Willy consegue achar o local onde Leda havia falado. Rapidamente sai do carro e entra na velha casa.

- Até que enfim chegou, Willy!

- Cadê a Paulina?

- Lá em cima, tive que amarrá-la novamente, pois estava me tirando do sério!

- Como assim?

- Ela insiste em dizer que o Carlos Daniel não gosta mais de mim, e que vai me odiar ainda mais quando souber de tudo.

- Quem disse que ele vai saber de tudo?

- Como assim? O que vamos fazer?

- Estou com a ideia de fugir do país.

- Mas como? De forma legal não daria, agora de forma ilegal...

- Eu posso conseguir três passaportes falsos, mas isso demoraria alguns dias.

- Bom, se é para ter o Carlos Daniel para mim eu aceito.

Willy subiu com Leda as escadas, que estavam muito comidas pelos cupins.

- Aqui está ela.

- Como ela está magrinha!

- É, está mesmo.

- Temos que cuidar no aeroporto, podem pensar que está sendo sequestrada mesmo.

- Eu prefiro que fique fraca e não tenha como se defender.

Willy e Leda ficam vigiando para que não fuja. Depois do almoço, Carlos Daniel, Lizete e Carlinhos foram visitar Paulina no hotel. Chegando na porta...

- Paulina! Você está? Paulina! - Batendo na porta do quarto.

- Onde será que a mamãe foi?

- Ela deve ter saído Lizete.

- Vamos crianças, vamos perguntar na recepção.

[]

- Paulina Martins... Ah sim, ela não dormiu aqui essa noite senhor, desde de tardezinha não vemos ela.

De repente um calafrio tomou conta de Carlos Daniel. Onde será que estaria sua amada Paulina? Um desespero e angústia havia o tomado.