A liberdade tem um preço! escrita por Coriolanus Grimes


Capítulo 28
A arena - Dia 05!


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu ia postar na verdade só segunda, mas como estou com o fim de semana livre (já resolvi tudo que tinha que resolver) postei logo. O capítulo está mais ou menos. Eles ficou um pouco maior do que os outros na arena, mas tomara que mesmo assim você gostem, além do mais são só algumas palavras a mais. Eu resolvi que agora eu vou postar a cada três dias ou a cada semana. Tudo vai depender de minha vida pessoal. Quando eu estiver livre eu posto a cada 3 dias, mas quando estiver enrolado, vou demorar um pouco mais pra postar, e vou tentar demorar no máximo uma semana.



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Mackenzie Fowlstyuer está perambulando sozinha pela arena. Ela não está em nenhum dos ambientes como floresta ou montanhas, ela está apenas na arena plana que mais parece um deserto. Depois de quebrar a aliança com William Adans, Mackenzie decidiu andar sem rumo, apenas procurando um lugar onde pudesse passar o tempo e descansar. Á essa altura do campeonato Mackenzie está morrendo de sede e fome, pois desde a tarde anterior ela não come. Isso acontece porque enquanto o trio ainda estava em aliança, Justin e William se encarregavam de caçar e pegar peixes ou outra coisa, agora era Mackenzie e só ela.

William Adans também estava sem rumo há algumas horas, mas á pouco chegou em uma montanha. Lá William consegue encontrar algumas frutas que brotam de árvores, ou do chão, ou dos arbustos. William também não sabe o que fazer, pois por mais que procure por um pingo d’água, parece impossível de se achar. A montanha que William se encontra não é a mesma que Catarine, Penny, e a falecida Joanne estavam. Esta se localizava no lado Norte da Arena, sendo que a que William está se localiza no lado oeste, há uma boa e razoável distância. Quando William percebe que não vai ter sucesso em localizar água decide sair dali e ir a algum outro lugar onde possa ter esta sorte.

Lucie Hedwig e Matthew Quingley do distrito 8 ainda estão juntos e não formaram aliança com nenhuma outra pessoa á não ser eles mesmos. Lucie está novamente colhendo frutas já que é Vegan e é extremamente proibida (por ela mesma) de comer qualquer coisa de origem animal. Ela está pegando algumas cerejas quando ouve uma faca rasgando um corpo, e sabe que é um corpo animal. Lucie corre e quando percebe o que Matthew voltou a fazer começa a ficar estérica e a gritar, e apenas Matthew consegue calá-la, a agarrando forte para não deixá-la mais expressar sua dor.

– Shhhh! - pede Matthew - Por favor! Esqueceu que estamos numa arena?

– Hum.. - murmura Lucie, agora calada - Porque você fez isso de novo? - diz Lucie apontando para o cervo caído no chão.

– Porque sim! Eu já disse!! - grita ele pra Lucie - A gente PRECISA comer! É o nosso combustível pra VIDA!

– NÃO! - grita Lucie retribuindo - Eu também já disse! Eu não vou comer isso! Vocês são mesmo uns monstros!

– Sim, você vai comer! - responde Matthew - Nem que eu tenha que te obrigar.

– Ahhh! - grita Lucie com fúria - Seu...seu..idiota!

Matthew olha bem pra Lucie antes de responder, e sua face raivosa se tramforma num riso quando diz:

– Hehe. Você é fofa raivosa!

– Não sou!

– É sim, claro que é! - diz ele se aproximando.

– Não...eu..eu. Eu sou? - diz ela sem se afastar.

– Sim! Você é.

Matthew chega perto de Lucie e sem aviso prévio a segura pelo braço e a beija. Lucie não reclama e não reluta. Ela apenas deixa acontecer, como se desejasse que aquilo acontecesse. Já se passaram uns 10 segundos quando Lucie finalmente se separa dele.

– Porque..porque você fez isso? - pergunta ela com as bochechas mais vermelhas do que cerejas. - Você..você não tinha o direito.

– E era preciso ter? - responde Matthew sem gaguejar, o que ele também acha incrível - Agora, bem, agora vamos comer o cervo!

– Acho que não Matthew! - responde Lucie com pouca expressão - Vou dar um passeio por aí.

Matthew não a impede, mas sabe que é perigoso. Andar por aí?! ANDAR POR AÍ?! Isso é uma arena! Você pode morrer a QUALQUER momento!!! Matthew pensa. Mesmo assim resolve não interferir, e a deixa andar sozinha pela floresta, sem saber o que a espera.

As duas Charlotte’s, Jefferson Vasconcellos e Reyna Mackenzie estão juntos quando avistam pela primeira vez algo bom: Uma cidade. Abandonada mas não de se jogar fora.

– Passaremos a noite lá! - diz Jefferson.

– Por mim tudo bem! - responde Reyna - Parece um bom lugar pra fic...

– Não sei se é uma boa ideia! - diz Charlotte Jenkins - Esse lugar me parece...perigoso!

– Ué, mas porque? - pergunta enduvidada Charlotte Winters.

– Ah, sei lá! - responde Charlotte - Só sei que essa cidade não é um bom lugar pra ficar!

– Deixa de bobeira garota! - responde Jefferson sem dó - A gente vai passar a noite lá e ponto final.

Charlotte pensa em revidar, mas exita. Sabe que não é bom pra ela e nem para o bebê. Mesmo sabendo que a cidade não é um ótimo lar, ela resolve ficar com eles.

Catarine Elizabeth White ainda está passando o tempo debaixo da caverna. É claro que uma vez ou outra ela sai de lá. Ninguém merece ficar tantas horas num lugar tão abafado. Catarine sai apenas para respirar ar livre, ou também pra caçar, normalmente peixes. Quando chega a tarde do quinto dia Catarine não aguenta mais ficar na caverna. Ela já esta começando a ficar enjoada, e o ar com oxigênio imprensado dentro da caverna já está bem diminuto, impedindo uma boa respiração, o que não é nada bom. Quando Cat sai totalmente da água, já está cheia de rugas nos dedos por ter ficado muito tempo na água.

Pelo ao menos Cat sabe caçar. As mochilas que ela tinha (duas) estão totalmente molhadas e encharcadas, por isso estragaram a comida. Normalmente isso não acontece. As mochilas sempre são a prova d’água e outras coisas, mas desta vez os idealizadores não estavam brincando, e não queriam facilitar nada. Por conta disso Mackenzie e William não pegaram as bolsas. Eles revistaram sim, mas só encontraram coisas que não poderiam levar, como comida mais do que úmida.

Catarine anda em direção ás mochilas, e as abre. A primeira visão dela é a mesma que os dois outros tributos tiveram quando revistaram a mochila. Mas logo depois que abre, Catarine abre um fundo falso em uma das mochilas, revelando 2 pequenos potes cheios de água.

– Yes! - diz ela a si mesma - Graças a Deus minha ideia foi bem útil Aquele par de tributos não conseguiu achar isso, e está tão na cara.

Após pegar as duas garrafas/potes de água, Cat revira mais a mochila, mas também vê que mais nada é utilizável. Tudo bem, pelo ao menos ela tem água, uma coisa que ela sabe que um dia ou outro vai ficar escassa na arena, por isso ela tem que pensar rápido e ser ágil, antes que os idealizadores a enganem.

Quando a noite chega a maioria dos tributos já encontrou algum lugar pra dormir. Sendo nas florestas, pedras ou montanhas, todos estão seguros. Todos estão um longe do outro. Eles sabem que não por muito tempo, pois os idealizadores vão os juntar logo, logo. Mas antes que isso aconteça, cada um dos tributos se deixa levar pelo cansaço, e o sono vem logo. Não todos! Algum como William e Mackenzie morrem de sede e passam a noite vagando por algum lugar que possam encontra algum pingo do que se chama água.

Na cidade, o quarteto “fantástico” passa a noite. Todos já dormiram, menos Charlotte que sabe que se dormir pode não acordar mais. Ela então apenas pega uma das mochilas, com poucas coisas, e sai da pequena cidade pra passar a noite vagando na arena, a procura de um lugar melhor pra ficar. O céu se ilumina. Os tributos que ainda conseguiram ficar acordados olham para o céu e veêm o símbolo da Capital, um grande corvo/águia, esperando todos adormecerem para poder começarem um novo, fantástico, e doloroso plano de morte!


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Notas finais do capítulo

Me desculpem se vocês acharam o capítulo meio meloso por causa da Lucie e do Matthew, mas é que eu vi que a maioria gostou do beijo do Justin e da Cat. Desculpem também se vocês acharam o capítulo meio sem ação por conta de nenhuma morte. Mas não liguem, vem muitas por aí!
AH! E ME DIGAM O QUE ACHARAM DA NOVA CAPA!!!!