A Garota Da Fita Azul escrita por Alice Grey
Alguns dias depois...
"O grande dia" , é hoje.
Em meu quarto me arrumando, o vestido? okay, maquiagem? okay,cabelo?okay.
A maquiagem; um tom de bege bem claro, um batom rosa não muito forte, quase parecendo natural.
O cabelo ; solto, com suas pontas onduladas, cada mecha ruiva dele,um enfeite prateado com brilho preso a ele, um enfeite que lembre aqueles pentes que as sereias usavam, e que colocavam em seus cabelos. Estou ansiosa, não sei como Peter esta, mas o verei daqui a pouco. As daminhas? okay também, as madrinhas?okay. tudo certo.
Pego meu arranjo de flores, rosas vermelhas e brancas, envolvidas em um papel prateado, com brilhos em volta.
Desço as escadas, Jack me espera la em baixo, tirando fotos, não para de tirar fotos, ele , Lizzie, e o bebê. Sim, meu sobrinho nasceu, seu nome? Daniel.
Jack é quem me levará ao altar, já que nosso pai foi embora levando nossa irmã naquele tempo.
Alguém batendo a porta, Jack vai abrir. No mesmo segundo, eu e ele, não acreditamos no que vimos depois daquela porta branca de madeira com metal.
Nosso pai, sim, e nossa irmã mais nova Daphine com o Bublle em seus braços.
– Daphine? - emocionada desço correndo as escadas, envolvendo ela em meus braços.
– Ce.. Celi? - ela me olha, seus olhinhos brilhando, emocionados e inseguros.
– Sim minha linda, sou eu, Celi sua irmã.
– Porque você e o Jack foram embora?
– Co.. Como assim?
– Papai disse que você e o Jack se cansaram de nós, e foram embora assim como a mamãe.
– Não, Daphi, eu e o Jack te amamos , nunca fariamos isso.
No mesmo momento Jack vem a nossa direção, confuso também, confuso e com raiva.
– Daphi que tal ir conversar com a tia Lizzie? - diz ele fazendo um sinal á Lizzie que levasse Daphine para dar um passeio.
– Esta bem - ela então da um sorriso leve e estende sua pequena mão á Lizzie.
Depois que eles saem, eu e Jack temos uma conversa séria com ele. Depois de algum tempo mal gasto, decidimos que, eu entraria no juizado para pegar a guarda de Daphine., e Jack me apoiaria. Me acalmo, procuro um vestido bem bonito para Daphi poder ir ao casamento, depois disso, vamos para o carro, deixando quem um dia chamamos de pai para trás.
Chegando a entrada do local, sou informada que Peter esta me esperando no jardim.
É como uma casa, a entrada, recepção, corredores, e indo mais a frente o jardim.
Enquanto termino de me arrumar, Lizzie leva com ela Daphine até o jardim, Jack me ajuda com os últimos detalhes.
– Quem diria, minha irmãzinha se casando hoje- ele diz isso bem emocionado.
– É, quem diria não? - dou - lhe um abraço bem apertado , emocionada também.
Vamos adentrando ao lugar, passamos pela recepção que nos indica onde ir, chegando perto da porta de saida para o jardim, a marchal nupcial começa a tocar, Peter olha direto para a porta me procurando, sai primeiro Jack me estendendo a mão, depois eu.
Indo em direção ao meu marido depois do esperado "sim", sorrindo, mil pensamentos, tudo, tudo.
Chegando ao mini altar, Peter cumprimenta Jack, e Jack faz o mesmo, em seguida Peter me estende a mão. Subimos ao altar.
– Irmãos e irmãs, estamos aqui reunidos para celebrar a união desses dois jovens.
O padre nos diz alguns trechos da bíblia e logo em seguida:
– Peter Panthonhive, aceita Marceline Daniels como sua legítima esposa, para ama-la e respeita-la, em todos os dias de sua vida, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença até que a morte os separe?
– Sim aceito.
– E você Marceline Daniels, aceita Peter Panthonhive, como seu legítimo esposo, para ama-lo e respeita-lo,em todos os dias de sua vida, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença até que a morte os separe?
– Sim, eu aceito.
Podem dizer seus votos- o padre nos sorri então.
Peter é o primeiro.
Marceline Daniels, no dia que te conheci não pensei que dali em diante te amaria tanto, e te desejaria ao meu lado pelo resto de minha vida. Meu amor, hoje estou aqui diante de todos ,para lhe dizer o quanto meu amor por ti é grande, e para lhe pedir que fique comigo e que compartilhemos o resto de nossas vidas, um com o outro.
Um minuto de silêncio, agora é minha vez.
– Peter Panthonhive, confesso, no dia em que te conheci achei que seria apenas um "oi" e mais nada, mas depois fui realmente vendo, que aos poucos você foi roubando um pouco de mim, e me roubou por completa, foi me conquistando pouco a pouco e me conquistou por completa, tanto que queria dizer aqui, hoje, na frente de todos, Peter, meu amor, companheiro, amigo, e futuro pai do bebê que esta crescendo dentro de mim, te amo.
No mesmo momento Peter se emociona com essa palavra que evacua em sua cabeça " pai".
– Sério amor?
– Sim amor, você vai ser papai.
Ele então me abraça, envolvendo em seus braços, me beijando.
– E sendo assim irmão e irmãs, hoje estamos reunidos , celebrando a felicidade desse lindo e belo casal. - diz o padre sorrindo.
– Te amo meu amor.
– Também te amo meu amor.
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