–Mamãe, porque meu nome é diferente do seu e do papai?-a menina sentou ao lado da mãe e a fitou.

–Emma, cada um tem um nome diferente.

–Não mamãe, eu digo o outro nome. Porque você e o papai tem Haden e eu tenho o Sta...Stabler, mamãe.

–Você sabe que o David não é seu papai de verdade né?-Emma tinha escutado uma discussão entre a mãe, David e a ex mulher de David.

–Ele é sim, ele falou que é. Você ta mentindo pra mim...de novo.-a menina começou a chorar, Olivia a pegou no colo.

–Ele também é seu papai, mas pra um beber nascer, um homem e uma mulher tem que se amar muito. E eu não amava muito o David, eu amava outro homem e o nome dele era Elliot Stabler. Ele era seu papai de verdade.

–Ele não me amava mamãe?

–Você era tudo na vida dele, mas ele foi pro céu.

Algumas lagrimas escorreram pelo rosto da morena. Olivia suspirou e contou pra ela toda a historia sobre Elliot e porque ele não estava com ali naquele momento. A mãe viu os olhos da menina se encherem de lagrimas e a abraçou.

–Você amava ele mamãe?

–Sim, ele era um homem maravilhoso, você gostaria dele. Quando você estiver mais velha a mamãe te conta mais sobre ele.-Olivia ia sair do quarto, quando a menina segurou a mão dela.

–Você tem alguma foto dele mamãe?

–Tenho sim. Olivia deixou a criança um tempo na sala e voltou, com uma foto onde tinha os três.

–Aqui, essa foi sua foto e foi logo que você nasceu e o papai chegou.

–Ele era bonito mamãe...

–Sim, e você é linda também, igual a ele.

Olivia limpava as lagrimas da menina que escorriam pelo rosto, David entrou no apartamento, se surpreendendo com Olivia e Emma abraçadas e chorando.

–Ei princesa, porque tá chorando?

–Você me ama, mesmo eu não sendo sua filha de verdade?

–De onde você tirou isso? Claro que eu te amo e você é minha filha e ninguém vai te tirar de mim.

A menina abraçou o pai fortemente e David fez o mesmo.

–Eu te amo muito e você é minha. Eu cuido de você desde que você nasceu, eu vi você nascendo e naquele momento eu me apaixonei por você.

–Eu também te amo papai.

–Agora não chora mais princesa. Quer tomar sorvete? Eu, você e a mamãe?

A menina afirmou com a cabeça e David olhou pra Olivia, que ainda tinha lagrimas no rosto e nos olhos. Ele não resistiu e sentou ao lado dela, a abraçando com o braço vazio.

–Vão vocês...eu preciso ficar sozinha.

–Não vou te deixar sozinha.

–Por favor...eu preciso.-David desceu Emma de seu colo e se agachou, ficando na altura dela. -Princesa, vai trocar de roupa, escovar os dentinho e lavar o rosto pra gente ir?

A menina afirmou com a cabeça, mas antes de sair, abraçou o pai e depois a mãe.

–Você vai ficar bem mamãe?

–Vou sim amor, vai la fazer o que o papai mandou.

A menina beijou o rosto de Olivia que a abraçou fortemente. E depois ela saiu, deixando David e Olivia sozinhos.

–Liv...

–Ela perguntou, eu não ia mentir pra ela.

–Calma Liv, não estou te julgando. Ela tem três anos, mas é bem inteligente pra entender. Mas eu não estou aqui pra falar dela agora, você ficou mexida, não vou deixar você chorando sozinha. Você sente falta dele?

–David...não quero conversar sobre isso com você.

–Eu me casei com você, sabendo que você amava o Elliot...

–Eu te amo.

–Eu sei, mas você sempre amou e sempre amara o Elliot, eu sei disso. Você nunca mentiu pra mim, eu só não aguento ver você assim, sem eu poder fazer nada.-ele abraçou ela e a beijou na testa.

–Papai, papai, eu to pronta.

–Então vamos.

–Vamos mamãe, por favor. Sem você não vai ser engraçado, ninguém vai brigar com o papai porque coloca muita calda.-Olivia se deu por vencida e foi com eles.

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–Posso dormir com vocês?-a menina vestia um pijama das princesas e arrastava seu leaozinho.

–Emma, o que a mamãe ja falou sobre dormir com a gente?

–Que não pode e cada um tem sua cama...mas só hoje mamãe, por favorzinho.-a menina fez beicinho pra mãe e o azul fitou o chocolate.

–Muito esperta você...pode, deita aqui comigo.-Olivia ajudou a menina a subir, logo David entrou no quarto.

–Papai, a mamãe deixou eu dormir com vocês...mas é só por hoje.-David sorriu pra menina e deitou-se ao lado da pequena que o abraçou.