(Mini Fic) Destinos Cruzados escrita por Jhenny


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Gente como eu havia falado vou postar nessa fic de 5 em 5 dias e obg a
encantadaporleonetta,Yonnaha,León e Violetta por favoritarem



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Violetta acordou  com a luz do sol batendo no seu rosto, procurou seu relógio e viu que eram nove horas. Tomou uma ducha rápida e colocou um vestido preto e calçou sandálias. Olhou-se no espelho. Sua cicatriz já estava bem suave escondida na franja que ela usava lateralmente. Passou a escova nos cabelos e sentiu o galo que ainda estava dolorido. Pegou seu kit de maquiagem e passou só lápis preto e batom suave. Passou uma colônia e saiu do banheiro.

         Viu Leon sentado na cama dela. Estava de terno cinza risca de giz e uma camisa branca. Seus cabelos brilhavam pelo banho. Tinha ainda uma expressão cansada.

           — Bom dia. —Violetta o olhou hesitante e respondeu.

          — Bom dia.

          — Sente-se aqui Violetta. —Bateu levemente na cama.

          Ela sentou-se e levantou o rosto, seus olhos se cruzaram.

         — Você está bem? — Ele lhe perguntou correndo seus olhos pelo rosto dela.

         Ela o olhou magoada.

         — Não precisa se preocupar  Leon eu estou bem. Pode ir trabalhar descansado.

          Ele a olhou com ternura e isso fez com que o coração de Violetta batesse rápido, então lhe pegou as mãos.

           — Violetta me desculpe por ontem. Eu quero ser seu amigo. E para te provar isso, depois que eu voltar do trabalho nós poderíamos jantar fora, o que você acha?

           Violetta o olhou com surpresa e lhe sorriu timidamente. Ela tinha a impressão de que aquela conversa era o mais próximo de um pedido  de desculpas que a natureza fechada dele se permitiria a dar. Na ânsia de querer conhecê-lo melhor concordou.

           Falou as palavras lentamente.

            — Eu acho ótimo. — e  passou os olhos pelo rosto de Leon e observou que ele ainda estava abatido, desceu os olhos para  a boca sensual e subiu encontrando  os olhos verdes que a observavam.

           Ela estremeceu, mas conseguiu manter a voz firme quando falou.

            — Olga me disse que você anda estressado. E por isso você está tão abatido.  No que você trabalha Leon, que o deixa assim tão estressado?

Leon  largou-lhe as mãos e se levantou.

          — Violetta agora não. Preciso trabalhar. À noite conversamos.

          Então Violetta o viu se afastar e lhe dando as costas  sai do quarto. Burra! Por que tinha que abrir a boca?

         Violetta se olhou no espelho, tinha passado o dia na piscina e estava corada,  viu seu vestido creme de renda  que lhe moldava as formas, colocou uma sandália branca, a mais nova que tinha, passou sua colônia favorita.

        Deteve-se no seu rosto, passou uma sombra marrom e lápis para destacar seus olhos cor de mel. Passou um batom cor de telha e gostou do que viu. Ajeitou os cabelos em um coque soltando alguns fios no rosto.

        Saiu do quarto e esperou Leon na sala. Sabia que ele havia chego. Pois ela viu André em casa.

       Leon apareceu na sala. Violetta prendeu o ar. Ele estava lindo. Usava calça preta, uma camisa creme aberta no peito onde sua plaquinha brilhava. Os cabelos estavam mais negros pelo banho.  Seus olhos se encontraram, o coração de Violetta disparou. Ele estendeu-lhe as mãos.

       — Vamos?

      Ela se levantou do sofá e viu que os olhos dele passearam por ela de cima a baixo com apreciação.  André logo apareceu. Olga apareceu na sala e estava com expressão de incredulidade do rosto. Por que a incredulidade? Leon já não havia saído com ela outras vezes?

    Ela pegou-lhe as mãos que estavam estendidas. E como um choque elétrico, a fez estremecer. A mãos dele era quente e seus olhos penetrantes pareciam atravessar sua alma.

     No carro fez se um silêncio pesado. Ela tornou-se muito consciente da presença dele, sentindo certo calor e uma vibração estranha  quando seu ombro tocava o dela. Percebeu que ele  a observava.

    O carro logo chegou ao seu destino. Era um restaurante tranquilo a beira mar. Ela se sentia terrivelmente tensa esperou ele sair do carro e dar a volta para abrir-lhe a porta.

     Ele se dirigiu as mesas externas, sem cobertura  onde eram iluminadas somente com a luz de uma lamparina no centro da mesa. A praia era visível  dali e ela observou os iates que deslizavam pelas águas.

     O garçom logo veio e ela o deixou escolher o cardápio.

     — Espero que goste de  salmão.

      Ela arqueou as sobrancelhas e ele consternado lembrou-se que ela não sabia de sua preferência.

    — Violetta me desculpe, eu me esqueci do seu problema.

Violetta  lhe sorriu.

   — Não tem importância. O importante é que você se importa comigo e estamos aqui. Vamos aproveitar o máximo esse passeio. Eu gostaria muito de te conhecer melhor, só não me peça para eu falar de mim. — Gracejou com um sorriso.

   O garçom apareceu com os pratos e os serviu.

    — Você quer beber alguma coisa? Perguntou ele.

     — O que você vai tomar?

     —  Eu não posso beber. Mas fique a vontade de beber o que quiser. Vinho, champanhe, suco. E então?

     — O que você pedir para você para mim está ótimo.

      Se dirigiu ao garçom.

     — Dois sucos de abacaxi com limão.

     Violetta amou o salmão com creme de maracujá.  Leon estava concentrado na comida saboreando vagarosamente e pensativamente.

    — Leon  por que você não pode beber?

    De repente Leon a olhou frio de  novo. Ele a estudava pensativamente. E ela percebeu que ele não queria tocar no assunto.

    Ele desconversou e disse num tom seco.

   — Você me perguntou outro dia do meu trabalho. Eu sou proprietário da Ferleson Impressoras. Tenho mil funcionários que dependem de mim. No sentido de eu fazer os negócios irem bem ao ponto de todos trabalharem felizes. Fico estressado quando os negócios não engrenam como eu quero. Satisfez a sua curiosidade?

     Ela ficou surpresa com suas palavras tão frias e não disse nada.

     Emocionalmente arrasada, Violetta pegou o copo do suco e levou aos lábios desviando o olhar dos olhos deles que perderam todo o calor e estavam impacientes, frios.  Ela tentava não chorar. Sabia que já estava emocionalmente envolvida com ele.

       Pelo jeito dele nem amigo dela  ele queria ser. Então perdida em pensamentos se perguntava: Eu não me lembro da minha vida. Será que eu lhe fiz algum mal? Por isso ele me trata assim?

      Uma coisa era certa,  ele  não gostava de falar de si mesmo. A plaquinha brilhava pela luz da lamparina. Seus instintos lhe diziam que aquela plaquinha era a chave de tudo. Lembrou-se do dia que tentou pegá-la entre os dedos e ele a repeliu.

     Ela subiu os olhos e o encontrou pensativo. Ela queria tanto conhecê-lo melhor e pensando nisso uma forte emoção se apoderou do seu coração e ela sabia que transpareceu isso no seu rosto.

    E ele a olhou aflito  quando viu a emoção que ela não conseguiu esconder no seu rosto.  Ele se colocou de pé. Ela percebeu que ele tinha dado o  jantar por encerrado.

    — Vamos?  

     Violetta voltou o rosto para a praia e voltando a encará-lo perguntou.

    — Leon, nós poderíamos ir até o mar?

     Ela percebeu a hesitação de Leon e então ele deu de ombros e estendeu a mão  e a conduziu pela abertura  lateral dos muros baixo do restaurante e desceram para a areia.

     Ela tirou as sandálias. Ele sentou-se no degrau e ficou ali quieto olhando a praia. Ela viu que ele ia ficar ali mesmo e foi. Ao longe viu André os observando.

    Estava distraída sentindo o ir e vir das ondas e a delícia da água gelada que lhe batia nas canelas. Estava perdida em pensamentos, o mar estava iluminado pela lua que refletia na água ao longe.

   Respiro fundo o ar da brisa marinha e virou-se para ir ao encontro de Leon.

    O viu caído. André estava com ele.

    Violettaa correu aflita.

    André o carregou no colo e Violetta o seguiu. Meu Deus! Será que era grave? André pediu para ela abrir a porta do carro  e ela abriu e ele depositou o corpo inerte de Leon. 

     — Nós vamos para o Hospital? —Violettaa perguntou nervosa.

     André a olhou longamente.

    — Não se preocupe daqui uns vinte minutos ele volta para nós novamente. 

   — André você está louco? Ele está caído! Vamos! Precisamos ver o que ele tem! E se ele teve um infarto, um derrame ou qualquer outra coisa?


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Notas finais do capítulo

Bjs e até o proximo....