindo atrás de mim, e apesar de estar em uma distância considerável, continuo voando o mais rápido que eu posso, pois mesmo daquela idade ele é rápido.Até que tive uma ideia seria fácil velho gaga estupido ,deixei ele se aproximar mais e quando ele estava bem perto joguei-lhe um crucio com toda a minha vontade no meio da cara .Ele caiu da vassoura agonizando é claro , enfim, tomara que tenha morrido.

Olho para este pedaço de pedra .E  me belisco para me convencer de que isto tudo é uma grande mentira. Ainda me lembro da noite em que passamos juntos,  antes de você partir para aquela missão .O que mas doi e não poder desafiar quem te tirou de mim .

Perdi as contas de quantas noites eu chorei, de quantas vezes eu gritei amaldiçoando aquela que o levou de mim. De quantas vezes eu quis vir aqui e arrancar a sua alma,  de seu descanso, por ter me deixado. Você tinha prometido que não me deixaria. Promessas vazias.

Uma lágrima quente rolou pela  minha bochecha, juntando-se às outras.

-Não vá. Eu havia segurado seu pulso, o fazendo parar instantaneamente.

-Eu preciso...

-NÃO!-Deixei sair toda a minha frustração, não podia deixá-lo partir a caminho da morte, sem eu ter pelo ao menos lhe dito um eu te amo.

Era noite, e relâmpagos iluminavam a sala escura e fria da Mansão. Eu tinha perdido o sono ,pensando que logo você partiria. Precisava de um lugar para pensar, um lugar para chorar. Entrei na primeira sala vazia que encontrei, me joguei em umas das cadeiras que pude identificar na escuridão, e deixei sair tudo o que eu havia guardado em meu coração.

Um trovão se fez presente, me obrigando a ficar de guarda momentaneamente, mas que foi o suficiente para a sua luz, contornar sua silhueta que estava na janela.

-Katrine?! Sua voz veio baixa, chegando aos meus ouvidos, e causando os tradicionais calafrios que sempre se apoderavam de mim, quando eu estava ao seu lado.

-Christopher ?!O que você está fazendo aqui?

-O mesmo digo eu.

-Eu moro aqui esqueceu?

-Eu estou em missão, sou um Auror Mansão de comensais , entende a ligação?

-Bem é...huh...-Ouço um riso fraco vir dele,e vejo sua forma se movendo e sentando frente a mim.

-Escuta vai pro seu quarto , tranca a porta e não saia de jeito nenhum , em hipótese alguma não importa os gritos nem nada ,apenas não saia.

-Não Chris ,sai daqui você não é seguro ,corre vai embora.

-Por acaso você estava chorando?

Balanço a cabeça negativamente, e outro relâmpago ilumina a sala e me mostra aqueles olhos cheios de preocupação.

-Entendo se você não quiser me dizer.

A sala ficou em um agradável silêncio por longos minutos,até que eu resolvo quebrá-lo.

-Chris ?!

-Hum?

-Você vai mesmo fazer isso?

-É  o meu trabalho Trine .E além do mais eu  não estou sozinho.

-Você está com medo?

Observo aqueles olhos intensos ,me fitar profundamente e depois de algum tempo, com a pergunta suspensa no ar, ele me responde.

-Não .

Meus olhos arregalaram em surpresa. Como ele poderia não sentir medo?

-Bem é melhor você ir pro quarto ,e faça o que eu te disse.

"Ele está se levantando, ele vai embora e esta pode ser a sua última chance. Diga algo a ele Trine." Minha mente funcionava a mil por hora.

-Não entre ! - Eu havia segurado o seu pulso o fazendo parar instantaneamente.

-Eu preciso ....

-Não!

-Mas Trine?!

- Por favor vá embora .Não quero  te ver morrer.

-Não posso.

"Como eu vou dizer para ele? Eu preciso dizer para ele!  " Eu pensava freneticamente.

-Eu preciso lhe falar algo ....Depois disso o vi olhar para as minhas mãos, e notei que elas ainda o seguravam. Muito envergonhada eu o soltei ,e ele retrocedeu, sentando-se a minha frente. Longos minutos se passaram até que...

-E então? O que você queria falar?

Fiquei me perguntando para onde foi aquela coragem, que me fez impedir que ele entrasse. Pois eu só conseguia responder com gaguejos.

- Bem, hum, é que ,é que...

-Trine ,não quero parecer grosseiro...mas eu tenho mais o que fazer. A voz dele era calma, porém cansada.

-Por que você Chris ? Finalmente eu falei.

-Como?

-Por que você tem que entrar aqui e fazer isso .Porque não pode ser outro Auror Um bruxo mas velho e mais experiente que você.

Ele me deu um sorriso sereno, e os olhos dele me encaravam de um jeito, que parecia que ele podia ler a minha alma.

-Porque  é meu trabalho eu já disse.

Eu o amava e o odiava por isso, eu não nascera para amar, fora criada e forjada para ser fria e impecável, mas nas mãos daquele garoto eu sempre fui quente e moldável. Sem que eu notasse, havia segurado a barra do vestido com tanta força, que minha mão estava doendo.

Ele então sorriu, aquele sorriso que me tornava a pessoa que eu não esperava ser. Tão tola, tão esperançosa. Humana.

-Vá embora .

-Eu não posso... Isto está além dos meus desejos e das minhas vontades.

- Então entre . – mandei, sem me importar com lágrimas ou com parecer fraca. – Morra mais cedo, qual a diferença, só algumas horas...

Christopher  fechou os olhos e respirou fundo.

- Você está certa, é claro que está. Eu... Boa sorte, mocinha.

Aquilo era um adeus. Mas eu ainda não sabia .

Já de frente ao seu tumulo .Trouxe comigo uma única flor.

Uma rosa azul.

Minha preferida.

Era minha despedida de ti afinal.

Cheguei a frente a seu tumulo, havia alguns buques de flores em cima , deixei a rosa que carregava comigo  em cima em frente ao seu retrato.

Fiquei encarando aquele lugar apenas pensando em todos os momentos que vivemos juntos e me ajoelhei em frente ali  sem derrubar uma lagrima sequer.

-Creio que nunca disse verdadeiramente o que sentia não é? Esse é meu adeus Auror... Eu te amo e nunca, nunca mesmo vou amar outra pessoa como amei você... Adeus... – levantei o mais rápido que pude e sai quase correndo dali não conseguindo mais aguentar e deixando as lágrimas cairem.


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