Catalina E A Caixinha De Segredos escrita por Lilah


Capítulo 3
2º Capítulo: A viagem


Notas iniciais do capítulo

É possível, afirmou o gnomo, claro que é possível.
Se não fosse não haveria uma porta.
É lógico, não é?
A História sem Fim, Michel Ende.



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  Uma semana havia se passado desde aquela noite. Júlio estava no seu novo emprego, Thiago na escola e Catalina em casa com sua babá, Lucélia. − Júlio havia contratado a babá três dias depois que se mudaram. – Catalina já tinha ido para escola naquele dia, e neste momento se encontrava nos fundos da casa, brincando no balanço. Os arbustos já estavam cheios de flores de todas as cores, que exalavam o mais cheiroso perfume que se pode imaginar. Lucélia estava na cozinha preparando bolinhos e leite para o lanche da pequena.

  A brisa era agradável e fazia voar os cabelos lisos de Catalina, mas ela não se importava, gostava da sensação do vento em seu rosto. E foi enquanto se balançava que ouviu: Fiuuuu. De início achou que fosse apenas o vento e continuou sua brincadeira. Mas passado algum tempo o assobio voltou: Fiuuuu. “O que será isto? Lucélia é você que me chama?”, Catalina falou, mas ninguém respondeu. Ao invés disso, o barulho ficou mais alto, e foi aumentando mais e mais, e o vento começou a soprar tão forte que parecia que queria carregar a garota consigo. Ela precisou segurar-se em uma das árvores para não cair.

− Socorro! Alguém me ajude, por favor. – Suplicou Catalina. Mas não precisaria esperar por muito mais tempo, porque subitamente tudo passou. Catalina entrou correndo, com medo de que acontecesse novamente e sentou-se no sofá com a respiração muito acelerada. Seu olhar correu pela sala parando automaticamente na porta misteriosa: − Seria possível eu passar através dessa porta? – Pensou alto – É claro que seria, se não qual o motivo de haver uma porta se ninguém conseguisse atravessá-la? – E foi com esse pensamento que caminhou em direção á porta. Agora, como estava tudo fulgente, ela conseguia ver os detalhes que estavam marcados no portal. Mas não tinha tempo á perder. Ela sentiu um frio na barriga e borboletas se agitaram em seu estômago. Segurou firme a maçaneta, girou e a porta abriu-se magicamente. Desta vez nada sumiu. Catalina colocou um pé dentro do misterioso cômodo, e depois o outro, então, Clic, a porta fechou-se atrás da pequena viajante.

  O escuro era inigualável e a sensação de medo aumentava cada vez mais. Catalina fazia todos os esforços que podia para sair de lá, mas não seria possível. Há muito tempo já não era possível desde que… Bem, desde alguns séculos atrás, quando um misterioso artefato desapareceu. Mas não precisamos entrar em detalhes agora. O fato é, como não soubesse o que estava acontecendo, ela achou que estava simplesmente presa do outro lado da porta, mas se ela conseguisse olhar ao redor por apenas um instante, veria que as coisas não eram assim tão simples. O fundo se transformava, a paisagem ganhava vida, tecnicamente falando. 

  Como não soubesse do que estava acontecendo Catalina não se desesperou, mas faltava pouco tempo para a garotinha começar a entender onde realmente se encontrava.

  As histórias que corriam sobre aquela lenda eram maravilhosas. Uma delas dizia que quem conseguisse atravessar a porta seria transportado a um mundo de magias e encantamentos. Outra falava que o mundo detrás da porta era habitado por seres de diversas espécies, é que bastava a pessoa imaginar um novo ser mágico que ele logo aparecia com um PUF! Na sua frente. Todas elas falavam coisas surpreendentemente boas sobre o universo paralelo, mas nenhuma mencionava os perigos e estar em outra dimensão.

  Catalina observou cautelosamente o local em que se encontrava, se bem que ele mudava de hora em hora, nunca permanecia igual, o assoalho de madeira parecia ter se transformado em uma esteira que ficava o tempo todo ligada. Houve um momento que todo o chão estava cheio de folhas de secas de árvores, as quais faziam CRAC quando se pisava sobre elas. Outra vez toda a sala ficou inundada por areia e água, as ondas do mar batiam na perna da pequena deixando-a encharcada. Ela não se deu ao trabalho de ficar espantada com essas coisas, pois havia lido livros o bastante para saber que nada daquilo a machucaria. 

  E então, quando parecia que nada daquilo teria um fim, o tempo parou, ou melhor, voltou a correr como deveria. Catalina olhou ao redor para observar a paisagem: um laguinho aqui, algumas árvores ali, o céu encoberto por nuvens das mais diversas formas, alguns bichinhos passeando pela grama verde. Ela se encontrava em um bosque! E como era lindo este bosque, até parecia que havia saído de um conto de fadas. As cores eram tão vivas que chegava a ultrapassar a realidade.

 Catalina não conseguiu se mover, ainda estava estupefata com tanta beleza diante dos seus olhos, os quais continham um brilho tão intenso, não se sabe se por surpresa ou espanto. E teria permanecido ali Deus sabe até quando, se não fosse um zumbido que fazia cócegas em seu ouvido: Bzzzzzz, Bzzzzzz, Bzzzzzz. Ela procurou o que fazia aquele barulho irritante e acabou por descobrir uma vespa.

− Boa tarde senhorita vespa, como tem passado? – Perguntou a garota, tentando parecer amigável.

− Bzzzzzz, bzzz, bz bzzzzz, bzzzz. – Foi essa a única resposta que conseguiu.

“Será que ela pode me entender? Mas de que adianta se eu não posso entendê-la” Pensou Catalina, observando a vespa afastar-se com mais um Bzzzzzz. 

  A menina sentou-se na grama e pôs-se a pensar no que acontecia. Não havia possibilidades de aquilo ser realmente o que era. Enquanto estava ali, paradinha chamou a atenção de algo, ou melhor, de alguém.  Uma das muitas dríades que habitavam o lugar olhava para a pequena com um interesse incontável. Como se ela fosse uma raridade, uma flor que surgiu dentre os espinhos. Mas, como todas as ninfas, ela logo desviou a atenção e voltou-se para ver seu reflexo no lago e ajeitar os lindos cabelos cor de mato.

  Depois disso, mas nenhum ser, inseto, ou animal, apareceu para fazer a garota se distrair. Nenhum, e lá ela ficou sozinha, a espera de algo que não vinha.

  Catalina sabia que tinha de ir embora, aliás, ela sabia que não devia, ao menos, ter entrado pela porta sem que ninguém soubesse. Mas, por mais que olhasse ao redor, não avistou a porta. Algumas lágrimas, que até então permaneciam escondidas, agora escorriam dos olhinhos da pequena como se fossem diamantes derretidos. O medo tomou conta do coraçãozinho dela, e não havia nada que a fizesse acalmar.

  O sol já sumira a tempo, e a lua, em seu quarto minguante, quase não era suficiente para iluminar a escuridão que começava a engolir o bosque. O cenário todo se transformara, e logo ela pensou que os monstros adorariam jantar uma garotinha sozinha e indefesa. Catalina soluçava baixinho, abraçando os joelhos, querendo estra com seu pai, com Thiago. Bom, a única coisa que Catalina realmente desejava no momento era estar em qualquer outro lugar que não fosse ali.

  E, como que de repente, o som da noite mudou. Tornou-se um lindo e suave sopro, que lhe era agradável aos ouvidos. As lágrimas dela cessaram com a bela melodia e um sorriso formou-se no canto de sua delicada boca. Catalina fechou os olhos e se deixou flutuar com a música, que parecia trazer lhe trazer paz! E tudo aquilo acabou da mesma forma que se iniciou. A esteira de tempo começou a voltar atrás: A noite virou dia, a ninfa reapareceu, a vespa voou novamente… Mas todo isso acontecia como se fosse um filme e alguém estivesse voltando ele para o começo. Até que ressurgiram, a mesa, o armarinho, a prateleira com livros velhos, e…e a porta! Catalina ainda estava de olhos fechados, quando, o tempo voltou novamente a seu estado normal, mas não permaneceu assim por muito tempo. A música parou. “Catalina!” Ouviu: “Catalina, acorde!”.

  Suas pálpebras abriram com tamanha dificuldade, ainda pareciam pesar sobre seus olhos. Ela… Ela estava dormindo!?

  Catalina ainda estava no sofá, o mesmo que sentara quando correu para dentro de casa, logo após o ocorrido no balanço. Ao seu lado  estavam Thiago, – com sua flauta – Júlio e Lucélia.

− Oras Catalina, achamos que não iriam mais acordar – Brincou Thiago.

− Filha, com o que sonhava? Você estava sorrindo, mas de repente, começou a chorar. O que aconteceu? – Júlio falou, aconchegando-a em seus braços.

− Nada papai. Não sonhei com nada – Ela mentiu seus olhos logo encontraram os de Thiago. Ele parecia ser sub-humano diante dos olhos da pequena. Ele sempre fora seu herói, seu companheiro, seu confidente. Mesmo antes de ela nascer, sabia que tinha uma estranha ligação com ele, e com toda a certeza, isso superava a relação primo-prima que havia entre eles.

− Bom, acho que vou indo agora. – Lucélia falou ao se levantar. Ela era uma figura esquisita, como que tirada de um antigo livro de camponeses. Lucélia sempre usava saias compridas e um coque no cabelo. Tinha a voz dançante e estava sempre cantarolando. Gostava de cozinhar e contar histórias de princesas e bruxas para Catalina. – Menina, você me deu um susto, sabia? – Ela riu, colocando a bolsa sobre os ombros e levando seu grande guarda-chuva na mão. 

    Catalina a observou passar pela porta, ela era tão diferente das outras babás, tão… Mágica! Ok, isso não era novidade, tudo parecia mágica quando visto pelos olhos daquela garotinha.

  Quando a noite caiu, trazendo consigo um turbilhão de estrelas que apreciam estar ao alcance

 Uma semana havia se passado desde aquela noite. Júlio estava no seu novo emprego, Thiago na escola e Catalina em casa com sua babá, Lucélia. − Júlio havia contratado a babá três dias depois que se mudaram. – Catalina já tinha ido para escola naquele dia, e neste momento se encontrava nos fundos da casa, brincando no balanço. Os arbustos já estavam cheios de flores de todas as cores, que exalavam o mais cheiroso perfume que se pode imaginar. Lucélia estava na cozinha preparando bolinhos e leite para o lanche da pequena.

  A brisa era agradável e fazia voar os cabelos lisos de Catalina, mas ela não se importava, gostava da sensação do vento em seu rosto. E foi enquanto se balançava que ouviu: Fiuuuu. De início achou que fosse apenas o vento e continuou sua brincadeira. Mas passado algum tempo o assobio voltou: Fiuuuu. “O que será isto? Lucélia é você que me chama?”, Catalina falou, mas ninguém respondeu. Ao invés disso, o barulho ficou mais alto, e foi aumentando mais e mais, e o vento começou a soprar tão forte que parecia que queria carregar a garota consigo. Ela precisou segurar-se em uma das árvores para não cair.

− Socorro! Alguém me ajude, por favor. – Suplicou Catalina. Mas não precisaria esperar por muito mais tempo, porque subitamente tudo passou. Catalina entrou correndo, com medo de que acontecesse novamente e sentou-se no sofá com a respiração muito acelerada. Seu olhar correu pela sala parando automaticamente na porta misteriosa: − Seria possível eu passar através dessa porta? – Pensou alto – É claro que seria, se não qual o motivo de haver uma porta se ninguém conseguisse atravessá-la? – E foi com esse pensamento que caminhou em direção á porta. Agora, como estava tudo fulgente, ela conseguia ver os detalhes que estavam marcados no portal. Mas não tinha tempo á perder. Ela sentiu um frio na barriga e borboletas se agitaram em seu estômago. Segurou firme a maçaneta, girou e a porta abriu-se magicamente. Desta vez nada sumiu. Catalina colocou um pé dentro do misterioso cômodo, e depois o outro, então, Clic, a porta fechou-se atrás da pequena viajante.

  O escuro era inigualável e a sensação de medo aumentava cada vez mais. Catalina fazia todos os esforços que podia para sair de lá, mas não seria possível. Há muito tempo já não era possível desde que… Bem, desde alguns séculos atrás, quando um misterioso artefato desapareceu. Mas não precisamos entrar em detalhes agora. O fato é, como não soubesse o que estava acontecendo, ela achou que estava simplesmente presa do outro lado da porta, mas se ela conseguisse olhar ao redor por apenas um instante, veria que as coisas não eram assim tão simples. O fundo se transformava, a paisagem ganhava vida, tecnicamente falando. 

  Como não soubesse do que estava acontecendo Catalina não se desesperou, mas faltava pouco tempo para a garotinha começar a entender onde realmente se encontrava.

  As histórias que corriam sobre aquela lenda eram maravilhosas. Uma delas dizia que quem conseguisse atravessar a porta seria transportado a um mundo de magias e encantamentos. Outra falava que o mundo detrás da porta era habitado por seres de diversas espécies, é que bastava a pessoa imaginar um novo ser mágico que ele logo aparecia com um PUF! Na sua frente. Todas elas falavam coisas surpreendentemente boas sobre o universo paralelo, mas nenhuma mencionava os perigos e estar em outra dimensão.

  Catalina observou cautelosamente o local em que se encontrava, se bem que ele mudava de hora em hora, nunca permanecia igual, o assoalho de madeira parecia ter se transformado em uma esteira que ficava o tempo todo ligada. Houve um momento que todo o chão estava cheio de folhas de secas de árvores, as quais faziam CRAC quando se pisava sobre elas. Outra vez toda a sala ficou inundada por areia e água, as ondas do mar batiam na perna da pequena deixando-a encharcada. Ela não se deu ao trabalho de ficar espantada com essas coisas, pois havia lido livros o bastante para saber que nada daquilo a machucaria. 

  E então, quando parecia que nada daquilo teria um fim, o tempo parou, ou melhor, voltou a correr como deveria. Catalina olhou ao redor para observar a paisagem: um laguinho aqui, algumas árvores ali, o céu encoberto por nuvens das mais diversas formas, alguns bichinhos passeando pela grama verde. Ela se encontrava em um bosque! E como era lindo este bosque, até parecia que havia saído de um conto de fadas. As cores eram tão vivas que chegava a ultrapassar a realidade.

 Catalina não conseguiu se mover, ainda estava estupefata com tanta beleza diante dos seus olhos, os quais continham um brilho tão intenso, não se sabe se por surpresa ou espanto. E teria permanecido ali Deus sabe até quando, se não fosse um zumbido que fazia cócegas em seu ouvido: Bzzzzzz, Bzzzzzz, Bzzzzzz. Ela procurou o que fazia aquele barulho irritante e acabou por descobrir uma vespa.

− Boa tarde senhorita vespa, como tem passado? – Perguntou a garota, tentando parecer amigável.

− Bzzzzzz, bzzz, bz bzzzzz, bzzzz. – Foi essa a única resposta que conseguiu.

“Será que ela pode me entender? Mas de que adianta se eu não posso entendê-la” Pensou Catalina, observando a vespa afastar-se com mais um Bzzzzzz. 

  A menina sentou-se na grama e pôs-se a pensar no que acontecia. Não havia possibilidades de aquilo ser realmente o que era. Enquanto estava ali, paradinha chamou a atenção de algo, ou melhor, de alguém.  Uma das muitas dríades que habitavam o lugar olhava para a pequena com um interesse incontável. Como se ela fosse uma raridade, uma flor que surgiu dentre os espinhos. Mas, como todas as ninfas, ela logo desviou a atenção e voltou-se para ver seu reflexo no lago e ajeitar os lindos cabelos cor de mato.

  Depois disso, mas nenhum ser, inseto, ou animal, apareceu para fazer a garota se distrair. Nenhum, e lá ela ficou sozinha, a espera de algo que não vinha.

  Catalina sabia que tinha de ir embora, aliás, ela sabia que não devia, ao menos, ter entrado pela porta sem que ninguém soubesse. Mas, por mais que olhasse ao redor, não avistou a porta. Algumas lágrimas, que até então permaneciam escondidas, agora escorriam dos olhinhos da pequena como se fossem diamantes derretidos. O medo tomou conta do coraçãozinho dela, e não havia nada que a fizesse acalmar.

  O sol já sumira a tempo, e a lua, em seu quarto minguante, quase não era suficiente para iluminar a escuridão que começava a engolir o bosque. O cenário todo se transformara, e logo ela pensou que os monstros adorariam jantar uma garotinha sozinha e indefesa. Catalina soluçava baixinho, abraçando os joelhos, querendo estra com seu pai, com Thiago. Bom, a única coisa que Catalina realmente desejava no momento era estar em qualquer outro lugar que não fosse ali.

  E, como que de repente, o som da noite mudou. Tornou-se um lindo e suave sopro, que lhe era agradável aos ouvidos. As lágrimas dela cessaram com a bela melodia e um sorriso formou-se no canto de sua delicada boca. Catalina fechou os olhos e se deixou flutuar com a música, que parecia trazer lhe trazer paz! E tudo aquilo acabou da mesma forma que se iniciou. A esteira de tempo começou a voltar atrás: A noite virou dia, a ninfa reapareceu, a vespa voou novamente… Mas todo isso acontecia como se fosse um filme e alguém estivesse voltando ele para o começo. Até que ressurgiram, a mesa, o armarinho, a prateleira com livros velhos, e…e a porta! Catalina ainda estava de olhos fechados, quando, o tempo voltou novamente a seu estado normal, mas não permaneceu assim por muito tempo. A música parou. “Catalina!” Ouviu: “Catalina, acorde!”.

  Suas pálpebras abriram com tamanha dificuldade, ainda pareciam pesar sobre seus olhos. Ela… Ela estava dormindo!?

  Catalina ainda estava no sofá, o mesmo que sentara quando correu para dentro de casa, logo após o ocorrido no balanço. Ao seu lado  estavam Thiago, – com sua flauta – Júlio e Lucélia.

− Oras Catalina, achamos que não iriam mais acordar – Brincou Thiago.

− Filha, com o que sonhava? Você estava sorrindo, mas de repente, começou a chorar. O que aconteceu? – Júlio falou, aconchegando-a em seus braços.

− Nada papai. Não sonhei com nada – Ela mentiu seus olhos logo encontraram os de Thiago. Ele parecia ser sub-humano diante dos olhos da pequena. Ele sempre fora seu herói, seu companheiro, seu confidente. Mesmo antes de ela nascer, sabia que tinha uma estranha ligação com ele, e com toda a certeza, isso superava a relação primo-prima que havia entre eles.

− Bom, acho que vou indo agora. – Lucélia falou ao se levantar. Ela era uma figura esquisita, como que tirada de um antigo livro de camponeses. Lucélia sempre usava saias compridas e um coque no cabelo. Tinha a voz dançante e estava sempre cantarolando. Gostava de cozinhar e contar histórias de princesas e bruxas para Catalina. – Menina, você me deu um susto, sabia? – Ela riu, colocando a bolsa sobre os ombros e levando seu grande guarda-chuva na mão. 

    Catalina a observou passar pela porta, ela era tão diferente das outras babás, tão… Mágica! Ok, isso não era novidade, tudo parecia mágica quando visto pelos olhos daquela garotinha.

  Quando a noite caiu, trazendo consigo um turbilhão de estrelas que apreciam estar ao alcance


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