Sem Padrões escrita por Priscilla Presley
Fionna já estava completando 18 anos, e, agora poderia fazer tudo o que quisesse! Incluindo ir de carro até a biblioteca ou parcelar no cartão um óculos de grau. Agora era livre! Resolveu então, contar tudo ao namorado, Marshall Lee. O chamou para ir em sua casa, e chegando na porta, a jovem se jogou nos braços do garoto de 19 anos, gritando:
– Eu já tenho 18 anos! Eu já tenho 18 anos!
– Sim, eu sei - ele ri, e a segura no colo,os dois flutuando no ar - E o que a mais nova adulta vai fazer agora?
– Já sei! Vou de carro até a biblioteca!
– Como assim?
– Como assim o que? - Fionna não estava mais com cara de alegre, e sim com uma expressão de preocupação no rosto - Algum problema?
– Com 18 anos a gente nem precisa mais ir para a biblioteca!
– Não vejo nada de mais...
– Ah, claro que deve ser estranho. Imagine: ter uma namorada nerd - Riu, levou a piada na brincadeira - Que cara é essa?
– É cara de quem não está gostando do que o namorado fala.
– Ah, amor, você sabe que é brincadeira...
– Então pare!
– Então não vá à biblioteca.
– Pare de ser chato, querido.
– Sério, eu só brinquei sobre o fato de você ir na biblioteca. Sabe, ler e tudo mais.
– Idai? - Mudou totalmente o rosto, para um ar bravo e tentou descer do colo do namorado que flutuava - Eu gosto de ir lá, não vejo problema!
– Ah, vem cá - Marshall a pegou de jeito enquanto tentava descer, e subiu a uma altura de uns 10 metros - Só acho meio careta ir até a biblioteca sem precisar.
– Deixa eu descer! - Deu alguns tapinhas no ombro do garoto, indicando querer descer dali - Vai, me ponha no chão.
– E se eu não colocar? Vai fazer o que?
– Você está me desafiando, é?!
– Não. Eu só quero conversar com você, não podemos ter uma conversa? - Fitou a garota, por alguns segundos - Que tal... Tomar uma cervejinha, heim?
– Está doido? Eu não bebo! Se acha que só porque fiz 18 vou começar a tomar cerveja, está muitíssimo errado.
– Affe. Pare de ser assim.
– Assim como?
– Assim! Careta! Uma cerveja não vai muar a vida de ninguém.
– Olha, você não vai me convencer, nem agora,nem nunca.
– Por que? Você nem conhece uma cerveja, nunca nem tomou um pouquinho.
– E não vou tomar mesmo!
– Ah, deixa de ser idiota...
– Eu, idiota?
– Mentira, você é linda - ele faz cara de santo - Te amo!
– Nem vem com essa, não caio mais nisso.
– Tá... Então vem cá amor - Ele a empurrou para frente e começou a beija-la selvagemente - Hmmm...
– Me lar... g... a! - Disse ela, se debatendo, mas Marshall a segurou mais forte - S... a... i
– Já estava ficando... Com... Saudade... Dos seus beijos - Disse ele, dando pequenas pausas entre o beijo e a apertando com força - Eu sei que você está gostando.
– Sol... ta! - Ela chutava, socava, mas não conseguia se soltar - A.. Gora!
– Nisso sim você cai né? Sua linda
Ele continuava beijando-a, era um beijo selvagem. A jovem, tentando se soltar, mas Marshall era muito forte. Soltou-a por alguns instantes, mas sem deixa-la escapar, enquanto tirava sua blusa.
– O que... é isso?! - Disse ela, assustada.
– Não se assuste - Beijou ainda mais ela - Isso... é... normal.
– Me... sol... ta!
– Não - fez cara de fofo de novo - Eu sei que você gosta, você me ama.
– Sa..i!
– Hm, você é uma delicia!
– Que.. Falta... De... Res...Pei... To.
– Falando em resPEITO...
Ele tirou também a blusa de Fionna, deixando-a apenas de sutiã. Ela era virgem, e ele sabia, queria ser o primeiro e o ultimo na vida dela. Parou um pouco com o beijo, para tirar as roupas da garota, acreditando que ela estava gostando daquilo tudo.
– Ahhhhhhhhh! - Gritou Fionna, bem alto - Me... Larga!
– Huuum!
Ele para de beija-la por outro instante enquanto cheira seu pescoço. Para ele, Fionna estava amando!
– Me largue! Eu não quero isso! - Quando ele percebe que a jovem não estava gostando, ele a solta - Ah! Como você pode ser tão imbecil?
– Você... Não estava gostando? - Perguntou, confuso.
– E parecia que eu estava? Me ponha no chão agora, seu escroto! - Berrou, aquilo era uma ordem.
Ela colocou sua blusa, e ele foi descendo devagar. Ao chegar ao chão, ela olhava com desprezo para Marshall, e deu-lhe um tapa na cara:
– Não sei como pode fazer isso comigo, contra a minha vontade. Achei que você me respeitasse! - A garota começou a chorar.
– Eu achei... Que você estivesse gostando. Aliás, não aconteceu nada! err...
– Mas quase aconteceu, e por isso, nunca te perdoarei. O nosso namoro termina aqui!
– Você não pode terminar comigo, Fionna! Somos feitos um para o outro - Ele se ajoelhou, e beijou a mão da garota - Me desculpa?
– NÃO! Você não me chamou de careta? Então vai lá, fique com qualquer uma, mas comigo já chega.
– Você não é maneira, você é toda perfeitinha, quer mais o que?! Quer que alguém case com você num castelo onde bebem suco de uva? E ainda: casar virgem?
– Que insulto!
– Você nunca conseguiria ser rebelde, e quando eu tento te ajudar, você faz isso?
– Me estuprar não é uma forma de ajuda!
– Eu não ia te estuprar!
– Ia!
– Não! Eu iria te tirar a virgindade, mas não à força.
– Você é ridículo. Tenho vergonha de você.
– Ah, pare amor...
– Olha, eu posso sim me tornar a... garota mais rebelde que você já conheceu! Mas não te devo nada, seu babaca - Disse, chorando ainda mais - Eu te odeio!
– Você nunca se tornaria rebelde. Eu que fui tonto, achei que poderia mudar as coisas, te mudaria... Mas isso não aconteceu!
– Não mesmo, agora adeus! Não me procure mais.
Fionna entra em sua casa correndo, chorando muito, e fecha a porta, batendo-a na cara de Marshall. Ela estava decidida à mudar, só para jogar na cara do ex que poderia sim se tornar rebelde.
Pensamento Fionna: Ah é? Ele acha que eu sou careta? Então VEREMOS.
CONTINUA ------
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