O Reflexo Que O Espelho Tem... escrita por BelovedCherry


Capítulo 11
Faíscas Mortais


Notas iniciais do capítulo

Yo minna-san! ^^ Sei, sei... Gomenasai por ter demorado tanto com este cap mas eu não tinha nenhuma ideia de como desenvolver ou se quer começar o cap! >.o Go-men! Mas bem... este cap é "um pouco" tenso e não gostei totalmente do resultado, por isso... dêem as vossas opiniões nos reviews ok? ~.o
Boa leitura!



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No capitulo anterior...

– Ele está aqui?! – reclama Natsumi indignada.

– Exactamente meninas! – exclama uma nova voz vinda da porta aberta da sala de música. – Sentiram a minha falta? – pergunta irónico.

– Nunca na vida... – resmunga Oyuki entre dentes.

Rin dá um passo para trás e aperta o saxofone entre os dedos pequenos:

– Nanami... Haruko...

Agora...

Ligeiramente à frente das grandes portas da sala de ensaios encontra-se um jovem bonito, de cabelos desalinhados e rosados pela nuca, olhos num tom invulgar de dourado e verde que, juntamente com o sorriso de lado, o faziam parecer, de certa forma, perigoso. O garoto carrega consigo dois sacos de plástico mas na qual poucos prestaram atenção.

– Ah! Haruko-san! Conseguiste encontrar os outros! – exclama uma jovem de cabelos rosados aparecem atrás dele com um saco de plástico ao colo; depois olha em redor e explica – Encontrei o Haruko-san no caminho para cá e ele ofereceu-se para ajudar! – diz Nanami sorridente.

Parecendo só agora perceber a tensão no ar, a rosada aperta o saco contra o peito e encolhe-se confusa e hesitante.

– Nii-chan... – murmura o duplo do sensei aproximando-se do irmão e colocando uma mão no ombro deste – Não arrumes confusão... por favor...

O outro não parece importar-se muito com as palavras do mais velho. Encolhe os ombros de forma descontraída e, num movimento rápido da qual o outro quase não se apercebeu, passou os sacos que carregava para as mãos do irmão e esticou os braços para o alto de forma preguiçosa.

– Nha... Estes sacos são mesmo pesado! – exclama enquanto se espreguiça e depois pisca para o irmão que o olhava incrédulo – Arigatô pela ajuda, Nii-san!

– Haruko... – murmura o outro, mais como um resmungo.

– Ah, o que é que tem de mal...? – pergunta manhoso.

Assim que ele começa a caminha calmamente em direção às reflexos os Starish ficam alerta. Não é como se o duplo da sua compositora se tivesse demonstrado perigoso mas pelas poucas palavras que proferira deu a entender que não era flor que se cheire. Não parecia ter grande consideração pelo próprio irmão mais velho e havia algo entre ele e as suas duplas. Era o suficiente para não ser confiável.

O duplo seguiu o seu caminho até à loira baixinha que cada vez mais franzia as sobrancelhas à proximidade, tal como o seu duplo que se encontrava a pouca distância. Assim que alcançou quem queria, Haruko inclinou-se levemente sobre a lorinha, ato que levou Syo a dar um passo em frente mas ser impedido pelo braço de Ringo-sensei, e ergueu a face de boneca na sua direção com um sorriso de lado.

– Não há mal algum em querer rever as minhas flores... – murmura de forma romântica.

Assim que o Kurusu se preparava para “atacar” o rosado é surpreendido pelos atos da sua dupla. Shizuka apenas fechou os olhos em sinal de desprezo e afastou-se ligeiramente girando o corpo rapidamente para tentar desferir um chute alto bem forte. Teria conseguido deixar Haruko inconsciente se ele não tivesse sido capaz de lhe segurar o tornozelo quando o seu pé esteva prestes a atacar o pescoço do mais alto.

– Não te aproximes, idiota... – rosna a baixinha, soltando-se da mão do outro de forma brusca.

– Ora, ora... Isso tudo é amor reprimido...? – pergunta com cinismo e um sorriso de lado.

– Isso queria tu...! – volta a rosnar a baixinha, pronta para atirar-se num novo ataque mas sendo segurada pela reflexo ruiva.

– Ele não vale a pena, Shi-chan... – murmura Oyuki tentando acalmar a amiga.

– Oh, não digas isso, meu doce de morango... – pede o rosado com falso pesar – Sabes que fiquei magoado desde que passaste a fazer juz ao teu nome...

A ruiva parece ficar fula. Aliás, ela não parece! Fica mesmo! Oyuki solta a loira baixinha e aponta um dedo da direção do sorriso desafiador de Haruko.

– Vai enfiar esse “doce de morango” no te-...

– Na, na, Oyu-chan! Sem palavreados de baixo nível! – exclama Toya, enquanto cobria a boca da amiga com as próprias mãos e algum desespero.

No entanto o rosado parecera encontrar um alvo melhor para irritar. Os seus olhos focaram-se em Natsumi que permanecia estranhamente travada ao ver a mão de Haruko aproximar-se, em direção ao laço com estrelas negras que usava no cabelo. Ao perceberem a situação, Masami e Rin aproximam-se rapidamente dos dois. A ruiva segura o braço da loira com delicadeza parecendo tentar acordá-la e a azulada coloca-se em frente ao garoto com os braços cruzados, como um aviso.

– Docinho... para quê os ciúmes...? – pergunta cínico dirigindo a fala à azulada, mas logo alcançando o seu objetivo inicial quando desliza com o indicador pelo laço – Só reparei que a Na-chan continua a usar o meu presente...

– Não lhe toques! – resmunga Rin afastando a mão dele da amiga.

– É precisa... – começa Masami com o olhar espremido de raiva - ... muita coragem e cara de pau para vires até aqui.

Haruko finalmente toma total atenção na azulada à sua frente e inclina-se ligeiramente para a conseguir ver melhor.

– Quem diria que a minha rosa brava estaria um dia a defender alguém que não fosse a si mesma...! – comenta com um sorriso de lado.

Infelizmente, para ele, Masami aprendera a ser ótima a controlar! Especialmente a raiva e os homens!

– Sabes que eu não sou tua, certo...? – pergunta com certa indiferença e os braços ainda cruzados.

– Hum... Tens razão – comenta, parecendo pensativo – Mas já foste...!

Nesse momento Masato estreita o olhar com uma “pontinha” de ciúmes. Ele não estava nada a gostar do rumo desta conversa. A principal razão para tal é que dava para perceber que, mesmo com a atmosfera de ódio entre as reflexos e o duplo rosado, eles pareciam ter bastante intimidade ou uma proximidade estreita que, por alguma razão ainda não pronunciada, se deteriorou mas, ainda assim, se manteve. Com tantas perguntas em mente ele decide então ser o primeiro a intervir e coloca-se entre os dois.

– Estás perto de mais... – sussurra de modo a apenas o rosado ouvir.

Haruko, que permanecia na mesma posição inclinada desde que Masato interrompera a sua “amigável” conversa com a azulada, parece reagir a esta espécie de aviso e finalmente olha para cima com certo desinteresse e endireita as costas de forma preguiçosa.

– Então tu... – Haruko usa os indicadores para espremer as bochechas do ídolo à sua frente - ... deves ser o Hijirikawa-sama...! – exclama num tom divertido ao ter as suas mãos afastadas com brusquidão pelo azulado. – Tsc! Não és nada fofo! – resmunga com um beicinho irónico, parecendo chateado.

– Peço apenas que te expliques – responde Masato sério – O que é que se está a passar aqui? Aliás! O que é que tu lhes fizeste...? – faz a última pergunta com certa preocupação ao ver que Natsumi permanecia com uma aparência extremamente inofensiva, mesmo que rodeada pelos braços do seu duplo.

O rosado começa a rir de forma escandalosa e depois faz uma vénia exagerada:

– Sabem que eu adoraria responder a essa pergunta?! – exclama com cinismo – Mas infelizmente tenho uma lady para ajudar ainda! – diz, de forma mais calma, mas parecendo lançar desprezo apenas com o olhar para as reflexos.

Dito isto ele aproxima-se do irmão com um sorriso divertido, recolhe os sacos de compras e enlaça o braço de Nanami no seu, guiando-a até à cozinha.

– A Nanami-chan vai ficar bem...? – pergunta Otoya preocupado e, de certa forma, assustado pelo sucedido à poucos segundos.

– Não se preocupem, minna... – pede o sensei da outra dimensão com o olhar perdido no corredor por onde os dois rosados desapareceram; depois gira ligeiramente o tronco de modo a ficar de lado para o grupo – Ele não a odeia a ela... apenas odeias as vossas duplas...

– Mas porquê?! Porque é que o duplo da Haru-chan é o mauzão? – pergunta Natsuki também preocupado.

– Bem... não é necessariamente ele... – murmura o mais velho sem saber o que dizer a seguir.

– Sinto muito...

Ouve-se uma voz trémula mais ao fundo do amontoado de pessoas. Todos se voltam para encararem confusos uma morena de olhos esmeralda, trémula de culpa.

– A culpa não foi tua Celi-chan... – diz Toya preocupada com a amiga.

– Foi sim! – exclama começando a abanar a cabeça em desaprovação – Bastava eu ter percebido tudo mais cedo e-...

A morena é interrompida pelo próprio duplo que a abraça tentando acalmá-la.

– Explica-te melhor, Celi... – pede.

– Bem... – murmura abraçando o príncipe – Vocês são nossos duplos então acho que não há problema...

Todas as reflexos ficam, de certo modo, sérias nesse momento.

Era agora que eles descobririam uma pequena parte das suas histórias... Estava nas mãos da Celi o cargo de esclarecer as dúvidas sem contar de mais.

Boa sorte a todas...


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Notas finais do capítulo

Então? Então? O que acharam do duplo mauzinho da Haru-chan? o.< Já tinha algumas leitoras a pedirem para que ele aparecesse então decidi fazer algo diferente do que estou habituada, então... na minha opinião o personagem ficou uma bost*, assim como o cap T^T
Digam o que acharam, ok?
Cherry kisses!



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