Emma tinha o maior sorriso no rosto, Olivia estava feliz ao ver sua filha feliz. A menina vestia o uniforme de Horgwats, que era o tema de sua festa, Elliot e David compartilhavam dessa alegria. A festa estava em seu fim, Olivia e Elliot segurava Noah e Sophie que dormiam naquele momento.

–Mamãe, eu vou para a casa do papai ta.

–Não vai dormir mais comigo não?

–Só enquanto o papai esta aqui, ele vai embora amanha e eu vou ficar sem ele.-Emma sabia como mexer com os pais.

–Tudo bem, da um beijo na mamãe e no Elliot.

A menina fez o que Olivia mandou e se despediu dos pais e foi com David. Elliot colocou as duas crianças na cadeirinha e os presentes. Ao chegarem no apartamento de Olivia, ela colocou as duas crianças para dormir e depois que tomou seu banho, encontrou Elliot dormindo, ela deitou e fitou um caderno do lado dele na cama, sua curiosidade foi mais forte e pegou, seguindo para sala, sentou na sala, acendeu apenas o abajur e começou a ler, era uma especie de diário, onde ele escrevia todas as memórias que ele lembrava.

Ela sentiu-se traída naquele momento, por ele não ter contado nada a ela, o fato dele ter recuperado a memória e quase 100% de acordo com o que estava escrito, ela estava chateada por ele não dividir aquilo com ela, principalmente depois de tudo que eles tinham passado. Ela não continuou lendo, mas pelo pouco que leu, as anotações começaram a alguns meses atrás, ela deixou o caderno no local e deitou na cama de Emma, só o fato de Elliot não confiar nela, aquilo a matava aos pouco.

Pela manha, Elliot estranhou a ausência de Olivia ao seu lado, levantou e a procurou pela casa a encontrado no quarto da Emma, a deixou dormir enquanto preparava o café da manhã para levar a ela e foi surpreendido quando ela abriu a geladeira.

–Bom dia Liv.

–Bom Dia.

–Estou fazendo um café para a gente.

Ele percebeu a distancia dela e a frieza, quando ele se aproximou para beija-lá, ela esquivou.

–O que foi Olivia?

–Nada.

–Liv, para com isso e me fala o que aconteceu.

–Estou chateada com você Elliot, chateada não, eu estou PUTA com você.

–O que eu fiz?

Olivia olhou para ele, ela não entendia como ele podia esta calmo naquela situação ou ela que estava exagerando?

–É o que você não fez Stabler, o que você não fez.

Ela falou um pouco mais alto e sua voz exalava raiva.

–Então me fala.

–Você recuperou a merda da memória e eu realmente seria a ultima a saber?

Ele começou a rir e ela não aguentava isso, ela partiu pra cima dele e quando ia começar a bater nele, ele segurou os dois pulsos dela.

–Eu não te contei, porque queria te fazer uma surpresa, você é broxante Benson.

Ele a soltou e a deixou sozinha na cozinha, ela bufou de frustração, quando ela ia atrás dele, ele voltou com uma caixa e o diário.

–Eu ia te dar isso, mas você descobriu antes. Na verdade, são algumas coisas que fui lembrando, algumas fotos que a Kathy tinha guardadas, tickets de cinema, notas de almoços e cada uma delas teve um significado para mim. E essa, essa mais ainda.-dentro da caixa, ele tirou uma caixinha, uma caixinha de teste de gravidez.-Esse foi um dos tantos testes de gravidez que você fez e deu positivo, há oito anos atrás.

Uma lagrima solitária desceu pelo rosto de Olivia e logo Elliot tratou de seca-la.

–Eu não queria que você soubesse assim, tem algumas coisas que eu não lembro, mas não são importantes. Porque eu só queria lembrar de você, de nós e eu lembrei.

Ele a puxou pros seus braços e a abraçou, segurando-a firme em seus braços.

–Você me perdoa?

Olivia levou a mão ao rosto dele e selou os lábios.

–Eu fiquei muito puta com você Elliot, mas tudo isso, isso mexeu com o que eu sinto aqui.-ele levou a mão dele ate seu coração.-Eu te amo Elliot Stabler, você é um babaca as vezes, mas você é o babaca que eu amo, você é o meu babaca.

Ele a beijou, como se o mundo acabasse naquele momento e aquele seria o ultimo beijo deles, como se eles dependesse daquilo pra viver.

–Seus filhos estão demorando a acordar.

–Eles estavam cansadinhos ontem. Eles te cansaram Ell.

–Um pouco, eu gosto de crianças. Acho que deveríamos ter outro bebê.

–Elliot, já tenho a Sophie e o Noah e eu já não tenho mais idade para isso.

–Essa é a maior besteira que já ouvi, não parece que você passou por duas gravidez sendo uma de gêmeos.

Elliot a segurou em seus braços e começou a beijar o pescoço dela, e acariciar o abdome.

–Podíamos fazer um agora.

–Ell...a Sophie e o Noah acordaram.

Olivia escutava os resmungos das crianças, ela saiu do colo dele e foi pegar as duas crianças.

–Cadê a princesa do tio Elliot? Cadê? É você mesmo Sophie.

A menina se jogou para Elliot, da mesma maneira que fazia sempre que o encontrava, Noah já era mais difícil, mas Elliot sempre conseguia conquista-lo.

–Ei campeão, você só quer o colo dessa sua mamãe. Ela é minha ta, eu vou dividir só um pouquinho.

Olivia riu da maneira que Elliot falava com o menino, como se estivesse com ciúmes, sentou-se na cadeira da cozinha e deu o seio ao menino.

–Você não estavam tentando tira-los do peito?

–Sim, mas não vou tirar de uma vez. Estou diminuindo a quantidade que dou ao dia a eles.

Olivia beijou a testa do menino, que mamava sem ao menos abrir os olhos.

–Eu acho que eles acordaram só para mamar.

–Eu tenho quase certeza Olivia, a Sophie esta quase babando no meu braço.

–Depois arruma a sala? Vou deixa-los deitados no colchão lá, assim a fica m melhor pra observa-los.

–Pode deixar, quando você terminar de amamentar os dois, eu arrumo.

E foi o que Elliot fez, Olivia estava deitada em seus braços e os gêmeos no chão da sala dormindo.

–Pensei em fazermos uma viagem.

–Noah e a Sophie são muito pequenos.

–Na verdade pensei só a gente, coisa de três dias, se o David aceitar ficar com as três criança.

–Uma lua de mel?

–Sim, uma lua de mel, depois podemos viajar com as crianças.

–Vamos pensar nisso depois, você tem que continuar a ir ao psicólogo e ao psiquiatra.

–Você sabe como acabar com o clima Benson.

–Estou cuidando de você tá.-ela beijou o rosto dele, mordendo o queixo em seguida.

–Quero um beijo.

–Ate mil se quiser.-a deu vários selinhos nele antes de aprofundar, ele acariciou os braços dela, enquanto suas línguas brigavam por espaço, ele encerrou o beijo puxando o lábio inferior dela.

–Eu te amo.

–Eu também.

Ele ficou acariciando os braços dela, enquanto ela quase cochilava em seus braços.

–Você não ia levar o David no aeroporto?

–É mesmo, mas a Sophie e o Noah acabaram de dormir.

–Vai lá e eu fico com eles. Aproveito e faço o almoço.

–E isso esta tudo bem pra você?

–Claro, vai lá. Só toma cuidado meu amor.

Ela saiu dos braços dele e se espreguiçou.

–Vou vestir uma roupa descente e vou lá.