Another - Interativa escrita por Rapha M


Capítulo 9
Capitulo 9 - Culpada


Notas iniciais do capítulo

Ok, vamos lá, eu devo explicações a você por aquele ataque que eu tive e que eu disse que ia apagar a fic e agora estou aqui postando um capitulo.
Primeiro: Sim aquilo foi um ataque, eu ando pensando muito no futuro e me vejo agoniada e sem tempo, por isso tomei medidas drásticas, porém pensando com mais calma e graças a vocês eu resolvi que isso não poderia parar então falei com a Rapha e ela aceitou continuar a fic e só a ajudarei como ela precisar.
Segundo: Eu peço desculpa por aquilo, eu acho que sofro de ansiedade e por isso sou muito impulsiva as vezes, eu não olhei as possibilidades e nem agi com a razão, aquilo não era motivo para eu parar a fic.
Terceiro: Obrigada por me apoiarem, esse foi um dos motivos para eu tentar arranjar uma solução, espero que não estejam com muita raiva de mim.
Quarto: O próximo capitulo já vai ser a Rapha que vai fazer, digam oi para ela que ela será quem comandará isso agora.
Quinto: Eu já estou com muita enrolação, nos vemos nas notas finais, eu tenho que pedir uma coisas a vocês. Espero que gostem!



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POV Maggie

“Um novo dia havia começado, aquele dia seria difícil para todos da sala 3-3, após a primeira morte e aquela comoção toda, todos nós vimos que estávamos em perigo, todos ficaram com medo e hoje apesar de ser um novo dia vai ficar com clima do de ontem, por apenas ser mais um dia horrível por aqui.”

Eu acabei escrevendo aquilo no meu caderno pela manhã antes de sair de casa, acho que assim que estarão às pessoas hoje, algumas simplesmente não demonstrarão, porém cada uma delas tem um medo e deve estar com ele muito maior agora.

Eu cheguei à escola e me sentei na minha cadeira perto da janela e fiquei olhando as pessoas na rua, cada pessoa tem um jeito diferente e um modo de agir, porém todas têm medos, receios, sonhos e coisas do tipo.

–Bom dia - disse alguém entrando na sala.

–Bom dia – disse e olhando e vendo a Hiume entrando.

–Maggie, você está com medo? - disse ela sentando no lugar dela.

–Acho que todos estamos – disse dando minha atenção à garota. – O medo é uma parte normal do ser humano, temos medo do desconhecido, temos medo da morte.

–Hm... Você deve estar certa, ontem depois de ver aquela cena eu fiquei com medo de ser a próxima ou que qualquer um seja o próximo já que alguns são meus amigos.

–Entendo como se sente – disse a olhando triste – Hiume, você é uma pessoa boa.

–Obrigada – disse ela sorrindo

–Você se sente culpada pelo que aconteceu, né?

–Sim – disse ela triste – Afinal eu falei com o Akio e isso é um dos motivos para a calamidade ter se iniciado.

–Hm... Você não é a culpada disso – disse calmamente - Ei você sabe que vão atacar você e sua amiga com tudo que tem, né?

–Como assim?

–As pessoas ainda não chegaram, provavelmente por estarem resolvendo coisas, pensando na vida e com medo do amanhã por causa de ontem – eu expus olhando para fora – Porém quando vierem vão vir com tudo em cima das pessoas que acharem culpada pelo o inicio da calamidade, culpada por colocarem elas em perigo.

–Eu, Akira e Miyuki. – ela falou respirando fundo

–Sim, provavelmente pesará mais para você e para a Akira, você por ter falado com o Akio e ela por ter feito um plano falho, Miyuki deve ficar com a sobra por não ter sido uma líder de contramedidas eficiente.

–Hm... O que eu poderia fazer para alterar isso? – ela perguntou pensativa.

–O único modo é parando a calamidade, só que não sabemos como – eu disse me levantando – Eu preciso ir beber água, se me der licença.

Eu sai da sala, nunca mais havia tido uma conversa daquelas, era uma pena minha conversa com Hiume ser aquela, era é uma garota realmente lega, porém pensar naquilo não ajudava nem a ela e nem a mim.

POV Akio

Eu cheguei a escola e tinham pessoas colocando velas, flores e outras homenagens no lugar do acidente, no final haviam sido três mortos no acidente, Akihiko, a sua mãe e o irmão caçula dele de um ano, eu fiz um boneco dele, não fazia a mínima ideia de como era a família dele então só fiz dele a verdadeira primeira vitima. Uma menina que eu não reconheci se assustou comigo ali, na verdade não me importava quem era só sei que não gostou do boneco que eu fiz, me virei e fui para sala.

Quem é o morto?...

Isso estava escrito na minha carteira quando prestei atenção nesse detalhe fiquei com vontade de ajudar só para descobrir quem é o morto, não sei como isso vai ajudar, porém de algum modo descobrir que é o morto pode nos ajudar, mas como?

Ontem não houve o encontro para discuti isso, pois todos estavam arrasados emocionalmente para isso, ninguém ia pensar direito então foi adiado um pouco, aquilo poderia até ser bom para nossas cabeças descansarem, porém a calamidade não ia esperar descansarmos e discutirmos para atacar novamente.

Eu fui para sala e por incrível que pareça só tinha Hiume lá, os outros deviam estar prestando a sua homenagem a Akihiko, eu respirei fundo e ela olhou para mim.

–Olá Akio, como você está hoje?

–Bem - disse sem começar uma conversa

Ela ia falar mais alguma coisa, porém eu me sentei e me virei para janela que estava do meu lado deixando claro minha falta de interesse, ela respirou fundo e deve ter sentado no lugar dela.

POV Akira

Eu acordei de mau humor, obviamente me sentindo mal pela morte do Akihiko, nós não conseguimos fazer nada para mudar aquilo acordei mais cedo que o normal não queria enfrentar o questionário do pessoal da gangue para descobrir o motivo do meu humor ruim.

Eu sai de casa antes que os meninos acordassem, porém também não queria ir para escola, pelo menos não tão cedo, mas iria enfrentar meus desafios e não ia fugir dos julgamentos dos outros, coisa que com certeza vai acontecer.

Eu me sentei num banco de uma praça que não fica longe de onde eu moro e era na direção da escola, eu fechei meus olhos e respirei fundo, hoje o dia não seria o dos melhores, eu sobreviveria com aquilo, porém não era só eu que ia ser julgada. Eu passei um bom tempo pensando no que ia fazer e não consegui ter uma ideia muito boa, pois só vinha na minha cabeça que eu tinha que aceitar tudo que viesse já que parte daquilo é culpa minha e que eu devia parar com aquilo, nada que eu fizesse ia melhorar as coisas só piorar.

–Kurosaki? – ouvi uma voz feminina atrás de mim.

–Hm... – eu me virei e vejo Miyuki ali – O que foi Yayoi?

–Sei lá, lhe vi sozinha aqui e você parece triste – disse ela respirando fundo.

–Não ligue para isso – disse me virando de novo.

–É por causa da calamidade, certo? – perguntou ela se sentando ao meu lado.

–O que você acha?

–Acho que sim, afinal assim como eu você parece querer salvar a todos e deve estar se sentindo culpada pelo que aconteceu.

–Você está certa, afinal o plano era meu.

–Mas a calamidade não é culpa minha, nem sua, nem da Hiume, nem de ninguém. – disse ela olhando para o céu – Apesar de não gostar de admitir, nós temos algumas coisas em comum e eu lhe entendo, pelo menos nessa parte da calamidade, você está se sentindo culpada e frustrada.

–Acho que você está certa, não poder fazer nada é horrível, a frustração de ver que todos seus esforços foram inúteis é horrível, as pessoas te julgando também vai ser horrível.

–O mais horrível é quando você se julga, se sentirá pior se você se julgar culpada do que com os outros lhe julgando, além disso, deve ter pessoas como eu que acreditam que não é culpa sua.

–Odeio admitir, mas hoje você está mais certa que eu – disse sorrindo torto e ela sorriu também – Agora já vai dar o horário da escola e nós ainda não estamos muito perto.

–Verdade – disse ela se levantando – Vamos?

–Sim, vamos – disse me levantando.

O caminho foi silencioso, ela não fazia questão de falar alguma coisa, ela parecia querer me deixar pensar e eu no longo do caminho vi que ela não é má companhia, ela me deu espaço para perceber que eu fiz o que pude para ninguém morrer, mas que não sou eu que mando e também não posso desistir de parar a calamidade.

–Yayoi... – ela me olhou curiosa – Obrigada por me ajudar a superar isso.

–De nada, só me prometa que continuará a nos ajudar com a calamidade.

–Não se preocupe – disse sorrindo – Não podemos parar isso seria pior.

Nós entramos na escola e fomos direto para sala, estávamos um pouco atrasadas, então quando chegamos já estavam todos ali menos o professor, a Yayoi sorriu confiante e abriu a porta todos nos olharam, alguns só desviaram o olhar, outros continuaram olhando e cochichando algo, eu só andei e fui para minha cadeira de sempre perto da Maya.

–Por um momento achei que você não vinha hoje – disse ela do meu lado

–E fugir? – eu disse baixo – Se eu faltasse hoje ia se pior.

–Iam disser que você estava fugindo.

–Sim, e coisas piores.

Ninguém teve coragem de falar nada alto, então o professor chegou e fez um discurso sobre a calamidade e sobre o Akihiko a primeira morte daquilo, eu respirei fundo, então alguém no qual não descobri quem era disse:

–Ele ainda estaria vivo se algumas pessoas não fizessem besteira.

Aquilo devia ser para Hiume, mas também poderia ser colocado para mim se considerasse que eu fiz besteira ao colocar aquele plano em ação. Depois daquele comentário começou uma bagunça maior, alguns falavam que era culpa da Hiume que só se encolhia, outros falavam que era minha com aquele plano, outros falavam que era da Hiume por ter sido uma péssima presidente e uns poucos não diziam nada.

–Se acalmem um e cada vez – disse ele com calma.

–Eu quero falar – disse Maya se levantando para minha surpresa já que ela estava calada – Primeiro, todos sentimos a morte de Akihiko, não só porque ele era um cara legal, alguns de vocês que estão falando nem gostavam dele, mas sentiram pois essa morte mostra que estamos todos ameaçados. – disse ela olhando com raiva para alguns – Segundo, vocês novamente estão culpando os outros e não fazem nada, a Akira ela tentou parar a calamidade e vocês aceitaram então se é culpa dela é culpa de vocês que aceitaram a ideia dela, além disso, não é culpa da Hiume que não sabia de nada e agora está tentando se redimir e tenta ajudar como pode a parar a calamidade e nem da Miyuki que trabalha para parar essa calamidade, se querem reclamar façam algo antes.

Ela se sentou e eu olhei para ela surpresa, eu não tinha dito a ela que estávamos nos movimentando para parar a calamidade, então como ela sabia?

–Você estava conversando muito com elas – disse ela baixinho como se lesse minha mente – Então isso era lógico, vocês não querem meter muita gente e você não me meteu.

–Pode ser perigoso – eu disse sorrindo – Você é muito astuta Maya.

–Nem sou – disse ela sorrindo – Só observei você e que estava meio estranha esses tempos.

–Ah entendi – disse olhando para frente.

Ninguém disse mais nada sobre a calamidade todos ficaram calados depois que Maya falou, pois todos sabiam que ela estava certa, todos sabiam que devíamos fazer algo o mais rápido possível.


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Notas finais do capítulo

Oi e ai gostaram?
Bem, como eu já disse esse é o ultimo capitulo que eu Becca posto por tempo indeterminado, por isso preciso que as pessoas que me mandaram a ficha por MP mandem a ficha para a Rapha, caso tenha me mandado algo por MP, mandem para ela, só isso desde já agradeço.



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