DORMITÓRIO MASCULINO DOS GRYFFINDOR, 4 DE NOVEMBRO DE 1977, 6:00 DA MANHA

Sirius Black não tinha conseguido dormir na noite anterior e duvidada que está noite o ira conseguir fazer. James rinha acordado cerca de cinco vezes a gritar, banhado em suor e a chorar silenciosamente.

Apesar de querer puder ficar com James, ele tinha uma coisa para fazer, mas não podia deixa-lo sozinho. Já tinha lido relatórios em que quando os veelas acham ou tem a certeza que as suas companheiras os rejeitam antes de estarem vinculados, cerca de 99,9% dos acasos comete suicídio, e a restante percentagem fica louco.

À hora combinada, a porta foi aberta por Regulus Black que o iria substituir no seu turno.

– Já sabes quem foi não sabes? – Pergunta-lhe depois de se sentar.

– Sei, mas Reg esquece … - Sirius iria começar a falar, mas o irmão cortou-o e falou:

– Sim, não podes dizer quem ele é. Mas quando estiveres cara a cara com ele, lança-lhe umas boas maldições por mim. Prometes?

– Com o maior prazer, Raio.

Dito isso, saiu e foi em direcção ao Salão Comunal dos Slytherin. As únicas pessoas que tinha motivos para se querer vingar dos Marotos, e principalmente de James, eram Slytherins. Mas o única que poderia arriscar passar uma vida toda em Azkaban ou até mesmo morrer para destrui-lo era Snape.

Snape tinha motivos. As humilhações de que era alvo por parte dos Marotos deviam ter-lho traumatizado. E claro. James amava Lilian, que apesar de dizer o contrário o amava. E como toda a gente sabe, Snape também é apaixonado por ela. E maneira de fazer ele também tinha. Ele era perito em feitiços das Trevas e óptimo em poções.

Quando chegou á entrada do Salão disse a senha e entrou. Apesar de ser Gryffindor, ele e a prima dele, Bellatrix Balck tinham feito um acordo quando ele tinha entrado para a casa dos leões. Diziam as senhas dos seus respectivos salões, desde que não falasse a mais ninguém e assim poderiam planear, juntamente com Regulus como infernizar a vida da família.

Subiu as escadas para o dormitório masculino e foi procurar o nome do bastardo nas portas. Ao que parecia até as cobras não o aguentavam muito tempo, já que ele tem um dormitório só para ele.

Entrou, fechando a porta logo de seguida. Não queria que ninguém intrometesse nos seus planos, não hoje e muito menos agora.

O bastardo estava deitado na cama, a olhar para o tecto e a sorrir. Parecia que estava verdadeiramente feliz, e que nada nem ninguém poderia estragar a sua felicidade, ele iria aparecer e iria sentir o maior prazer em tirar aquele sorrisinho idiota da cara, de preferência de uma maneira que ele nem que quisesse poderia esquecer.

– Foste tu, não foste? Sabias o que o Pontas era e usas-te isso contra ele? – Disse o jovem Black, com uma voz tão fria e assustadora que faria a morte temer, mas que Snape tentou ignorá-lo e fazer-se de desentendido.

– Ao que te referes? – disse Snape, tentado arranjar ma maneira de sair dali rapidamente. Se Black já estava ali, quer dizer que u já sabia ou então desconfiava do plano dele.

– Tu bem sabes do que eu estou a falar. – Sirius transfigurou um livro qualquer que estava no chão em uma confortável cadeira toda vermelha, contendo pequenas linhas a dourado.

– Muito bem. Sim, fui eu. Aproveitei o calcanhar de Aquiles do teu amiguinho e usei contra ele. A ilusão da Lily foi fácil. Eu criei um feitiço que mostrava á pessoa o que ela mais tinha medo e parece que o maior medo do idiota do Potter é que a minha Lilian fique comigo e humilhando-o em frente á escola toda. – Durante o discurso de Snape, os olhos começaram a brilhar. Um brilho que Sirius tinha visto tantas vezes nos olhos da sua Tia Druella. Olhos de um louco, um demente que quer que a sua vontade seja imposta, nem que seja á forçam.

– Porque? Porque Snape? – Perguntou Black.

– Porque? A minha estadia em Hogwarts foi horrível graças a vocês cinco. Mas principalmente graças ao Potter. A única coisa boa que eu tinha na minha vida era a minha Lilian e menos assim conseguiram vira-la contra mim e afasta-la de mim. Mas depois que Potter morra, Lilian vai ser minha. – Dizendo isto foi para uma escrevaninha que tinha num canto mais afastado e mais sombrio do quarto. Sirius reparou que aquilo era um altar todo em homenagem á ruiva. Tinha fotos dela nas mais derivadas situações. A rir de uma das piadas dos Black´s, com as amigas, na biblioteca, entre outras.

– Em primeiro lugar foste tu que afastastes a Lily de ti, não eu, nem os Marotos e muito menos o James. Em segundo lugar, se algo acontecer a James, vais ter o Ministério á perna, já que como toda a gente sabe, há leis que protegem o veela e uma dessas situações onde a lei fica a favor de James é exactamente esta. E em terceiro lugar, Lilian nunca iria ficar contigo. – Quando terminou de falar, transfigurou a cadeira onde esteve sentado para a sua forma original.

Snape vendo que não tinha mais saída nem escapatória possível, pegou num colar e murmurando um feitiço, o colar transformou-se numa chave de portal, mas não sem antes dizer:- Aguarem, porque isto não vai ficar a sim. O Potter vai morrer e todos os que se puserem entre mim e a minha Lilian, também.

O bastardo fugiu. Mas isso não interessava. O ministério iria colocar homens atrás dele e mais tarde ou mais cedo, ele iria ser apanhado.

Saiu das masmorras e rumou ao dormitório da Lilian, já que sabia que só ela poderia tirar James daquela depressão e quanto mais cedo eles se vincularem melhor. Porque ele bem sabia que as ameaças de Snape, não foram só ameaças. Ele iria voltar para as cumprir.

ALGURES NA INGLATERRA, 4 DE NOVEMBRO DE 1976, 7:30 DA MANHA

Snape, quando saiu de Hogwarts pela chave de portal, ele tinha consigo tudo que pudesse e que iria fazer falta para a sua pequena vingança.

Iria colocar o seu plano em prática o mais depressa possível, já que o idiota do Black iria falar para o director da escola as ameaças que ele fizera e sabia que depois disso, a segurança de Potter iria ser reforçada ao máximo, sendo praticamente um suicídio tentar fazer alguma coisa contra ele.

Mas ele iria ter a sua vingança, mais cedo do que eles esperam e depois Lilian seria finalmente sua, Somente sua.