Reformatório Atf escrita por Alisonpfta


Capítulo 11
Capítulo 10




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— O que.. O que foi isso? — Ana Júlia perguntou a Letícia, se grudando na garota.
— Leve impressão de que foi um tiro, Ana. — Letícia revirou os olhos.

No mesmo momento, Kamylla e Francy passaram pelas meninas, cada uma arrancando uma pulseira.

— Game Over, lindas. — Francy piscou e continuou a correr.
— Que merda.. Af. Então, já que estamos fora do jogo, vamos em direção ao barulho do tiro.
— O QUE? — Ana Júlia ficou encarando Letícia, incrédula. — Como.. Como assim, ao barulho do tiro? Eu não quero morrer.
— E se algum dos nossos colegas morrerem, hm? O que você fará? — Indagou Letícia, fazendo com que a outra suspirasse e começasse a caminhar em direção a caverna.

André estava perto do local, naquele momento. Quando viu Francy e Kamylla correndo, se atirou na frente das duas, e arrancou a última pulseira de Kamylla, que saiu correndo pra um lado aleatório, sabe se lá por que. Ficou posicionado na frente de Francy, ambos com só uma pulseira restante.

— Tudo bem.. Travesti?
— Claro, e com você.. Gayzão? — Isso fez o menino soltar um sorriso.

Começaram a se aproximar, aos poucos. Francy mordeu o lábio inferior e levantou a sua mão que estava com a pulseira. Dré também levantou sua mão. Ambos estavam preparados para se atacarem, quando ouviram um grito, e um vulto. Em questão de segundos, ambos já estavam sem as pulseiras. Olharam para o lado, e lá estava Gio, ques mostrou as pulseiras e voltou a correr pelo mato.

— Nossa, que bosta.
— Tá vendo o que acontece se você demora pra me matar, cara? Você é meio inútil as vezes, André.
— Liga pro carinha da Imbratel então, ele deve ser mais útil que eu.
— Puta que Pariu.. — Francy reconhecia os ciumes de Dré quanto a.. Isso. Ela tinha sido mandada para o reformatório por ser viciada e obssessiva por trotes. Trotes com tudo. Provavelmente já tinha ligado para todos os número do país, só pra fazer um trote. E André.. Bem, André vandalizou o prédio da Imbratel, achando que Francy estava tendo um caso com um atendente. Ela suspirou, virou e foi indo embora, quando Dré a puxou pela mão, e a abraçou.

— QUE QUE TÁ ACONTECENDO? — Fernanda berrava, nos ouvidos de Lipi.
— CALMA, GAROTA. — O menino estava tentando entrar na caverna, mas não achava entrada.
— Acho que achei. — Disse Gustavo, subindo pela árvore.
— Vou subir junto, pessoal, cuidem ai embaixo. — Dandara pisou no mesmo lugar que Gus, e ficou encarando o resto do seu time.
— Se cuida, louca. — Mylena disse para a amiga, que sorriu e continuou a subir na árvore.

POV Paula:
Não conseguia respirar, simplesmente, não conseguia. Estava tremendo, agarrada a escada, de olhos fechados, com medo. Não sabia se olhava para trás, se chorava, se perguntava algo.

— Estão bem? — Foi então, que ouvi uma voz. Olhei para cima, e vi um lindo garoto de cabelo meio longo, e tão preto quanto os meu.
— Quem é você?
— Cloud. — O menino respondeu, me encarando copm uma expressão vazia.
— O QUE ESTÁ ACONTECENDO AI, CLOUD? — Ouvi uma outra voz, feminina, dessa vez.
— Achei Pig.
— Graças a Deus. — A garota apareceu em frente ao buraco, junto com mais um menino.

Comecei a subir, logo atrás vinha a menina que eu não sabia o nome. Terminamos de subir, e Lyana ficou intacta na escada, olhando para dentro da caverna.

— Não vai subir, Pig? — Perguntei.
— Ele.. Sumiu. — Ela me olhou, com uma expressão meio triste, e continuou a subir.

Quando chegamos lá encima, Cloud tocou um apito, que, a propósito, não teve barulho nenhum, e pude ver de cima da caverna, muitas pessoas pela floresta. Todas começaram a vir em nossa direção.

— O que está acontecendo?
— Bem, deixe-me explicar. Eu sou Dandara. Este é Gustavo.
— E eu sou Renata. — Disse a que estava com a gente até agora, na qual que não sabia o nome ainda.
— Prazer, Paula. Mas podem me chamar de Paulis.
— Olá, Paulis. O que fazia aqui?
— Eu não sei. Eu estava na minha casa, quando de repente, um jovem apareceu e eu apaguei. Quando acordei, estava presa no porão da caverna, mas não sabia onde estava, só soube quando Pig apareceu.
— Gente, tudo bem? — Apareceu outra garota, dessa vez, de cabelo avermelhado. — Pig! — Ela correu em direção a Lyana, e deu um abraço na mesma.
— Calma, Alison.

POV Alison:
— Gente, eu tenho um aviso importante. — Disse, assim que soltei Ly.
— Fale.
— Vamos descer, tem que ter todo mundo.

Descemos, pude ver todos, menos Mick, é claro, lá embaixo.

— Espera, antes de mais nada.. Como eles ouviram o apito e vieram pra cá, se ele nem teve som? — Perguntou a outra garota que estava conosco, que eu não sabia o nome.
— É um apito especial. Botamos um detector no ouvido de todos, menos do chefe, para que só nós pudessemos ouvir.
— Ah, obrigada.
— Quem é ela? — Perguntou Martinho. Viramos nossa cabeça para a garota, que recuou um passo.
— Paula. — Disse Cloud. — Agora fale, por favor.
— Ok. Enquanto eu estava escondendo a bandeira, eu pude ver, muitas, muitas canoas, que cabe todos nós.

Ao dizer isso, todos ficaram me encarando em silêncio e juro que ouvi barulho de grilos. Não acredito que aqueles idiotas não tinham entendido.

— A gente pode fugir.
— Ahhh. — Disseram em uníssono.
— E pra onde fica?
— Pra lado da cidade, temos que pegar nossas coisas antes. Cadê o Mick?
— Acho que ninguém aqui vê ele já faz umas horas. Desde que começou o jogo — Leandro me respondeu.
— Hm.. — Sussurrei, e fui para o acampamento. Fiquei escondida atrás de uma árvore, observando Mick sentado em sua cadeira.

POV Max:

Fiquei com Mick, esperando o resto do pessoal. Vi Alison atrás de uma árvore, apontando pro Marcelo e para barraca. Consegui entender.

— Hey, vou buscar eles, que tal você dar uma descansada?
— Boa idéia. — Ele se levantou e entrou dentro da barraca.

Fiz sinal de ok para Alison, que veio correndo com o resto.

— O que está acontecendo? — Perguntei a ela.
— Achamos Pig, vamos fugir, pegue suas coisas e me siga.

Entrei na minha barraca e peguei tudo que tinha que pegar, depois vi todos indo em fila indiana pelo meio das árvores, os segui.
Chegamos a um cais cheio de canoas. Começamos a entrar nos mesmos e remar em direção a cidade.

— E a Isis? — Perguntei
— Ela está num hospital na cidade, não se preocupe. — Respondeu Link.
— Pegaremos ela lá e tals. — Giovana disse da outra canoa.

POV Mariana:
— Fala mais alto, porra! — Gritei no telefone. Não conseguia ouvir Mick.
— EU TO DIZENDO QUE ELES SUMIRAM! — Hã? Não acredito.. Eu deixo adolescentes inúteis e preguiçosos com ele e ele deixa eles escaparem? Que merda.

Já era 6 da manhã. Tinha feito a merda da brincadeira do urso, mas achei ele em meio de 2 minutos. Sorri, nada vence a Tia Mari.
Peguei as chaves e fui correndo pro meu carro. Dirigi até a ponte, e fui indo para o cais da cidade. Nesse caminho, liguei para meus amigos.

— Dá pra ir correndo pro cais, por favor? Quando um grupo de adolescente chegarem com canoas, segurem eles. — Disse e desliguei. Eu ia ser presa se algo acontece a eles, merda.

Cheguei a cidade e fui indo para o cais, nenhum deles tinha chegado ainda.

Off POV: (NA: Vou por só o nome de quem falou no inicio pq to com mó preguiça, sorry pela falta de profissionalismo, amo vcs.)

— Hey, olhem o céu. — Ana Luiza
— Já deve ser quase 7 da manhã, e está extremamente nublado. — Anna
— Se chover, a gente tá ferrado. — Kamy
— Pessoal, olhem. — Sam apontou para um navio, que estava um pouco afastado deles.

Foi quando começou a trovoar. Todos se encolheram e começaram a remar mais rápido e mais forte, até porque as ondas estavam começando a atrapalhar.

— Socorro! — Todos viraram para a canoa da ponta direita, onde estava Paulo. O navio que estava se aproximando, puxou o menino para dentro dele, e foi embora, sem dar tempo de irem atrás do mesmo.


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